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A fotografia que muda vírgulas

5.11.15

Para mim não há fotografia como a do Paulo Pimenta ou talvez não haja fotógrafo como o Paulo Pimenta. Como se diz por aqui no Porto é o maior e isso vê-se por este texto incrível na primeira pessoa na página do Porto olhos nos olhos.
Não o conheço pessoalmente, mas sei que a cidade tem a sua cara, ou serão as suas imagens que são a cara da cidade? A imagem do Público para mim, é em grande parte marcada pelas suas fotos, inconfundíveis e carregadas de emoção.

As fotografias dele não mudam só vírgulas, mudam vidas, as de quem ele fotografa e as de quem as vê. Mas as minhas palavras não são nada, vão lá ler as dele e depois, se não lhe identificam o trabalho comecem a ver. Vai ser uma descoberta que vos vai durar a vida toda.

crochet: o mais que perfeito

16.12.14



Já foi há 3 anos que falei aqui neste blog na Helen Rodel.
No outro dia, ao trabalhar no blog de uma cliente vejo um post que ligava ao meu blog e a este tema e revi todo o trabalho da Helen e a forma como estas peças, os vídeos e as imagens me inspiraram na altura.
E hoje voltei a ficar impressionada e até emocionada com estas peças, os vídeos, as palavras e a música.
A criatividade é um campo vasto e ao mesmo tempo tão reduzido, onde parece que apenas algumas pessoas conseguem entrar. Muitos tentam, mas ser de facto criativo é um dom muito raro.
Vejam o site e deliciem-se com as colecções e os vídeos.
E pelos vistos também faz vestidos de casamento, que devem ser um sonho!



Helen Rödel - Documentário Estudos MMXI (english subtitles) from Helen Rödel on Vimeo.

the one and only

17.11.14
Marion Cotillard.

(via colectivo 71.86)

genius @ work

22.10.14

Björk: Biophilia Live
"A new film captures the Icelandic singer's groundbreaking project Biophilia Live brings to a close an intense few years of activity from one of the most inventive artists working in the world of music. Björk’s Biophilia project has looked to engage with ideas surrounding nature—from climate change to the wonders of biodiversity—and the educational potential of touchscreen technology. It has simultaneously manifested itself in the form of an album, an app, an educational programme, and a beguiling live experience: today’s excerpt from Peter Strickland and Nick Fenton’s documentary captures the magic of the latter with the Icelandic singer's performance of "Moon," at London's Alexandra Palace."

ler mais em nowness

Xiomara Marques

20.10.14
Conheço (pouco) a Xiomara há uns bons anos de outros 'lugares' que não a internet. Mas são as suas fotografias e o seu percurso na web a mostrar o incrível trabalho que faz, que tenho seguido atentamente e que não pára de me surpreender.
Se hoje há muitos novos fotógrafos a aparecer pela internet fora, alguns deles reconhecidamente bons, há qualquer coisa na fotografia da Xiomara que a distingue. Não sei explicar o que será porque não percebo nada dessa técnica, mas sei que quando vejo uma rua ou um restaurante, um perfil de uma pessoa a aparecer no meu feed identifico de imediato que é dela.
Tenho a certeza que bons ventos vão soprar para estes lados, porque o trabalho que já fez é muito e bom para não ser reconhecido. A ela desejo que esse olho, essa visão especial através da lente não se perca nunca, porque é aí que reside a magia!
Sei que muita gente por aqui já segue o trabalho da Xiomara, mas para quem ainda não conhece vale bem a pena visitar o novo site que ela lançou hoje e ver atentamente cada um dos separadores, prometo que não se vão arrepender, é por aqui:
xiomaramarques.com

(todas as fotografias deste post são da autoria de Xiomara Marques)

Luísa Spínola: Fábrica da Criatividade

28.6.14
A Luísa é uma artista madeirense que também tem andado a dar 'umas pinceladas' por aqui nos blogs e que eu admiro muito!

