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segunda-feira, 18 de maio de 2015

como assim? vai passar? ô. uma hora vai... rs

sou xereta.
sim.
um bom tanto.
mas acontece que observando essa vida, as pessoas que passam pela minha...
e digo pessoas de todas as idades, tamanhos, graus de parentesco, amizade, afinidade, ódio, irritabilidade, artista de cinema, cantor, político, gente desconhecida, conhecida, enfim... vou tirando meus aprendizados.
sou mulher, já adulta, mas tenho cá meu pezinho na adolescência, mesmo que não seja a minha.
dou risada da vida com a mesma frequência que choro por ela.
tá.
acho que todo mundo é assim, não?

e vou aprendendo mais ainda sendo mãe, né?
convivendo com mães.
antes nas rodinhas, depois pelo blog, depois internet toda, facebooks, instagrans da vida, no geral.
conviver com mães é um tratado.
você sai de cada encontro ou se sentindo uma merda ou super heroína ou as duas coisas ao mesmo tempo ou um milhão de coisas ao mesmo tempo (e boa parte delas você nem sabia que existia).
você acha que sabe, mas não sabe.
você acha que é a louca do primário e descobre que isso é normal.
você crê que está fazendo quase tudo certo e nota que está fazendo certo demais.

e uma das frases que aprendi com a maternidade é que passamos a viver a vida em fases.
não que não fosse assim antes, mas é na maternidade que você entende o processo.
e não é pq você é criatura iluminada, veja bem...
é mais pq diante do seu drama/desespero/questionamentos, sempre vem uma mais sábia e solta a máxima "fica tranquila, é uma fase, vai passar".
eu mesma já ouvi e já falei tanto isso aí que ter a conta é impossível.

e eu mesma já desacreditei de mim quando ouvi minha própria voz explicando algo do horroroso mundo maternal como uma simples fase.
sim.
fases existem e são para ser vividas.
fases são necessárias, mas...
cola aqui, amiga...
chega perto que eu vou te contar um segredinho.

tem fase que não passa, tá?

o que passa é a sua vontade de morrer diante de uma dificuldade daquelas.
o que passa é a inexperiência.
o que passa é o desespero (que se volta para outro tópico).
como também passa o seu olhar para tudo o que seu filho faz/já fez/e ainda vai fazer.

ou seja, as fases são suas.
só suas.
não do seu filho, do seu marido, do seu casamento, do tio da quitanda.

e eu percebi esses dias que as fases nos acompanham.
só que ganham dimensões muito diferentes de acordo com o seu jeito de lidar com elas.
se mate não, viu?
não é impossível, nem difícil.
aceitar as fases e deixá-las maiores ou menores é item de fábrica.
está aí em algum lugar,

então, se seu filho não pára de gritar, comer meleca, acordar de madrugada, fazer birra, te ignorar por completo, respire fundo.
entoe o mantra clichê básico de que é uma fase.
(garanto, faz parte do processo)
e se deixe transformar.
como?
quando?
vou liberar aqui outro segredinho.
(atenção, talvez seja só trocar um clichê pelo outro)
e esse aqui você pode usar e abusar:

- uma hora vai...

ótima semana pra nós!



sábado, 23 de março de 2013

Ele quer uma mãe perua

Então que além de perceber todo o processo que é a maternidade, agora convivo também com as vontades, ideias e expectativas que Isaac tem de mim.
Entendo, acho lindo e engraçado até, mas me faz pensar.
Explico.
Em toda oportunidade que tem Isaac me arruma.
Como assim?

No último Dia das Mães ganhei um par de sapatos que, em cada pé, pra ser mais específica, conseguiram colocar dourado, estampa de oncinha e um broche de caveiras com pedras.
E foi ele quem escolheu.
E eu ganhei, usei e uso até hoje. Uso do meu jeito, mais despojado, mas uso.
Ontem mesmo ele madrugou e veio todo amassado, arrastando paninho e travesseiro, me encontrar louca de atrasada em frente aos armários.

-Vou te ajudar a escolher uma roupa. Disse o menininho todo decidido.

Entre "danou-se" e "ai que delícia" um milhão de coisas passaram pela minha cabeça.
Deixei que o fizesse.
Pra roupa ele até que escolheu uma básica (o que sobra no meu guarda-roupas), mas ele endoideceu quando a gaveta de acessórios foi aberta.
Dois anéis.
Dois colares.
Brinco.
Fuça fuça fuça.
A hora que achei que toda a função tinha terminado:

- Mãe! Você esqueceu das pulseiras!!!!

E não parou por aí.
Ele quis escolher o sapato.
Estava com um de saltão na mão quando eu tive que interferir.
Chovia lá fora e eu só consigo achar lugar pra estacionar perto da escolinha uma duas ou três quadras de distância. Depois volto pro carro com Isaac, mochila, lancheira, pasta de tarefa, tudo sendo equilibrado.
Ele olhou bem, buscou a sapatilha mais estrambólica, bem rosa, com partes brilhantes e me deu sorrindo.

Lógico que coloquei no pé.
Lógico que troquei assim que entrei no carro.
E lógico que destroquei quando parei na porta da escola pra buscá-lo.
E até que ela combinou bem com o guarda-chuva verde em forma de sapo que me acompanha nesses dias.
Como não?!?!

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Parem o mundo!

Enfim.
Depois de 2 meses no esquema pega na escola-leva pra casa-almoça-leva pra natação-psicóloga-inglês-mercado-padaria-quitanda-amigos-trabalho, eu deitei a cabeça no travesseiro e fiz o drama que me cabe:

Why me, Lord?!?!?!

Fiquei um tempo deitada olhando pro teto, tentando me lembrar de algum detalhe bacana do meu meio período com Isaac.
E nada.
Não lembrei. E também não vivi.
E quase me matei afogada com o travesseiro.

Fiquei com raiva.
Como assim?
O dia agora é feito de compromissos e obrigações e a gente quase nem brinca mais.
Não tem mais aqueles longos papos.
Não veste fantasia e rola no chão.
Nada.

A gente não anda mais pelo condomínio, a gente não para no Bosque pra se encher de areia, a gente não vai andar no shopping só pra ir conferir os cartazes novos do cinema.
Nada.
E ontem, quando ele pediu pra fazer o cineminha do final do dia eu dormi. Capotei na metade do filme.
E o pequeno só me acordou avisando que o filme tinha acabado e perguntou se já era hora de ir pra cama.

