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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

I'm alive!!

Achei brutal o facto de que o post anterior a este é relativo ao inicio do ano que agora está na recta final.

éfing” cool! Consegui passar um ano inteiro sem comunicar.
Deve ser uma first para mim…. Ainda que as pessoas que me rodeiam pensam que me conhecem e que sou A B ou C… ainda consigo provar silenciosamente que na realidade sabem zero sobre mim.


: ) just the way I like it.

Então vamos lá falar…
2017…. 2017… 2017… como foi… ou é… está a ser… 2017.
Coisas boas? Hmmmm….
Coisas más? Hum Hum!

Este foi um dos anos mais sofridos da minha vida e eu já tive uns beeeeeeeeeeeeem lixados. Mesmo! Lixados com um F dos grandes.

E ainda assim… 2017 tem algo de bom! Está quase a acabar e não volta a acontecer. Sabendo na mesma que 2018 pode ser um livro em branco cheio de asneniras e porcaria pronta a acontecer…. Acredito que igual a 2017 não voltará a ocorrer!!!

Não sei bem se 2017 vale a pena ficar registado. A minha vontade é dar com o cortex frontal contra uma ombreira de porta até eliminar a memória deste mal fadado ano, mas acho que ganharei um galo e não alcançarei o meu objectivo. Dito isto, cachola parada e ombreira salva.

Foi muito complicado e ainda está a ser complicado.
Muitasssss duvidas… muitasssssssssssssss desilusõessssssss…. Muitas perdas… muitos medos… muitas situações que nunca imaginei passar e passei. Aprendi a comer as palavras “nunca” com todos os dentes que tenho. Aprendi que as verdades que consideramos absolutas valem niclkes. Aprendi que no fim apenas temos os nossos valores pessoais e mesmo esses são colocados à prova de fogo quando confrontados com situações que nem concebíamos.

  
Acho que foi devido a todas estas intempéries que prolonguei o meu silencio para alem do que muitos consideravam impossível. Honestamente mantinha-me calada por muito mais tempo… O silencio torna-se um pijama quentinho e quando damos por ela… a solidão torna-se num sofá confortável de onde nem imaginamos ter que sair.


Mas a vida existe e presiste.
Os azares, os medos, a má sorte e até as sanguessugas emocionais estão sempre presentes. Não é nem nunca será por nos enfiarmos debaixo da cama ou dento do guarda-fato da vida que eles irão desaparecer sem nos afectar. As coisas são como são e perantes esta crua e fria constatação só existe uma atitude… “to do or die”.

Vocês sabem que decidi há muitos anos atrás que morrer não era parte dos meus planos (pelo menos por agora e se me for dado opinião a ter). Como tal, I do.

E por aqui ando. Calada.             
Quieta. Silenciosa.
Presente.

Sou uma espécie de “olho de Sauron” só que mais louca.



De resto e em tudo o mais, igual.


E sem dizer mais, pergunto: e o teu 2017? 
  

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Calma, respira e não pira (em 5 minutos ou menos)

Venho muito rapidamente nos 5 minutos que me separam entre apanhar e perder o autocarro para o trabalho para pedir desculpa a um universo de gente real e irreal, presente ou ausente, por toda a minha gigantesca ausência e silencio.

Não ando abonada de tempo e mesmo quando o mesmo existe, admito que a vontade e energia andam nos picos incertos entre o pouco e o nada. Não me sinto fisicamente doente, sinto-me energéticamente adoentada. Faz sentido? Se não faz não se preocupem. Pouco do que digo faz sentido e quando faz até a mim me surpreende.

Mas sendo sucinta, peço desculpa pela ausência, presença vã e silencio.

Estou aqui só que sentada calada a olhar sem grande vontade de participar na dança... umas vezes porque a musica não agrada, outras porque nao agradaria o meu dançar, mas na maioria das vezes porque estou demasiado cansada e só me apetece enroscar na cadeira e deitar-me a descansar até que efectivamente parta a cadeira com o meu peso corporal total.

Coisas de gente louca. Já sabem.
Confirmo que se e quando partir a cadeira, sairei desta letargia.

Até lá, não saiam vocês dai que mais coisas virão em seu devido tempo e prometo que só de ver, vocês dançam esta dança da vida que é uma maravilha!

     

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Panela de pressão a ferver...

Já se sentiram fartas de pessoas?

Fartas de falarem com pessoas. De ouvirem outras pessoas a conversar. De sentirem os ouvidos a arranharem por dentro só com o som da voz de qualquer pessoa? Fartas de sentir olhos, caras, corpos, cheiros, tudo!? Fartas de viver num mundo povoado por tanta gente e por mais de 2 terços dessas pessoas serem ocas e menos de 0.0001% terem algum interesse para contigo ou tu mesma com elas?

Farta? Simplesmente farta?



Eu estou a ter um desses dias.
Melhor. Uma dessas semanas.
Correcção. Um desses meses!