Ela trabalha muito com crianças e adultos em ateliers e cursos artísticos e tem vindo a desenvolver um projecto muito interessante na Madeira: o 'Atelier Gatafunhos'.

Pois este atelier quer crescer, quer ter mãos, braços e pernas para andar porque a Luísa ainda tem muito para dar e a arte e criatividade não têm limites. Ela está a pedir ajuda através de um crowdfunding e eu não poderia deixar de ajudar na sua divulgação para que a palavra se espalhe por essa internet fora. Fiquem aqui com a Luísa a explicar o seu projecto ao vivo e a cores e se quiserem saber mais consultem este link.

Boa sorte Luísa!

do lifestyle antes do lifestyle

16.4.14
TallinnaTallinnajuly Se actualmente quando vemos fotografias ou blogs com imagens de detalhes de uma casa, da comida, das coisas mundanas, da vida e do dia-a-dia classificamos sem hesitar como 'lifestyle' (signifique o que significar), há uns anos atrás não era bem assim. Não havia tantas 'caixas' onde meter as coisas e o instagram ainda não tinha chegado com o registo e partilha imediatos dos detalhes da vida.

Quando comecei a escrever este blog era (e sou) uma fã incondicional do trabalho da Liivia Sirola. As fotografias dela deixavam-me congelada a imaginar e a sonhar com aqueles cenários que me pareciam de um filme, nas viagens onde ela nos levava, nos detalhes de coisas e cores e sentidos que se levantavam a cada fotografia.

Pois o melhor é verificar que hoje, mesmo depois de já ter conhecido e visto tantos outros milhares de fotografias, constatar que são estas, e sempre estas as minhas preferidas.
Sei pouco sobre a Liivia, não percebo nada do que ela escreve no seu blog - VIA - mas a admiração que tenho pelo trabalho dela é enorme.

Não há nenhuma outra lente que me cause esta sensação, de um sonho, uma história, cheiros e texturas que nunca experimentei. No fundo são tudo coisas simples, mas pela lente da Liivia são belas, belas demais!

Fico feliz quando sinto esta emoção ao olhar para as fotografias de alguém, é uma sensação muito boa, é uma motivação e uma inspiração.

Thank you Liivia, you always make my day!

Liivia Sirola flickr
VIA blog

(photography by Liivia Sirola)

  *tamperefebruary

"eu não penso, não imagino, mas faço"

4.8.13

lamp crush

7.5.12







Instalação de rune guneriussen (via mimiistaaf ).

noutra dimensão

21.4.12

caravana bazaar

29.3.12






- é o cenário de um filme? não.
- está na pradaria de um qualquer local longínquo dos EUA? não.
- é a casa de um boho hippie neo qualquer coisa? não.
- trata-se de uma caravana encontrada por alguém e recuperada? não.
- são novos ciganos? não.
- está nas páginas de uma revista de decoração? não.

Eu poderia continuar com os nãos e vocês com as suposições, porque esta caravana tem tanto de bonito como de improvável!
A Caravana Bazaar vem dos sonhos da Filipa que já se imaginava numa desde os tempos em que via desenhos animados e filmes do Pinóquio. E ela sempre quis ter a sua caravana, até que um dia, pegou no sonho, juntou o projecto e mandou fazer uma. Assim mesmo, à medida dos seus sonhos, com base na sua imaginação, nos livros, nos filmes e nas ideias. De sua casa  levou-a para a Herdade do Freixo do Meio em Montemor o Novo e ela lá está, debaixo de um sobreiro junto ao cenário perfeito que dá vida aos dias da Filipa e às suas criações: carteiras, toalhas, sacos e tudo aquilo que as suas mãos decidirem fazer.
E quando falamos em fazer coisas num cenário destes, parece que tudo terá de ser no mínimo mágico: e é!
Eu não só fiquei de imediato apaixonada pela Caravana da Filipa como fiquei ainda mais surpreendida por ser algo construído, não ser fruto do acaso ou da oportunidade e sim da vontade. Admiro muito isso!

