28.8.08

Comparações

Do Diário Gauche:
Século 19 na Expointer 2008
Notícias e não-notícias

Hoje, o jornal Correio do Povo deu um banho de realidade em Zero Hora. Enquanto o diário da RBS dá como manchete uma constatação anódina sobre o esquecimento dos eleitores (uma não-notícia), o diário da Igreja Universal (IURD) estampa uma notícia de verdade, sobre investimentos concretos do governo federal na Metade Sul.

Além disso, o CP informa na capa sobre as relações trabalhistas de século 19Expointer, a grande feira do agronegócio do Sul. encontradas pelo Ministério Público do Trabalho no Parque de Exposições de Esteio, sede anual da

O MP notificou o Governo do Estado e pelo menos três cabanhas, somente ontem. A Superintendência Regional do Trabalho, Emprego e Renda (SRTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) detectaram irregularidades nas relações trabalhistas e as péssimas condições dos empregados dos fazendeiros-expositores, como alojamentos que não existem, problemas de higiene (peões fazendo refeições junto aos animais), insalubridade e periculosidade (os touros são animais violentos).

Suspeita-se também de jornadas excessivas de trabalho, já que os animais exigem permanente vigília dos seus tratadores. Depoimentos dos próprios cabanheiros (criadores de animais de raça) informam que contratam um peão por animal, sendo que este animal precisa de cuidados nas 24 horas do dia, portanto, paira a desconfiança de que os empregados rurais têm jornadas em excesso, bem além da jornada legal de oito horas, acrescida das duas horas-extras remuneradas. Assim, ficam faltando 14 horas de trabalho que não estariam sendo remuneradas pelos fazendeiros-empregadores, e que a fiscalização e auditagem do MPT e da SRTE irá constatar no decorrer da feira deste ano.

A Farsul (federação sindical do patronato rural do Estado) não se manifestou oficialmente sobre o caso. No limite, a Superintendência Regional do Trabalho, Emprego e Renda pode interditar o parque estadual de Esteio (área metropolitana de Porto Alegre).

________________

Ambos jornais são do PIG, mas parece que o Correio do Povo brigou menos com a notícia.

ZH encalhada

Direto do blog A geografia em tudo:
ZÉmentira encalhada: é por isso que eles temem

No início da noite de domingo (24/08), como de costume, fui comprar umas coisinhas em um supermercado da cidade, quando, ao esperar a minha vez no caixa, observei que, em todos os caixas haviam pilhas de jornais (ZH) encalhados.
Sim, encalhados, pois como essa porcaria sai sábado ao meio-dia, ninguém mais vai compra-lo no domingo a noite (vejam a foto que eu fiz a cima, assim como essa pilha de papel, outras iguais estavam em outros caixas).
É por isto que os barões da mídia estão apavorados com as mídias alternativas...
E mais, com esse "jornalisminho" provinciano a mando dos grandes grupos econômicos, só poderia acontecer o que está acontecendo.
A decadência do RS está em toda a parte...

23.8.08

Grupo de Armínio Fraga comprará 15% da RBS

Do RSurgente:
O grupo RBS está negociando a venda de uma participação de 15% da holding RBS Comunicações para a gestora de fundos de participação Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, informa o jornal Valor Econômico. Fraga foi colega do atual vice-presidente executivo da RBS, Pedro Parente, no governo Fernando Henrique Cardoso. Parente, na época, era chefe da Casa Civil. Em nota oficial, a RBS informou que a operação deve ser concluída até 30 de setembro. Em 2007, diz a matéria do Valor, a RBS tele lucro líquido consolidado de R$ 96 milhões, ante os R$ 142 milhões no ano anterior, quando um terço do resultado foi obtido com a venda de ações da Net Serviços. A empresa está investindo R$ 70 milhões na construção de um novo parque gráfico em Porto Alegre, previsto para entrar em funcionamento no segundo semestre de 2009.

17.8.08

Queimando mendigos


Fonte: Diário Gauche

O jornal Zero Hora, que pertence ao grupo midiático RBS (apoiadores e beneficiários do golpe civil-militar de 1964), hoje, está simbolicamente queimando mendigos e moradores de rua de Porto Alegre.

Procede como porta-voz do senso comum mais rançoso e intolerante. Desconhece a responsabilidade social que deveria portar como empresa de comunicação de massas. Prefere manifestar-se como o mais atrasado dos indivíduos da classe média urbana, supondo que a cidade é de quem paga por ela. Quer abolir de uma vez por todas o espírito iluminista de cidadania e colocar em seu lugar a impostura do indivíduo consumidor, que se basta na sua neurose excludente e medrosa.

Zero Hora vem construindo – há tempos (não é de hoje) – uma série que ratifica e sanciona os impulsos mais rebaixados do ser humano, baseado na aprovação do mito da irresponsabilidade social. Os moradores de rua são perdedores, devem ser enxotados do convívio urbano (e humano). Na sociedade que a RBS busca, não cabem os insolventes, porque estes aspiram no máximo a serem cidadãos, e jamais serão os consumidores perfeitos.