Ah, espera. É Natal e eu não sou religiosa, dou-me com a minha família de sangue e o meu marido trabalha que nem um mouro por uma miséria nesta altura do ano. 2015 foi o pior ano da minha vida ou um valente concorrente a um dos piores e se salvarmos a parte amorosa, nada mais se salva.

Pois.

Se calhar é isto.

É capaz..

PS: Sinto-me algures num limite final de tolerância...



segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Curta e Grossa

Hoje desfiz uma parceria por falta de educação ou respeito para comigo.

Não foi directamente ofensiva com palavrões e assim, mas foi criteriosamente agressiva sem necessidade.

O passatempo começa amanhã (hoje à noite estará já disponível para me ajudar com a rotina do acordar de amanhã) e por isso pedi, como passei o fim de semana todo a compilar fotos, links, textos e tudo! que me fizessem chegar as imagens dos prémios para tratar de tudo hoje.

Como irão ver, algumas parceiras não conseguiram, mas NENHUMA foi mal educada como esta. Não conseguiu enviar a imagem atempadamente e quando questionei, tal como fiz a todas as outras parceiras, respondeu-me torto! Esta deixou de ser parceira porque se há coisa que não aceito é virem-me dizer que ando a fazer isto para ganhar coisas à borla!

Porque se assim fosse, não me cansava tanto e fazia como vejo muitas fazerem que criam blogs para ganhar coisas à borla! E mais, se algum dos meus parceiros mais silenciosos (tenho aqueles com quem criei acima da parceria, um carinho e amizade imensa! e que um dia podendo, hei-de ir dar um daqueles abraços estúpidos :) , e tenho depois outros com quem mantenho uma postura mais profissional e "normal" , mas com todos respeito e dou sempre o máximo de mim para ajudar em tudo o que posso e me peçam!) pensar da mesma forma, por favor, digam!

Não quero que ninguém se sinta desconfortável ou injustiçado e quando assim for, as coisas sanam-se e pronto!

Acredito nas marcas e acima disso, no trabalho e nas pessoas que investem tanto de si naquilo que fazem! Se essas pessoas consideram que me aproveito delas ou lhes falto ao que merecem, digam!

Não vou indicar o nome da pessoa ou do negocio dela online, pois publicidade, boa ou má, é publicidade! E não faço mais!

E se escrevo isto é porque acima de ficar irritada, fiquei magoada e chateada. Não sou esta pessoa que pintam, e não mereço estas palavras, pensamentos ou desconsideração!

E escrevo isto em formato catártico. Escrevi e morreu aqui para mim!

E amanhã siga para Mega Passatempo de Festas 2015!

Boa semana a todos!
Chuac!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

M*rda!! Só faço m*rdas destas! : (

Malta, posso desabafar antes de ir dormir, nem q seja só para não rebentar?

Hoje acordei adoentada, já com a voz e a garganta nas ultimas. Fui trabalhar, esforcei a garganta... estou aqui que nem sei se consigo beber mais chá de canela, chá de casca de cebola, leite quente com mel.. yargh! E devo ter tido febre hoje de tarde mas tomei um benuron e estou bem agora.

Tive um dia de cão e quando chegou a casa, faço m*rda da grossa com algo que recebi de umas parceiras lindissimas! Sou uma incompetente que nem com um raio de um microondas sabe trabalhar! Não sei se me apetece gritar ou sei lá!


Já se sentiram num dia assim? Onde não há volta a dar e tudo corre ao contrário e pelo pior!? Só me apetece fugir!

E pronto. Obrigada por tolerarem esta incompetente e os seus desabafos desapropriados... Vou tomar a medicação da noite+ outro benuron e zyrtec e cama.... que amanhã é novamente acordar cedo para horas extras e nunca mais tenho sorte...


Só não vou à bruxa porque não acredito nelas... 

...Fogo...
  

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Dizem que uma imagem vale mil palavras...

Por isso deixo aqui uma imagem com algumas singelas palavras : )


....ando inspirada e com nível de tolerância zero. 
Pelos vistos...
   

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Como há quem ache que a minha vida é mais interessante que o euromilhões...

Ás vezes penso que os dias passam e eu os desperdiço, ficando depois com uma sensação de frustração e raiva por desperdiçar algo tão importante e especial como o tempo.

Ora observemos…


8h10 - Acordo
Dou de comer aos peludos
Vou com o peludo chato , vulgo Pipoca, á rua aonde ele simplesmente passeia, olha, cheira e come erva (e faz birra e mia até q eu o leve!) -> o seu passeio da manha vital e diário
8h30 - Faço 30 minutos de passadeira no mínimo (e se vir que me estiquei ou adormeci e tiver menos de 30 minutos livres, coloco aquilo num nível maior estilo castigo para compensar o tempo inferior aos 30 minutos)
9h00 - Tomo banho
Faço almoço ou algo para levar para comer durante o dia no trabalho

Nota: Se for um dia em que não faço os 30 minutos de passadeira: 
Dou um jeito á cozinha, lavo alguma loiça ou vejo se temos roupa para lavar, estender, apanhar, arrumar. 
Dou um jeito á sala, ou se estiver num dia brutal, aspiro a casa!

