Relato de Londres
(teclado sem acentos) Chove. Contudo esta mais quente do que em Bruxelas. Mais aqui.
Etiquetas: temperatura, turismo, UK, viagens
(teclado sem acentos) Chove. Contudo esta mais quente do que em Bruxelas. Mais aqui.
Etiquetas: temperatura, turismo, UK, viagens
Pois é, estou quase na Tailândia. É um pouco surreal mas é verdade. Estou de rastos, farta de jantares, almoços e copos de despedida, odeio caixas e malas mas de resto está tudo bem. Tratei de enviar a maioria dos livros em inglês para a escola, ao menos lá terei muito que ler em inglês. Entretanto ando a tentar escolher que livros portugueses é que levo. Têm de ser interessantes, bons, apelantes etc porque vou carregá-los até ao fim do mundo e não os posso deixar lá, afinal de contas o pessoal lá não percebe.
As hipóteses são:
Já agora, caso estejam curiosos, os livros em inglés que devo levar são:
Etiquetas: a fraction of the whole, Boris Vian, Leitura, leitura do momento, livros, Tailandia, turismo, viagens
Os pubs irlandeses estão por todo o lado, por todos os países por isso não são grande novidade. Mais para o viajante de ocasião, para o turista de fim de semana que passe por Bruxelas sugiro os seguintes:
Kitty O'Sheas - em frente à Comissão Europeia, onde até os mais selectos vão beber. Sítio ideal para se ver um jogo de futebol, para comer uma tarde de carne ou guisado irlandês à maneira (também servem refeições vegetarianas). E uma vez por mês, normalmente numa quinta-feira, há o pub quiz da Amnestia Internacional.
The wild Geese - outro bar que funciona como instituição, além de um terraço apetitoso no verão, têm um Dj ao vivo 3 noites por semana. A comida é até bastante apetitosa, sofro pelas batatas assadas (entre 6e a 8e, depende do topping).
Michael Collins - Todas as segundas há um pub quiz, mas o dinheiro vai para o bar e não para a Amnestia nem para a Unicef (sim, eles também têm um pub quiz). Tem a vantagem de ser perto da zona dos portugueses, Flagey, dá jeito para começar a noite. Fica igualmente numa esquina da Avenue Louise/Louizalaan que é basicamente a Avenida da Liberdade em Lisboa embora mais snob.
Hairy Canary - A happy hour começa às cinco da tarde, que mais posso eu dizer?
Etiquetas: amnistia international, Bélgica, Bruxelas., cultura pop, emigrantes, quarta-feira em Bruxelas, turismo, viagens
Entre tentar alugar o apartamento, empacotar coisas, carregar caixotes, comprar repelente de mosquitos, uma lanterna e um filtro de água, vender móveis, livros e sabe-se lá mais o quê ainda arranjo tempo para uma visita a Londres? Palpita-me que vou chegar à Tailândia podre...
Esta semana não tenho fotos, tive medo que a máquina congelasse como me aconteceu na Lituânia. Deixo-vos com duas boas indicações de toda a maneira:
La Canardière, rue de Stassart 17, 1050 Bruxelles. Entre dois cinemas oferece um jantar rápido e bom, ideal para quem tem uma sessão em breve. Têm 3 esparguetes: bolonhesa, queijo e fiambre e bolonhesa com queijo e fiambre (8e e 8.5e respectivamente) e 3 especiais: carbonara, pesto e pesto vermelho (não sei se é assim em português, "pesto rouge"). E têm 3 tamanhos: pequeno, médio e grande. Não costuma dizer que em equipa vencedora não se mexe? Orçamento: 20e com bebida e sobremesa (exacto, também só têm 3)
Oxfam Bookshop,
Etiquetas: Bélgica, Bruxelas., emigrantes, inverno, quarta-feira em Bruxelas, temperatura, turismo, viagens
Apresento-vos o meu novo blog, em inglês, na sua versão 1.1. No "travel and notes" podem acompanhar o meu regresso à Madeira e claro, as minhas aventuras na Ásia.
http://travelsandnotes.blogspot.com/
Divirtam-se e aceitam-se sugestões!
Etiquetas: emigrantes, madeira, Tailandia, turismo, viagens
Não sou grande fã desta época ou de mercados em geral, contudo, gosto de pensar que sou fiel ao "em Roma sê romano" (com limites).
