Nestas duas semanas que nos separam de um novo ano, vou calçar as pantufas, acender a lareira, enroscar-me no sofá e fazer maratonas de cinema em casa, e sei que não vou conseguir evitar a melancolia quando mentalmente fizer o balanço do ano que está a acabar, assim como sei que não conseguirei ficar afastada da cozinha e dos tachos.
Na saga dos biscoitos natalícios não podiam faltar os homenzinhos de gengibre, a tradição não é nossa mas tal como tantas outras já nos conquistou.
Para abrir a temporada das bolachinhas de Natal escolhi uma receita no mínimo original por ser confeccionada com flocos de milho e por não conter ovos.
No dia que comprei estas forminhas, estava uma senhora na loja que ao observar-me disse: “Ai que isso é tão chato de lavar!”, uma das amigas que estava comigo acrescentou: “Pois, e não pode ir à máquina.” Mas nesse momento nada me fazia recuar, pois na minha cabeça já estava a imagem de pudins ou bolinhos na medida certa de duas colheradas gulosas! Resultado: vieram comigo, e foram a forma ideal para estes pudins.
E agora, quêm é que vai lavar a loiça?!
Longe vai o tempo em que a condição feminina reinava na cozinha!
Amanhã, publicação em simultâneo da reportagem do 3º jantar virtual - Projecto Y*Na foto deliciosas trufas oferta da Valentina, quando nos encontramos em Londres.
“Ervas aromáticas e especiarias” de Jill Norman
Maria de Lurdes Modesto foi e é a uma das minhas mentoras na cozinha.
Um bolo de aniversário sofisticado foi o escolhido para a comemoração dos 14 anos da piolha. E como “filho de peixe sabe nadar” a aniversariante é também apaixonada pelo chocolate, não é chocodependente mas disfarça muito bem.
Quase todos os dias há sopa cá em casa, é o meu almoço preferido nos dias de semana.
Receber amigos em casa é para mim uma enorme alegria.
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