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Fim da crise de identidade

29.10.15

Escrevo neste blog há 9 anos. Quando começou chamava-se raparigas como nós porque na altura me pareceu um nome bastante generalista para os assuntos não específicos que eu queria abordar.
A determinada altura, quando esta coisa dos blogs me começou a proporcionar trabalho, achei que este nome era muito infantil, demasiado feminino, entre outras crises, e quis criar uma página com o meu nome que englobasse tudo o que fazia na web. Essa página iria ser este blog e por isso a mudança para silviasilva.com.
Mas a verdade é que essa ideia nunca se materializou, o Muda de Página ganhou identidade própria e um espaço bem distinto, e este blog...bem, este blog manteve-se sempre um blog pessoal, sem grandes amarras ou definições, pois sempre foi assim que gostei de o ter. Talvez por isso o domínio tenha mudado, mas o nome raparigas como nós se tenha mantido aqui do lado e no facebook e nos mails que usava, enfim, nunca o consegui deixar ir realmente. E ainda hoje, quando alguém me reconhece pelo meu blog se refere a ele sempre como o raparigas como nós.

Ora, hoje é dia de arrumar verdadeiramente a casa, e por isso ali em cima no browser vocês podem ler novamente www.raparigascomonos.com. O domínio silviasilva.com vai estar durante um tempo a apontar para aqui, mas mais tarde vai servir outros propósitos muito valiosos e por isso peço-vos que se têm o meu blog em alguma das vossas listas, por favor actualizem o nome.

Quem são afinal as raparigas como nós?
São pessoas que gostam de se encontrar para conversas sem fim sobre a vida e as ideias cheias de conteúdo ou ocas de futilidades, coisas que gostam ou detestam, mundos reais ou fictícios, o que calha e o tempo dita.
Sim, porque quando te encontras com amigos para estar, não classificas conversas, público alvo, sexo ou regularidade dos temas, pois não?
Pronto, aqui é igual.
Simples.

(fotografia de Sónia Sapinho)

Síndrome 'a la française'

23.10.15
Uma foto publicada por 🍍coline🍍 (@eppcoline) a

Quem nunca ouviu falar do estilo da mulher francesa?
Imagens cliché como a camisola de riscas, o cabelo escuro perfeitamente despenteado, um colar de pérolas, enfim, o estilo 'vesti a primeira coisa que me apareceu à frente e mesmo assim estou espectacular'. Sabem?
Basta visitar blogs como a Man Repeller, por exemplo, para perceber que nos EUA, esta obsessão é ainda mais evidente.

Por vezes penso, mas porquê? Das vezes que fui a França (poucas, confesso) não vi nada de especial nas francesas. Mas depois, vêm-me à memória actrizes como Juliette Binoche ou Marion Cotilard, entre outras bem lá no topo das minhas preferências e penso que se calhar, também eu, sofro desse mesmo síndrome.

Eis que hoje, ao passear pela conta de IG de uma blogger francesa de moda/beleza e ao apreciar várias das fotografias e o estilo pessoal e descomprometido da rapariga, associado ao francês que acompanha as fotos, dei por mim a pensar: 'mas afinal o que é que a francesa tem?'.
Vocês sabem? Eu não, mas que tem, tem!



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A mania das comparações

11.8.15

Nunca me interessei muito pelas estatísticas dos blogs e das redes sociais e não me influenciam páginas com muitos ou poucos seguidores quanto analiso a sua qualidade e interesse. Isso aplica-se ao FB, ao IG e aos blogs. Analiso outras coisas como a qualidade da escrita, a genuinidade e originalidade dos assuntos, as opiniões pessoais, os estilos de moda originais.

No Muda de Página percebo que cada vez mais há a preocupação de como ter muitas visitas, aumentar os likes por fotos, seguidores do IG, 'ter mais fãs do que...' . (o conceito de fã faz-me alguma confusão).
Mas compreendo perfeitamente, é este hoje o 'mercado' dos bloggers. Não acho no entanto que deva ser o primeiro objectivo de nada nem de ninguém e tento orientar as pessoas a encontrar a 'sua voz', um estilo próprio e uma presença genuína porque como ouvi ontem num programa sobre o youtube a 'a realidade supera sempre a ficção' por isso algo que é orgânico será sempre melhor do que algo fabricado.