Convido-vos a visitarem o mercado de natal da Place St Catherine, aproveitem para patinarem no gelo, andarem na roda gigante, andarem nos estranhíssimos carrosséis e para beberem a ginginha local. Diversão garantida. Orçamento: Tragam pelo menos 20e, é que também há comida à venda...
Etiquetas: Bélgica, Bruxelas., costumes, inverno, quarta-feira em Bruxelas, temperatura, turismo, viagens
Li-o há duas semanas mas esqueci-me de mencionar. Em contrapartida escrevi imenso sobre o livro no blog inglês. Este fim de semana termino tudo e dou-vos a morada.
Quem quiser saber como foi na Índia, só tem de ler os primeiros capítulos de Holy Cow! e lembrar-se que não sofri tanto como a autora.
Etiquetas: India, Leitura, leitura do momento, turismo, viagens
Teatro francófono. La monnaie, Place de la Monnaie – 1000 Bruxelas.
À hora de almoço na Place Monnaie. Observam o teatro simpático (o edifício feio ao lado é uma biblioteca, podem ir lá espreitar também) mas sobretudo olham em volta e observam as pessoas na hora de almoço.
Claro que podem visitar o teatro, ver uma peça, assistir a um concerto mas sobretudo aproveitem para observar as pessoas. Há pessoas de todo o lado, é muito giro. Ao lado de um quiosque há uma casa que vende gauffres/waffles e faz panquecas/crêpes com nutella. Nham. La monnaie.
Teatro flamengo. KVS (tradução: Teatro Real Flamengo). Lakenstraat(rue de laeken) 146, 1000 Bruxelas.
Os dois teatros não ficam muito longe mas o francófono fica melhor situado. Contudo, o flamengo tem um bar e um café muito porreiros. Em vez de voltarem para o hotel ou para casa vejam se não há bilhetes para uma performance nessa noite, declamações no bar etc
Recomendo que falem inglês.
KVS.
Etiquetas: arte, Bélgica, Bruxelas., quarta-feira em Bruxelas, turismo, viagens
Etiquetas: arte, Bélgica, emigrantes, fotos, turismo
Nos Países Baixos, mais concretamente em Maastricht, há uma gruta enorme - mais ou menos setenta (70!) km - com uma série de actividades interessantes. Pode-se fazer a tradicional visita guiada, escalada e andar de 4x4 e de bicicleta. É muito original e depois de experimentar posso garantir-vos que é uma forma excelente de andar de bicicleta e de ver uma gruta.
Acordamos cedo e após uma hora e meia de viagem estávamos no sítio. Estava frio, chuvia e mal se via com o nevoeiro, nada como descermos 40 metros, certo?
O percurso dos 4x4 é muito giro mas curto. Os 4x4 são eléctricos e um deles precisava de óleo, quase dei cabo do ombro numa curva. O raio das máquinas pesam 450kg!
Uma coisa que não estava à espera é que depois da zona das explicações não há luz. Repito, não há luz. Avançamos dentro de uma gruta com uma máquina de 450kg pela primeira vez com apenas as luzinhas dos faróis. Ou seja, vemos 2 metros à frente e nada mais. Bati contra um muro logo na primeira curva mas depois habituei-me.
Devo só acrescentar que dentro da gruta estavam doze graus e que essa foi a temperatura mais alta da semana inteira. A luz nesta foto é 90% do flash e 10% das lâmpadas, quinze metros depois não há luz nenhuma.
Depois de descansarmos um bocado fomos andar de bicicleta. Uma hora e meia a pedalar só com a luzinha da bicicleta... Há imensas curvas apertadas seguidas de contra-curvas. O pessoal da frente grita quando temos de nos baixar (para não bater com a cabeça no tecto) e de x em x tempo gritamos o nome da última pessoa (um a um) para confirmar que não perdemos ninguém.
Quem quiser imitar clique aqui.
Etiquetas: gruta, Paises Baixos, turismo, viagens
Por mais que me digam "frio" até voltarem da Índia com 35 graus à meia-noite e chegarem à Finlândia com 4 graus, vou assumir que não sabem do que tão a falar. Devido à nossa experiência anterior com o frio em Helsinki fizemos algo que nunca nos tinha passado pela cabeça, roubamos o cobertor que a Finnair nos tinha fornecido no vôo. Andamos uma manhã e uma tarde por uma das capitais mais cosmopolitas da Europa com um cobertor no corpo. Eu tentei ao máximo fazer com que parecesse um xaile ou poncho mas a Maggie recebeu uns olhares interessantes. Enfim, nem interessa posso garantir-vos que fez toda a diferença porque mesmo assim estávamos cheias de frio.
