sexta-feira, dezembro 19, 2008

É uma chatice estar de férias, realmente.

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quinta-feira, dezembro 04, 2008

Leitura pescadinha de rabo na boca

"The future influences the present just as much as the past." Friedrich Nietzsche

Temo que se disser que o livro lembrou-me imenso de Nietzsche que ninguém o vá ler, deixem-me dissuadir-vos: se não lerem vou até Portugal e mato o vosso cão ou gato com um único tiro de espingarda. Não? ok... Descansem, o livro não é nada deprimente ou pesado apesar das várias influências e temas.

Uma história dentro de uma história dentro de uma história...

The stones gods é a primeira obra de Jeanette Winterson que leio. O nome da escritora está fortemente ligado ao Oranges are not the only fruit de 1983, a história de uma jovem que se apaixona por uma rapariga ao mesmo tempo que os seus pais a preparam para a enviar como missionária de Deus, e por isso acho que ninguém esperava uma incursão pela ficção-científica/ fantástico/existencialismo e análise político-social.

A obra de 246 páginas está dividida em três partes, sendo a primeira a mais extensa e crucial e atrevo-me a dizer a que poderia ser um livro. Como detesto spoilers vou falar apenas dessa parte.

Após guerras ridículas, ataques terroristas, poluição desmesurada e consumismo extremo o mundo ocidental entrou em crise, não há planeta para todos, o fim aproxima-se a grande velocidade. Nem tudo é mau no planeta vermelho, apesar de haver tanta poluição e radiotividade que não é possível sobreviver muito mais há conforto:"R is for Robot. There's Kitchenhand for the chores, Flying Feet to run errands or play football with the kids. (...) . There's Land-a-hand too, for the temporarily unpartnered. We have Robo-paws, the perfect pet - depending on your definition of perfect. We have TourBots, for hire when you visit a new place and need someone to show you around. We have bottom of the range LoBots, who have no feet because they spend all their time on their knees cleaning up. "P.17 As pessoas podem escolher uma idade e através de modificação genética ficar com o corpo dessa idade até morrerem. Há cidades cheias de mulheres de 24 anos e homens de 34.

Eis que um novo planeta é descoberto. Um planeta azul. Billie é enviada numa das primeiras naves juntamente com Spike, uma robot sapiens, uma robot infinitamente sábio e extremamente atraente. Durante a viagem ouve falar do planeta branco, tudo indica que no planeta branco viveram humanos ou pelo menos, humanóides. O planeta de Billie e Spike é agora o planeta vermelho devido a toda à poluição, a toda à destruição. Há tempestades de areia vermelha, criadas pelo excesso de dióxido de carbono. Durante a viagem há discussões sobre a definição do ser humano com a robot Spike a argumentar brilhantemente e de certa forma a ganhar visto que acaba por se envolver com Billie.

O planeta azul não é propriamente território virgem. Há imensa vegetação, água abundante, nenhuma poluição, e, dinossauros. (É aqui que o leitor mais distraído exclama um belo: "espera aí....") Para viver no planeta azul há que eliminar os dinossauros surge então o Capitão Handsome e desvia um asteróide na direcção do planeta. A ideia é causar estragos apenas às criaturas gigantescas, esperar que morram e voltar com uma empresa de construcção civil. Contudo o asteroide tinha outros planos, aterra mais cedo no planeta e com outras coordenadas. O Capitão Handsome acaba de condenar o planeta azul a uma longa idade do gelo...

"Perhaps the universe is a memory of our mistakes. And I shouldn't blame it all on us: there must be planets that are their own mistakes - stories that began and faltered. Stories that ended long before they should."P.106

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segunda-feira, dezembro 01, 2008

Make love, not CO2!

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domingo, junho 01, 2008

Especial banda desenhada pt 4 - crianças

Porque hoje é o dia da criança este especial é dedicado aos mais novos, mas não só, eu pessoalmente li todos os livros mencionados e tenho a maioria à espera da minha estante nova. Como imagino que não conhecem as obras tento indicar o mercado, ou seja, para que idades costumam vender embora haja claramente diferenças entre as idades alvo da editora e o público que compra (por exemplo, os primeiros dois cá são lidos por adultos sem preconceitos).

Jojo, André Geerts. Esta fofura de nome Jojo anda na primeira classe e vive com a avó (que faz panquecas todas as tardes) no campo e através de travessuras, de momentos animados e outros mais sérios mostra-nos como foi - ou podia ter sido- divertido ser criança. Geerts consegue mostrar-nos perfeitamente o mundo de uma criança desde o ser castigado por um professor injustamente, a ter de fazer o trabalho de casa quando está um perfeito dia de sol lá fora, a querer a todo o custo um cão até às possibilidades infinitas de brincar numa tarde de verão. Foi uma das primeiras BDs que li em Bruxelas e continuo a achar o Jojo uma das coisas mais adoráveis que já li. Só para crianças? Tenho colegas que compram para os sobrinhos só para poderem ler... Normalmente para o mercado dos 5 aos 9 anos. Recomendo altamente a fofice, até porque acho que os adultos beneficiariam muito mais da magia que os miúdos.