ZH está autorizando mesmo que um adolescente estúpido, filho da classe média branca e ainda solvente, amanhã ou hoje à noite mesmo, compre um galão de combustível e execute a sua micro-solução-final para “os donos da rua”.

Mas um mendigo incendiado será que basta para o altar de sacrifícios do deus-mercado de ZH?

Leia mais sobre o assunto no RSurgente AQUI.

Barbeiragem com a língua



Fonte: Diário Gauche

Suspensão (no sentido de adiar) com Ç pode ser Çuspensão ou Suspenção. A redatora optou pela segunda alternativa. Achou mais bem posto, esteticamente, talvez.

A letra C com o cedilha (pequena vírgula sotoposto) indica que a mesma não tem som de K, mas de S, por ser uma fricativa surda dental plana (calma, está tudo no amansa-burro do Houaiss).

A autora da barbeiragem é a jornalista Taline Oppitz, atualmente empregada celetista do Correio do Povo.

De indivíduos que não tiveram chance de estudar, jamais se irá exigir o cumprimento estrito da regra lingüística, mas em se tratando de uma profissional com funções destacadas em um jornal tradicional e que deve observar responsabilidades com a língua padrão, aí a coisa fica muito ruim mesmo. Evidencia o desrespeito do jornal para com o leitor, e nos dá a certeza do decadentismo acelerado que assola a mídia identificada com a direita brasileira.

A jornalista Taline – e os seus patrões da Igreja Universal – devem saber que o diabo mora no detalhe.

Grupo RBS quer comprar mais dois jornais, um em Rio Grande e outro em Criciúma

Fonte: RSurgente
Do site Coletiva.Net: “O Grupo RBS está em tratativas adiantadas para adquirir o controle de dois diários, um na cidade de Rio Grande e outro em Criciúma (SC). Em Rio Grande, o grupo está interessado no jornal Agora, fundado em 20 de setembro de 1975 pelo jornalista Germano Toralles Leite e que é de propriedade das Organizações Risul Ltda.
Pelo menos três rodadas de negociação já foram realizadas entre as duas empresas.
Em Santa Catarina, onde o grupo já tem quatro diários (Diário Catarinense, Jornal de Santa Catarina, Hora e A Notícia), o alvo é o Jornal da Manhã. Diário em formato tablóide, circula em Criciúma desde agosto de 1983 e é considerado um dos mais importantes da região sul daquele Estado, com tiragem estimada de 7.200 exemplares".

15.8.08

Americanismos grosseiros de ZéAgah

Fonte: Paidéia Gaúcha
Zero Hora
14 de agosto de 2008 N° 15695
GUERRA NO CÁUCASO
EUA cobram trégua da Rússia
Ontem, Moscou teria desrespeitado o acordo de cessar-fogo