E que ódio que me deu.
Dos grandes.
Ódio de mim, dessa vida corrida.
Desse tempo que corre.

E como é que foi que as coisas ficaram desse jeito?
Matematicamente simples.
Enfie tudo o que der e o que não der em 24 horas.
Pronto.

Excedi o limite.
De tudo.
E deu que agora levo uma vida milimetricamente regida pelos segundos que me cabem.

E eu não quero viver assim.
Não quero e pronto.

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mãe chata (e boba)

E então que passamos o feriadão só nós dois.
Eu e maridex.
Lindos, leves, livres e soltos.
Literalmente.
Tínhamos um evento na capital e Isaac, por mais que ame a loucura paulistana, não cabería na programação.
Depois do Oh vida! Oh céus!, levo ou não levo, somos ou não pais de merda, fomos salvos pela dinda do Isaac que fez o convite pro final de semana e ele aceitou na hora.
Alívio de um lado, drama do outro.
Mãe é assim ser complexo.
Mesmo mortinha de saudade eu não vejo vantagem em ficar ligando tanto. Monitorando tanto.
Deixo acontecer.
Trocamos alguns torpedos, recebemos foto. E só.
Tanto foi o sossego que cheguei a mencionar, em voz alta, a seguinte frase:

Se Isaac tiver pronunciado meu nome em uma única frase seria na seguinte "ainda bem que a chata da minha mãe não está aqui".

Influenciada pela fase general que tenho vivenciado em casa.
Diante de um reizinho sem escrúpulos.
Deixo claro.

Fomos, curtimos, encontramos gente super querida e curtimos mais ainda e dormimos e voltamos.
E eu, pensei durante a longa estrada, que com certeza o final de semana dele tinha sido muito divertido, e eu alí seria só um detalhe esquecível.
Cheguei a pensar que ele nem me daria bola.
Isaac primeiro abraçou o pai. Rolou no chão com ele.
Riu.
Depois veio até mim, pediu colinho, abraçou grudadinho e disse, olhando nos meus olhos, que estava morto de saudades.

Boba, né?

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

mãe-esposa-empreendedora-comissãojulgadora-festeira-blogueira-eafins...

Bom,
eu estou numa fase boa da vida.
E agradeço muito por isso.
Agradeço às pessoas que me cercam, às forças superiores e divinas e a mim mesma.
Mas toda nova fase carrega em si o fator mudança.
E este, por sua vez, vem de mãos dadas com a adaptação.
Que logo, tem como companheirinhos o stress, o cansaço, a loucura.
Tudo lindo.
Mas com suas vírgulas.
Tudo ótimo.
Mas com precinhos camaradas a pagar.
Só que eu sou otimista. Filha e neta de.
Como diria minha vozinha, "Deus aperta mas não enforca".
E vamos que vamos.
Estou me encaixando nessa etapa.
Subindo mais um degrau.
Feliiiiz da vida.
Um de cada vez.
Plantando sementinhas e colhendo já alguns frutos.
E um deles é essa cabeça pensante, outrora um tanto adormecida, fervilhando novamente.

Meninas lindas do post anterior.
Muito bom ter vocês aqui comigo.
Aproveito para marketing dizendo que o site ainda está em construção, mas todas as novidades Ideias & Afins estão na página do facebook. Atualizadas quase que diariamente.
Não temos filiais espalhadas pelo Braseeeel, mas já despachamos festinhas para vários lugares.
E se não for possível atender, indicamos gente bacana e competente se necessário.

E viva a vida, né?!?!
Yoho!

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Ai meu Deus que saudade da Amélia?!?!?!?!?!

Estava eu procurando um lindo poema para postar neste Dia Internacional da Mulher.
Depois de ler alguma coisa aqui outra alí, passei a procurar uma frase doce que fosse, para homenagear as quinhentas seguidoras deste blog.
Li muito. Muito sobre a alma feminina, desde a sua doçura até o seu poder de sedução.
E ironicamente enquanto fazia tal busca me veio a cabeça a única música pela qual eu pensaria (e pensarei) boa parte desta quinta-feira, ela, a Amélia.
Pode?!?
Ô.
Adoro a Amélia, sabem...
Foi admirada em vários sentidos desde que saiu da cabeça do Mario Lago. E hoje está aqui, como trilha sonora do meu dia internacional.
Sem querer, confesso. Assim como as trilhas todas tomam conta de mim a cada sentada em frente ao monitor.
Então,
levada pela Amélia e inspiradíssima no meu dia de ontem, escrevo estas linhas:

Homenageio com fervor e imensa admiração a todas as mulheres que levantam de madrugada para atender o filho e logo em seguida saem para trabalhar, que se expõem a exames médicos irritantes, que aguentam todo tipo de gente, que trabalham, cumprem horário, que conseguem trocar o almoço pelo corte de cabelo para se sentirem melhor, que chegam em casa e imediatamente saem com cachorro no colo para  emergência veterinária, que mesmo assim sorriem, que medicam, que cuidam, que se entopem de chocolate, que buscam uniforme, que pensam com dó da atendente antipática que mandou tamanho menor, que busca o filho na escola, que se segura diante da notícia de que houve um acidente e ele está com a boca cortada e o dente molinho, que chega em casa e cuida do cachorro, que toma e dá banho, que veste e se veste, se arruma, faz maquiagem, aguenta o salto e vai a festinha de aniversário, e ri da vida, e volta pra casa, e coloca pra dormir, e toma remédio e mesmo assim derruba uma única lágrima. Só uma.

A todas nós, tudo o que merecemos de melhor.
Pois merecemos.

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Ah! Não esqueçam que vai até dia 15, super sorteio aqui no blog!
http://viajandonamaternidade.blogspot.com/2012/03/sorteio-que-protege-o-filhote.html

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

As várias formas de mim....

Meu filho é uma graça, né?
E todo mundo sabe disso.
O que eu não contei aqui ainda é que agora ele deu de me chamar de uma infinidade de formazinhas diferentes.
E eu adoro.
E ele se aproveita.

