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Monday, January 24, 2022

UCRÂNIA : COSTA E RIO CONCORDAM

E os líderes dos outros partidos concorrentes às legislativas, que posição têm sobre o assunto?
Não sabemos. Mas temos o direito de saber.

Lê-se hoje no Público, 
 
"Crise nas fronteiras da Ucrânia: Rio e Costa defendem via diplomática, mas preparados para sanções firmes à Rússia

Em matéria de assuntos internacionais, os dois principais candidatos a primeiro-ministro comungam dos mesmos princípios. Perante o cenário de crise iminente a leste da Europa, ambos defendem que se deve apostar na via diplomática, mas perante uma agressão da Rússia à Ucrânia, também sustentam uma resposta “à altura” em termos políticos e económicos, como diz Costa. E com uma “dureza sem precedentes”, nas palavras de Rio."

Parece que a minha pergunta feita há dias, e que parece ter incomodado alguém, faz todo o sentido.
Ou não?

 


Thursday, March 11, 2021

OU VAI OU RACHA

"PSD empurra Rui Rio para a Câmara do Porto. (in Público de hoje)

Depois de Carlos Moedas para Lisboa, partido faz pressão para ter um nome forte para a segunda autarquia do país."

Em 1989, Jorge Sampaio substituiu Vítor Constâncio como secretário-geral do PS, alegando Constâncio, nessa altura, que não tinha generais, expressão dele, nomeadamente para se candidatarem à Câmara de Lisboa.

Sampaio avançou e ganhou as eleições em 1990 contra Marcelo Rebelo de Sousa. Com esse trunfo, candidatou-se às presidenciais de 1996 contra Cavaco Silva.

Rui Rio, se não tem general à altura para defrontar Rui Moreira, tem de candidatar-se ele mesmo. Sob pena de perder o Porto, perder o partido e perder o país. 

Tuesday, June 30, 2020

AMANHÃ NO CAIA, A TROCA DAS PRINCESAS

ONTEM
Rui Rio diz que DGS “não tem estado à altura” da pandemia.

ONTEM

Governo garante capacidade do SNS para responder à pressão acrescida na Grande Lisboa. Rui Rio diz que DGS “não tem estado à altura” da pandemia.

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, considerou esta segunda-feira que “várias coisas correram mal” na gestão da pandemia na região de Lisboa. “Várias coisas correram mal e é importante reconhecer. Quem não reconhece que há um problema, não tem capacidade de resolver um problema”, começou por referir no habitual comentário na TVI24.
Para Medina, o que falhou em primeiro lugar foi “o facto de se ter instalado um sentimento de que tudo isto estava ultrapassado, que não havia vírus, que não havia problema, que a pandemia estava ultrapassada”. “Isto é falso. A situação que estamos a viver na região de Lisboa prova isso mesmo”, afirmou.
Em segundo lugar, “o que falhou foi a informação sobre a real situação que se estava a viver na região de Lisboa e a sua origem”, considera. “Na região de Lisboa, quando começaram a surgir os dados dos novos infectados a subir, as razões que foram aduzidas para essa avaliação mostraram-se claramente insuficientes ou até erradas relativamente ao diagnóstico da situação”, referiu Medina.
Além desta falha na “informação do apoio à decisão”, Medina considera também que “falhou a acção no terreno”. Depois do diagnóstico, a acção não foi “eficaz, atempada ou ajustada” e “houve quebra da capacidade de rastreio das cadeias de transmissão”, defendeu.
Para o líder da autarquia de Lisboa, há cinco pontos essenciais no combate à pandemia na região: a “consciência individual” de cada um; a redução da demora nos resultados dos testes; a acção das chefias no terreno, que têm de “pôr ordem na casa” e “agir rápido”; o aumento do “exército da saúde pública no terreno”; a acção das “equipas mistas”, que envolvem a saúde, segurança social, Protecção Civil, câmaras municipais, entre outros.- AQUI

AMANHÃ

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o rei Felipe VI de Espanha, e os primeiros-ministros português, António Costa, e espanhol, Pedro Sánchez, vão estar juntos na reabertura das fronteiras entre Portugal e Espanha, no dia 1 de julho.- AQUI

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Curiosidade histórica
 
A Troca das Princesas realizou-se a 19 de Janeiro de 1729. A troca foi feita no Rio Caia. A cerimónia fez-se literalmente a meio do rio, numa grande ponte-palácio de madeira ricamente decorada construída para a ocasião, com vários pavilhões em ambas as margens também. Praticamente toda a Corte participou, tendo todas as vilas e lugares entre Lisboa e Elvas sido enfeitadas com arte efémera, tal como arcos triunfais, jardins artificiais, fontes, etc., para receber os imensos cortejos na ida e na volta da fronteira. As preparações para a troca das princesas foram de tal modo detalhadas que já em Janeiro de 1727 a Coroa colocava encomendas de berlindas em Paris, e pedia contribuições extraordinárias dos quatro cantos do império para financiar todo o esplendor desejado.

Saturday, October 05, 2019

A SEGUNDA DERROTA DE PEDRO PASSOS COELHO

Hoje é dia de reflexão.
Reflictamos!

A 2 de Junho de 2011, quatro dias antes das eleições legislativas daquele ano,  coloquei neste caderno de apontamentos uma reflexão - PASSAGEM DE TIÇÃO -.
Voltei durante estes oito anos algumas vezes ao tema, e hoje, véspera das eleições legislativas não encontro título mais apropriado para o que, segundo as últimas sondagens conhecidas, vais suceder: o PS ganha as eleições destacadamente, com 10 pp. acima do PSD.