A guerra é na Geórgia, mas foram os Estados Unidos que ontem endureceram o discurso e atacaram a Rússia – reacendendo a tensão que assombrou o mundo durante os anos de Guerra Fria. Diante da suposta violação do acordo de cessar-fogo dos russos, o presidente americano, George W. Bush, deixou de lado a postura discreta e tomou partido no conflito.Ele fez um pronunciamento logo depois de receber a notícia de que os russos haviam rompido a trégua, ao realizarem novas investidas em território georgiano. Os EUA exigiram de Moscou o cumprimento do cessar-fogo assinado na terça-feira e acusaram suas tropas de estarem bloqueando as principais vias da Geórgia. Bush decidiu enviar a secretária de Estado, Condoleezza Rice, a Paris, na França, e a Tiblisi, capital da Geórgia, para tentar auxiliar a solucionar a crise na região do Cáucaso.
– Nós não estamos em 1968 e na invasão da Checoslováquia, onde a Rússia pode ameaçar um vizinho, ocupar uma capital e derrubar um governo. As coisas mudaram – disse Condoleezza.
...
Ontem falei disto aqui no Blog. Nenhuma novidade, ZéAgah é lento jornalismo. Lento e limitado, porque cego pelo viés.
Em algum lugar da matéria você encontra alguma informação sobre qual a diferença entre 68 e os dias atuais? Não. Porque os EUA aceitavam, em 68, a Rússia ameaçando um país vizinho e derrubando governos, como diz Condoleezza?
Dei a dica: naquela época o mundo estava, por acordo, o de Yalta, pós-segunda guerra, dividido em 2/3 sob o dominio dos EUA e 1/3 da União Soviética. Discursos e ideologias à parte, salvo algumas - importantes - tensões localizadas, Vietnam por exemplo, manteve-se assim por um longo período. É por isso que Condoleezza diz o que disse. Numa coisa ela está certa, não estamos em 68: Não há acordo agora. As coisas mudaram. Noutra, não: Se não há acordo, pode-se quase tudo. Ao ouvir isto, Putin deve ter pensado: e eles, podem invadir o Iraque, contra todas as opiniões?
Esta é mais uma tensão que poderá, ou não, levar a um acordo. O Iraque não levou. Sobram instâncias de coordenação, mas ainda nenhuma tem capacidade para estabelecer um acordo geral legítimo: G8, OTAN, Forum de Davos, etc. A segunda guerra, e muita coisa que aconteceu antes e durante, levou a Yalta. Mas havia, ao final desta, mais do que uma disputa entre países capitalistas imperialistas. E agora? O papel ideológico, não-capitalista, da União Soviética está vago... O conflito atual é "só" por melhores condições para a acumulação de capital para a Rússia ou para os Estados Unidos.
Mas este raciocínio, importante para entender o que está acontecendo, você não vê em ZéAgah. O que você vê? Vê os EUA no papel de disciplinador do mundo. Vê a possibilidade de retorno da Guerra Fria. Não vê porque o cessar-fogo não se cumpre integralmente, mesmo com os EUA levantando a voz. Não vê a guerra por gás e petróleo. Não vê porque Putin, quem verdadeiramente manda na Rússia, ainda não se pronunciou. Não vê que assim é porque está apenas começando.
No acordo de cessar-fogo não estão os principais elementos do conflito. Por isso ele é precário.
Embora tenha a informação, nas falas de Condoleezza e Sergei Lavrov, ZéAgah não informa. Usa como entrelinha da descrição dos fatos o viés do alinhamento ideológico/moralista pró-EUA: EUA=defesa dos bons valores (liberdade, etc.). Mas o fato é que no Iraque e na Geórgia, por dois caminhos diferentes, os EUA miram, exclusivamente, a preservação de seus interesses econômicos. Com governos legítimos (Georgia) ou ilegítimos (Iraque). E a Rússia, também.
Leia, a partir disto que disse, a declaração de Sergei Lavrov, chanceler russo, na mesma matéria de ZéAgah:
A liderança da Geórgia é um projeto especial para os EUA. Em algum momento, será necessário escolher entre apoiar esse projeto virtual ou então apoiar uma parceria real em questões que requerem uma ação coletiva – disse o chanceler russo, Sergei Lavrov.
Esta "parceria" estava fixada em Yalta. Não existe mais. Mas a Rússia, Putin, mandou avisar que está de volta ao palco. Em iguais condições...

Resultado da enquete:

Quanto ao envolvimento de Yeda Crusius com a Máfia do DETRAN-RS, a Governadora:


1-Sabia e não fez nada;
24 (19%)
2-Fingiu que não sabia;
9 (7%)
3-Não sabia;
2 (1%)
4-Sabia e comandava.
88 (71%)


Votos até o momento: 123
Enquete encerrada

Ou seja 71% acredita que Yeda Crusius sabia e comandava as atividades ilícitas da Máfia do DETRAN!

12.8.08

Ainda sobre afirmar, em manchetes, algo que não estaria claro em entrevistas

Fonte: La Vieja Bruja

Pois não é que falando em afirmar, em manchetes, algo que não estaria claro em entrevistas, La Vieja lembrou de um recente episódio envolvendo o íntegro Grupo RBS, no qual uma determinada entrevista concedida ao jornal Zero Hora não sustenta as afirmações que são feitas na manchete da reportagem que a ela se refere?
Pois bem, passemos aos fatos.
Eis que La Vieja, na última sexta-feira, 01, como quem não quer nada, corria os olhos sobre as manchetes da "edição impressa virtual" de ZH. Qual não foi sua surpresa, imaginem os senhores, quando se deparou com a seguinte afirmação:A primeira reação de La Vieja, quase instintiva, foi questionar o grau de comprometimento do suposto aliado com a causa da reforma agrária no Brasil. Ninguém que se diga aliado de causas populares pode se dar ao luxo de ignorar o esforço diário da mídia tupiniquim, e principalmente do jornaleco da Azenha, pela conquista da hegemonia no imaginário coletivo, construção simbólica que se dá, sobretudo, no terreno da velha e boa semântica, através da elaboração de sofismas, omissões, dissimulações, eufemismos e da construção de conceitos capazes de corroborar crenças irrefletidas. E a Zero Hora, bem sabem os senhores, independentemente do que a ela se declare na mais pura boa-fé, criminaliza ou caricaturiza os movimentos sociais, uma vez que sua função é escamotear os conflitos de classe gaudérios, o que equivale, vale dizer, ao encobrimento da luta de classes no modo de produção capitalista. Daí, então, a surpresa de La Vieja com a suposta declaração do hipotético ativista social, extremamente ingênua na mais caridosa das conjecturas.
Sua segunda reação, evidentemente, foi conferir se a referida manchete - "MST irrita aliado com vandalismo em invasão" -, bem como a reportagem que a ela se seguia, descreviam adequadamente as declarações do superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Mozar Dietrich, e se de fato havia sido o suposto ato de vandalismo o responsável pela alteração de seu estado de espírito. La Vieja queria saber, ao fim e ao cabo, tanto (i) se Dietrich se irritara com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) em função do suposto ato de vandalismo, quanto, por conseguinte, (ii) se ZH afirmava, em sua manchete, algo que havia ficado claro na entrevista por ele concedida.
Ora, pois não é que não se tratava de nada disso? Nem Dietrich havia se irritado com o suposto ato de vandalismo e nem ZH afirmava, em sua manchete, algo que havia ficado claro na entrevista por ele concedida.
Sim, caros leitores. A empresa que hoje se exaspera com manchetes que supostamente distorcem entrevistas recorreu a esse expediente recentemente, e isso a fim de, mais uma vez, criminalizar um movimento social.
Continue a leitura AQUI.