10h00 - Tomo pequeno-almoço e visto-me.
Tomo a medicação da manha.
Respiro uns 15minutos á frente da TV ou do PC
10h30 - E saio porta fora.
Vejo ás vezes o Tó quando chega a casa 5minutos antes de eu sair.
Transportes, transportes, transportes (abençoado livro e musica q anda sempre comigo)
12h00 - Trabalho
Trabalho
21h00 - Mais trabalho e umas 9h depois… fim do dia de trabalho.
Mais transportes e mais transportes (de noite o que sabe sempre taaaaaaaaaaaaaao bem!!!)
22h00 - Casa.
O Tó já dorme.
Visto pijama.
Faço algo para comer rápido (sandes, tosta, cereais, leite, chá sei lá…)
Vou ao PC ou nem isso.
22h30 - Tomo a medicação da noite e vou para a cama com a TV ligada a ver se embalo enquanto vou ao telemóvel e tento ver se tenho algo importante a tratar no email, blog ou redes sociais…
00:00 - E adormeço, espero eu, com sorte antes da meia-noite. Ou pouco após a mesma…

Repetir de segunda a sexta e ao fim de semana alterem o tempo de trabalho por tempo de arrumar a casa de cima abaixo e fazer tudo o que não foi possível fazer em casa durante a semana!


Então? O que acham?
Vida glamorosa de vedeta super star né?
Também acho….

Alguém que me explique porque há quem se tente meter na minha vida ou inveja-la…
A sério. Expliquem-me porque é uma curiosidade minha...
       

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Dia 10 de Junho 2015 (pensamentos e contemplações)


Hoje 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Dia em que todos, por mais que soframos e gritemos que Portugal já não é o que foi… devíamos recordarmo-nos o que é o espírito lusitano, ou antes, o que era e devemos (devíamos) encher o peito de orgulho e lutar para reencontrar a chama dos nossos antepassados que sozinhos, vindo de um canto de terra perdido neste mundo, lançaram-se no escuro para desbravar novos mundos e lugares nunca antes sequer imaginados. Onde estão os descendentes desse espírito? Onde andamos nós que nos afastamos tanto deles?

Eu hoje, ao contrário do que costuma ser para mim este feriado… foi um dia muito xoxo.. até o tempo o ditou. 


Até o Pipoca concordou ficando o dia todo a dormir… 

Por isso dediquei-me às nossas pobres vitimas hortícolas e orgulhosa mostro o desenvolvimento de algumas :)
  




Mas o sentimento que normalmente existe em mim neste dia (saber que daqui a 30 dias ultrapasso mais um ano de vida; ser o dia de Portugal e saber também que normalmente estou sempre de ferias nos meus anos…) desta vez não surgiu. Porquê? Porque a minha vida está um caos e não me sinto com vontade de comemorar este feriado, ou os santos populares ou o que seja. Não irei estar de ferias nos meus anos e ultrapasso momentos de dúvidas e medos. Por mais que me digam que vai correr bem, que devo ter coragem, força e garra… Aqui as palavras são tão mais fáceis do que as acções em si e por agora, sabem-me a nada.

Amanhã será, tal como sempre o é a cada novo dia, uma nova oportunidade para ser feliz e vencer… mas ainda assim, o receio, a duvida, o medo e aquela parte de mim que não consegue dar um passo sem ponderar as probabilidades e possíveis milhares consequências.. essa parte está tão receosa de tornar a cometer erros futuros que imitem os do passado recente.

Mas vou continuar, seguir em frente, e sem nunca esquecer de respirar fundo. Confiar e dar a hipótese ao novo dia que chegue de ser o MEU dia e talvez assim o sol brilhe novamente para mim.


A todos, bom feriado e resto de boa semana :)
    

sábado, 6 de junho de 2015

23ª Consulta: Até para nos podermos levantar temos que chegar ao fim do poço...

Normalmente escrevo o registo das minhas consultas no mesmo dia ou no dia seguinte o mais tardar.
Este vem com uma semana de atraso. Porquê?