Nós com os cobertores roubados. Nem imagino a minha constipação sem este cobertor fofinho.Tenho a sensação que vão lamentar mais do que eu mas é verdade que o relato está a chegar ao fim.
No último dia ficamos um pouco na zona do hotel, já estávamos num hotel mais barato e localizado no centro da confusão. Digo no Main Bazar, perto da estação de comboios. Entre mim e a rua havia apenas uma porta de madeira com trinta trancas, tive o privilégio de respirar o ar produzido por um parque de estacionamento de motas e de ouvir a conversa de muita gente. O hotel/pousada parecia simpático, o pessoal já mais habituado a estrangeiros e tinham montes de livros cheios de pó por todo o lado. Perfeito, certo? Eu também achei até estar a tomar banho (água quente!!) e a Maggie ter visto um rato a passar todo descontraído.
À tarde (sim, trancamos bem as malas antes de sairmos) saímos com o senhor Singh e vimos uma procissão da religião Jain.
Lamento não poder explicar o significado do homem-pavão só sei que um colega apontou na minha direcção quando estava a tirar esta foto e o homem-pavão veio a correr na minha direcção e além de me dar um valente pisão abanou-se todo à minha frente.
Como podem ver pelas fotos há os que participam na procissão, os que param para ver e os que não ligam a mínima e avançam a pé, de rickshaw, de moto...
Depois o Sr. Singh levou-nos à casa museu Gandhi e à casa museu Indira Gandhi. Aquele país tem demasiados assassinatos políticos para meu gosto. De seguida fomos a um jardim super calmo e com mesquitas antigas. Um indiano começou a tentar fazer dinheiro connosco e aposto que até hoje está a tentar perceber como fugimos. Foi cada uma para um lado do edifício e entramos por uma janela...
Não foi falta de memória, é que neste templo não são permitidas fotos nenhumas, tenho duas do parque de estacionamento. Nenhuma foto faz justiça a esta imensidão de templo e aos detalhes todos. Eu comprei um livro de fotografias do templo e como não me é possível mostrá-lo recomendo que passem no site de onde tirei as duas fotos que aqui vêem: http://www.akshardham.com
O templo, que fica na periferia de Delhi, foi construído há cinco ou seis anos e nem vinha mencionado no meu guia, foi o nosso querido condutor que nos indicou. É um templo hindu preparado para receber milhões. Recomendo a visita mas não brinquem com os seguranças. A Maggie teve de beber água para provar que não era um ácido ou uma bomba qualquer e eu tive de usar o repelente de mosquitos(pelo mesmo motivo). Enquanto íamos trocando impressões sobre as mãozinhas de seda das seguranças indianas vimos homens com metralhadoras. Existem dezenas de voluntários prontos a relembrar as pessoas onde se podem ou não se sentar e não é permitido falar dentro do templo. Considerando que é enorme e considerando o barulho das conchas num templo semi-vazio estou completamente de acordo.
Para quem está espantado com a quantidade de posts intitulados "templos de Delhi" posso só dizer que este é o último e que havia mais templos, muitos mais mas mais pequenos. É normal haver "mini-templos" em cada bairro. A religião é realmente um dos pilares da Índia, seguido da família. A foto acima é do interior de um tuk tuk. O meu companheiro de viagem foi um americano chamado Dave, que já estava na Índia há dois meses. Anda a dar a volta ao mundo de moto mas sem prazos, quando gosta fica, quando tem frio vai para outro sítio etc.
Tinha ouvido falar sobre o templo lotus num café ou num restaurante, já não sei. Mas a curiosidade foi muita. Devido a alguma confusão na tradução até chegar ao templo pensei que ia visitar um templo budista. Logo à chegada apercebi-me que não mas não consegui perceber a que religião pertencia o templo. Felizmente havia muitos voluntários com brochuras. Era da religião Bahái.
A brochura até era simpática, oferecia dados sobre a religião e sobre o edifício, mencionava serem contra as diferenças entre ricos e pobres, lutarem pelos direitos humanos e exigirem obediência total ao governo de cada um. Sou só eu que vejo a ironia?