Hoje o Seth Godin escreveu sobre isso. E eu não podia concordar mais, ora vejam:

Without a doubt, there's someone taller than you, faster than you, cuter than you.
We don't have to look very far to find someone who is better paid, more respected and getting more than his fair share of credit.
And social media: Of course there are people with more followers, more likes and more of just about anything you'd like to measure.
So what?
What is the comparison for?
Is your job to be the most at a thing? Perhaps if you play baseball, the goal is to have the highest on-base percentage. But it's probably more likely that you should focus on the entire team winning the game.
Just because a thing can be noticed, or compared, or fretted over doesn't mean it's important, or even relevant.
Better, I think, to decide what's important, what needs to change, what's worth accomplishing. And then ignore all comparisons that don't relate. The most important comparison, in fact, is comparing your work to what you're capable of.
Sure, compare. But compare the things that matter to the journey you're on. The rest is noise.


[a fotografia que ilustra este post é da autoria de Jóni Silva, a sortuda a mergulhar nas nuvens, sou mesmo eu]

[Tribeland]: free minds come together

7.5.15

Não costumo trazer muitas vezes para aqui o trabalho que faço no Muda de Página, porque aqui eu sou uma blogger que falo de coisas, triviais ou não, que me apetece e só quando me apetece. Nunca quis que este espaço fosse exemplo do que quer que seja para ninguém, porque eu com certeza não o sou e este é, acima de tudo um espaço pessoal.
Manter a minha identidade e diversão nos posts que aqui faço, implica para mim, não seguir grandes regras ou políticas, nem ter de pensar ou planear demasiado para manter um blog.

Mas sinto e sei que poderia haver muita coisa a dizer e acrescentar e que a minha contribuição poderia ser interessante para algumas pessoas.

É por isso com muito gosto, que vos comunico que vou estar numa outra plataforma, a falar de coisas um pouco diferentes das que trago aqui, e com uma companhia que admiro muito.
O blog chama-se Tribe Land, é da Filipa Simões e o grupo de pessoas que vai contribuir com textos, imagens e posts, parece-me muito interessante:

Tenho a certeza que neste espaço vão surgir temas e debates muito interessantes que podem agradar a muitos dos meus leitores e por isso ficam aqui os links para seguirem a Tribo lá na sua terra:
blog
facebook

Blog com design da Lance Collective e do Muda de página.

Coisas bem feitas

4.11.14

O Alfaiate Lisboeta é um blog conhecido por muitos pelas suas (boas) fotografias de 'estilo de rua'. O seu autor já há muito que saltou das páginas do seu blog para outros projectos que o levaram pelo mundo da moda e da comunicação fora da dimensão de blog.

Hoje fiquei a conhecer a sua loja online: a J. Lisbon. E tenho de aplaudir o conceito, porque o que o José Cabral fez aqui, foi bem feito.
Ele conseguiu pegar num conceito online e aproximá-lo do conceito de loja personalizada, pois usou a sua imagem, a fotografia que o caracterizou durante tantos anos, as mesmas pessoas reais, as mesmas ruas do blog, as peças de roupa que o caracterizam a ele em termos de estilo. E falou. Por cada peça da sua loja ele escreve. E escreve bem.
É como se entrássemos numa loja de alguém que conhecemos há anos e ela nos fala com orgulho da peça que tem exposta.
Está bem feito, sobre o conteúdo, não explorei muito as roupas, mas identifiquei alguns homens que estava habituada a ver no seu blog. O mesmo estilo, a mesma luz, a mesma descontracção, as mesmas caras. Ele próprio.

É este o conceito que os blogs têm e que aproxima as pessoas, mas que muitos blogs estão a perder em detrimento de procurarem uma imagem de revista, tudo produzido, tudo pensado, tudo editado, muitas fotografias, poucas palavras, poucas opiniões. E é aí que começa a perder a graça.
Ele conseguiu um bom equilíbrio entre o estilo de rua e as pessoas com que nos cruzamos e uma montra online. Sem perder qualidade, sem perder cuidado, como aliás já era característico das suas fotos na rua.
Para além disso tudo é uma loja de homem. E fazia falta uma loja só para homens.

Joana Barrios @ Tales of Endearment

9.9.14

Parece que a incrível Natalie Joos, do blog Tales of Endearment esteve cá pelas terras de Portugal. Para quem gosta de moda, vintage e um cunho bem pessoal, este é um blog que não se pode perder de vista, nunca!
E hoje as notícias são sobre alguém bem português com um forte sentido de estilo e opinião própria sobre a moda e a vida: a Joana Barrios.

