Um excelente levantamento etno-antropológico e registo biográfico dos caçadores de baleias, por vezes entrecruzando-se até com Moby Dick. Falta todavia um enquadramento e análise das entrevistas, que o mereciam, até para esclarecimento da evolução.
foi um dos meus temas, recordo com os então Amigos da Terra, nos Açores, e com Teófilo Braga termos defendido outras lógicas, o fim dessa caça e a reconversão dos baleeiros em promotores da sustentabilidade, através da observação de baleias, que hoje penso deve ser também proibida ou seriamente restringida pelos danos a estas, e a reconversão das fábricas, o que foi feito e hoje as duas do Pico e sobretudo a do Porto Pym são registos fantásticos de outros tempos.
Estive nas delegações do Friends Of the Earth Internacional em reuniões da I.W.C. (International Whaling Commissio) instância reguladora da captura e comércio dessas e obtive uma condenação do Estado português (por não sendo membro dessa, ilegalmente as caçar), como havia estado e contribuído para a nossa posição na L.D.C. (despejos nucleares nos oceanos).
E não posso deixar de referir que foi por causa delas que deixei de ser sócio, para sempre, da L.P.N. que em Assembleia Geral recusou discutir, embora essa decisão tenha ido a votos e perdido, o fim dessa actividade, por mim e outros proposta,
Muitas estórias as baleias nos trazem, desde o Jonas, até ao fim do mundo. Eu própria tenho um capítulo de um livro sobre elas. São uns animais espectaculares, Ora mesmo estou a ouvir-lhes os cantos...
Tenho ideia que existiu, em Caldas da Rainha, uma Confraria do Falo....
https://www.phallus.is/ mas um museu que reune um falo de todos os mamíferos da ilha é único:
A Islândia é a terra no mundo com mais museus per capita e neste livro são apresentados diversos e no final listados 30....
esse dos falos, o das pedras, o das aves (embalsamadas), o das coisas "inúteis" ou contra a obsolescência, o do arenque, um conjunto monumental sobre a extinção deste, faz lembrar a extinção da Ilha da Páscoa, e outro sobre feitiçaria, onde mergulhamos no pior da humanidade. E terminamos com um sobre monstros marinhos, embora pelo meio leiamos sobre muitos outros.
Um número notável, pela qualidade dos artigos de opinião, o sobre as paisagens urbanas é de antologia, pela grande reportagem sobre a caça baleeira (se tivessem falado teriam mais elementos!), e outros artigos como o da sentença judicial protegendo os ninhos de andorinhas (por cá temos um tribunal que se condenou a si mesmo!) ou sobre águias e eólicas ou sobre o escribano palustre, que por cá é escreveira dos caniços.
um numero para colecção!Labels: Baleias, Paisagens, revista Quercus
Dia a tratar de coisas de família, a árvore genealógica!, e de IRS, que é doutra família, e um salto a Zafra, para compras e isto:
com uma capa de reter a respiração e artigos de grande interesse.Labels: Baleias, revista Quercus
Vou passar uns dias a este e sem comunicação. Levo uma história de baleias # On Mistaking Whales# e um livro denso de um historiador que aprecio, desde que "inventou a história do povo judeu", notável e profundo livro sobre uma das maiores mitologias e embustes em que continuamos a viver. E este, que embora seja breve tem mais de 400 páginas que será lido num piscar de olho. Aqui voltarei....
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Domingo chuvoso rima com biqueirão à Bulhão pato e raia de alhada.... e com uma tarde a ler jornais, a meditar e a folhear e ler este excelente especial da National Geographic
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