29.7.08

Carta em defesa da ética na mídia II


Porto Alegre, 10 de janeiro de 2004

A percepção da importância do papel da mídia na sociedade atual, até pouco tempo atrás, estava
circunscrita ao meio jornalístico e a alguns setores do mundo acadêmico. Apesar da grande produção
teórica a respeito desse tema, essa discussão não mobilizava grande parte da sociedade. Era um
assunto de "especialistas".

A íntegra do documento:

http://www.divshare.com/download/5053869-3f8

Carta em Defesa da Ética na MídiaI



O Grupo RBS tem desempenhado um papel antidemocrático na história recente da
política brasileira, culminando, nestas eleições, com mais uma manipulação de
pesquisas. Ficou evidente que visava obter um resultado eleitoral favorável às suas
motivações econômicas e políticas.


http://www.divshare.com/download/5053267-2cf

15.7.08

A revista Porém está no ar na íntegra com dossiê sobre o Grupo RBS.


Caras leitoras e leitores :
Na leteral esquerda desta página, a íntegra da revista Porém ,, com as denúncias contra o GRUPO RBS e sua caminhada rumo a hegemonia, o monopólio e contra os Movimentos Sociais.

Nota quando do lançamento da revista com "dossiê" sobre o Grupo RBS, em 01/11/2003.

Representantes dos Sindicatos dos Jornalistas/RS, Radialistas, Administrativos e Gráficos, presentes à esquina democrática, em Porto Alegre, na segunda-feira, 3 de novembro, às 18h, protestaram contra a demissão de 218 profissionais do Grupo RBS. No ato público, realizado com apoio dos movimentos sociais, foi lançada a revista Porém com um dossiê sobre as relações obscuras da RBS com o poder e da sua situação de descontrole financeiro, com uma dívida de R$ 500 milhões.A justificativa do vice-presidente do grupo, o ex-ministro da Casa Civil do governo FHC, Pedro Parente, anunciado antes do fim do governo e empossado sem "quarentena", para a demissão dos 218 trabalhadores do grupo é de que a instabilidade macro-econômica dos últimos anos atingiu a maioria das empresas brasileiras.

O objetivo, segundo a nota da direção, é redução de custos. A revista Porém é bimestral, está em sua quarta edição e editou seu primeiro caderno temático numa devassa, com documentos, sobre o grupo RBS. Para o diretor da revista, Hugo Scotte, a idéia é resgatar o jornalismo investigativo e "o monopólio da mídia era uma pauta natural". Presente à manifestação, o empresário Waldir Bronzatto, disse que o país não pode crescer com sonegação de impostos, que "os homens sérios, os parlamentares sérios, deveriam unir forças para modificar esta prática no Brasil", se referindo a remessa de dinheiro a paraísos fiscais via contas CC5, apuradas pela reportagem da revista.

A Rede Brasil Sul de Comunicação é composta de 19 emissoras de televisão (17 VHF, 2 UHF), 19 de rádio (14 FM, 5 AM) e seis jornais diários. Já processou o ex-presidente do Sindicatos dos Jornalistas Profissionais no RS por uma ilustração e apesar de sua linha editorial apresentar cores carregadas de ideologia, seus diretores e jornalistas executivos afirmam com veemência sua imparcialidade. O presidente dos Sindicato dos Jornalistas gaúchos, José Carlos Torves, afirma que apesar de ótimos profissionais em seus quadros a RBS pratica um jornalismo de má qualidade, "em função da linha editorial e dos compromissos partidários dos seus proprietários". Para Torves, "os donos da mídia" no Estado são maus administradores e não sabem o que é democracia.

*nota retirada do sítio do
Sindicatos dos Jornalistas/RS .