Já sou chamada de mamãezinha, mamã, mamita, maminha, mamuca, muminha, mã, má, mamoca, mamazilda, mimim, momó, enfim.
Variações linda e fofas que vão tomando forma dependendo da situação, do humor e que até combinam com as novas descobertas.
Bom.
Uma delícia.
Até certo ponto.

Final de semana fui chamada pela mais fofa e enorme e inspiradora delas.
MAMUTE.

E nada de mamutinha, viu?
Só MAMUTE.

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Ótima semana, pra vocês.
E pro meu eu gordinho também.
;)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Em processo de desbarangamento




2011 foi meu ano do relaxo.
Relaxei mesmo.
Digamos que virei assim uma corcunda de pele opaca, rasteirinha e pouca bijuteria.
Usei a frase "ai estou cansada" tanto quanto "bom dia, como vai".
Feio.
Feio, chato e nada digno.
Mas 2012, mesmo sem fazer planos e me negar a traçar metas, resolvi que vai ser o ano do desbarangamento.
Ai, estou cansada. Estou cansada de estar cansada.
Me entendam.
E então, que no meio do tal processo encaro de frente essa questão já batida dos padrões que nos cercam.
Deixemos claros que estou fazendo tudo para me sentir melhor, mais saudável, mais pra cima.
E sabemos que esses tipos de atitude tem como consequência uma pessoa mais bonita, mais bem cuidada.
Tá.
Onde eu quero chegar?
Te conto.
Nessa campanha de exorcisar a baranga que havia em mim, investi em idas mais prolongadas à farmácia, passei a visitar a sessão de maquiagem e cremes e afins depois da passadinha básica pelas estantes do creme de assaduras. E percebi alí um mundo além das vastas pilhas de fralda tamanho XXG.
E gostei dele, viu?
Pincéis (já que maridex engenheiro diz que 90% da boa execução do trabalho se dá na escolha correta da ferramenta), base, máscara, tônico, sabonete próprio para o rosto e etecéteras.
Além disso passei a olhar dentro das minhas gavetas e descobri alí óleo para o cabelo, batonzinhos lindos, lixa de unha e pentinho para as sombracelhas. E agora os uso.
Fiz as pazes com o salto alto e reaprendo a caminhar junto deles nessa nova fase.
Voltei a usar brincos, coisa que não fazia há 3 anos (shame on me, concordo).
Postura correta adquirida na tortura do pilates agora mode on 24 horas por dia (tá, tô tentando).
Alimentação mega desregrada entrando nos eixos. Devagar, sem tirania.
Resumindo: Virei mulherzinha. Daquelas bem cuidadas.
E desde essa mudança toda, mais as que acontecem simultaneamente dentro de mim, recebo olhares diferentes.
De todos.
Do pessoal em casa, dos amigos, parentes, colegas de trabalho, dona da quitanda.
Mas aí vem o lance dos padrões.
O que é um porre.
Todos os que perceberam as consequências desse cuidado com a minha aparência, TO-DOS, me fizeram exatamente a mesma pergunta:

- Você emagreceu???

E eu respondo pacientemente:

- Não. Nem meio quilo. (que agora são 700g \o/, um ínfima parte do que está guardado aqui no trio glúteo-abdomem-coxas)

Mas a minha vontade mesmo, indignada com esse padrão que liga beleza à magreza, é que o diálogo seja assim (e será um dia, já que não me seguro):

- Oi Carol, você tá mais magra?

- Não, meu bem, tô mais bonita.

...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Lembranças finaldeanísticas

Sim, elas quebram nossas pernas.
Sim, elas acabam com nossos bolsos.
Sim, consomem paciência e criatividade.
Sim, todo ano acontecem.
E sim, ao meu ver são necessárias.
São elas!
As lembranças de final de ano.
Aí vocês pensam "é fácil pra ela que nada em dinheiro, criatividade e sabedoria..."
Ilusão.
Eu não nado em dinheiro, eu planejo.
E depois de ter filho, aprendi a planejar mais ainda.
Com tirania até.
Já a parte da criatividade e sabedoria....ahahahahah
Mas acontece que encarar essa época do ano, só muito bom humor.
E eu, que adoro complicar as coisas, dou uma super importância para dois itens básicos: ATENÇÃO e CARINHO.
Logo, os presentinhos de final de ano para os queridos que convivem com Isaac são indispensáveis.
Nos anos de berçário eu me afoguei numa quantidade infinita de berçaristas, tias e professorinhas.
Ano passado, lembro bem, foram 8 panetones.
OITO.
E aliás, panetone/chocotone/bolos/biscoitinhos que lembrem o Natal são ótimas pedidas.
Primeiro porque é difícil errar. Segundo que os preços ajudam.

ENTÃO VÃO AQUI UMAS DICAS!

- Já presenteei com panetone. Que dependendo de onde se compra dá pra encontrar promoções bem bacanas.
- Já distribuí saquinhos com biscoitinhos em forma de estrela, lacinho de fita e muito charme.
Aliás esse lance dos biscoitinhos é ainda melhor para aquelas dotadas de destreza manual. Dá pra fazer numa boa em casa e embalar de maneira carinhosa, até com um pequeno desenho feito pela cria.
Como eu não sou lá muito amiga do forno, comprei na padaria mesmo, embalei em saquinhos transparentes e caprichei na fita. Só pra dar uma personalizada coloquei cartãozinho com o nome de cada presenteado.
- Já dei bijuterias delicadas. Nesse caso, eu reparei bem no gosto das presenteadas e fiz questão de que todos os itens fossem bem semelhantes para não parecer que uma era mais querida que a outra. E ó, achei coisinhas lindas e de qualidade por preços bem bacanas.
- Esse ano serão caixas de chocolate decoradas para o Feliz 2012.
Como são só 4 (ufa...) professores e o tempo está mais curto que nunca, fui de tudo já pronto e só coloco os cartõezinhos mesmo.

MAIS DICAS AINDA...