Kid Paddle, Midam. Kid é um miúdo aparentemente normal, adora jogos de computador e irritar a irmã mais velha, contudo, tem uma imaginação demasiado fértil, funde frequentemente os dois mundos: o real e o dos jogos; tortura as bonecas da irmã com experiências científicas (mete-as no microondas, na canalização, corta-lhes membros etc); imagina que o pai - um vendedor de seguros magricelas - é um agente secreto, cinturão negro em vinte mil artes marciais que pode dar cabo do pessoal do Macdonnalds quando este esgota o stock de brinquedos; juntamente com dois amigos inventa formas de não pagar no salão de jogos etc Lê livros de ciência apenas para ter todos os dados para a próxima tortura a um brinquedo da irmã; tem o quarto cheio de monstros que impressionam o estômago mais forte e um professor de matemática que utiliza balas em vez de litros de leite... Normalmente para o mercado dos 9 aos 14 anos. Excelente para rapazes de qualquer idade, para raparigas que não gostam da Barbie e para as que querem provas que os rapazes são parvos. Para os adultos com imaginação e sentido de humor.

Agathe Sangrenu, Vernay & Zabus. Agathe tem seis anos, é diabética e tem mau feitio. Decide contactar o mundo dos monstros porque não tem paciência para as colegas da escola e porque se considera feia; o seu gato Trevor segue-a apesar de ser o segundo gato mais maricas que já vi (o primeiro é o da minha tia). Juntos descobrem que existem vários tipos de monstros: os bons, os maus, os estúpidos, os muito estúpidos, os ingénuos e um sem cara. No mundo dos monstros o Trevor e a Agathe falam a mesma língua e os comentários mais cáusticos e divertidos são os do gato que detesta aventuras e só quer voltar para casa. Normalmente para o mercado dos 6 aos 8 anos. Para miúdas de mau feitio e para quem gosta de monstros.

Bom dia, menino Pai Natal, Robin & Trondheim. Esta BD sem qualquer fala e com desenhos super animados e descritivos segue um dia na vida do Pai Natal, na sua casa, na fábrica de brinquedos e por todo o Pólo Norte. Devido à falta de material o Pai Natal e os seus ajudantes inventaram um sistema de usar lixo como combustível mas ficaram sem lixo no Pólo Norte... Todos os ajudantes: bonecos de neve, diabretes, elfos, penguins e Yéyé, o monstrinho ajudam o Pai Natal a visitar uma cidade grande para recolher lixo. Uma ideia simples, divertida e pedagógica. Para toda a gente a partir dos 3 anos. Não é preciso gostar do Natal.

Brigade fantome, Pedrosa & Chauvel. Um resumo muito simples seria comparar o filme Caça-fantasmas a este tomo da Brigada fantasma mas tirando a ligação fantasmas a chatear o mundo dos vivos mas não há mais pontos em comum. Um guerreiro pré-histórico com fobia a micróbios, uma serpente sensível, um chinês que só pensa em comer, uma africana temperamental e um miúdo francês a habituar-se ao facto de estar morto são a brigada fantasma cheia de truques e improvisação para separar os dois mundos. Dos 6 aos 11 anos.

Ernest & Rebecca, Bianco & Dalena. Rebecca tem seis anos e um sistema imunitário péssimo, está sempre doente mas não está disposta a ser ajuizada: vai brincar para a rua apesar da chuva, vai de fato de banho caçar sapos e dificulta a vida do médico o mais que pode. Um dia durante a caça aos sapos apanha um micróbio chamado Ernest. Ernest pode mudar de forma e tamanho e não tem papas na língua, perfeito para a pequena Rebecca cujos pais não páram de discutir. A irmã mais velha ou está fechada no quarto ou fala ao telefone mas a Rebecca adora-a na mesma. Quase tão adorável como o Jojo, para crianças dos 6 aos 10.

(Não achei imagem, lamento) A missão h...orrível- uma aventura da minhoca Tropicalda, Pedro Massano. Um clássico português à frente do seu tempo, publicada em 1987 a minhoca Tropicalda defende o ambiente e as boas maneiras. Uma nave em forma de arranha-céus invade o paraíso da minhoca Tropicalda (que tem uma série de tunéis e galerias subterrâneas) e destrói tudo num raio de 10kms, ainda por cima a nave vem cheia de monstros felpudos, estúpidos e sim, adivinharam, porcos. Tropicalda apareceu-me à frente em 2003 e continuo orgulhosa dos monstros portugueses de Massano. A partir dos 6 anos até aos 14.

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quinta-feira, agosto 23, 2007

A National Geographic aconselha:

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terça-feira, agosto 21, 2007

Uma verdade inconveniente

Ver este documentário é como ver um filme de terror, disse um amigo meu.

Já não há desculpas, meninos e meninas. Toca a salvar a pele!

50 ideias simples para salvar o planeta (visão) Pequenas dicas (www.Climatecrisis.net)

Em vez do Google usem o Blackle. É um motor de busca criado pela equipa Google mas que poupa energia.

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sábado, agosto 18, 2007

Quem matou o carro eléctrico?

Não é uma pergunta Hitchcockniana mas é um documentário que não quero perder.

Site oficial: Who killed the electric car?

Trailer oficial. Carro eléctrico vs Ferrari vs Porshe.

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