Vão  ver e ler com atenção, garanto-vos que não é mais do mesmo, é do melhor!

dia do blog [?]

31.8.14
fly away Hoje li o artigo do Observador 'Blogues, antes e depois da fama, o poder da marca' e no final ficaram destacadas algumas expressões que se repetem ao longo do texto: famosos, moda, fama, tendências, consumos, visitas, fãs, números, celebridade, negócio, marcas, público, dinheiro.

Ora, eu respeito todas as opiniões e visões sobre a blogosfera de especialistas e pessoas com muitas visitas, mas um blog, originalmente não é a associação destas expressões e se vamos falar deles, então vamos falar de todos e da sua essência.

Um blog é uma plataforma online, para gerir e divulgar conteúdos, em imagem ou texto, na internet.
Estas plataformas são na sua maioria gratuitas e simples de utilizar tornando-se por isso acessíveis a um vasto público com acesso à internet. O que parece uma ideia simples, torna-se numa ferramenta super poderosa, porque dá voz e existência virtual às pessoas de todas as origens, géneros, profissões, opiniões, países e especialidades.

Esta existência virtual permite criar e divulgar conteúdos que os media nunca poderiam produzir, exactamente porque não têm o objectivo nem da informação, nem da criação e gestão de públicos. Apenas a partilha de um ponto de vista pessoal, de uma pessoa (ou pequeno grupo) que querem partilhar com outros aquilo que pensam, gostam e fazem.

Há blogs que são plataformas comerciais, claro que sim, nada contra, a versatilidade da ferramenta serve para isso mesmo, para fazermos deles aquilo que nos convier. Há blogs de empresas, marcas, bandas, etc que existem como forma de divulgação e comercialização. Mas não acredito que os blogs estejam reduzidos a produzir conteúdos para venda ou para consumo, procurando acima de tudo as estatísticas e atingir o maior número de pessoas possível.

Os blogs existem também para comunicar, para partilhar e para procurar identificação com um conjunto de pessoas que partilham algo connosco. São uma ferramenta universal e a sua existência não depende do número de amigos, fãs, nem de targets, likes ou campanhas, nem do poder económico individual, dependem única e exclusivamente da vontade e capacidade de uma pessoa em gerar conteúdo.
Por isso são tão livres e universais, sem amarras ou definições, porque podem ser efectivamente o que nós fizermos deles!

*não sabia que existia tal coisa como 'dia do blog'


há coisas que nunca mudam

1.6.14
Para quem visita o meu blog há pouco tempo e não me conhece pessoalmente, com certeza não sabe que eu tenho uma enorme 'queda' para turbantes, gorros, lenços, fitas e demais acessórios para arrumar, aquecer e refrescar a cabeça.
Há algum tempo atrás tive uma loja disso mesmo que se chamava 'choose your own head' e que apesar da sua curta existência me deu muito gozo fazer e marcou uma nova fase na minha vida.

Pois desde que ando a deixar o cabelo ficar um pouco maior, continuo a usar fitas e lenços mas não tanto os turbantes, por o cabelo estar maior. Mas continuo a adorar!
Hoje qual não foi o meu espanto quando vejo o correio e tenho uma carta em meu nome que não tinha pinta de conta para pagar? (coisa rara na caixa de correio).
Era da Zélia Évora e eu já sabia que vinha aí coisa boa! Pois vindo de quem sabe fazer chapéus, turbantes e fitas tão lindas, só podia mesmo ser. Era um turbante florido e colorido, bem a minha cara e mesmo a tempo da praia que está aí para vir, óptimo para apanhar o cabelo todo nos momentos de calor e deixar a cara e o corpo mais livres, umas das principais razões porque eu tanto gosto destes acessórios!
Obrigada Zélia, 'you made my day'!

como eu gosto disto

5.5.14

Se há coisa que eu gosto é de casas velhas.
E se há outra coisa que eu gosto é de as ver serem recuperadas.
Por isso, fiquei super feliz quando vi o post no FB da Casita de Wendy a divulgar um blog totalmente dedicado à recuperação da casa deles de campo.
Espero posts frequentes e digo-vos que não vou perder um!