Andei futucando na internet e encontrei coisas bem legais.
- A Dani, peruérrima, diz que faz brigadeiros muito bem. Pensei então numa caixinha com brigadeiros (o que é um ótimo presente pra mim) que podem ser confeitados com granulado normal ou estrelinhas, dourado e toda a sorte de produtinhos açucarados que se encontra por aí.
- Dessa dica pensei no meu tão querido brigadeiro de colher, em versão potinho, nham... Que fica lindo se colocado em vidrinho ou pote plástico (facilmente encontrados nas lojas de 1,99)
- O maridex da Rô, do Piscar e do MMqD, deu receita linda de cookies.
- Vasinhos de plantinhas cheirosas como hortelã e lavanda.
- A Cynthia, do Fala mãe, dá muitas dicas, inclusive uma que amei de encapar pranchetas com retalhos de tecidos floridos.

Enfim,
com criatividade, tempo, pressa, pronto ou feito em casa... o que vale é o carinho.

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sim, eu trabalho. E gosto.

Gosto de fazer posts como o de ontem.
Primeiro que me ajudam a colocar pra fora sentimentos tão intensos e confusos.
Depois que a gente recebe o calor solidário dasamiga. O que não tem preço.
E mais. Ainda vejo que não estou sozinha e até dou risada do drama.
Pra compeltar há a oportunidade de se conhecer melhor. A gente e as queridas leitoras.
E também, pra encerrar a lista de benefícios, ter a oportunidade de se colocar, se encaixar e também esclarecer.
E dessa maneira, esclareço as coisas para mim também. Me organizo dentro de mim.
No post de ontem recebi comentário cutucante.
A Lu, do Descobertas, confessou que achava que eu não trabalhava.
Aliás, Lu, do jeito que disse, acho mesmo que você tinha certeza absoluta de que eu não fazia é nada nessa vida....hahahahahah
Acontece que eu sou pessoa multitarefas, e tive essa confirmação pelo seu comentário. Muito obrigada.
Trabalho. Trabalho sim e gosto muito.
Aliás, sempre trabalhei.
Dos meus 12 anos pra cá, e olha que não foram poucos, eu sempre me vi fazendo alguma coisa produtiva.
Desde a locadora de video game até a jornalista/radialista que vos tecla, fiz de um tudo.
E não me arrependo. De nadica.
Fui balconista, entrevistadora de pesquisa, compradora e vendedora, professora. E agora me divido entre dar umas aulinhas, jornalistar no rádio e dar alguns pitacos na assessoria de imprensa que me resta.
A rádio.
Já estou aqui tem 6 anos. SEIS.
Na produção, reportagem, edição e apresentação.
Sim, meninas. Sou a voz feminina de um noticiário diário, que tem duas horas de duração. Ao vivo.
E adoro.
Mesmo.
E trabalhar em rádio, num programa que começa as 6 da matina, me dá a vantagem do pouco sono porém tardes livres. Começo cedo e termino cedo.
Saio do trabalho a tempo de pegar filho na escola.
E além disso administro uma casa com tudo o que ela tem direito, inclusive dois cachorros e todos os ninhos que forem feitos em nosso jardim.
Tenho pai, mãe e irmãos. Sobrinhos e cunhadas.
Tenho vontades e necessidades de mulher como cortar o cabelo, fazer unhas e depilar.
Tenho maridex que adora um papo, nem que seja corrido pelo messenger.
E tenho que fazer supermercado, padaria, quitanda, parquinho, passeio e rolar no chão.
E ó, que enquanto posto esse texto estou ouvindo duas rádios diferentes e louca no horário do treino livre do GP de Interlagos.
Me mata?
Não. Me faz viver.
E até então, com a vocação para madame que me falta, mais fortalece do que cansa.
...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Que mãe nunca teve vontade de:

- responder "não sei" para todas as perguntas do dia?

- fechar os olhos, no meio de uma crise de birra, e imaginar um lugar perfeito (e por lá ficar)?

- mandar o pediatra tomar no piiiiiii depois da conclusão sobre o seu desespero noturno ser uma virose?

- mandar a mãe e a sogra pra piiiiiiiii quando elas tiram o filhote do teu colo quando este chora?

- gritar "você é um asno!" para o pai da criança quando ele não consegue fazer o que você imagina ser o certo?

- e se autocastigar em crise de culpa por entender que nem todo mundo faz do mesmo jeito?

- gritar pros quatro cantos que essa fofura é seu filho, mesmo com o nariz todo catotento?

- e "pedir um tempo" pras mães que só falam sobre os filhos delas?

- dar doce, bala, chiclé e pirulito diante de uma crise de não-apetite?

- ou usar um macaco hidráulico na boquinha fechada no modo master pro prato balanceado que você preparou com tanto amor e carinho?

- dar um f*%$#-se pra educação moderna e dar umas chineladas na bundinha fofa do seu filho?

- e dois segundos depois se trancar no banheiro agradecendo a Deus pelo pingo de paciência que lhe resta?

- soltar uns gritos de "chega", "para" ou "eu não aguento mais"?

- de usar salto agulha na festa de 3 anos do coleguinha, saia curta no festival de natação ou qualquer momento fashion-louco que lhe caiba?

- mandar a avó babona e faladeira que fica esperando o netinho na natação pras cucuias porque quem tem o único direito de babar alí é você?

- no meio de um chilique, dizer que aquela criança alí não é sua e ainda esbravejar sobre a falta de educação aplicada pela mãe daquele ser barulhento?

- ignorar a babá eletrônica, o filho, o "quem ama educa" umas duas noites por semana?

- dar um soco na cara da professora depois que seu filho chega em casa falando que assistiu "madagascar inteirinho"?

- e se trancar no banheiro e agradecer a Deus pelo pingo de sanidade que lhe resta ao saber que não foi bem assim?

- fazer número 1 e número dois na hora certa sem nehuma criaturinha playmobil pulando no seu colo?

- deitar numa cama feitinha, sem brinquedos ou peças de montar?

- ler o jornal de domingo, sem alternar a leitura respondendo porquês sem fim?

- dormir uma noite sequer sem pensar no Pinóquio e no Peter Pan?

- usar a máxima "pergunta pro teu pai" numa sessão de porquês sem fim?

- sair correndo, assim, sem destino, só por correr?

- ir ao shopping e comprar coisas pra você e sair de lá sem culpa porque viu uma sandália ou camiseta que ficariam bárbaras na cria?

- mandar e-mail mal educado mandando o Sr. Jhonson trocar a p%##a da tampa-estraga-esmalte do shampoo?

