Escapou-me a Lua cheia, de ontem. Aqui vai a quase de hoje.
já há muito sabíamos que não era mesmo redondinha.
Cheira já a cinema, do autêntico, que são os documentários, que iremos ver, num programa que este ano é excessivo e muito bom.
lá terei que mudar planos.....e também:
https://foliofestival.com/2023/FOLIO23_programa.pdf
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Comecei a ler este interessante livro, onde já aprendo que as cobras e outros animais cheiram pela língua e outras informações sobre o cheiros e os sabores, logo no 2º capítulo.
será um livro para durar, talvez uma semana, a ele voltarei.
Num dia em que tratei de questões sobre:
I Encuentro Ibérico sobre los impactos sociales y ambientales de la mineria
Alconchel, Badajoz | 12-15 de octubre de 2023
em que ficarei alojado em Olivenza, a cerca de 20Kms,
de situações de saúde, que me deixaram sem dormir.....e de outras escritas, tais como o O.I.E.
Hoje almocei com um querido amigo e falámos de várias coisas. Mas central, além da ideia de dar vida a um novo, já estatuido, grupo ecologista, que para mim teria que ter uma visão mais ampla que os actuais, onde só registo o Zero como interveniente, política e ambientalmente, e romper com as mordomias e estaturos que afligem os outros grupos e que inibem, também um pouco, esse. Mas veremos....
Também falámos de outras coisas e nomeadamente da crise, da falência mesmo da representação, que não é um problema novo, mas que é atirado para debaixo do tapete, veja-se que ninguém falou que o parlamento regional da Madeira é eleito com menos de 50% dos votos realmente expressos, e que o governo representa de facto menos de 1/4 do eleitorado. Temos que discutir a legitimidade e os motivos porque não votamos, não queremos dar representação a estes partidos, sendo que desde logo é claro que não vivemos em democracia, dado que esta é cooptada pelos partidos em alguns casos por camarilhas (veja-se o caso do PAN da Madeira já dilacerado).
É um problema que deveria merecer análise e discussão porque a hegemonia, o controle total da opinião pelos sistemas de poder que dominam a comunicação social só por si não chega para explicar a realidade, embora tenha que ser enquadrado no âmbito da negação da representação.
Referimos o non-sense que é o sistema do partido Livre, com uma simulação de escolha dos seus candidatos, que é ilusória de transparência, dado o colégio eleitoral, e nem vale a pena referir que as estruturas partidárias são imbloqueáveis a qualquer mudança.
Seria necessário ter capacidade de questionar tudo e avançar com outra coisa, movimentos de causas e com linhas de operacionalidade dessas e envolvimento dos que delas sejam factores, em linha com o que no século passado foi o Partito Radicale, mas adaptado aos nossos dias. Um partido que regista-se movimentos e que sai-se da estrutura hierárquica de direcção, com diversos porta-vozes, temáticos, e uma coordenação que saí-se da língua de pau que domina a nossa hegemonia. Talvez, talvez pelo menos discutir.
O que não podemos é continuar a perverter o legado de Péricles, uma democracia baseada na palavra e da escolha livre desta, uma democracia onde o gosto da representação seja também o gosto de votar essa e por essa. Muito para fazer e pouca energia para dar sentido aos empenhos.
Labels: Ecologia política, hegemonia, política, Representação
Prejudicando as lutas
mais uma vez a violência insensata vitima o movimento e as causas deste. Atirar tinta ou outra coisa qualquer, agredir a representação é errado, contraproducente e descredibilasador. A luta deve ser não violenta e sobretudo com a palavra. Agressões gratuitas, violência sem sentido e má criação boçal, não, não obrigado.
Seja a tinta verde, vermelha ou roxa.
Ontem, mais um vez, sem pensamento e sem qualquer ideia estratégica duas ou três garotas atiraram tinta a um ministro.
Por lamentável que eu o considere ou não, isto é pior, muito pior.
Texto que sairá amanhã no :
https://obseribericoenergia.pt/
a propósito da velhacaria hoje protagonizada por umas meninas, sem tino nem capacidade de pensamento, nenhuma.
Não posso dizer que me tenha enchido as medidas. Numa revista sobre a nuclear não me parece que faça sentido publicar um artigo a defender este. Compreendo outros mais artísticos e até com alguma demagogia. Já apreciei os dois sobre cinema e o tema. Assim como alguma história, claro com as imperfeições dos historiadores.
Um fiasco, esta representação!