Porque eu não ando eu mesma. Porque não me sinto inteira ou dona da minha vontade, força ou espírito. Porque, parafraseando os médicos e enfermeira que me viram no dia da consulta, eu estou com uma depressão. Eu. Com uma depressão. Ainda me soa a anedota ou surreal. Depois de tudo o que já vivi na minha vida. De tudo o que aparei, aguentei, naveguei e superei e estou AGORA com uma depressão? Não me leiam de foram arrogante ate porque como já disse algures, eu escrevo para mim, por mim, em forma de catarse ou organização exterior do que me entope interiormente. E de forma paralela, uso o meu eu como prova de que não sou diferente ou individual e se não o sou, também tu que me lês e pensavas ser o único a passar pelo que descobres agora que eu passo… também não és um ET neste mundo. Na pior das hipóteses, somos dois ET’s neste universo, mas que fiquemos cientes de que sozinhos ou excluídos nunca seremos. Somos apenas complicados e somos mais do que pensamos. Isto é positivo, não achas?


Mas como dizia. Eu estou com uma depressão. 

Eu que não consigo ficar na cama por mais sono que tenha. Que todos os dias faço o que tem que ser feito em casa, dou 150% no trabalho e divido os minutos poucos que tenho em tentar manter vivos os fracos fios de comunicação que me ligam ás pessoas especiais na minha vida. Eu que não me escondo nem desejo de forma alguma terminar a vida que tanto luto para viver e ser minha. Eu estou deprimida. … Tenho que dizer que concordo para que seja real ou é real mesmo que eu discorde? Vale de algo discordar? Ou concordar? O Tó diz que a negação é uma prova da depressão. Acho que ele confunde aqui com os viciados… mas se calhar é tudo o mesmo. Ou parecido. Quem sabe…

A consulta.. como disse no post que escrevi enquanto estava a decorrer a manhã da mesma (ler : Desabafo da primeira parte da consulta...  ) , tive dois (seguido de um terceiro com o nefrologista na altura de saber como correram as analises) breakdowns. Prefiro não me prolongar muito mais na violência emocional que foi aquele dia. Odeio o completo sentimento de medo e receio pelo resultado dos exames e a incerteza de saber como estou. Pior. Saber que não me tenho sentido bem emocional e psicologicamente e o pânico de que isso se comece a manifestar fisicamente. Nem quero recordar esse sentimento por isso prefiro ficar por aqui no que a isso refere.
 
 
Resultados: ureia, creatinina subiram. Nada alarmante mas subiram. Peso subiu. Tensão arterial também subiu. Justificaram em parte pela forma como me tenho sentido emocionalmente. Nervos, ânsia, stress… era quase irreal que não houvessem demonstrações físicas do meu estado constante. E por favor não me digam o que eu sei. Que não me devia de deixar afectar por bla bla, ou que sou mais forte do que bla bla ou que vou ultrapassar isso bla bla.. não me levem a mal, mas eu sei disto tudo. Simplesmente se calhar não sou mesmo tão forte quanto acham. Se calhar não é uma escolha masoquista minha deixar que isto me afecte. Se calhar não sei como ultrapassar isto. Se calhar á momentos em que quero apenas gritar e berrar. Não devo ser uma boa depressiva porque ao invés de esconder-me sobre mantas e chorar o dia todo, eu quero sair á rua e gritar e bufar (com algumas lágrimas ao meio de certeza… eu largo-as quando atinjo picos de emoção) aos quatro ventos tudo o que me pesa na alma.
 
 
Portanto, os valores estão um pouco alterados, mas ainda nada de grave. Foi detectado uma possível nova infecção similar à de Dezembro de 2014 quando tive que estar a tomar aquele medicamente quase 4 meses ou 5.. é identificada nas analises como PTHi. Irei repetir as analises de forma adequada e direccionadas para tirar a limpo se é confirmado ou não daqui a 1 mês. Sim… as consultas ao invés de espaçarem alem dos 2 meses, a próxima encurtou. E pelo médico seria daqui a 10 dias, mas ficou acordado devido a agendas e etc que ficaria para dia 3 de Julho.
 
 
Na medicação alteraram o tacrolimus para 5mg ao invés de 5.5mg. E o medico decidiu receitar-me meio comprimido de Victan de manha e a outra metade de tarde se sentir que preciso. Victan é um antidepressivo. Argumentei que não queria, que tenho receio dos efeitos, que não me quero sentir meio adormecida ou mocada… mas após insistência e recomendação, cá vim com a receita que aviei e tenho tomado o meio comprimido de manha e o efeito é zero. Faz menos que o calmante que tomava antes. Com o calmante ficava calma, com o antidepressivo nesta dosagem, não sinto nadica de nada de efeito. Nem calma nem nada. Mas recuso-me a tomar a outra metade de tarde. Ainda receio ficar uma zombie e pior que isso, criar habituação ou o que seja..  O calmante foi-me dito para tomar só se precisar de ajuda a noite para dormir. Mas também deixei de o tomar.


Faço bem? Faço mal?
Já não sei se o que decido fazer ou as consequências que me acontecem tem alguma influencia minha boa ou má. Sinto-me descontrolada dentro de mim mesma. Como se me tivessem sentado amarrada a uma cadeira dentro de mim mesma e me façam girar e girar e girar e totalmente indefesa ao que vou vendo acontecer, vou bufando e gritando e sentindo as emoções mas sem qualquer poder sobre elas ou controlo sobre o que as faz surgir. Sinto que perdi alguma válvula ou sofri algum dano e agora funciono danificada. Metade do que era. Menos do que sou.
 