dreamingourhome.blogspot.com.es

this is all about style - UASZ

19.3.14

Das centenas/milhares de blogs que mostram as roupas que as suas autoras usam no dia-a-dia, este é o único que me consegue inspirar - Um ano sem Zara.
Não significa que gosto de tudo o que a Joanna veste, mas sim, que as opções dela são verdadeiramente originais sem serem demasiado produzidas nem um catálogo da Zara ou da HM. Depois ainda podemos contar com boas fotos e poses simples e bonitas, o que é ainda mais raro!
Este conjunto ficou-me no olho...eu diria até mesmo que é perfeito!

a risada solta da blogosfera do marasmo

5.11.13
Para quem como eu, anda diariamente por estes caminhos sinuosos da blogosfera há já alguns anos, o sentimento por vezes é de marasmo. Todos os dias as mesmas fotos, os mesmos textos, a mesma conversa, aqui e ali, mais do mesmo? Um 'dejá vu' constante.
Mas será que sendo nós tantos, mas tantos blogs, a diversidade não deveria ser o prato do dia? Pois na maioria dos dias sinto que não é. E lamento. Lamento pessoalmente e profissionalmente. E em blog próprio também, que isto de ter escrito mais de 1200 posts também esgota as ideias de qualquer um:)

Mas também sei que há quem rasgue com isso, e ainda bem, quem com os seus textos soltos e uma imaginação destravada, nos consiga por a todos a rir em frente ao ecrã do computador. Não são muitas pessoas, mas vou encontrando algumas e depois não as largo mais.
A Julieta Iglesias é uma dessas pessoas. Uma lufada de ar fresco nos meus dias, um riso bem-vindo, um tom irónico que só ela sabe dar aos seus posts. Um cão de loiça e uma Julieta. Imperdível.
Vejam aqui o blog dela (http://afonso-ocaodeloica.blogspot.pt/) e leiam abaixo o post de hoje. E leiam os outros. Quem escreve assim é a Julieta e mais ninguém. Talvez o Afonso, não sabemos, mas para já ficamos com a Julieta:

...

"Hoje estou que não me aturam. E ontem já estava assim. E amanhã não sei.

A minha vida está naquele impasse merdoso: “E agora vou para onde?” Na quinta-feira recebo um diploma. Mais um. Não que eu seja uma suprassumo diplomada. Aliás, a bem da verdade, os meus diplomas são uma coisa fascinante que eu tenho na vida mas que não me têm levado muito longe.
E eu não tenho sabido o que fazer com eles.

Ora ontem estava eu no talho a aguardar a minha vez, pacientemente, e a senhora a ser atendida dizia perentória.
“Veja lá isso, tire-me as orelhas ao coelho, não quero levar nada disso…”
- Ó minha senhora quais orelhas?
- Opá esses buracos… tire-me isso tudo!
- Os ouvidos?
Eu ria. O homem do talho esfrangalhava a cabeça do coelho. A mulher garantia que não levava para casa canais auditivos do coelho.

Hoje no carro contei este episódio ao Gil e conclui. O mais interessante do meu dia tinha sido a carnificina no talho. A cabeça do coelho trás, trás, trás, o homem do talho com o cutelo em riste e a senhora a debitar teoria sobre buracos e orelhas.

Preciso de um par de chinelos e de um pijama. Hoje ainda tenho que ir a casa estender camisas. Conto cozinhar almôndegas para o jantar. Com massa. Daquela que parece rabos de porcos. Os dias passam. Estou outra vez no talho a rir-me. A rir-me. Que interessante é a minha vida. Se calhar devia ver televisão. Sempre me ria de alguma coisa com sentido ou sem sentido nenhum. As orelhas do pobre do coelho. E eu para ali a rir. “Olhe dê-me aí uma caixa de almôndegas sem orelhas”!

Um amigo da loja insiste em contar-me todas as virtudes e proezas dos seus filhos e da sua mulher, eu ali fico a ouvir, a ouvir, a ouvir, perco-me nos meus pensamentos de estendais e panelas e esfregonas…
- Viu ontem a minha filha na TVI? E anteontem na RTP?

Eu nem sei quem é a filha desta criatura que olha para mim espantada quando eu aceno que não, não vi, aliás nem a filha dele nem ninguém. Eu pouco vejo televisão. No máximo enlouqueço o Gil com o meu zapping frenético e concluo que não dá nada de jeito… OPÁ A QUE HORAS DÁ “OS PORTUGUESES PELO MUNDO”? Segui tudo e agora não sei quando dá e já não temos aquilo a gravar… aquilo é o MEO! Oh MEO Deus! E eu no talho. E eu ao pé do fogão. E eu a estender roupa. Viu a minha filha? A brilhante e linda, a minha filha? E as orelhas do coelho! Tire-me isso tudo! Zapping, zapping, zapping e nada de jeito. Nunca nada de jeito.