Por amizades, com um dos dinamizadores desta revista, António Mota Redol, como ele referiu que tem um fundo energético e ambiental e se forjou na luta contra a nuclear, e com um dos autores de um dos trabalhos nesta, Luís Capucha, com quem tenho privado noutras áreas também, estive no Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira onde também visitei esse espaço, muito agradável e com excelentes exposições, sobretudo a do 3º andar, que dá uma visão global da produção de artes plásticas relacionadas com o tópico deste museu.
A apresentação de um número sem esse, mas que deveria ser o 21º da revista Nova Síntese foi de grande qualidade.
Labels: Mota Redol, Revistas
Na capa um burrinho, que aparece no enredo e bem. E no final o relemos com prazer.
mais um livro excepcional deste autor! Uma história de amor e de política e de guerra e de valores.
Delicioso. 🙏🙏🙏🙏🙏🙏
Labels: guerra, Livro, Mathias Enard
ontem após almoço com o meu amigo e ex-médico de família, ida buscar o carro à revisão (estou a vendê-lo, interessados....) e grandes caminhadas, no remanso da visão de uma série engraçada bebi meia garrafa, um whisky que desconhecia e bateu.
Com o livro em revisão por um amigo, profissional qualificado fico livre para outros assuntos e para leituras de relaxe....
Mas sabe bem. Talvez ainda introduza outro comentário.....talvez.
Labels: Livros, Muñoz Molina
Hoje recebo este número, 6, da Lucanus, excelente produção da Câmara de Lousada e de uma equipa de notáveis:
artigos muito interessantes e um de registo do meu colaborador Fernando Correia.
Felicitações a todos os que se empenham na continuação deste bicho!
Labels: ambiente, Lucanus, Sociedades
Outro dia de pausa.... massagem, caminhada e uma leitura, que me deixou aquém. Não tenho especial apreço pela China e este salvo uma passagem pela Tailândia é um livro de viagens por aí.
Bem escrito e com conhecimento mas sem grandes novidades nem dados novos....
Labels: Kenneth White, Livros, Viagens
Um filme notável, seja para amantes de livros, seja para apreciadores de Umberto Eco, ora em exibição, escassa é certo em Lisboa. Conjuntos que obviamente se sobrepõe....
Um filme que merece espera por DVD ou outras formas de o ter em computador, onde os filmes têm alguma visão....
Depois do filme um excelente jantar no magnifico restaurante asiático, Soão, ao lado do simpático cinema no antigo Alvalade.
e aqui uma imagem do dito e a apresentação, para entrada....
Labels: Biblioteca, documentários, Umberto Eco
Paragem nas revisões, mas hoje tive várias conversas, sobre matéria que está no livro, onde é certo a menciono em geral, sem concretar, e dando vaza ao desenvolvimento adequado das renováveis.
Hoje obtive a informação de um erro. Um erro que não se pode repetir, funcionei por ouvir dizer, por parte de quem não tem base e informação, e que está a conduzir o movimento a um grave erro.
Há que ir ao local, deveria ter ido ao local, mesmo!
No litoral alentejano em Morgavel não há qualquer base para oposição ao projecto renovável em curso. A zona não é de montado, mas terrenos degradados, o número de sobreiros a abater (e é de inquirir se é necessário o abate de tantos) é de 433 adultos, dos quais cerca de metade em deficiente estado fitossanitário. O projecto ocupa 32 hectares!
Os 1321 jovens, estão semeados ao longo dos caminhos, por isso não chegarão à bolota.
Encontro, todavia, que as compensações (ainda por cima podem ser eucaliptos, repito eucaliptos, 40.000 eucaliptos) e um total de 2.550 sobreiros... não são minimamente adequadas.
Bom, mas tendo ido ás partes no livro onde menciono a questão da degradação do ambiente para supostamente defender melhor ambiente, verifico que não necessito de corrigir nada, que o discurso geral está correcto.
E hoje li um livro, que mostra o poder das palavras e como estas devem ser relativizadas e enquadradas na realidade ou entramos na ficção. Um conselhista alemão, refugiado de muitas vidas e mexicano de coração dá-nos uns contos onde a natureza, o indígena nesta e a construção socio-cultural é fascinante, mesmo quando bordeja a escrita mágica.