- largar mochila da escola, brinquedo, lancheira e afins todos no meio do caminho, só porque seus braços estão cansados?

... e ter todas essas vontades anuladas quando seus braços cansados abraçam aquela criaturinha sorrisenta e cheia de charme que você colocou no mundo...

Final de semana bacana, heins????

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sobre o tempo materno, aprendi que...

do google

- dias da semana não respondem mais por segunda, terça, quarta, quinta ou sexta-feira. Agora atendem por dia de dentista, dia de parquinho, dia de ir a vovó, dia de passeio, dia de cinema...
- do mesmo jeito que o relógio não marca mais as horas em números. Agora é hora de papar, hora da soneca, hora da brincadeira, hora do filminho, hora da leitura, hora do lanchinho e etecéteras.
- aliás, relógio e criança são ítens que quase nunca combinam porque: 1) enrosca todo em brinquedos, mantas e capas de super herói; 2) é peça de fascínio rápido e vira mordedor, babador ou tesouro de pirata; 3) só vai te fazer ficar mais desesperada com os atrasos e o planejamento água a baixo que só quem tem criança pequena por perto sabe o que é.
- atrasos são comuns, inevitáveis, aos poucos fazem parte da sua vida e logo você aprende a ignorá-los.
- como também descobre o mistério do universo que é, mesmo começando com antecedência, impossível acordar, dar banho, trocar, alimentar e chegar no horário combinado.
- um dia você acaba entendendo como uma noite pode durar séculos ou apenas minutos (né, tio Albert?)
- 5 minutos são suficientes para o banho ideal, para a refeição ideal, para o banheiro ideal. Já o creme hidratante consegue cobrir todo o corpo em 2 minutos.
- “de McQueen” é o termo mais utilizado. Serve para demonstrar que a coisa vai acontecer rapidamente. Ex.: Banho de McQueen, almoço de McQueen, passadinha ali de McQueen.
- e se for devagar, a gente apela pro Banho de bicho preguiça, almoço de Mate, passadinha ali de dinossauro pescoçudo.
- filmes não tem mais duas horas de duração. Podem ter 27 horas, dependendo do número de “intervalos materno comerciais” que os filhos solicitam.
- é possível um prato de comida demorar horas para ser devorado.
- uma mamadeira pode ser sugada em 1 minuto.
- um brinquedo pode resistir 2 minutos.
- uma atividade 30 segundos.
- e um desfralde 20 anos.
- dia e noite tomam outro sentido, aliás sentido mais romântico, onde se fala sobre sol, nuvens, estrelas e crescimento.
- aliás, dependendo das manias da cria, fim do dia não existe. Existe o "sol que está indo dormir" ou "mas filho, as crianças do Japão também precisam ter o sol para brincar e crescer".
- o curto espaço de tempo entre o seu trabalho e a escola pode se transformar num ano inteiro dependendo do grau de culpa, saudade ou carência materna.
- assim como se ganha o dia e se esquece a hora quando um sorriso aparece, uma crise de tosse para ou uma nova descoberta desponta.
- aliás, tem fases da vida da mãe que o tempo vive parado.
- assuntos maternos são ótimos "esquecedores de tempo", e quando se vê, foi-se hora lendo blog, livro, revista, site especializado.
- dá tempo sim de fazer tudo: trabalhar, supermercado, arrumar, limpar, ajeitar, brincar, ler, passear. Tudo num dia só, numa manhã só, numa noite só.
- piscar de olhos se transforma na medida de tempo mais utilizada na vida.
- aliás, num piscar de olhos podem acontecer quedas, mordidas de cachorro, riscos na parede, brinquedos podem ser jogados pela janela e afins.
- do mesmo jeito que num piscar de olhos eles crescem.
- vou passar a vida dizendo que “ontem mesmo ele era um bebezico tão pequenininho...”

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Da vaidade materna, eu aprendi que:

do google

- dá para se arrumar, maquiar e pensar na roupa em 5 minutos ou em 10, caso o filho esteja ao seu lado fazendo mil e uma perguntas;

- mesmo menino, seu filho vai se interessar por anéis, pulseiras, colares e brincos que virados tesouros de pirata só serão encontardos tempos depois;

- mancha na blusa é coisa que a visão materna não processa;

- calça de moleton ganhou o estatus de "até que é bonitinha";

- meia calça inteira é artigo de luxo pós festinha e colo;

- horas de sono não são mais elixir da beleza;

- aliás, elixir de beleza e satisfação plena é uma risadinha, um abraço ou uma corridinha de fralda rebolante pela casa;

- salto alto combina sim com filho, quando ele está dormindo ou passando um tempo na casa da vovó;

- aliás, correr de salto alto é possível, dependendo da necessidade da cria. Corrida de obstáculos com o ítem também são possíveis e aceitáveis;

- roupa lisinha e sem o amassado do colo não são lindas e totalmente fora de moda (da sua cabeça ou não, depende do ponto de vista);

- relógios ou pulseiras que enroscam são esquecidos no fundo da gaveta e quem sabe um dia você se lembre que esse lugar existe;

- lápis de olho é ítem insubstituível quando se é mãe: são ótimos para fazer bigodes de Capitão Gancho, gato ou coelho;

- do mesmo jeito que o seu querido curvex se transforma em nave espacial ou acessório de navio pirata;

- pomadas de cabelo são bárbaras, principalmente quando o prazo de validade do corte expirou e seu filho toca terror em qualquer salão existente na face terrestre;

- se gasta muito mais com meias tamanho 23 e cuecas da Liga da Justiça do que com calcinhas, sutiãs e afins;

- shampoos jhonson deixam cabelos mais macios se intercalados com o shampoo de adulto;

- shampoo aliás, que agora vive entre o condicionador e um gel para limpeza facial, atrás de uma infinidade de patinhos de borracha, golfinhos e potinhos;

- você faz mais amizade e tem mais simpatia pelas vendedoras de loja de brinquedos do que as de cosméticos;

- calças devem ter um raspão de tênis sujo, bem na parte da coxa, senão são out;

- manicure que vai em casa e tem paciência infinita é questão de sobrevivência;

- meus pés não precisam ser feitos toda semana;

- aliás, as sapatilhas - coisas lindas, úteis, baixinhas e a prova de pisão - escondem bem esses pés;