   
Alguém me entende? Será que faço sentido ou devo reservar cama no Júlio de Matos?
Por favor não me levem a mal se sentirem que brinco com coisas sérias. Tento achar uma fuga lógica para o amontoado de pensamentos que ainda tento descortinar. Desculpem se me levarem a mal. Combinado?

Tenho portanto medicação alterada, ordens para ficar melhor, perder peso, caminhar e abstrair-me daquilo que me colocou neste buraco em que estou.

Por isso e após 1 semana de baixa que o medico me receitou (e terminou esta quinta passada), rescindi o meu contracto e … e agora o futuro me dirá se tomei uma decisão que me ajudará ou não.

Próxima consulta: 3 de Julho

Wish me luck. 
E por favor, não se preocupem. Agradeço de coração que o façam, mas não gosto de saber que ficam assim por minha causa. 


PS: Não sei lidar com a pergunta “como estas?” e respondo sempre “bem, ok, tudo bem” porque a resposta “mal, péssima, não sei, estou um caos, help” é-me impossível e inatural de dizer. Alguém por ai que se identifique com isto… ?


PS1: Peço desculpa a todas as pessoas que sentem que não lhes respondo ou falo. Juro por tudo que não é nada contra ninguém. Sou literalmente eu (velho chavão eu sei, mas sincero e real aqui).

(a ultima consulta foi no dia 29 de Maio e mais uma vez desculpem o atraso neste registo)
    

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Desabafo da primeira parte da consulta...

Momento do dia...  desmanchar me por completo quando a enfermeira me perguntou como estava,  que não parecia bem.

Sei que não me entendem,  mas eu sinto uma vergonha profunda por estar como estou devido a uma gaija e um trabalho mal pago.

Eu cresci entre maus tratos físico, emocionais e psicológicos.  Sobrevivi,  com marcas mas aquí estou funcional e sem defeitos de maior. Sai da casa deles com a minha roupa,  o meu PC,  4 almofadas e mais nada além de um saldo contabilístico de 500 euros negativos não feitos por mim. Sempre me mantive de pé com ou sem forças e sem o apoio ou ajuda de ninguém pra NADA a não ser o Tó.  Passei pela noticia de achar que estava grávida para a de o meu corpo estar a fazer shutdown e ter uma doença crónica com entrada imediata em hemodiálise. Sobrevivi,  aprendi,  adaptei me e avancei até ao dia em que veio o transplante. Vivi dificuldades físicas económicas psicológicas e nunca quebrei em toda a minha vida,  por mais pisadela, traição  e humilhação que tenha recebido até hoje e é agora e por isto que quebro??????

Às vezes penso e digo em voz alta "Onde raio está a pessoa que eu sou ou será que já não existo mais? " e depois respiro fundo e tento fingir que não me sinto como me sinto porque existem pessoas que se preocupam comigo e que fazem de tudo para que eu esteja bem e ainda assim...  sinto que ao me sentir assim  e sem conseguir controlar como me sinto,  que lhes falho e...  sei lá.

Desculpem o desabafo mas precisava de processar como me sinto porque nem sei dizer como estou..

domingo, 29 de março de 2015

22ª Consulta: Resultados positivos num momento dificil

E mais uma consulta.

Desta refiro-me á que tive na passada quarta-feira dia 25/3 (mudaram entretanto do dia 26 para dia 25) e o facto de só hoje estar a escrever o que normalmente coloco no mesmo dia ou dia seguinte… diz muito sobre com que fios teço a minha vida actualmente. Não que este atraso ou lentidão esteja relacionado com a dita consulta pois não o é. Com o rim está tudo óptimo. É um sobrevivente e guerreiro que sobre os níveis de stress e nervos que são a minha vida actualmente… consegue sobreviver e prosperar.
   
   
Devia de estar eufórica e louca de alegria pois pela primeira vez há já não sei quantos anos, a minha creatinina esta abaixo de 1.0! está a 0.93 e isso faz transbordar o meu coração de alegria por saber que por pior que esteja a minha vida e cabeça neste momento, que mesmo estando com a tensão mais alta por permanentes níveis de stress e cansaço, irritação e nervos… e ainda que me esqueça de beber a agua que devia e coma porcarias que não preciso, não devia e não me fazem nada de bem… APESAR DISTO TUDO.. este rim é pai e mãe para mim e mantêm-se firme sobre fogo e ferro!



Alivia-me a alma massacrada saber que ao menos isto, especialmente isto, segue o rumo que desejo. O positivo. 