14.7.08

Picada de abelha

Em 2002, o Grupo RBS sofreu mais um baque na sua credibilidade, quando divulgou pesquisa eleitoral manipulada pelo IBOPE às vésperas do segundo turno, bem como apresentou uma boca-de-urna extravagante, repetindo a diferença de 14% entre Rigotto e Tarso. Apurados os votos, a diferença foi de 5%. Cabe ressaltar, que o IBOPE conseguiu a proeza de errar em 90% das pesquisas encomendadas a ele naquele ano.
Fontes oficiosas dão conta do cancelamento de mais de 25 mil assinaturas da ZMentira na ocasião e, as conseqüências disso, a meia-dúzia de leitores acompanha a história neste blog.
Para a eleição de 2006, em edital na página 13, de 16 de março, a RBS vem a público relatar as regras da empresa e de seus funcionários para aquele pleito. O mesmo se deu neste ano, cuja data não nos vem à memória agora. Sabe aquela máxima de que o papel aceita tudo? Pois bem, tanto em 2006, como agora, apenas tinta e papel desperdiçados.
Está aí a editora de política e abelha-rainha do jornalismo guasca a dar a sua picada, isto é, pitada, antecipando resultados sobre a eleição municipal em Porto Alegre, como bem apontou o blog Diário Gauche, sendo a juíza do pleito. Tudo já está decidido.
Diante do que foi apurado, e que a mídia, obviamente, não tem interesse em esclarecer, quanto mais não seja para preservar a sua credibilidade e a de seus funcionários, caberia mais reservas a esta colonista. Ações policiais no RS e em SP apontam as relações muito próximas e promíscuas de empresas de comunicação e seus funcionários com esquemas de roubalheira do dinheiro público. Quem tem uma imagem a zelar - recomenda o bom senso - mais do que ser, tem que parecer ser honesto.

Pedindo o impedimento ao Min. Gilmar Mendes


Não leva um minuto. Entre, preencha três dados, envie e confirme:
http://www.petitiononline.com/mod_perl/signed.cgi?w267x65

Ainda que não chegue a um milhão de assinaturas para poder ter validade como ação civil pública, poderá repercutir do STF.

Para entender o problema, o Judiciário se divide em 3 instâncias. Uma ação judicial só chega no Supremo Tribunal Federal, quando passa pelas instâncias anteriores. É aquilo que se conhece por recursos. A gravidade do habeas corpus dado por Gilmar Mendes não é apenas porque liberou o acusado Daniel Dantas.


O problema está em que a própria hierarquia foi escandalosamente atropelada, de forma inédita na história do judiciário brasileiro.
(http://nev.incubadora.fapesp.br/portal/segurancajustica/judiciario)

9.7.08

Carta em defesa da ética na mídia II




Porto Alegre, 10 de janeiro de 2004

A percepção da importância do papel da mídia na sociedade atual, até pouco tempo atrás, estava circunscrita ao meio jornalístico e a alguns setores do mundo acadêmico. Apesar da grande produção teórica a respeito desse tema, essa discussão não mobilizava grande parte da sociedade. Era um assunto de "especialistas".

De uns tempos para cá, começa a se notar uma mudança em relação a esse tema. Em várias partes do mundo, estão começando a surgir grupos dentro da sociedade civil que começam a questionar o poder midiático. A discussão sobre o monopólio da mídia é um fenômeno global.

Trazendo esta questão para próximo de nós, ou mais especificamente para o âmbito do estado do Rio Grande do Sul, deparamo-nos com um episódio recente que, pode-se afirmar, foi um marco no embate entre os interesses da mídia hegemônica e a sociedade. O episódio, ao qual estamos nos referindo, foi a grosseira manipulação da pesquisa eleitoral pelo Grupo RBS na última eleição para Governador do Estado. Este fato desencadeou, espontaneamente, uma reação entre os leitores do jornal Zero Hora, que culminou com o expressivo cancelamento de assinaturas. Pode-se dizer que essa reação foi inesperada e inédita. Era a população indignada, tomando uma atitude frente a falta de ética de um monopólio da comunicação.

Foi nesse contexto que surgiu o Mídi@ética. Usando a Internet como canal de articulação, um grupo de pessoas de diversos segmentos convergiu para o mesmo objetivo de aprofundar a discussão em torno do fenômeno mídia e suas relações com a sociedade e o poder público. No rastro dessas discussões, foram organizadas página na Internet, manifestações, panfletagens, reuniões, palestras, culminando com a participação do Mídi@ética no III Fórum Social Mundial na oficina "Liderança ou monopólio: questões relativas à ética no caso RBS".

Passado esse primeiro momento, o Mídi@ética ficou como uma espécie de referencial para esse tipo de luta, mantendo a memória de um fato que não pode ser esquecido. Além disso, mantém a sua página com diversos assuntos que dizem respeito ao tema mídia.

Com a alteração do quadro político estadual e nacional após as últimas eleições, não se nota nenhuma mudança na relação governo/mídia/sociedade. Se na esfera governo/mídia as coisas estão no mesmo pé, no âmbito da sociedade, observa-se uma certa inquietação. Essa inquietação começa a traduzir-se na
forma de uma percepção, por parte de vários movimentos sociais, de que a mídia precisa ser confrontada.