Do templo Bahái vê-se a torre do templo Iskcom. Eu já tinha visto o templo no meu guia mas também não sabia que religião era . Fui lá espreitar e mais uma vez passei pelo detector de metais, desta feita havia uma indiana obesa de uniforme sentada numa cadeira a revistar as senhoras que entravam (lembrem-se que há uma mulher que revista as mulheres e um homem que revista os homens). A senhora nem se levantou, ia revistando toda a gente na sua cadeirinha.
Voltei a sentir-me usada e continuo a achar que (mesmo com a minha mentalidade aberta) algumas mulheres não me revistaram, aproveitaram-se de mim.
Enquanto ajustava a roupa interior depois da revista da senhora obesa reparamos num poster que anunciava um espectáculo de luz, laser e robots. Senti-me logo em casa. Infelizmente o espectáculo era caro e o Dave tem uma regra estrita de não dar dinheiro a religiões.
Nos primeiros 10m o templo ainda estava fechado. Vou tentar explicar bem o que se passou depois de abrirem as portas: A maioria dos indianos sentou-se no chão, eu fui dando voltas reclamando que não se pode tirar fotos no interior dos templos até que vi indianos a tirarem fotos. Mal comecei a tirar fotos uma das portas douradas abre-se e sai um monge(?) careca e com uma trancinha que - JURO - sopra para uma concha. Olhei para a outra porta (maior) e também lá estava um monge a soprar uma concha. Dois seguranças começam a obrigar as pessoas a levantarem-se. Um deles foi quase empurrado. Tive um momento de esperteza rara e não tirei fotos ao segurança. O barulho de duas conchas dentro de um edifício semi-vazio é muito interessante.
Depois das conchas afastam o cortinado e revelam altares dourados. Entretanto um terceiro monge sub-reptício estava sentado no chão no meio do templo e estava a tocar intrumentos e a cantar. Não se percebia bem o que dizia mas era muito calmo e lento. Durante o resto da cerimónia os monges abanaram um leque enorme aos deuses no altar.
Num dos momentos em que estava a tirar fotos ao altar senti alguém a olhar por cima do ombro. Quando me virei para trás tinha cerca de doze rapazes entre os 8 e os 10 anos. Um fez-me sinal para tirar um foto na horizontal e não na diagonal como tinha tirado. Sorri e obedeci. Mostrei-lhes a foto e aprovaram. De repente o mais pequeno sorriu de orelha a orelha e fez sinal para lhes tirar uma foto a todos. Sorri e obedeci. Ficaram tão malucos mas tão malucos, que empurravam-se uns aos outros e apertavam-se para caberem todos no mesmo espacinho.
Estavam tão irrequietos que a primeira foto ficou assim. Pedi-lhes para ficarem quietos e obedeceram sorrindo, contudo acho que a foto original mostra mais o espírito do momento. Enquanto íamos rindo uma segurança com o pior hálito de sempre veio brigar comigo por estar a tirar fotos e basicamente estar na galhofa. Fomos expulsos do templo de uma forma educada. Os miúdos depois quiseram - TODOS - apertar-nos a mão. Excelente.
O templo Lakshmi - Birla Mandir - em New Delhi foi provavelmente a melhor surpresa de Delhi. Uma senhora de Tamil Nadu (no sul) recomendou-me a visita assim como o nosso condutor mas mesmo com essas duas recomendações não estava à espera de um sítio tão bonito e tão grande. Deve ter sido o local onde tirei mais fotos durante as duas semanas.
O interior é absolutamente incrível mas devido às ondas terroristas recentes máquinas fotográficas e telemovéis não são permitidos. Há referências ao Budismo, ao Sikhismo e a outras religiões confirmando a reputação Hindu de tolerância e abertura. Se visitarem Delhi tirem uma tarde ou mais só para este templo, o jardim é enorme e uma experiência fantástica.
Depois desta bela visita fomos almoçar à casa do nosso condutor Sr. Singh, não sei se já aqui mencionei que se não fosse por este senhor teríamos detestado a Índia completamente e teríamos perdido muito mais dinheiro. Eu fiquei com o contacto dele se por acaso forem à Índia digam e eu passo os dados (fomos com ele a Jaipur, Agra, Fatehpur Sikri e foi um excelente guia para Delhi que tentou perceber que tipo coisas queríamos e esperou por nós com um sorriso, (levou-nos a sítios lindíssimos não mencionados no guia!)). A comida estava deliciosa, já agora. Apenas uma parte estava picante e eu como boa menina, tossi mas comi!