Eu não vivo na ilusão da felicidade plena, constante e eterna. Conheço e sei os momentos negros e núbios que a vida nos trás, mas procuro sempre o positivo, o vislumbre da brisa que suaviza o mais escuro, o mais desamparado dos momentos. E nos últimos meses, desde que fiz uma escolha profissional a qual arrependo-me de tal forma desesperada que já chorei, gritei, amaldiçoei e sei lá mais o quê… temia pelas repercussões no meu rim pois na minha sanidade mental tenho total conhecimento dos danos.

Arrependo-me… oh!! como me arrependo. E esforço-me por procurar um caminho positivo e quero desde já agradecer a todos os que tão carinhosamente e prontamente se colocaram disponíveis para me tentar ajudar. Espero em breve conseguir regressar a alguma normalidade minha. Encontrar o meu equilíbrio e conseguir respirar sem este peso na alma mente e corpo. Espero mesmo. Mesmo!

Mas quero falar-vos da consulta. 

Correu bem, muito bem. Com as analises tudo bem. Era para ter ido fazer aquela resma de ecografias renais e torácicas etc no passado dia 17 mas foram adiadas e remarcadas para dia 29 de Maio e acrescentada um ecocardiograma para o mesmo dia que pedi para coincidir com a próxima consulta. Inclusive recebi os resultados da tomografia óssea que fiz há 1 mês no Egas Moniz (em acompanhamento com o estudo sobre os efeitos da ingestão de vitamina D – em forma de gotas, medicamento Vigantol – diariamente por um transplantado renal feminino (e masculino? Admito que desconheço se foram escolhidos homens para este estudo). Os resultados são óptimos, ditos pela Dra. “tens uns ossos óptimos!”. Excelente! Rim óptimo! Ossos óptimos apesar de ter tido sempre valores muito altos de fósforo durante a diálise!



   
Então porque comecei a consulta com a enfermeira ás 9h muito tímida, envergonhada e nervosas.. a tentar contar o que é a minha vida actualmente e como anda a minha mente… a tentar não chorar enquanto o faço e menciono ter vergonha de pedir um calmante a Dra. ? Para mim é uma vergonha. Não me entendam mal. Não me refiro a mais ninguém alem de mim. A única vez que tomei foi quando a dosagem de cortisona estava tão alta que precisei desse apoio para contrabalançar-me. E fui a primeira a fazer sozinha um auto-desmame assim que a cortisona baixou e sob receio de qualquer propriedade aditiva. E agora venho pedir? E tudo porque vivo o pior momento profissional e emocional da minha vida? Por passar o dia sob constante terror e pressão psicológica? Por sentir que já não aguento mais e que vou quebrar?...


Sinto que depois de tudo o que já vivi e sobrevivi antes e após esta doença… sinto que devia de conseguir digerir isto e não consigo. Não consigo mesmo. Sinto-me fragmentada. Sinto-me esmagada. Sugada e atrofiada. Sinto que todos os dias sou espezinhada um pouco mais e esta constante diária esta a dar cabo de mim. Não sou a única e vejo nas pessoas que navegam o mesmo universo que eu o mesmo sofrimento constante e atrofiante. E merecemos melhor.

Mas divago novamente… desculpem. Custa-me esquecer e focar…

Consulta boa, resultados bons. Medicação imunossupressão manteve-se : 5.5mg Tacrolimus, 500mg Myfenax 2x ao dia, 5mg Cortisona e o meio antibiótico a seguir ao jantar + 6 gotas de Vigantol ao pequeno almoço ou lanche. A isto acrescentei o que espero pode ser o mais provisório possível 0.25mg de Alprazolam (comprei o Unilan que era o mais barato) 2 x ao dia, especialmente nos dias em que não consigo dormir bem ou sinto que estou a rebentar. É a dosagem mais baixa que é o que quero e dá-me o efeito semi tranquilizador que me permite suportar um pouco mais controladamente o dia-a-dia.

E pronto, aqui estou. 
Com um misto de sensação de humildade-vergonha-tristeza-esperança-resistência. 
Não entendam que estou vencida. 

   
   
Isso nunca! Sinto-me cansada. Sinto-me como nunca me senti, mas tal como nunca desisti, não será agora que o vou fazer. Na minha vida muita gente, muitos momentos, muita coisa me aconteceu com o intuito de me deitar abaixo e desfazer, mas as mossas e cicatrizes que tenho mostram que podem-me partir mas não me vão quebrar. Eu pego no impulso da queda e uso para subir de novo. E assim espero conseguir vir a fazê-lo. Espero sinceramente.


E não quero que ninguém fique preocupado ou a pensar que estou pessimista/deprimida ou o que seja. 