- não há óculos de sol ou de grau que sejam imunes a dedinhos engordurados e baba de suco de uva;

- aliás, suco de uva, em pingos, é o top de todas as coleções, principalmente em peças brancas;

- o cheiro do seu perfume, por melhor que seja, não vai apagar a memória olfativa do cocô do seu filho na última virose;

- aliás, vidros de perfume agora ficam tão escondidos que nem Bond descobriria o paradeiro;

- olheira é coisa linda, faz parte e estamos bem obrigada (e ainda combinam com o suco de uva);

- celulite só existe se você ficar olhando pra ela, como não dá tempo, ela não existe;

- calças de cós baixo são desnecessárias e só se tornam engraçadas quando seu filho descobrir o que elas revelam e aprender a palavra BUNDA (engraçado pros outros);

- decote é um atrativo e tanto pras mãozinhas inquietas de uma criança de 2/3 anos;

- barrigãããão, peitããão, popozãããão e baleinha são termos que só não doem se forem mencionadas pelo seu próprio filho, ainda assim num momento de extrema fofura;

- correr atrás do pequeno e academia não são a mesma coisa;

- seu filho vai achar lindo e sair contando pra geral quando te vir desencravando um pêlo ou colocando uma calçola;

- pomada anti assadura, além de hidratar a ponta dos deods combina muito com qualquer tonalidade de esmalte;

- e por fim, aprendi que "mamãezinha linda" vale muito mais que qualquer faixa/manto/coroa de Miss Universo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PeitÃO

A simplicidade e a sinceridade infantil são coisas que merecem admiração.
São tão inacreditavelmente fofas que a gente fica imaginando assim, que são coisas de livro, de desejo de sonho.
Até que você passa por aqueles momentos avestruz.
E Isaac é moleque.
E está naquela fase de querer descobrir e usufruior das diferenças anatômicas entre meninos e meninas.
Descobre, faz as comparações que sua cabecinha trabalhante permite.

Manicure querida vai em casa toda semana deixar a mamãe mais gatona.
Isaac, que convive com ela desde que nasceu, já tem lá suas liberdades.
Outro dia veio com tudo e mandou ver no apertão aos peitchos da querida.
Que riu, achou graça e fez uma festa.
Parte da personalidade dela. OK.
Lógico que expliquei que aquilo não era bacana, etecéteras.
Mas lógico também que fiquei no aguardo da próxima vergonha que as mãozinhas do meu filho me fariam passar.
E não demorou.

Saída da escola.
Horário de maior concentração de pais, mães, avós e professores atentos por metro quadrado.
E lá vem eu filho, todo lindo.
Larga a mochila no chão, pula no meu colo, me dá super abraço e aperta meus seios.
(só faltou fazer fom fom)
Um com cada mão e grita.
Grita com os olhos esbugalhados, como se fosse a novidade do ano:

- Mas mamããããe! Que peitÃO!!!!

Confesso que tenho achado mais graça do que tenho sentido vergonha, mas vá lá, ver geral conferindo se teus peitos são lá tudo isso não é das coisas mais agradáveis, né?
Falei bem baixinho no ouvido do filhote:

- Filho, cuidado... Não pode ficar falando do tamanho dos peitos da mamãe assim, na frente de todo mundo...

Ele?
Gritou de novo, se achando injustiçado depois de tal comentário:

- Mas estão grandes, ué?????

...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pintar o cabelo na gravidez?????

google

E então que cada consulta com o querido Doutor Querido me rende altos papos.
Entre piadas, exames, explicações e afins, Querido sempre responde as minhas perguntas. Jornalísticas, bloguísticas ou meramente frutos dessa mente que não fica quieta.
Acontece que outro dia li no blog da Ana (que está esperando a já fofa Valentina) sobre a dúvida existencial das mulheres que usam tintura para cabelo quando se veem grávidas.
O assunto já foi tabu. Dos brabos.
Outro dia mesmo reparei que atrizes, mesmo barrigudas, nunca ficam com aquelas raízes enooormes. Fator pânico pra quem tinge/colore/tonaliza a cabeleira.
Dei uma fuçada e vi que alguns médicos liberam o retoque das madeixas, outros não.
Então tá bom.
Nunca esquentei a cabeça com isso já que não sou adepta da pintura capilar. Cabelo virgem, que como eu muda de tom quando bem entende. Sério, não é mentira.
Mas hoje, Doutor Querido disse que eu estava mais loira. E eu disse que não, já que não havia meios.
Ele riu e me pediu um favor.
Que eu divulgasse esse lance de gravidez, raízes, vaidade, tintas, química e cia ltda.
Como assim? Pensei eu.

- Pode pintar, doutor?

Ele arregalou os olhos:

- Nããããão.

E logo o papo se estendeu pra um estudo recém divulgado, feito pela  Escola Nacional de Saúde Pública em parceria com o INCA, Instituto Nacional do Câncer.
Que eu Googlei assim que tive um teclado em minhas mãos:

"Segundo a pesquisa, o uso de tinturas e alisadores de cabelo durante o primeiro trimestre da gravidez pode aumentar em quase duas vezes o risco de o bebê desenvolver leucemia nos primeiros dois anos de vida. O levantamento avaliou seiscentas e cinqüenta mães. Dessas, duzentas e trinta e uma deram a luz a crianças que tiveram leucemia, sendo que 35 usaram produtos químicos no cabelo nos primeiros três meses de gestação."

...

"os pesquisadores do INCA analisaram os compostos existentes em 14 marcas de tinturas e alisadores. O resultado mostrou que, dos 150 componentes encontrados, 32 são prejudiciais à saúde do bebê, inclusive o formol, bastante comum em produtos de alisamento temporário."

...

"Os compostos da família dos fenóis, que foram os mais associados ao aumento do risco, já estão sendo estudados pela equipe.... nem mesmo a henna deve ser usada, pois atua em uma enzima importante no desenvolvimento das leucemias. Então, mesmo sendo natural, ela pode interagir e trazer riscos para o bebê do mesmo jeito"

Lógico que esse estudo ainda vai ser bastante debatido e avaliado até comprovar uma certeza, mas por hora vale o alerta do INCA:

"mesmo que ainda não haja comprovação científica dos malefícios das tintas e outras químicas para o desenvolvimento do feto, a recomendação é evitar procedimentos nos cabelos pelo menos até o final do primeiro trimestre de gestação"

Ou vá lá, espere seu filhote nascer lindo, feliz e saudável e depois você se entrega as cores todas.