Agora já sabem, visitem a Caravana Bazaar na Herdade do Freixo do Meio ou, para quem está longe, vejam o bonito blog e as fantásticas criações da Filipa. E sonhem um bocadinho também, só faz bem:D

(descobri a Caravana no blog da Mariana Sabido)
(as fotografias são todas do blog Caravana Bazaar)

a vida é boa demais para ficarmos sempre no mesmo sítio

22.2.12

World Sketching Tour from World Sketching Tour on Vimeo.

Sou uma fã dos urban sketchers, não porque consiga pegar num lápis e numa caneta e tirar fotografias com a mão e os olhos, porque não consigo, mas porque admiro esta capacidade desde que sou criança! A determinada altura alguém me disse que o desenho também se aprende e pratica e eu fiz umas tentativas, mas há ali qualquer coisa na mão que está gravada nos genes destas pessoas.
Este filme deixou-me com um sorriso na cara. Um homem, papel, lápis e cor, a viajar pelo mundo e a desenhar é uma imagem que me deixa contente de espanto! Acho que a máquina fotográfica é um primo tecnológico desta capacidade humana. Só que aqui, no desenho, a rapidez da mão tem de acompanhar o olhar, na máquina não:D
Se quiserem saber um pouco mais sobre a história do Luís Simões, é só ler aqui.
A ele desejo toda a sorte do mundo em forma de desenho!

mother by yokoo gibraan

18.2.12














































No mundo dos crafts e dos etsys e das pessoas que sonham fazer do seu hobbie um trabalho, não há quem não conheça a Yokoo Gibraan. Famosa pelas suas peças únicas e inconfundíveis em crochet, para mim a Yokoo é bem mais do que uma crafter.
Isso ficou bem provado pelo seu novo projeto Mother. Saiu da sua zona de conforto, o crochet, e aventurou-se por outras andanças, criando uma imagem, na minha opinião ainda mais genial do que a que já tinha criado na outra loja. Esta rapariga é o que eu chamo uma verdadeira criadora de tendências. Fotografias como as que ela faz das suas peças, muitas vezes usando a sua própria imagem, conseguem ter uma força e originalidade que não deixa ninguém indiferente. Não falamos aqui da típica miúda gira que faz umas fotos engraçadas, não, a Yokoo tem algo que é inconfundível e que não se compra, que é um estilo muito próprio. É um prazer olhar para cada uma destas fotografias, desde as cores à maquilhagem da modelo, ao fundo utilizado, tudo resulta na perfeição. E para quem é de Portugal, não podemos deixar de ter aqui uma sensação de identificação com os trajes alentejanos, não é? E é uma boa sensação!

[Este artigo também foi publicado no site de tendências TrendAlert]

miranda july

11.2.12


estou aqui a tentar escrever qualquer coisa sobre esta rapariga, a armar-me numa espécie de jornalista que escreve sobre cinema, mas não resulta. para mim esta mulher é genial!
comecei por ver o 'me and you and everyone we know' e depois ler o 'no one belongs here more than you' e foi suficiente para achar que tudo o que ela faz deve ser bom, assim por defeito sem muitas análises. é que ela acabou lançar um novo filme 'the future' e acho que vai ser mesmo este que me vai fazer levantar o rabo da cadeira (para me sentar noutra) e abandonar as crianças ao frio e à fome, longe da sua mãe:D
se não acreditam, vejam lá se conseguem entrar aqui:  http://mirandajuly.com/ 

please crush into me

30.11.11








(fotos do blog 365 lucky days)

'dear lucky jackson, 

would you please, please, please, crush into me and stitch me just like you made to all those lovely ladies?
thanks,
sílvia '


hoje ao ler o blog bleubird vintage, deparei-me com a foto da miss james bordada pela incrível artista lucky jackson, do blog 365 lucky days!
já tinha visto esta loja no etsy, mas ainda não tinha conhecimento do projecto 365 (um trabalho novo todos os dias!!!!) e também não tinha visto estes trabalhos com bloggers conhecidas.
bem, eu sou uma blogger, mas não sou conhecida:D quem sabe se o pai natal se lembra de mim e me manda uma carta especial do outro lado do oceano?

fora isso, vale mesmo a pena percorrer o blog de uma ponta à outra, pois são surpreendentes os retratos bordados que esta senhora faz!

esta fotografia não é para meninos...