Sei que não é esta a Tania mau feitio que conhecem, mas na vida existem destes momentos e temos que os saber sobreviver para poder ganhar a sabedoria das lições e sair do outro lado. Não estou deprimida. Achei inclusive piada quando a enfermeira disse a Dra (quando ela me perguntou se precisava só do calmante ou de um antidepressivo) que eu “devia era de precisar de um antidepressivo porque aquela Tania calada e triste que ali vira o dia todo não era normal”. O que disse a Dra repito : nunca em altura da minha vida decidi desistir! Já passei por muito e se fosse para desistir tinha-o feito há muito tempo atrás. Escolhi que por pior que me façam, sairei sempre do outro lado e contra tudo e todos, serei sempre fiel a mim e a quem mo merecer.


E mantenho aquilo que acredito, sinto e penso. 


Pronto, vou dormir e voltaremos a falar disto quando as galinhas tiverem dentes, eu perder os 2kg que ganhei desde que ali trabalho (Dezembro) ou talvez na próxima consulta dia 29 de Maio… o que acontecer primeiro. Combinado? ;)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Hábito.. método...disciplina...rotina...

Eu, com muita vergonha, venho dizer que ando sem energia vontade força ou horário para arrumar quanto mais destralhar. Tenho dormido muito mal, andado stressada, ansiosa, indecisa com o novo work, rotinas, transportes, conhecimentos etc etc etc... comer tem sido de fugida, dormir vou tentando 8h mas acordo as 2h... as 3h.. as 4h... belas noites :(

E arrumar tem sido ao fim do dia cansada, a loiça é prioridade. Manter a roupa na maquina para ir a lavar assim q esteja cheia. estendal esta vazio mas tenho o cesto da roupa acumulado para sexta assim q chegar ou sábado de manha no meio das limpezas gerais fortes.. arrumar, passar, dobrar, cozer, etc..
 
 
O chão n tenho conseguido aspirar e n gosto de varrer pq com 3 gatos, o pêlo levanta e como tx não convém. Mas chego já tão tarde q n acho correcto aspirar aquela hora (nem o Tó deixa pelo mesmo motivo)... ainda q os meus vizinhos matraquem etc ás 22h ou 23h... mas isso são eles e n eu.

Tenho tentado deixar tudo semi organizado mas tem sido complicado.
É uma fase certo? Uma etapa? Uma aprendizagem? Evolução? Espero encontrar ritmo e método q n me façam passar de controladora, a stressada e desorganizada.

chegando a folga vai ser limpar, esfregar, lavar, arrumar, organizar, etc etc.. por isso um dia totalmente só para isso e mesmo assim nem sei se 24h chegam o.O

Ah e ver se me volto a habituar a fazer refeições max nas folgas para ter comida para metade da semana ao menos. Hábito.. método...disciplina...rotina!

E por favor n olhem para as horas, mas eu vou dormir... just so you can see how tired I am.

Mantra: Hábito.. método...disciplina...rotina!

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Tenho feito uma imagem diária no instagram para registar este primeiro mês, espero que gostem :) é a minha forma de registar diariamente cada dia, cada vitória. Se quiserem ir vendo, para ver n teem que ter conta no instagram

    

domingo, 30 de novembro de 2014

No more bullshit even from me!!

Não me tenho sentado para escrever isto por dois motivos que invento para mim mesma para fingir que não sei o motivo.

Digo para mim “ah, falta de tempo, atenção, preguiça etc..” 
Isto é treta e não aceito treta dos outros por isso chega de me dar autorização para “bullshit myself”!

     
A realidade é que não escrevi porque tenho medo da força que algo dito, admitido, escrito tem. Assim que admitimos realmente uma noção de pensamento ou ideia, ela ganha força e vida. As pessoas ainda não se mentalizaram que o que sentem, pensam e dizem tem mais força do que podem algum dia imaginar. A inexistência é nada. Já a consciencialização mesmo que mental ou emocional de algo dá-lhe vida e um fogo que consome forte e rápido.

O que não quero admitir é que me sinto perdida. Sinto-me ansiosa, tensa, nervosa. Com medo de um futuro que me foge e corre e obriga-me a correr atrás sem saber bem se é esse o trajecto que quero e o que será o melhor para mim. Leva-me a sentir medo e indecisão do que faço. Será que a próxima curva é um muro e vou-me espatifar de tal maneira que a ultima coisa que vou sentir é que estava melhor parada? Ou será que poderão aparecer uns calhaus e até sou capaz de tropeçar e tal, mas que vai compensar porque mais a frente a estrada melhora e o melhor do meu futuro esta no fim deste carreiro?
 
 
Sou muito indecisa. Tenho como a pior das minhas características a indecisão e o medo que o “não saber” e “não controlar” me trás.
Tenho igual pavor dos resultados dos meus “sins” como dos meus “nãos” , e pior fico quando tenho tempo de sobra para sofrer por antecipação.
Já tentei psico-enganar-me mas não funciona. Por mais que tente, são receios e defeitos enraizados muito fundo.