Ai serei só eu com esta neura outunal “lá se foi o verão e agora vem o frio e mais um ano de trabalho que não motiva ninguém e pardais pardais pardais”? Serei? E o que faço eu com outro diploma? Zapping?

Ai gente… que neuuuuuuuuuuuuuuuuuura pá!"

Julieta Iglesias em 'Afonso, o cão de loiça e Julieta, a pessoa'

aqui a publicidade é quando eu quero

21.10.13

Livro "Erva uma vez..." from Patrícia Vilela on Vimeo.

Já aqui vos falei da Patrícia e do Forking Amazing há uns meses atrás quando ela veio cá a casa fazer um workshop para nós. Pois agora ela escreveu um livro que está quase a sair e que me parece juntar duas coisas que eu vou gostar: plantar aromáticas e cozinhar com elas. Faz sentido não é? Pois por isso mesmo se estiverem interessados neste livro podem comprá-lo aqui em pré reserva a um preço simpático, ou então esperar para que saia o livro e verem ao vivo e a cores no lançamento.
Para saber mais visitem o site do Forking Amazing.
Por aqui já vai para a minha wishlist e vai ser um óptimo presente de Natal para muita gente que eu conheço!

Bom início de semana para todos!

[they do their own thing]: humans of new york

18.10.13
"If you could give one piece of advice to a large group of people, what would it be?"
"Be kind and thoughtful."
"What’s your greatest struggle right now?"
"Being kind and thoughtful. Because I’ve got some friends that are driving me freaking nuts." 

Ontem ouvi uma entrevista com o autor do humans of new york e hoje cruzei-me novamente com ele no blog 'a refinaria' e resolvi por isso falar-vos deste blog, que é já um fenómeno mundial, mas que eu gosto cada vez mais.
Hoje há muita gente a fazer fotografias, há muita gente a fotografar e fazer blogs de streestyle e quando pensamos nisso, parece que já vimos quase tudo o que os nossos olhos poderiam ver. Mas não. Há sempre quem faça as coisas à sua maneira e a sua maneira é tão sua que se torna inimitável. Não sei se as fotos são boas ou más, também não procuro qualidade fotográfica nas coisas que vejo, mas sei que já me emocionei vezes sem conta com as histórias e as caras das pessoas que aparecem neste blog.

As fotografias do Brandon, são verdadeiros retratos de pessoas. As histórias que ele partilha com os retratos são preciosas para quem lê e vê. Duas ou três linhas que conseguem mudar a forma como vemos uma imagem. E nunca, mas nunca me canso. Podem vir mais milhões de fotografias de pessoas neste blog que eu vou sempre querer espreitar as 3 linhas que estão por baixo, sempre com curiosidade, sempre com surpresa.
E porquê? Porque será este blog tão diferentes de tantos outros? Porque serão estas imagens tão reais? Porque é que o que ele faz mais ninguém faz igual? Porque ele faz a sua própria 'cena', não importa se outros também tiram fotografias a pessoas na rua, não se trata de ser melhor ou pior, trata-se de ser real.

E ser real, nos dias que correm, no trabalho que fazemos, nas coisas que partilhamos, nas redes sociais é cada vez mais difícil, há fórmulas e filtros para tudo e mais alguma coisa, regras de sucesso e ideais de fama, organização de ideias e sequências de prioridades. O parecer suplanta em tudo o ser. Competem-se por likes e visualizações, por negócios e visibilidade, tudo online, tudo por trás de uma cortina de fumo e glamour que nos afasta das pessoas reais. A presença online não significa uma vida paralela, somos nós, as mesmas pessoas que estamos do lado de cá, as que somos do lado de lá.
Não precisamos de ser os primeiros e únicos a ter a ideia ou a fazer o que fazemos, isso é uma ilusão, a inovação é sempre o reciclar de algo que já existe, o ver de outra forma de outro prisma. O que nos faz então tão diferentes, o que distingue os nossos trabalhos e criações? É a parte que nos sai do corpo, o esforço que temos de fazer para alcançar coisas simples, mas que somos nós e só nós que o fazemos, são os nossos erros, os nossos falhanços, as tentativas sucessivas, o trabalho mal feito, os passos em falso que damos para avançar, depois há um dia em que fazemos algo que sai bem, e nesse dia percebemos qual o bocadinho de nós que é só nosso e que nos faz tão diferentes de todos os outros!


