Comecemos esse post com momento flashback:
Lá, quando me enfiei de nariz, cara e tudo na blogosfera materna e fiquei apaixonada pelas possibilidades que nela existiam, tive a sorte de me estabacar em alguns blogs.
O da Mari, digo, foi um deles.
Aí li, reli, pitaquei, respondi, marquei, me apaixonei.
tchururu tchururu...efeito sonoro gracinha.... pronto... Voltemos pros 2015, please.
E eu vejo alí a Mari, toda gata, toda na alegria maluca, toda rodeada de gente feliz e orgulhosa, toda trabalhada nas letrinhas e carimbinhos, toda sendo ela (a ela que conheço de texto, de foto e de miabraçaamiga).
Fico na fila, dando pulinhos, abraço, digo poucas palavras, peço foto, babo em lucas babando jujubas, paquero os olhos lindíssimos de alice, beijo de novo e saio.
Enfio dois livros na sacola e começo a ter coceira.
Coceira pra ler logo, pra saber daquilo, sentir mais perto. Sei lá.
Mas então, segundona braba, Isaac endoidecido pede tudo. Pede atenção, carinho, respostas e banho de banheira.
Ótimo, penso, encho a banheira enquanto faço a tarefa com ele, e me divido alí entre banho e janta, coisa básica.
Mas aí vejo aquela coisinha linda, com laço de fita, me esperando sobre a mesa.
Mais que rápido decido que vai dar tempo de fazer a janta já já e sentar ao lado da banheira e dar uma conferida no que a Mari tem a dizer se torna a melhor das opções.
Lembrei ainda, mais feliz, que a coordenadora da escola nos deu a seguinte dica "deixe que seu filho veja você ler"... ótimo, agora tenho um álibi.
E eu sentei, deixei o filho se divertir me molhando, jogando brinquedo em mim, ameaçando mergulhar o livro na espuma, mas me entreguei.
Logo, aquela devoradora de páginas que mora em mim ficou louca mesmo e só foi aprisionada novamente quando escuto da cria que está com fome. Puta Merda! A janta!
Faço macarrãozinho, é rápido, todo mundo ama e pronto.
Mas o livro né gente?
O livro da Mari, no final das contas, é isso.
Isso mesmo aí em cima.
Esse acumulado de pequenas cenas. Da rotina desta mãe aqui que caminha lindamente sobre o muro sem cair nem de tudo pro lado das neuras, nem de tudo pro lado dos desapegos.
Agora, amiga, se você não passou por estas linhas sem pensar em algo do tipo "essa mãedemerda vai deixar o filho sozinho morrendo afogado na banheira?" ou "como assim não tem janta pra essa criança?" ou "não tem janta e ainda vai sentar pra ler?", aí digo, o livro da Mari, pra você, pode ser caso para prescrição médica.
bjos em vocês e bjo em você, viu Dona Mari, continuo fã.
...
Lá, quando me enfiei de nariz, cara e tudo na blogosfera materna e fiquei apaixonada pelas possibilidades que nela existiam, tive a sorte de me estabacar em alguns blogs.
O da Mari, digo, foi um deles.
Aí li, reli, pitaquei, respondi, marquei, me apaixonei.
tchururu tchururu...efeito sonoro gracinha.... pronto... Voltemos pros 2015, please.
E eu vejo alí a Mari, toda gata, toda na alegria maluca, toda rodeada de gente feliz e orgulhosa, toda trabalhada nas letrinhas e carimbinhos, toda sendo ela (a ela que conheço de texto, de foto e de miabraçaamiga).
Fico na fila, dando pulinhos, abraço, digo poucas palavras, peço foto, babo em lucas babando jujubas, paquero os olhos lindíssimos de alice, beijo de novo e saio.
Enfio dois livros na sacola e começo a ter coceira.
Coceira pra ler logo, pra saber daquilo, sentir mais perto. Sei lá.
Mas então, segundona braba, Isaac endoidecido pede tudo. Pede atenção, carinho, respostas e banho de banheira.
Ótimo, penso, encho a banheira enquanto faço a tarefa com ele, e me divido alí entre banho e janta, coisa básica.
Mas aí vejo aquela coisinha linda, com laço de fita, me esperando sobre a mesa.
Mais que rápido decido que vai dar tempo de fazer a janta já já e sentar ao lado da banheira e dar uma conferida no que a Mari tem a dizer se torna a melhor das opções.
Lembrei ainda, mais feliz, que a coordenadora da escola nos deu a seguinte dica "deixe que seu filho veja você ler"... ótimo, agora tenho um álibi.
E eu sentei, deixei o filho se divertir me molhando, jogando brinquedo em mim, ameaçando mergulhar o livro na espuma, mas me entreguei.
Logo, aquela devoradora de páginas que mora em mim ficou louca mesmo e só foi aprisionada novamente quando escuto da cria que está com fome. Puta Merda! A janta!
Faço macarrãozinho, é rápido, todo mundo ama e pronto.
Mas o livro né gente?
O livro da Mari, no final das contas, é isso.
Isso mesmo aí em cima.
Esse acumulado de pequenas cenas. Da rotina desta mãe aqui que caminha lindamente sobre o muro sem cair nem de tudo pro lado das neuras, nem de tudo pro lado dos desapegos.
Agora, amiga, se você não passou por estas linhas sem pensar em algo do tipo "essa mãedemerda vai deixar o filho sozinho morrendo afogado na banheira?" ou "como assim não tem janta pra essa criança?" ou "não tem janta e ainda vai sentar pra ler?", aí digo, o livro da Mari, pra você, pode ser caso para prescrição médica.
bjos em vocês e bjo em você, viu Dona Mari, continuo fã.
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