18.11.11
enquanto andamos nós, bloggers catitas com filhos fofinhos, de máquina em punho pela cidade, a captar as belas fachadas das casas abandonadas e das portas de madeira com os pormenores de arte nova, a pensar em projectos decorativos para espaços urbanos, a gravar as lindas cores do típico modo de vida português, e a pensar como tudo fica tão bem dentro da nossa caixa nikon/cannon e através da nossa lente em modo automático, há por aí outras pessoas, a fazer outras coisas...
com outras pessoas quero dizer fotógrafos, investigadores, mergulhadores na realidade profunda do nosso país. pessoas que não tiram fotografias, acrescentam-nos olhos na cara e neurónios na cabeça. arrepio-me ao ver estas imagens. emociono-me ao pensar nestas vidas. sinto o frio na espinha e a humidade nos ossos. porra pá, esta fotografia não é para meninos.
parabéns ao paulo pimenta e ao josé antónio pinto que nos levam numa viagem pela vida. mas não é a cores, porque aqui, elas não acrescentam nada.

(todas as fotos da autoria de paulo pimenta, retiradas do blog paulo pimenta diários. o texto que se segue é da autoria de patrícia carvalho)


exposição 'na casa de...' - inauguração na fnac do gaia shopping no dia 19 novembro 2011 , às 18.30

[ver vídeo de apresentação]

"Exposição NA CASA DE
Que todas as portas se abram

Há pessoas assim. Capazes de se entregar, durante um ano, a um projecto que — sabem-no — lhes trará uma dor incomensurável ao corpo e à alma. Mas que sabem também que ignorar o que está para lá das fachadas de um casario aparentemente arrumado, virar a cara para o lado e fingir que nada se vê, significaria viver com uma dor infinitamente maior. Por isso, insistem. Empurram portas e saltam muros, abrem janelas e espreitam buracos na pedras. E fazem com que todas as portas se abram, para que nenhum de nós possa dizer, eu não sabia de nada. Eu não vi. Ninguém me avisou. Há pessoas como o Paulo Pimenta e o José António Pinto. Capazes de se comprometerem. Capazes de se entusiasmarem um ao outro na busca do que tem de ser mostrado e empenharem-se para, cada um com a sua arma — o primeiro com a máquina fotográfica, o segundo com a experiência do assistente social —, mudarem um bocadinho, por mais pequeno que seja, da miséria que testemunham. O Paulo recorda que uma amiga costuma dizer-lhe que sabe que não pode mudar o mundo, mas que todos devemos fazer o possível para mudar nem que seja uma vírgula. E ele vai atrás dessa vírgula. De muitas vírgulas. E foi assim, por causa de pessoas como o Paulo e o José António, que durante um ano, Laurinda, Albino, Juliana ou Delfim abriram as portas das suas casas de tristeza, as casas pobres e húmidas que queriam trocar por outras, claras e seguras, mas que são ainda as suas casas. O seu tecto sobre a cabeça. O resultado é um conjunto de imagens e histórias tocantes, que nos mostram tudo sem nunca chegarem a ser intrusivas. Apetece-nos chorar pela fragilidade que imaginamos por trás de uma camisa estendida a secar ou pelo corpo cansado estendido entre lençóis de uma cama demasiado desamparada, encostada a uma parede que se adivinha fria e escorregadia de chuva nos dias de Inverno. Queremos ter esperança, pelos pés de criança que despontam atrás de uma Hello Kitty de vestido de folhos. E quase pedimos para poder partilhar a fé de quem espalha santos e virgens por sítios improváveis. As pessoas habituam-se a tudo. Habituam-se a chamar casa a barracas insalubres. Às gretas nas paredes. Às manchas negras da humidade. A dormirem no chão da cozinha para que os filhos tenham uma cama. Aos fios eléctricos descarnados que se cruzam com a mesa do jantar. À solidão sem palavras. Às vezes, é isso que mais dói. Quando um velho de 80 anos se habituou ao que não devia. A chamar casa ao que não devia ser uma casa. E fica uma raiva imensa, quando chegados aí, quem podia roubar-lhes esse hábito triste e dar-lhes uns dias melhores, não chega a tempo. Felizmente, há pessoas como o Paulo e o José António. E exposições como esta, de onde ninguém sai incólume. E ainda bem que assim é."