Labels: B Traven, Livro, renováveis
Pelos caminhos de Matsuo Bashô este poeta/geografo deixa-nos uns apontamentos, de viagem, em viagem, e Subindo a montanha/Com o espírito vazio/O som do vento:
Pelo lago vazio/ As sombras dos cisnes/O Pôr do Sol
e
Pela lonjura do Mar/ A Lua de Outono/ Espalha luz
e
Cisnes selvagens voam sobre os pântanos/ Na margem o coaxar de uma rã
Labels: Cisnes, Haikus, Kenneth White
Certamente com o beneplácito do presidente Carlos Moedas tem sido Lisboa invadida por prostíbulos
ou serão salas de chuto?
Inaceitável. E além do Fórum Cidadania LX ninguém diz nada? Estão demasiado ocupados com ninharias? A cidade transformada num lupanar não lhes diz nada?
Labels: lupanar, prostíbulo
Há selos muito bonitos.
Julgo que como muita gente encontro engraçadas as capicuas:
Pois em meia hora e por 20 paus, arranjei o dito. Temos que procurar a agulha. Quem quiser o contacto é um excelente bate-chapa, e tenho-o herdado do meu amigo Rui, que está na posta seguinte.
Tenho deixado leituras no quadro da escrita, ainda em curso. Mas não resisti a este:
da Manuela que só conheci de passagem e de um fantástico almoço, e ora descubro nas qualidades de linguista emérita e ainda por cima em linha com o que eu penso, na linha dos grandes linguistas da nossa terra. No Domingo falámos ao almoço do seu papel na formatação e actual papel no mirandês e também da sua visão, coincidente com a minha do barranquenho, uma fala! E iobvuamnente na crítiuca ao acordês.
Mas este livro é sobre a vida de mais de 60 anos, interligada com o meu querido Cláudio Torres. Onde também descubro muitas vidas e muitos documentos, sejam pessoais, fantásticos.
Um livro que me vai acompanhar, e que recomendo sem qualquer senão!
Labels: Cláudio Torres, Livros, Manuela Barros Ferreira, Vidas
Hoje fizemos cerca de 250 Kms para almoçar com um velho e querido amigo:
foi um prazenteiro almoço, em companhia de sua filha Rossana e do António Chamizo.
Labels: Amigos, Claúdio Torres
Mais uma Quercus para ler e desgustar, muito.
Depois de um dia intenso leio este número 451. Fica para ler amanhã um grande dossier (13 páginas das 78) sobre o lobo, que é também portada.
Quando a Ursula por ter tido um burro comido (e esses têm toda a minha simpatia) decide que os lobos não devem mais ser protegidos......
Labels: Lobo, lobos, revista Quercus
É uma verdadeira catedral. A cerveja saí fresca, fresquinha, o presunto, do melhor é cortado por mão de mestre e derrete-se. Os queijos são excelentes e o resto é tudo bom.
No Bar Nito em Fregenal de la Sierra! hoje, com o meu querido amigo Manzanera comemos ambientes.
Atenção quando voltarem da casa de banho, há três degraus, bouum.....
Labels: Bar Nito, Comendo Ambientes, Gastronomia
Continuo mergulhado em revisões, e comecei a escrever o Depois de acabar....
Labels: Clima, Gastronomias, Livro
Nos últimos anos a "maria" não tem germinado, mas este linda mantêm-se poderosa, no meu pátio.
Não sou um grande apreciador de ficção "científica", mas....
já li alguns textos de Asimov e tenho em referência o Universo (grafado com um erro no post referente!). Esta é um pequeno, grande, conto.
A democracia representativa. Uma ilusão!
Labels: Azimov, ficção, Isaac Asimov
Estou no pior dos livros, as revisões, que avançam lenta, muito lentamente. E em distracção encontro o verdadeiro mapa da América do Sul:
Labels: As hidras do Antropoceno, Livro, mapa
Encontrei por acaso este excelente número, que está ainda disponível, em muitas tabacarias:
Labels: Clima, climate change, Revistas
Acabei hoje uma primeira versão do livro, ainda em curso.
2ª feira terei uma conversa com o editor e o meu "falado" colaborador, já tenho, mas é difícil avaliar 165.000 caracteres, com indicação de capítulos, mas não tenho ideia do número de páginas, depende do tipo de letra, do grafismo e de tantos outros factores. Ainda escreverei, certamente, mais talvez 10/20.000.
Acho que com este deixo, talvez, talvez um bom último testemunho.
Gostaria de ter alguns bonecos, mas o tempo não está para alargar os cordões.
Mas vamos tentar picar, por aqui e por ali...
Está tudo em linha para a apresentação em fim de Novembro.....
Labels: Apocalipse (in)certo, As hidras do Antropoceno, Livro