E aqui estou. A inventar o que posso para colocar a frente do sentimento que me tolda: receio das consequências das minhas escolhas e do desconhecido que dai advêm.
Segunda começo num novo trabalho aonde vou ganhar uma miséria. É razoavelmente mais perto de casa do que qualquer outro que tive ate hoje, mas acabarei quase por perder o mesmo tempo em transportes devido a lentidão e desencontro dos mesmos. Não tem estabilidade, não sei se me vou ambientar e neste instante não sei se todo este sentimento amedrontado vem da confortabilidade que estar em casa nos provoca ou se é um alerta de que tomo rumo a uma decisão que me vai trazer prejuízo e não lucro.

Mas sigo. Acho que sigo. Sigo e preferia que não houvesse tempo para sofrer e sufocar com duvidas e antecipação. Mas tenho.


E por isso aqui estou a inventar.. 

Sei que o facto de me ter desiludido com muitas pessoas recentemente... ter descoberto que tenho muitas pessoas ingratas e sanguessugas que aceitam bem o receber apenas.. deixou-me de olhos bem abertos, mas acumulou neste novelo emocional. 


E acho que era isso que tinha que dizer e pronto. 
Porque se não aceito tretas de ninguém, não as vou aceitar de mim mesma!

     

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Desabafos de uma tripulante sem rumo

Adoro receber aqueles emails de fulana xis ou ypslon a dizer que a minha vida vai mudar em breve ou para ter isto contactar ali ou ainda que sabe ou tem noticias vitais e eu devia de correr a ligar e tal..
A minha vida. Que giro. Há quem saiba o rumo ou algo para mudar positivamente o rumo da minha vida.

  
Parece uma piada. Sem piada nenhuma diga-se de passagem. A minha vida. 

Durante anos não me importei com o futuro, pronta a fazer tudo para o construir com um presente constante e estável. Certa de que os traumas do meu passado não me mudariam ou definiriam os traços do meu carácter ou escolhas. Feito isso, a vida vem e pimba! Novo rumo.

Um futuro roubado, um presente momento a momento vivido sob riscos e incertezas, dia a dia, devagar para que o rumo frágil seguisse de alguma forma, até encontrar um abrigo semi-estável para a tempestade que era a minha vida. E txanammm!!! Mudança feliz que afasta por algum tempo as nuvens que haviam ofuscado o meu destino ou futuro. Oh happy days!

E ao mesmo tempo, como final joke na minha calma precária, veio uma pancada e lá se foram os happy days, de tão rápido que foi pareceu felicidade de horas do que dias ou meses.
E aqui estou. A tentar equilibrar-me sobre incertezas e medos. Sonhos difusos e preocupações.
Preocupo-me com o agora e com o amanha.

Preocupo-me porque no meio de todas estas pancadas, sempre mantive a habilidade de funcionar socialmente e economicamente. Sempre tive o orgulho e certeza de que mesmo sem forças ou saúde, vontade ou alegria, fui sempre profissional e certa. E isso deu-me sempre a certeza de que financeira e socialmente fui sempre autónoma e estável. Pouco mas estável. E agora até isso a vida me tirou. E por ter sido sempre uma constante que dependia de mim e por ser cada vez mais grave e urgente a situação económica neste pais (e em mim), eu sinto-me a entrar numa espiral de incerteza, duvida, medo e pânico.

Fazem 6 meses disto. 6 Meses de currículos enviados, poucas entrevistas, nenhuma resposta. Nada.
E aos 6 meses eles retiram mais uma fatia para um fundo qualquer que lhes apetece chamar A ou B mas é apnas mais uma forma de dizerem “fazem e tens que comer e calar!”

E no meio do pouco que era, fica ainda menos. E a frustração de saber que há quem passe nas frestas e leve mais. E saber o que descontei e que tudo fiz pela legalidade e na altura H, sou gozada. Sabem que ainda hoje as minhas contas da SS não batem certos no valor do SD em comparação com a dos meus colegas de horário igual? Primeiro diziam que era por causa dos dias e descontos feitos nos meses que estive de baixa a seguir ao transplante e colocaram-me durante 2 meses a andar de um lado para o outro a pedir a minha ex-entidade patronal que colocasse xis dias neste mês e xis naquele e bla bla bla.. E mesmo assim os valores continuaram abaixo, e os ditos “acertos que serão feitos automaticamente” nunca foram feitos. E eu esperneie e esbracejei mas de nada valeu. De nada vale neste pais sem rumo, parecido comigo.

E cá estou. Uns dias sem vontade nenhuma, outros com pouca. 


E continuo a receber os emails de fulana A ou B a dizer que sabe algo para mudar drasticamente o rumo da minha vida.

Se calhar devia de lhes responder… mas acho que prefiro apaga-los. Se eu não sei o rumo dela, não hão-de ser elas a saber.

Não liguem para o desabafo. Hoje.. agora.. ultimamente… tem sido uns dias difíceis de digerir. E saber que nao fazemos a nossa e com isso sobrecarregamos outrens, então ainda custa mais...


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