Patrícia Carvalho

'enquanto estamos acordados'

4.10.11
projecto fotográfico de Paulo Pimenta.
foto de Paulo Pimenta.


a cidade é a do porto.
aquela que dizem estar a renascer, mas que nunca pára de morrer.
as lentes são as de um fotógrafo.
a vista, essa é a de todos.
eles, são os invisíveis.
pessoas, coisas e cheiros que preferimos ignorar, desviar, não olhar.
mas estão lá, todos os dias, tão perto e tão longe de todos.

(ver o vídeo 'enquanto estamos acordados' aqui)

de resto e sobre o trabalho em si, esse é de cortar a respiração. como também o são todas as outras fotografias do blog 'paulo pimenta diários'!

we are family

2.10.11
we are familywe are familywe are family foi inspirada neste trabalho da Isabel Marques, do blog Small Apple Tree, que há já uns meses havia decidido que este ano queria oferecer algo diferente à minha irmã. com uma fotografia antiga nossa (das minhas preferidas!) contactei a Isabel que fez alguns desenhos e depois bordou o resultado num linho tingido por ela e aplicado num suporte vintage. eu adorei o resultado e a minha irmã ficou agradavelmente surpresa pelo presente personalizado. eu acho que este tipo de presentes são guardados ao longo dos anos e são lembrados como especiais. não sendo de consumo imediato, conseguem transformar-se numa verdadeira recordação. e era isso mesmo que eu lhe queria oferecer. memórias...
do trabalho da Isabel gosto especialmente deste presente de casamento (com um dos meus poemas favoritos!) e deste. para ver mais visitem o blog e a loja da small apple tree, vale a pena!

"I hate the real world"

17.9.11
Using humor and a love of fantasy, "The Amazing Amy" Harlib connects with audiences through performing strenuous yoga-based contortion acts in New York City. See the project at http://mediastorm.com/training/the-amazing-amy

depois de um dia como tantos outros a viver na minha bolha de casa, família, comida, roupas, fraldas, bebés e crianças, chego à noite cansada demais para sequer pensar.
mas é bom saltar para fora da nossa esfera, dar espaço à emoção e espreitar, nem que por breves minutos, a bolha de outras pessoas. outras pessoas tão diferentes e em mundos tão longínquos que se não fosse a internet provavelmente nunca iria saber que sequer existiram.
vale a pena ver.
(obrigada hugo pela partilha.)
boa noite.

on Yokoo's words

14.8.11
(via etsy)

hoje, através do FB da Yokoo acabei por ler esta entrevista que ela deu ao etsy já há alguns anos atrás.
desde que conheci o trabalho dela que fiquei fã não apenas das suas peças, mas principalmente das imagens que ela cria. o facto de ela usar a sua própria imagem, a de criadora, para apresentar as suas peças de forma tão original, faz com elas ganhem ainda mais 'personalidade' e se destaquem dos demais milhares de trabalhos em crochet que se vendem pela internet fora.
depois desta entrevista e de ler as suas respostas às perguntas 'tradicionais' comecei a perceber o porquê da sua originalidade, ora vejam lá:
(entrevista e foto via etsy)