STORYBOARD: Capturing the 'Humans of New York' from Tumblr on Vimeo.

eu quero ter sonhos assim

12.4.13

Dois Anos de Uma Longa Vida from De Alma e Coração on Vimeo.

Conheci a Belinda graças ao Quarto de Mudança e ao blog que lhe fizemos. Nunca a conheci ao vivo e ainda não visitei a Venda (mas vou visitar!), mas entre e-mails e trabalho e acompanhar o blog da Belinda que entretanto já se tornou obrigatório para mim, passei a gostar dela, assim como se fosse alguém que eu de facto conheço (em carne e osso) e com quem me identifico.

E hoje lá fui eu passear na 'minha mercearia' e vejo este filme e esta festa.
Emocionou-me.
Gosto de pessoas reais. Tenho a certeza que esta família é uma delas. E a equipa 'de alma e coração' não podia ter escolhido melhor nome para o seu projecto, porque é mesmo isso que eles mostram em tudo o que fazem: alma e coração!

Hoje quando for dormir quero ter um sonho destes!

'modern etiquette'

8.2.13
modern etiquette

Hoje estava a ler este artigo no Design Sponge e lembrei-me que já variadas vezes pensei em abordá-lo aqui, mas depois não conseguia ser suficientemente conclusiva sobre o assunto e abandonava a ideia.
Falar de 'etiqueta online' parece uma coisa a roçar o ridículo até pela palavra em si, mas falemos então da postura dos utilizadores das redes sociais.
O artigo do Design Sponge fala um pouco de tudo, de redes que eu nem sequer uso e de pessoas que trabalham com as mesmas como ferramentas de comunicação. É interessante ler. Uma das minhas frases preferidas, é da Tina do Swiss Miss (tinha de ser!) e que diz:

"Contribute to the conversation. Don’t hate on people. Keep it upbeat."

E isto resume um pouco daquilo que eu acho que é uma boa postura nas redes sociais. É por aí.

Eu já cometi uma série de erros nas redes sociais e na utilização de ferramentas de comunicação. Fui aprendendo com os erros. É normal. Já fui muito bem tratada online e também já fui muito mal tratada. Lá está, aprendi mais um pouco.

Hoje há algumas regras de ouro que tenho sempre presentes e que orientam a minha forma de estar 'online'. Vou partilhar aqui algumas ideias dispersas e gostava que vocês, se quiserem comentar, partilhem também o vosso ponto de vista.

1) "Uma vez na rede, para sempre na rede": na internet não há 'deletes' nem 'undos' que vos valham. Fica lá, algures, sempre qualquer coisa sobre a imagem que vocês partilharam, as frases que proferiram, o blog que escreveram. É mesmo para sempre! Por isso, não há sítios privados na Internet, nem o mail, nem o chat, nada. Assim sendo, tudo o que publico, imagino que o estou a fazer alto e bom som em frente de todas as pessoas que conheço, e não posso ter qualquer problema em fazê-lo. Assim tenho sempre a certeza que não estou a dizer nada que me possa arrepender.

2) "Haters gona hate": lidar com a negatividade online e nas redes sociais é um dos maiores desafios que nos podem aparecer. Nem toda a gente gosta do que escrevemos, do que fazemos e do que publicamos e há sempre aqueles que gostam mesmo de falar mal. É como na vida real, não é? E podem falar mal na vossa frente, disseminar e-mails e mensagens privadas, dizer 'disfarçadamente' mas todos sabemos que a energia negativa está lá. Neste momento, para mim, a postura é ignorar esse tipo de presenças na nossa vida. Não interessam nada, logo perder o menor tempo possível com estas coisas é o melhor que podemos fazer.

3) "Do you like me or not?": os likes, ai os likes. Os likes é a nova forma de expressar atenção, consideração, apreço, ou o que quer que seja, hoje em dia. É bom saber que alguém apreciou o que nós partilhamos e até aí tudo bem, mas fazer da presença online uma eterna busca por likes, mais cedo ou mais tarde vai espantar toda a gente da vossa conta.