Esse parece ser o segundo momento desse embate. Sindicatos de trabalhadores urbanos e rurais, ongs e movimentos diversos estão começando a perceber a mídia como um articulador político hostil aos seus interesses, deturpando e criminalizando os movimentos sociais. Como reação a isso, podemos citar a Marcha dos Sem, que recentemente entregou uma Carta Aberta (linkar) à Direção do Grupo RBS, exigindo um tratamento digno aos movimentos sociais. E tudo isso ocorrendo à revelia dos partidos políticos, que parecem não responder aos anseios da sociedade, ou seja, os movimentos sociais estão
tomando as rédeas dessa discussão.

O Mídi@ética , pela sua própria natureza, solidariza-se e se associa a essa nova etapa de uma luta que parece estar começando.

Pela ética na mídia.

Pela democratização da comunição.

Uma outra comunicação é possível!


Mídi@ética.

7.7.08

A Formatura de Lair Ferst

O núcleo duro do poder! Nem Dark Vader faria melhor!

A difícil tarefa de colocar a mídia em seu devido lugar.


Porto Alegre,19 de agosto de 2005

A crise política desencadeada a partir das denúncias de corrupção nos Correios e o seu desdobramento no episódio que ficou conhecido como “mensalão”, escancara a conduta da mídia hegemônica como deformadora de opinião.

Esta mídia, histórica e intimamente ligada a auto-denominada elite brasileira e ao capital, e, portanto, completamente divorciada de um compromisso com o restante da sociedade, usa a informação como instrumento para atingir os escusos interesses da classe que representa.

Acompanhando exaustivamente o noticiário a respeito da crise política que ora vivenciamos, tanto da mídia impressa como da mídia eletrônica, salta aos olhos a existência de um denominador comum em toda a cobertura: a intenção de destruir o Partido dos Trabalhadores (PT) como força política. Todo o esforço é feito no sentido de circunscrever ao PT todas as denúncias. A corrupção nos é apresentada pela mídia, praticamente, como se fosse uma invenção do Governo Lula. Não há precedentes históricos. É como se a vida política nacional até 31 de dezembro de 2002 fosse conduzida pela madre do Convento das Virgens dos Pés Descalços.

Na presente crise, a mídia cotidianamente omite fatos, descontextualiza-os, superdimensiona denúncias que no momento seguinte vêm se mostrar sem fundamento e subdimensiona as que envolvem os partidos do campo com os quais ela tem compromisso. Aceitando-se, ao pé da letra, o que a mídia veicula, fica a certeza de que basta eliminar o PT do cenário político, que a corrupção será automaticamente varrida do país.

É importante deixar bem claro, que não se trata de fazer aqui a defesa daqueles que, dentro do PT, agiram na contra-mão dos princípios historicamente defendidos pelo Partido. Trata-se sim, de colocar as coisas nos seus devidos lugares e denunciar o quanto a mídia está sendo manipuladora, tendenciosa e irresponsável na cobertura desses acontecimentos.

Dois pesos, duas medidas


A mídia não cansa de apontar o financiamento privado das campanhas do PT, através do caixa 2, denunciando aquilo que ela considera uma relação espúria entre o interesse público e o privado. Mas só no PT. Vítima de uma amnésia conveniente, ela escamoteia o mesmo problema - Marcos Valério, "mensalões", caixa 2, compra da reeleição do FHC - quando isso atinge os partidos ou políticos com os quais ela tem relação direta.

Por exemplo: já é de domínio público, há cinco anos, que o caixa 2 da campanha presidencial do PSDB em 1998 foi de pelo menos R$ 10 milhões. Nessa época, o tesoureiro da campanha do FHC informou ao TSE a arrecadação de R$ 77 milhões nas campanhas de 1994 e 1998. Mas, na realidade a arrecadação foi em torno de R$ 94 milhões. Uma "irrisória" diferença de R$ 17 milhões. O tesoureiro da campanha era Luis Carlos Bresser Pereira, que agora pede o impedimento de Lula, alegando que “estamos ante a maior crise moral da história brasileira”. E a desfaçatez continua: “Nas democracias, embora o poder seja formalmente do povo, na prática, está com a sociedade civil, que dele se diferencia porque, no povo, cada cidadão tem um voto; na sociedade civil, o peso de cada cidadão depende de seu conhecimento, de seu dinheiro e de sua capacidade de comunicação e organização". O que seria a tal "capacidade de comunicação"? Seria o número de empresa de mídia que a elite controla? Este ato falho de Bresser deixa bem claro o que a chamada elite brasileira entende por democracia.