"
Tell us a bit about yourself.
I don’t mean to scare anyone here, but, to be honest, I spent a larger part of my childhood preparing for this question. I used to dream of being on Nighttime Talk Shows and having a host lean in and say, “tell everybody about yourself.” My father said that it was the type of question that meant you had finally become someone of note.
Ingrid Bergman was someone of note and would always poise when answering this question. I would poise, too. I would try, but I probably wouldn’t make it far. I would end up jack-laughing throughout the entire first segment. Catching the Giggles. I’d try focusing on the bridge of my nose to keep from laughing. My father said all Nighttime talk show hosts have miniature buttons in their desk to cue commercials when guests weren’t working out so well. I imagine my persona being very button friendly. And it would be pushed.
And there I’d sit. I would have blown it. Now the entire world would join me in knowing that I was not the type of person that entertains such questions. I wasn’t Ingrid Bergman, or Simone De Beauvoir. And I was in nobody’s note. I was Yokoo, and I made scarves, some of which were chunky.
Apart from creating things, what do you do?
Oh, I imagine I’m just like everyone else. I check pockets. I roll socks . I give tips. I skip pages. I fall asleep. I turn it off. I give directions. I scroll down. I make sure its even. I leave it out. I lock eyes. I write it down. I say thank you. I walk away. I pretend laugh. I for real cry. I say I voted. I wonder if he really loves me.
What first made you want to become an artist?
Strangely enough, artists don’t become. They either are or are something different. I imagine there are people somewhere in the world that see something extraordinary then shrug their shoulders and continue eating or whatever it is that they’re doing.
Sometimes I wish I was capable of being more like this. But artists are jealous enthusiasts. We are privately vain depressants. If we see something admirable, we feel rather overwhelmed to take some sort of action against it. Be it productive or barren.
Please describe your creative process how, when, materials, etc.
Well, Im not going to lie to you. A healthy dose of plagiarism never hurt anybody. When that falls flat, I find that taking my consciousness off of the process altogether really allows the problem to figure itself out.
Opening refrigerator doors does wonders for the dormant mind. I would bet that there must be a sort of creative composite in coolant. I find that staring blankly into the back of the refrigerator wall usually releases a couple of pinned ideas to rub softly on the forefront of my head.
What handmade possession do you most cherish?
Eating-out is one experience I have to be duped into to doing. Not only do I usually find the food less than appetizing, but it lacks intimacy and space. Making supper from scratch for the Mr. and I will forever be some of the fondest memories of being young, creative, and full of love/hope.
Name your top five books, movies, songs/musical groups, and web sites besides Etsy.
Wait a minute, Etsy. Slow down. I don’t even know if you have a last name. Those are some deeply personal questions your asking there, my friend. How about we just deal with movies?
Another Woman, by Woody Allen is like taking a warm bath in honeyed milk. Complete poetry from start to end. If it was foreseeable, I would name my oldest daughter, Another Woman, but then what would that make me?
And then there is another film, Husbands & Wives by Woody Allen. A masterpiece in technique to the trained eye, but a masterpiece nonetheless.
Casablanca and Cool Hand Luke both possess a long lost depiction of vintage American male brawn and sensitivity that is all but “sold-out” by todays standards. It was it ever there at all?
Crimes And Misdemeanors by Woody Allen: “It seems that I have been able to avoid the real world for all these years, but suddenly it has caught up to me.” Yikes!
What advice would you give to artists who are new to Etsy?
If you don’t take yourself seriously, then neither will I.
What are your favorite features on Etsy? What new features would you like to see?
I’m not sure if I would call it a feature, but Etsy is extremely user friendly and clean. The interface is just perfect and everything is so neat and organized. I would love if Etsy could give the seller the option to re-list something automatically just incase you don’t have the time to re-list, Etsy would re-lists your product and you don’t have to worry about loosing a sale.
How do you promote your work?
I haven’t done too much promotion. I post to flickr every so often and the small portion of my contacts and friends at one point or another drift onto my Etsy shop. Bloggers are becoming more critical as things start to take off. And I could never forget Bits-And-Bobbins and the all the Wardrobe-Remix girls, as well.
In ten years I’d like to be…
… I will be on an Etsy Video-Blog smashing a stranger’s digital camera into a hundred pieces at the LAX Airport. All while wearing a Louis Vuitton customized, High School Backpack and Carrera sunglasses."