4) Ser genuíno: se mantivermos a regra de sermos sempre iguais a nós próprios, tudo vai correr bem. O que acontece é que muitas pessoas hoje em dia escrevem e publicam coisas que nunca diriam em voz alta num café. E tentam criar uma imagem produzida de si próprios. De vez em quando mostrar a cara é essencial e manter os amigos por perto, os de carne e osso, também. Eles não nos deixam mentir!

5) Espaços profissionais ou pessoais? Quem, de alguma forma já misturou a sua actividade profissional com as suas presenças online, terá de ter um cuidado extra. Não são só os amigos e conhecidos que lêem, são também os clientes ou potenciais clientes. E por vezes há frases ou atitudes que podem espantar os clientes da nossa rede social e do nosso negócio para sempre!

6) Desligar: é importante. Muito. Permite ter as coisas no seu devido lugar.

blogs e publicidade

6.2.13

Ultimamente tenho recebido várias propostas para colocar links remunerados nos meus posts.
E agora vocês perguntam: mas o que é isso?
É isso mesmo, receber dinheiro para fazer um post com um link para um determinado produto/serviço/empresa. Agora que vocês já sabem o que é, quando virem 2 ou 3 blogs a fazerem um post sobre o mesmo tema...voilá!
Eu não tenho nada, absolutamente nada contra a publicidade nos blogs. É uma opção de quem escreve o blog e o seu público saberá avaliar se lhe apetece ou não ver a publicidade.
Já não tenho paciência para publicidade escondida, disfarçada de coisa natural, assim por acaso. Isso não, se é, então que seja clara. O ideal para mim são os banners publicitários nas colunas dos blogs que são de alguma forma seleccionados pelo blogger. Geralmente, as lojas e produtos que lá estão acabam por ser interessantes para os leitores que se identificam com o estilo do blogger.
(atenção, a lista de lojas online que está aqui do lado direito é mera divulgação minha, porque me apetece, não recebo nada, nadinha por a ter, mas se alguém me quiser enviar produtos dessas lojas está à vontade:D:D)

Depois do escândalo da Samsung, com os vídeos dos bloggers, é ver todas as semanas num jornal qualquer, artigos sobre bloggers de moda e o quanto ganham com os seus blogs. Quem lê fica a pensar que este é um mercado milionário! E se calhar até é, eu não sei.
Este assunto é mais do que velho, lá no outro continente em que já há pessoas a viver de blogs há muito tempo. Não deixa no entanto de ser alvo de duras críticas, como o que aconteceu aqui no bleubird. A partir daí a Miss James passou a colocar no nome do post 'sponsored post' e todos sabemos, mesmo antes de ler, que aquele post é patrocinado. Eu vejo-os todos, e gosto de ver as selecções dela e as parcerias com marcas que eu nem sequer conheço. Não me incomoda nada, mas a muitas pessoas pelos vistos sim.

Não gosto de ver um blog que é feito de posts sobre produtos ou sobre marcas, com letras a gritar 'compra', mas gosto de ver o que escolhem e apreciam pessoas cujo blog eu admiro.
Nunca pensei muito sobre isso no meu blog pessoal, mas a fazê-lo, gostaria que fosse com pessoas/marcas/lojas que eu gosto e com produtos seleccionados por mim, para haver uma relação entre as duas coisas, ou então este blog deixaria de ser meu. Claro que eu uso este blog para divulgar as coisas que eu faço, os meus projectos, e isso é também uma forma de publicidade, mas é algo meu, e por isso sinto-me perfeitamente à vontade para o fazer. Nem penso muito nisso.

Sobre os links, apesar de apelativos os montantes, não são para mim! Não imagino como é que eu, de repente chego aqui e começo a falar de camas, ou de carros ou de outra coisa qualquer que não tem qualquer ligação com o que eu estou a pensar no momento.
Tenho pena, o dinheiro dava-me bem jeito, mas não dá.
E vocês o que pensam sobre isso, também têm recebido propostas deste tipo?

what's in my closet

17.11.12
what's in my closet

Ontem o novo blog da Divine Shape ficou online com uma cara completamente nova, autoria do nosso muito querido Quarto de Mudança! Para além de ser co-responsável pela nova imagem da Divine, também sugeri que ela fizesse no seu blog umas rubricas de entrevistas a pessoas 'normais' com perguntas sobre a forma como nos relacionamos com o que vestimos e com o nosso aspecto. De forma simples e descontraída. E foi isso mesmo que aconteceu.
A Divine como jornalista profissional que é colocou a ideia em funcionamento em dois tempos e eu fui a primeira entrevistada.
Querem espreitar o meu armário? Então força, estão todos convidados em divineshape.blogspot.pt

indie pearl

28.10.12

Hoje, já não sei exactamente como, vim parar a este blog.
Bom design, boas fotos, textos, simples e de bom gosto. Não é o blog mais extraordinário de sempre, mas pareceu-me um bom blog. E eis que percebo que este blog pertence à Luísa Beirão.