Segundo as sondagens, as posições na grelha de partida em 6 de Junho de 2011 seriam estas: O PSD com 36% ganharia com 5 pp sobre o PS e o CDS atingiria os 11%. O PSD coligado com o CDS teria maioria absoluta na Assembleia da da República.


Os resultados foram estes:


O PSD atingiu os 38,63%, o CDS 11,74%, e Passos Coelho avançou, peito feito, para o touro troica.

Errou.
Errou, estrondosamente!
Apontei várias vezes neste caderno que, ao deixar de fora o PS e enfrentar uma situação que prometia ser escaldante, Passos Coelho pegou no tição ... e queimou-se irremediavelmente. Tanto mais que não só segurou o tição como o apertou e gabou-se disso.
Perguntar-me-ão: E se o PS não aceitasse fazer parte de um governo fortemente condicionado por um acordo com a troica de que o PS era o primeiro signatário? Perderia toda a razão para culpar mais tarde o governo de que recusara fazer parte.

Depois, foi o que sabemos. Nas legislativas de 2015 a coligação PSD/CDS ganhou - vd. aqui - por maioria relativa (36,86%) mas perdeu cerca de 14 pp relativamente às eleições de 2011, o PS subiu para 32,31% e António Costa inventou a geringonça. Catarina Martins reclama que foi ela quem deu a dica, Jerónimo de Sousa garante que foi ele quem falou primeiro.
Fosse quem fosse o inventor, o padrinho parece ter sido Vasco Pulido Valente e Portas o altifalante,
com o terreno terraplanado pela austeridade imposta pela dívida atingida, o governo de António Costa levantou voo a bordo da geringonça, e o PS fez um brilharete. 
Vai ganhar as eleições amanhã. E depois? Conseguirá António Costa reconstruir e fazer andar novamente a geringonça que, entretanto, resvalou e está em posição de cair pela ribanceira abaixo?
O PCP já adiantou que lhe dará apoio se António Costa aceitar anular a revisão das leis do trabalho que aprovou recentemente com o apoio do PSD. Coisa pouca, portanto.

Passos Coelho estará à espera para se divertir com a vinda do diabo que, prematuramente, anunciou.
Mas não tem, nem ele nem os seus companheiros forcados amadores, razão para se regozijarem com a derrota de Rui Rio. Porque a derrota é deles.

Monday, October 16, 2017

PÃO, PÃO; QUEIJO, QUEIJO, OU MARMELADA


Quando é que eu defendi um governo de Bloco Central? 
É "ofensivo" e "difamatório" que pretendam atribuir-lhe uma defesa de um governo de Bloco Central, que só considera justificável "em situações de salvação nacional". "O que eu disse é que os partidos todos têm de pôr os interesses partidários de lado e entenderem-se nas reformas fundamentais para o interesse do país", disse, apontando como exemplo uma solução para o problema dos incêndios." - aqui

O sr. Rui Rio é assim: pão, pão; queijo, queijo.
O sr. Santana Lopes é mais marmelada. 
Por quem votarão os PSDs, veremos, mas suspeito que a maioria vá pelo doce.
No fim, ganha o sr. António Costa.

Wednesday, September 02, 2015

PALPITE SEM VALOR ACRESCENTADO

*Portanto, isento de imposto.
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A um mês das eleições legislativas a generalidade das sondagens aponta, por um lado, para
i) - a não resultante de uma maioria absoluta; ii) - uma vantagem do PS sobre a coligação PSD/CDS que cai dentro da margem de erro.

A pouco mais de cento e vinte dias das eleições presidenciais perfilam-se com probabilidade de passar a uma segunda volta quatro candidatos: dois à esquerda e dois à direita. A vitória à primeira volta só será provável se um dos candidatos de qualquer dos lados desistir a favor do outro, situação não vislumbrável por agora. 

Os poderes do actual PR encontram-se ainda mais reduzidos no período em que terá de nomear o próximo primeiro-ministro. Ninguém ignora que lhe repugna nomear um governo sem apoio maioritário na AR, mas ele também sabe que não pode deixar de o fazer se as forças partidárias determinantes não se coligarem no sentido por ele pretendido. O mais provável, portanto, é que o novo PR seja a curto prazo confrontado com uma crise política que só pode ser desbloqueada com i) novas eleições, com custos enormes, nomeadamente da dívida pública; ii) por recuperação da hipótese de bloco central recusada três meses antes.

Quem podem ser os protagonistas dessa aliança antes recusada? O sr. Rui Rio e o sr. António Costa. 
É público que se dão bem.
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Correl. - (03/09)
"Mais do que sondagens - em que Marcelo Rebelo de Sousa é o favorito -, o DN apurou que o que irá pesar na decisão do ex-presidente da Câmara Municipal do Porto é o apoio do partido. Se a coligação vencer as eleições, Rui Rio acredita que terá o apoio do PSD e, portanto, avançará para a Presidência da República. Se António Costa vencer, Passos perde força e Rio já não avançará. Não está para assumir batalhas quixotescas. E aí, via aberta para Marcelo.". vd. aqui.

Se assim for, o sr. A Costa terá de se governar com o sr. M. Sousa.