Um filme com paisagens de outro mundo e diálogos hilariantes de dois excelente actores, entretanto falecidos. E a Islândia em actor principal, cenário e vida.
Não tenho a mínima dúvida de que este tijolo de 60 Kilos, do qual já li um pouco mais de metade é um das melhores narrativas, com um misto de história e etno-antropologia, que passou pela minha vida. Leitura que tem que fazer paragens, quase após cada capítulo, e onde as descrições das paisagens e do território são profundas.
e uma escrita que leve, com a leveza da poesia em prosa, cheia de pequenas pérolas, num conjunto deslumbrante.
Um livro que vale os seus 60 Kilos.
Labels: Islândia, Narrativa, socio-antropologia
Mais uma ida a Ferrel, ver @s amig@s e a ilha do Baleal. No caminho a ver, também, o mar leio este livrinho (60 e tal páginas) de uma densidade e beleza assombrosa:
Labels: Islândia, literatura
Updated 8 February at 7:50
At 5:30 this morning an intense seismic activity started north-east of mt. Sýlingarfell. Around 30 minutes later, a volcanic eruption started at the site.
The eruptive fissure lengthened both towards north and south during the first minutes.
The
first images from the Icelandic Coast Guard's surveillance flight suggest that the eruption takes place at a
similar location as the eruption on the 18th of December 2023. The eruptive fissure
is approximately 3 km long, from mt. Sundhnúkur in the south and stretches towards
the eastern part of mt. Stóra-Skógfell. Lava flows mostly towards west at the
moment and the flow seems to be slightly less than at the start of the 18th of
December eruption.
The lava fountains reach about 50-80 m height and the volcanic plume rises about 3 km above the eruptive fissure.
Tenho ideia que existiu, em Caldas da Rainha, uma Confraria do Falo....
https://www.phallus.is/ mas um museu que reune um falo de todos os mamíferos da ilha é único:
A Islândia é a terra no mundo com mais museus per capita e neste livro são apresentados diversos e no final listados 30....
esse dos falos, o das pedras, o das aves (embalsamadas), o das coisas "inúteis" ou contra a obsolescência, o do arenque, um conjunto monumental sobre a extinção deste, faz lembrar a extinção da Ilha da Páscoa, e outro sobre feitiçaria, onde mergulhamos no pior da humanidade. E terminamos com um sobre monstros marinhos, embora pelo meio leiamos sobre muitos outros.
Desde há alguns anos, já tive inclusivé viagem marcada.... mas a pandemia.... que persigo o sonho de visitar a Islândia.... por via dos vulcões, por via do tempo, por via das pessoas, por via da história e literatura.
https://www.commondreams.org/news/iceland-most-peaceful-country
claro que isto também conta. Mas os tempos têm estado duros. Vamos ver. Vamos.
Labels: Islândia
Este é um policial que nos prende pelos pêlos, com um enredo de excelente lavra, e passado onde me habita um sonho.
Hoje, entre diversas outras coisas e actividades, terminei a leitura, deste calhamaço, profusamente ilustrado de fotos fantásticas, sobre a Islândia:
que é, talvez, o meu último sonho/desejo, mas que dadas as circunstâncias me parece fora do meu horizonte. Vulcões, desertos, cavalos, e gentes, além da geotermia que me fascinam.
Para alimentar o olho e a imaginação.....
Ler policiais não é certamente processo de "healing", mas a mente flutua entre os enredos e neste caso as paisagens aspiradas. Um livro com um processo narrativo exdrúxulo, com saltos atrás e à frente, como aliás os outros deste autor islandês.
No fim morrem todos.
Labels: Islândia, Policial, Psicologia
A sinopse para uma conferência e organizar algumas coisas a que se seguiu um almoço com um velho amigo e camarada no excelente Entrecopos (as iscas com elas são uma maravilha!), a finalização do Olho Vivo e o começo da preparação do programa da Rádio Movimento de 6ª, e mais um dia de dar com a cabeça da parede, o Black Dog continua por aqui a rondar.
Chego quase ao fim de mais este, mais volumoso, policial de Ragnar Jónasson, e fico a pensar se será o ou a.... um livro denso da loucura das ilhas, mas também do seu melhor espírito. Muitas vezes tive a sensação do espaço imenso da reclusão dos ilhéus.....
A Islândia poderá ser o meu único regret.
vou descobrindo autores islândeses, este é um mestre do polar, que desenvolve em trama sociológica.
O regret continua, mas ilumina-se.
Fui deixando os policiais, mas de vez em quando vou percorrendo Fred Vargas, policial muito ecologista, ... e poucos, raros, mais, mas....
encontro:
Um livro adorável, uma leitura saboreada durante 4/5 dias.
Julgo que se poderia ter feito dois livros deste, um sobre as crónicas de viagem e outro com as poesias, que na maioria me passaram ao lado. Fica, continua, o sonho que certamente se deparará com outra realidade.....
E termino os livros que me acompanharam neste retiro. Haverá mais.....
On the move.... é a história, que nunca está concluída, esta já era há muito conhecida:
por quem leu as sagas islandesas, e as fantásticas aventuras nestas descritas.
As emissões de CO2 e de metano já levaram, na Idade Média à extinção de cidades e povoamentos, e não foi resultado da Pequena Idade do Gelo, mas das emissões de carbono que datam da invenção da agricultura e da secagem de zonas húmidas para arrozais, e com isso inúmeras pandemias de alta morbilidade que se iniciaram.
Logo no primeiro capítulo deste muito simpático livrinho somos disso informados:
de notar a abordagem da língua e a curiosidade do alfabeto rúnico, estórias várias de vulcões, a questão, novamente das línguas e o nacionalismo ( França só existe desde o fim do século XVIII, por exemplo), e estórias políticas do país, de um dos, com mais equilíbrio nas políticas de genero, onde somos envergonhados por estar ao nível da Grécia como dos piores....
É, cada vez mais, um sonho, adiado. Leio com grande entusiasmo e prazer um dos melhores guias, livros viagens, que já tive na mão. 3 capítulos, o primeiro História e Sociedade, outro sobre itinerários e o último cheio de indicações práticas e dicas. Quase 400 páginas de encher o olho e de prazer de antecipar a vida.
Labels: Islândia
A Islândia é uma ilha, grande é certo, mas pouco habitada (menos gente que a Madeira) e tem vulcões, activos e passivos.
Tem sagas fantásticas, que antecedem as melhores, tem história e genealogia da sua ocupação.
Tem espaço e tempo. E é um sonho, eventualmente, para o ano.
http://carmoeatrindade.blogspot.com/search/label/livros
e tendo lido, no entretanto, mais 2 ou 3 até agora, só hoje o estou a acabar.
Tenho que dizer que o comparo ao D.Quixote e só um pouco abaixo de Les Bienveillantes.
Um livro épico, que faz parte do património da Islândia. Que dá as bases para a formatação deste povo, da sua autonomia e independência, mas também das suas lógicas culturais e cívicas.
Uma história saguesca e cheia de referências e estórias que formam.
Feliz o povo que tem um escritor deste calibre.
Um livro do mais notável!
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