**Informações extraídas daqui e daqui.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Eu, a cozinha e o bolo de maçã

E então que essas férias estão despertando em mim um lado esquecido.
Mais conhecido como o lado chegadinho num fogão e numa receitinha nova e fácil.
Já me arrisquei num bolo de damasco, mas prefiro deletar o resultado queimado da memória.
Acabei de ganhar uma Wok e (globalizando, tá?) já estou com a receita de paella em punhos.
E assim, ando me aventurando pelos livros e sites culinários.
Ontem mesmo desenterrei receitinha bacana que me ajudou em duas coisas:
Dar um fim nas maçãs que, com certeza estragariam na geladeira, e fazer filhote comer fruta de um jeito diferente, aumentando também a opção de lanchinho da tarde.
Não é difícil. Até porque eu consegui fazer sem colocar fogo na casa.
Rápido e ó! aprovadíssimo pelo filho, pelo maridex e pelos cachorros.

Tá afins de arriscar???
Simbora nos ingredientes então!


Bolo de Maçã

- 3 xícaras de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de canela em pó
- 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
- 1 colher (chá) de sal
- 1 1/3 xícaras de óleo vegetal
- 2 xícaras de açúcar
- 3 ovos
- 3 a 4 maçãs descascadas e cortadas em cubinhos
- 1 xícara de nozes
- 1 colher de chá de essência de baunilha

Preaqueça o forno a 180°C.
Numa tigela grande peneire a farinha, canela, bicarbonato e sal. Reserve.
Na tigela da batedeira, coloque o óleo, os ovos e o açúcar. Bata em velocidade alta até ficar um creme claro.
Sem desligar a batedeira, mas diminua um pouco a velocidade, acrescente a mistura seca aos poucos e abata até ficar homogêneo.
Junte as maçãs picadas e as nozes e misture.
Junte a baunilha e mexa bem.
Unte e enfarinhe uma forma grande.
Asse até que o bolitcho passe no "teste do palito".
Desenforme ainda morno e vire de cabeça para cima.

Considerações desta aventureira de forno e fogão:
- Usei o óleo de girassol e ficou muito bom.
- Não coloquei nozes nem essência de baunilha e beleza.
- Usei 3 maçãs (misturei fuji e gala), mas na próxima com certeza colocarei 4.
- Na hora de misturar as maçãs com a massa achei que não conseguiria, pois ela fica um tanto consistente, mas insisti no tríceps, bíceps e afins e a coisa funcionou.
- A receita diz que o tempo no formo é de 50 minutos, aqui em casa depois de meia hora as bordas já estavam ficando sequinhas demais.
- O "virar o bolo de cabeça pra cima" faz toda a diferença, já que fica uma graça.
- O cheiro que fica pela casa é coisa de conto de fadas, garanto.
- Isaac adorou e mandou ver em dois pedaços, morninhos mesmo (e não ficou com dor de barriga).
- Se o inverno voltar a dar as caras por aqui, certeza que vou servir com chazinho delícia.

Recomendo, viu?
Nham nham...

terça-feira, 28 de junho de 2011

Toquezinho básico

Já falei que ser mãe é uma loucura?
Muitas vezes.
Já utilizei o termo "esta cabeça louca" algumas vezes?
Mais do que deveria.
Já me chamei de doida, sem noção ou ri da própria desgraça?
Ô.
Então tá.
Agora posso reforçar meus conflitos com o tal toquezinho do título deste post.
TOC meu bem, não toque.

Ele mesmo. Mais um transtorno nessa existência.

Não.
Nenhum médico credenciado e especializado diagnosticou e assinou embaixo.
É outra coisa dessa cabecinha louca.
Explico.
A mania, fobia, doença, transtorno ou frescura agora é por organização.
Fiquei neurótica.
Neurótica por ver tudo guardado, organizado, arrumado.
Tu-do.
Quase tudo.
Os brinquedos do Isaac, por exemplo, depois de tanto contato com baba (do fiho e dos cachorros), sujeira, terra, poeira e pedaço de comida, se desenvolveram numa forma mutante que tem aversão aos lugares apropiados, caixas e armários.

Aí você deve estar falando: Aaaaaa, mas essa Carol é muito dramática... Tá surtando com a bagunça do filho e vem falar que tem TOC...

Ok. Concordo com você. Mas algo mudou por aqui.
Os brinquedos que antes ganhavam uns chutinhos até saírem do meio do caminho agora povoam meus sonhos, pensamentos no horário de trabalho e tomam boa parte do meu final de semana.
É sim aterrorizante.
Primeiro porque meu filho custa a aprender que se tirou-bricou-cansou tem que guardar de volta e me responde com:

- Mas eu estou muito cansado, não consigo guardar...

E eu piro.
Enlouqueço.
Viro a doida.
Depois que, a irritação toma conta do meu ser porque, além do filho mal educado e bagunceiro, participam da rotina da minha casa duas criaturas que tiram as bagunças do Isaac de um lugar e colocam em outro.
E esse outro, queridas, está longe de ser o bendito lugar certo!
Exemplo? Tenho uma tonelada.
Faz uma semana que filhote tirou um livro da prateleira e deixou na cozinha. E lá a publicação ficou (sendo engordurada e tals) até ontem quando eu disse "Fulana, o lugar desse livro é na prateleira, no quarto do Isaac, ok???". E o livro apareceu aonde? Na mesa de jantar.
Da cozinha pra mesa de jantar?
Um insulto.
Provocação. Só pode ser.
E não é só isso. Essa mania louca está me dando dor nas costas, nos ombros e de cabeça.
Onde já se viu? A pessoa agora levantar correndo da cama pra colocar uma coisa ou outra no lugar????
Pirei.
Surtei.
Endoideci.
Pois bem que o trabalho do brincou-cansou-guardou com o Isaac está sendo mais árduo, mais bravo e por consequência mais chato.
E eu vou levando.
Sem gostar mas vou levando.

E vocês, hein? Conseguem fazer a cria colaborar com a arrumação????