Não tenho nenhum interesse especial por 'figuras públicas'. Geralmente vêm esparramadas naquelas belas revistas do social e só por isso, passam a ser cada vez menos interessantes. Mas a Luísa Beirão sempre foi para mim uma das modelos mais interessantes que apareceram por aí. Sempre a achei muito bonita e das poucas vezes que me cruzei com ela em algum sítio no Porto percebi que era uma mulher muito elegante e com um estilo próprio.
Confesso que aquela campanha da Triumph me deixou um pouco mal impressionada. Achei a campanha na sua generalidade péssima, desde a produção, à fotografia e à imagem de marketing que passou cá para fora. Uma campanha infeliz, portanto. E sempre me perguntei o que estaria a Luísa Beirão ali a fazer e porquê. Se calhar estas coisas saem um bocado fora do controlo das modelos, mas também isso agora não interessa nada.
O que interessa é que é um bom blog, com qualidade, sem explorar excessivamente o lado das fotografias profissionais ou da própria imagem. Não, é uma Luísa Beirão de todos os dias, com as suas coisas do quotidiano, sim também há roupa, sim também há marcas e produtos, mas tudo com muito bom gosto, e que serve o seu verdadeiro propósito, o da inspiração.

E pronto, gostei de ver e de ler e achei que vocês também podem gostar, não que ela precise da minha publicidade para nada, mas gosto de partilhar aqui as coisas que vou encontrando e esta não seria excepção: www.theindiepearl.com

hoje estou ali

30.9.12

Neste tempo em que os meus dias são dedicados a pensar e trabalhar os blogs dos outros acabo por não ter energia para o meu.
Sabe bem por isso, aparecer assim alguém de repente interessado nas pequenas coisas do meu dia, nomeadamente dos meus Domingos rotineiros. Por isso hoje estou no blog da Vanessa 'one life, one chance'. Se quiserem vão dizer um olá!
Bom Domingo para todos.

to blog or not to blog that is (not) the question

24.8.12
blogging
 
Já escrevo o meu blog há mais ou menos sete anos (wow!!). E agora com o Quarto de Mudança tenho acompanhado de perto a experiência de muitas outras pessoas com os seus blogs, sejam eles de cariz pessoal ou profissional, de pessoas com mais ou menos experiência, todos os que tenho conhecido encontram neste software a plataforma ideal para a sua expressão.

Muita 'tinta' tem corrido nas redes sociais sobre os blogs, sobre a vontade das pessoas em manterem os seus blogs, sobre os comentários, sobre se vale ou não a pena um negócio ter um blog. Para mim isso não é sequer uma questão, de tudo o que as pessoas produzem em termos de conteúdo virtual, é aquilo que fica registado num blog, o que mais valor tem. O conteúdo que é partilhado numa rede social, tem um valor instantâneo, dura apenas alguns minutos, depois disso 'morre'. Um site estático, corporativo, de apresentação de uma empresa é um formato ultrapassado. Quem visita um site que não tem nada de novo para nos dar? Era como ligar a televisão e ter sempre a mesma imagem no ecrã, chegava o dia em que nem ao trabalho de carregar num botão nos daríamos.

Os blogs foram e são a nova forma de produzir conteúdos online, não tenho dúvidas disso. Que é uma produção que dá algum trabalho, é um facto, que requer alguma organização de imagens, ideias e palavras, também sabemos que sim, mas é este o conteúdo que fica, que aparece no google e que mais diz sobre a pessoa ou entidade que o escreve. É património virtual no seu mais valioso formato!

E hoje li um artigo que defende e explica muito melhor do que eu, isto que já andava pela minha cabeça há uns anos.

Ora vejam lá:

Why Blogging Is Even More Critical In the Age of Social
- Blogging is stablest form of SEO
- Blogging creates a hub for social
- Blogging builds your email list
- Blogging drives point of view
- Blogging creates other options


(in http://www.ducttapemarketing.com by Jonh Jantsch)