A mídia faz vistas grossas ao caixa 2 da campanha de 1998 ao governo do estado de Minas Gerais. Naquela ocasião, o senador e atual presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, recebeu R$ 20 milhões, sendo que R$ 11,5 milhões pelo caixa 2, onde Marcos Valério injetou R$ 9 milhões. Igualmente, em 1998, a agência SMP&B, de Marcos Valério, deu R$ 50 mil para a campanha de FHC à reeleição, que também não foram contabilizados na prestação de contas enviada ao TSE pela tesouraria tucana.

Já os R$ 50 mil que o Deputado Federal João Paulo Cunha (PT/SP) recebeu do mesmo Marcos Valério a mídia não deixa passar batido. E isso poderá lhe custar o mandato. Nunca é demais lembrar, que Cunha, quando Presidente da Câmara dos Deputados, comandou uma barganha espúria e, a título de liberar a pauta da Casa no final de 2004, aniquilou o Conselho Federal de Jornalismo, desfecho bem ao gosto do coronelato midiático. Brutal ironia: Cunha destruiu o mecanismo que tinha justamente o objetivo de impedir as grosseiras manipulações que a mídia engendra e das quais ele hoje é uma das vítimas.

As empresas de mídia também são empresas

É comum a mídia se apresentar como uma espécie de ente que paira acima do bem e do mal. Ela não tem dono, não tem interesses, é “imparcial” e democrática. Essencialmente, a mídia não discute a si mesma. E tanto isso é um fato, que a Revista Veja, por exemplo, que tem sido uma das pautadoras das denúncias contra o Governo Lula e o PT, insiste na tese de que haveria uma relação promíscua entre estes e o setor privado. No entanto, "esquece" de informar aos seus leitores, de acordo com o jornalista Marco Aurélio Weissheimer, citando dados obtidos pelo gabinete do deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), a partir de informações do TSE., que a Editora Abril, a qual Veja pertence, "doou, nas eleições de 2002, R$ 80,7 mil a dois candidatos do PSDB e a um candidato do PPS. O deputado federal Alberto Goldman (PSDB-SP) recebeu doações de R$ 34,9 mil da editora naquele ano. O deputado federal licenciado Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, recebeu uma quantia mais modesta, R$ 15,8 mil. Ferreira é hoje secretário de governo do prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB). Já o candidato Emerson Kapaz (PPS-SP), que já exerceu mandatos pelo PSDB antes de trocar de partido, recebeu R$ 30 mil".

Segundo Weissheimer, a partir destes dados, Dr. Rosinha tira algumas conclusões, especialmente no caso do financiamento da campanha de Alberto Goldman. "Além de ter relatado a Lei Geral de Telecomunicações durante o governo FHC, Goldman também presidiu a comissão que tratou da flexibilização do monopólio do petróleo. O principal beneficiado pelas doações da Editora Abril foi ainda ministro dos Transportes, quando deu início ao processo de privatização das rodovias e portos brasileiros. (...) E vai mais além. Uma das maiores editoras do Brasil, a Abril possuía um endividamento líquido, em 2002, de R$ 699,5 milhões. Em julho de 2004, fundos de investimento em empresas de capital privado da Capital International Inc. associaram-se ao grupo Abril, beneficiando-se da Lei Geral de Telecomunicações, relatada por Goldman. Ainda segundo Dr. Rosinha, essa negociação permitiu à editora um aumento de capital de R$ 150 milhões - parte desse valor teria sido utilizada no abatimento da dívida. 'O negócio corresponde a 13,8% do capital da Abril. A dívida atual da editora chega a R$ 485,9 milhões', acrescenta, concluindo: 'Como se vê, mesmo endividada, a empresa não deixou de contribuir com campanhas tucanas. Onde fica o princípio de imparcialidade e a independência jornalística dos veículos ligados à editora?', questionou o parlamentar".

Assim, como a Editora Abril não expõe as razões que a leva a financiar determinados candidatos, as demais empresas de mídia não perguntam o por quê desse comportamento, deixando evidente um corporativismo escancarado e que certamente não traz benefício algum à democracia. Como bem observa Weissheimer, a "Editora Abril e a revista Veja poderiam dar o exemplo e explicar com que interesse financiaram campanhas eleitorais de candidatos tucanos. E se esses interesses se manifestam, de algum modo, em suas escolhas e ênfases editoriais. Afinal de contas, a falta de transparência nas relações entre o público e o privado é um dos fatores causadores da atual crise política".

O "discurso afinado"

Toda vez que alguém levanta a necessidade de se conduzir as investigações sobre as denúncias que vêm sendo feitas com o mínimo de isenção, cautela e responsabilidade, a mídia aponta isso como um "discurso afinado" em defesa do PT. Por outro lado, quando a oposição faz, em coro, acusações levianas, sem provas, a mídia não vê nisso uma articulação, um "discurso afinado". Do jeito que a coisa vai, daqui há alguns dias, poderemos assistir o Beira-Mar ser mais um candidato à delação premiada, dizendo que vendeu "fumo" para o Lula e o Presidente que fique com o ônus da prova. Estamos vivendo novos tempos: os postes mijando nos cachorros. E com ampla cobertura midiática. A mídia sabe que tais denúncias, partindo da onde partem, não tem futuro. Mas aposta no desgaste que elas podem produzir.