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Homenzinho com H

E daí que eu aproveito a manicure em casa e já peço pra ela dar uma geral nas unhas do Isaac.
E daí que ele sempre me ajuda a escolher as cores dos esmaltes, olha feio quando acontece uma cutucada mais forte e dá risada junto comigo na hora dos pés serem lixados.
Ele participa, mexe na bolsa da querida manicure, molha a sala toda com o borrifador e finge aparar unhas e bigodes do Iron e da Keith.
Viaja sentado na cadeirinha com mesinha, aproveita.
E ontem, chegada a hora dele perder as garras.
Todo moço esticou os dedinhos, olhou bem pra manicure e ergueu a sombracelha.
"Danou-se" - pensamos juntas. Já que ela conhece bem Isaac desde que ele era um projetinho.
Filhote mirou a maleta, o alicate, a lixa e mandou todo autoritário (só faltou coçar o saco):

- Só a unha, hein Rê!

Ela olhou pra ele e sorriu.
Ele nem respirou:

- Isso de esmalte é COISA DE MULHER. 

Machismo é item de fábrica?????

quarta-feira, 23 de março de 2011

As verdades da vida... ou do começo dela


Três vivas ao caprichoso e querido Doutor Obstetra!
Outros tantos ao ponto plástico e as maravilhas da medicina moderna que deixaram uma cicatriz quase nenhuma, um fio gravado no meu ventre.

PAUSA
Olha lá hein?! Não estou pregando aqui que todos os bebês venham ao mundo através de cesáreas. Isaac nasceu assim porque tinha que ser. Deixo claro que admiro todas as mães, seja lá de que jeito pariram seus filhos, jeito natural, cirúrgico ou mesmo na fila da adoção.
DESPAUSA

E essa semana, num dos divertidos banhos de banheira que tomo com o meu filho, eis que a surpreendente percepção infantil me dá mais uma daquelas rasteiras.

- Mamãe, o que é isso?

Lá estava o dedinho apontante pras minhas partes íntimas. Coisa que acontece e eu respondo com naturalidade.
Mas a cria não estava exatamente perguntando sobre "aquilo".

- Nãããão, mamãe... Isso!

Os dedinhos continuavam apontando.
E eu, tentando entender/responder ou de alguma maneira me livrar daquela situação, respondi:

- Pêlos.

E tomei:

- Não. Manhêeeee. Iiiiiiiisso....

O iiiiiii acompanhou o dedinho indicador que percorreu direitinho a cicatriz da cesárea.
E eu, sem nem pensar nas consequências da resposta...

- Foi por aí que você saiu da barriga da mamãe.

(Tá, engrossem o coro junto com a minha consciência)

Óóóóóóóóóóóó!!!!!

PAUSA
Lembrem aí que tenho um filhote aficcionado por todas as versões TrêsPorquinhísticas existentes no planeta. Conta "Chapeuzinho Vermelho" de trás para frente. E agora adotou o livro "O lobo e os sete cabritinhos" onde a dona cabra muito brava tira os filhos da barriga do canis lupus e o recheia de pedras. Todas as obras muito bem contadas e onde o corte da barriga do lobo é relatado com maestria.
DESPAUSA

E daí???
E daí que percebida a m... feita eu tratei de transformar rapidamente tudo na coisa mais linda e fantástica (e foi mesmo) desse mundo.
Contei sim que o Querido Doutor Obstetra deu um remedinho e a mamãe sentiu a maior felicidade do mundo em vê-lo pela primeira vez fora da barriga.
Resultado?
Passamos horas no melhor pós banho EVER, vendo e revendo e revendo e revendo toooodos os álbuns e scrapbooks da gravidez, do parto, dos primeiros dias, das primeiras férias, do tudo do Isaac até hoje.
E aos poucos entendendo, eu e ele, a intensidade que tem isso tudo.
Todo dia.
Toda hora.
Cada segundo.


PS: Hoje estamos mais uma vez lá no BLOG VOE GOL, contando sobre as aventuras do Isaac nas alturas! Acessem e comentem!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Mulher invisível

Não vou indicar filme.
Ã-ã.
E também não estou fazendo uma série de posts reclamões da vida, ok?
Eu ando meio sem graça, confesso.
Mas prefiro pensar que é uma fase.
Tá.
Mas quem aí, das cibermãezocas queridas, nunca se sentiu assim?
Não a Luana Piovani, mas A MULHER INVISÍVEL mesmo?!?!
Transparente. Nadinha da Silva em algumas ocasiões.
Eu não sei se é mal da idade, mas entre repetir um zilhão de vezes a mesma coisa pro Isaac e ser atendida vão aí mais que uma tonelada (se é que posso quantificar assim) de tentativas.
Haja paciência, desprendimento, amor e carinho.
A frase "vamos tomar banho", se acrescida do final "meu filho" passa a inexistir imediatamente.
E ganham o mesmo tratamento as variantes "vamos escovar os dentes", "trocar de roupa", "desligar a televisão", "almoçar/jantar/lanchinho", enfim, tudo o que é COMPROMISSO DA ROTINA.
Estava eu pensando essa madrugada - que acho eu é a única hora onde eu sou criatura exclusivamente pensante - que o ser humano começa logo alí, na infância, a renegar OU desenvolver a esperteza de empurrar/ignorar/se abster de algumas responsabilidades.
Aí cabe a vida e a criação e a experiência nos colocarem no caminho certo e no equilíbrio (ou prumo, como diria minha vozinha) de conseguir viver sem o demais pra nenhum dos lados.
Ufa.
E daí cheguei a conclusão de que é realmente uma delícia ter 2 anos e meio.
Puts!
Hoje, se ignoro minha mãe, como o fiz em alguns momentos da minha vida, quase morro/me mato de culpa e remorso, mesmo que seja pra coisas simples.
Se ignoro o fato de que o banho é essencial para eu deitar leve, limpa e feliz a cabeça no travesseiro todas as noites? Nem nem nem.
Escovar os dentes? Vital.
Tenho TOCs? Não sei. Não foram diagnosticados ainda, mas vá lá, vivendo e aprendendo né?
Ainda mais com um professorzinho saído de mim mesma...
Dá-lhe aula.
Dá-lhe aula de vida...

Ótima semana a todos nós!

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