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terça-feira, 21 de junho de 2011

INVERNO, CIÊNCIA E DEUS

imagem google
Hoje, às 14:16h, começa oficialmente o inverno no hemisfério sul da terra Ela gira em torno de si mesma em 24 horas e gasta 365 dias para girar em torno do sol. Que descobertas, que clima! A precisão com que a ciência esclarece os fenômenos naturais é impressionante e só não acredita quem não quiser ver. Mesmo assim, pode ser impiedosamente enrugado e, em alguns lugares, até mesmo congelado pelo frio que vai sentir ou já deve estar sentindo a essa altura do dia. A ciência também descobriu que isso acontece pela proximidade maior desse lado do planeta em relação ao sol. E nos seus giros alucinantes, vai trazendo depois numa seqüência até agora imutável, primavera, verão e outono, antes de tudo começar de novo, até a terra se perder  de sua órbita ou então o homem desregular ainda mais seus mecanismos que permitem nossa vida aqui nesse mundão de água e terra. E só é assim por causa da órbita elíptica (que nome!) do globo. Nesse dia hoje, o eixo  do planeta forma um ângulo de 23,5 graus com o sol e muda de temperatura até daqui a três meses. Se ela fosse redondinha como se acreditou muito tempo, não iríamos ter as estações. Em cada região ia ser tudo uma coisa só. Melhor dizendo, metade ia ser gelo, metade ia ser torrada. Tudo isso a ciência nos faz chegar ao conhecimento, sem embargo.

             Tem umas explicações bastante complicadas como equinócio, solstício, mas para nós pobres e leigos mortais, vale mesmo é o bom friozinho, o calor e as chuvas acontecendo entra ano sai ano. Mesmo por que, equinócio parece nome de bicho. Desses bichos assemelhados a burro:

-Olha aqui, se você não entendeu o fenômeno do inverno é porque é um equinócio selvagem.

Solstício me soa como elemento de previsão astrológica:
“O sol transita pelo solstício de aquário, trazendo bons fluidos para o seu dia hoje. E frio também. No amor, tudo vai transcorrer redondinho, sem elipse”.

            Mas fico com uma pulga atrás da orelha. Tudo bem com o big bang, a terra já estava ai há bilhões de anos e outros argumentos irrefutáveis. Mas, cá pra nós, será que não tinha algo ou alguém observando ela rodar alucinadamente, sem rumo nem direção e sem gente e resolveu dar uma MÃOZINHA? Um acabamento, como fazem os artistas com os vasos de cerâmica para dar essa forma achatada e nos dar essa vida?
Agasalhem-se.

(Republico este texto com convicção redobrada depois que li o livro  CRIAÇÃO IMPERFEITA, Cosmo, Vida e Código Oculto da Natureza, do Marcelo Gleiser)

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