Não se trata, repetimos, de defender A ou B. Trata-se sim de garantir informação com credibilidade, embasada no factual e com a responsabilidade social que se espera de instituições que são parte de um estado democrático de direito. O incentivo ao denuncismo, endossando a tese de impedimento, cheira a golpe. Poderíamos até falar de um golpismo midiático.

A RBS participa do coro

Não fugindo à regra, a RBS contribui com o seu quinhão a este linchamento moral do PT. É pública e notória a hostilidade que esta empresa de mídia sempre teve em relação ao PT. Se alguém ainda duvida disso, podemos lhe refrescar a memória. A RBS nunca perdeu a oportunidade de atacar às administrações petistas, utilizando-se dos mais insignificantes pretextos. Mas dois episódios se destacaram nesta campanha de desgaste: o caso da Ford e o da segurança pública, durante o governo Olívio Dutra. Particularmente no caso da segurança pública, a RBS articulou os partidos de oposição e instrumentalizou uma canhestra CPI que não produziu nenhum resultado por absoluta falta de provas. Apesar disso, os efeitos desta nefasta campanha, combinados com a divulgação de pesquisa eleitoral manipulada pelo Ibope, através do jornal Zero Hora, fizeram-se sentir no resultado das eleições de 2002 para o governo do RS. Porém, tal manobra não ficou barata para esta empresa: a RBS sofreu um abalo de credibilidade, materializado pelo cancelamento maciço de assinaturas do seu jornal.

Paralelamente, a RBS atravessava uma profunda crise financeira, por conta dos maus negócios feitos na farra das privatizações das empresas estatais de telefonia. Para sanear suas finanças, entra em cena, através de negociações nebulosas, o ministro do apagão do Governo FHC, o sr. Pedro Parente. Ele assume um cargo da diretoria no Grupo RBS, sem respeitar a quarentena que todo ex-funcionário público deve guardar por lei. Como se pode notar, tudo dentro dos mais “rigorosos” preceitos éticos que esta empresa diz defender.

No presente momento, fiel aos seus “rigorosos” preceitos éticos e ao compromisso com a verdade – conforme o seu Guia de Ética e Responsabilidade Social - a RBS está empenhada (como de resto toda a mídia da aldeia) em transformar o PT em um monte de escombros, sepultando debaixo deles, os culpados e os inocentes. Tarefa muito delicada, pois que ela tem de cuidar para que parte desses escombros não lhe caia na cabeça, na sua e na dos outros partidos que ela tenta preservar quando trata das denúncias de corrupção, com a vergonhosa parcialidade que lhe é peculiar.

No afã de atacar o PT, a RBS se deixa pautar até por obscuros jornais de bairro. Ou então permite que seus “formadores de opinião”, como o venal Lasier Martins, façam ilações sobre contas clandestinas nas Ilhas Cayman. Jogar pedra na casa dos outros quando se tem telhado de vidro? Que temeridade! Lasier esquece, ou pensa que os outros esqueceram, que há uma edição inteira da revista Porém que trata exatamente sobre isso: contas clandestinas nas Ilhas Cayman. Só que contas da RBS. Este esgoto que a edição especial da Porém destampou, nunca mereceu um comentário sequer desses “articulistas”. Bem como a citação do nome da empresa na CPI do Banestado. Quem cala, consente.

Em nome da ética e da democracia

Que a mídia não subtraia da população brasileira a verdade. Que se apurem todos os fatos e que se punam todos os culpados, os de agora e os do passado recente, com o rigor que a lei determina. Sem exceção. E que se estabeleça um debate profundo e sério sobre a reforma política, sob pena de que, se isso não acontecer, depararmo-nos, daqui há pouco tempo, com estes mesmos problemas.

Por outro lado, resta saber onde se dará esta discussão. Será nesta mídia corporativa, profundamente comprometida com os interesses que ela supostamente denuncia? Óbvio que não. Antes de debatermos a necessária reforma política, impõe-se um outro debate, muito mais importante e crucial, do qual dependem todos os outros, qual seja: o da democratização dos meios de comunicação.


Este é o princípio que nós do Midi@ética sempre defendemos.

4.7.08

VeRgOnHa e ImBeCiLiDaDe

As leituras estarrecedoras dos blogs Diário Gauche, Ponto de Vista e RSurgente, inspirou-nos a fazer o seguinte ensaio com as/o representantes gaúchas...











http://50anosnonosso.blogspot.com/2007/08/vai-comear.html
SE VOCÊS NÃO TÊM CORAGEM
PARA ENFRENTAR ESTA PODRIDÃO
CHAMADA RBS,
CALEM A BOCA!!!

O PaSsAdO NãO PeRdOa






Caderno Especial da revista Porém, 1º/11/2003.