insignificante
O Natal desapareceu, o Pai Natal está entregue ao capitalismo selvagem,
e ninguém ouve o Papa a pedir um cessar fogo.
Por todo o lado é o despautério do desperdício, a obsolescência total:
e em Oeiras a péssima gestão de Isaltino, onde por todo o lado se acumulam destroços do hiper-consumo e a incapacidade dos serviços ( estarão em greve?) é diária.
Labels: Consumo, Natais, Obsolescência
Em linha com o pensamento do novo livro em curso de produção:
Labels: Consumo, El Roto, guerra
Não poderia estar mais de acordo. Proibamos o Natal e todo o consumismo desenfreado que lhe está associado!
Labels: Consumo, espírito do Natal
Cada vez compro menos coisas, mas não resisti a comprar uma t-shirt com um boneco de:
Arístides Esteban Hernández Guerrero, um cartoonista cubano de alta qualidade.
Andarei com ela, embora tenha que emagrecer....
o desenho não é este, mas um anti-consumista. Este é um must!
Labels: cartoon, Consumo
Mais uma....
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Tenho, por experiência directa, a pior das
impressões pelas arbitragens de consumo.
Em Lisboa tem técnicos capazes e um traficante
a fazer justiça. Um personagem, que me disseram ser juiz reformado e que está
manifestamente na mãos das empresas que chegam a julgamento. Basta referir que
deu por inocente um banco por uma traficância que posteriormente até, até o
Banco de Portugal condenou, mas ele foi certamente abonado e noutro caso, inenarrável
deu por inocente uma empresa a 5 à Sec que tem chusmas de queixas de clientes!,
pois não é que não podiam saber, segundo esse cómico, que não podiam usar
lixívia num fato de linho! Inocentes e roupa lavada para o dito, certamente.
Bom isso foi no Tribunal de consumo do Centro
de Arbitragem do mesmo.
Ainda tentei que a CML, quando estive de
vereador, se visse livre desse incomodo, mas sem sucesso, continuamos a dar de
comer ao dito.
Agora o caso, já aqui o referi, meteu o Sr.
Vera Jardim, na qualidade de funcionário pago das Agências de Viagens *, com o
título de provedor do cliente, ou seja fazer de conta que responde a estes sendo pago por aquelas. Tenho
estima pelo Sr. que não deve saber as inutilidades, pagas, que tem ao seu
serviço, é um verbo de encher.
Pois achou que um duplo pagamento não era da
sua competência, porque um profissional (não o somos todos os consumidores que
não estão desempregados?) não era um cliente das mesmas (quando a viagem foi
particular e paga do meu bolso!).
Faça boas viagens, pagas, pelas agencias que o
empregam.
Pois hoje estive na comissão arbitral do
Instituto do Turismo. É notável e assustador.
Por um duplo pagamento de 25 euros, que a Sol
Trópico, finalmente reconheceu e se dispôs, finalmente é certo, a devolver, mas
não só, reúne uma comissão, que já tinha perdido muito tempo tanto quanto me
apercebi, antes a discutir este caso*, durante quase uma hora com este caso,
não vá a indemnização aos cidadãos exportelados criar algum mau precedente!.
Paga pelo meu bolso e de todos nós a Sra.
Ângela Gomes do Instituto de Turismo, outra técnica do mesmo com problemas de
audição, uma funcionária do Instituto do Consumidor, uma agente da
multinacional de venda de tablets DECO e a patroa do Sr. Vera Jardim (5, 5,
funcionárias) perderam (ganharam as ajudas de custo!) e fizeram-me perder o
mesmo, assim como ao director da Sol Trópico, para não decidirem nada 1 hora
mais outras tantas com o caso (estamos a falar de 25 euros e o castigo que
entenderem à Sol Trópico pelo tempo perdido, sendo que o simpático director da
dita me referiu que iria investigar quem tinha borregado nessa e gerido este
assunto, dos 25, com os pés e devolver os tais).
Bom já passei um bom tempo e diverti-me q.b.,
confirmei a ignorância brontosaúrica que nos governa e a incapacidade de
resolver celeremente um caso absolutamente trivial. Já ganhei para o meu tempo
perdido.
* Inacreditável que toda a correspondência
trocada com o tal funcionário ( do Vera Jardim) das Agencias de Viagens era do
conhecimento de todos os membros desta comissão!!
Nota
Gosto de apresentar alternativas quando
discordo de situações....
1-
Acabar com estas mordomias e
traficâncias de $ e interesses.
2-
Criar e simplificar uma pequena comissão, verdadeiramente
independente para resolver estas situações e ou
3-
Pôr fim a estas comissões (sem criar + um grupo de estudo) e
integrar estes casos nos “tribunais” de paz (esses totalmente independentes!)
Labels: Consumo, Provedor Agências de Viagem, Tribunal Arbitral, Turismo
De Freguês a
Consumidor*
Mário Beja Santos,
velho amigo, e durante muito tempo colaborador da Gazeta, com os seus textos
luminosos, lançou no dia 27 de Abril no Instituto do Consumidor, no velho
edifício onde durante tantos anos se pontificou o Eng. Correia da Cunha,
pioneiro da Comissão Nacional do Ambiente, e outro querido amigo.
A sessão esteve
composta e desde já não posso deixar de agradecer a amabilidade do Mário para
comigo. Nesta foram apresentados
os sustentáculos do livro. A actividade, o activismo de Beja Santos nestes 40
anos na politica do consumidor e a vasta envergadura teórica e conhecimentos
que o torna no referente principal da nossa defesa do consumidor.
O livro é denso, e aqui
e ali temos estórias deliciosas, como a greve dos cobradores da Carris (a dos
anos 60!) impulsionada por Silva Pais (que viria a ser chefe da PIDE) a mando
de Salazar, para obrigar a Carris a
estabelecer uma tarifa económica (no quadro do corporativismo e controle de
preços então vigente) ou da criação, incapacidade de afirmação e insipiência
dos actuais movimentos de defesa dos consumidores, entre nós.
Este livro, a que
faltou uma melhor revisão, para evitar as muitas repetições, conta a aventura da defesa do
consumidor e o seu enquadramento cultural e político e interliga-o aos
problemas de ambiente e da economia global.
Não hesita Beja
Santos em apontar o definhamento associativo actual, e as perversões dos
actuais média, assim como refere instrumentos inúteis para a defesa do
consumidor, como, do meu ponto de vista, os livros de reclamações e os
tribunais arbitrais, “comprados” pelo sector comercial de que deveriam ser
controle.
Uma recensão de
livros importantes para formação de opinião constitui um dos capítulos mais
densos em teoria, que ilumina sobremaneira todas as páginas deste livro sobre
as estórias do nosso consumo.
Finalmente titula o
nosso colaborador como Glossário Fundamental o último capítulo onde nos faz uma
súmula do que é a cidadania, o consumeirismo e o passado e presente das lutas
pelos direitos, o direito à saúde e segurança e o direito à informação.
Esses são uma das
bases do nosso Estado Social e da política de freguês a consumidor.
*Título do livro,
edição Nexo, 2015
Artigo publicado na Gazeta das Caldas
Labels: Beja Santos, Consumo, freguês, Gazeta das Caldas
Leio, também, hoje:
um livro, sobre livros e autores que balizam as políticas de consumo, lidos pelo Mário Beja Santos, que se revela um enciclopedista e leitor meticuloso.
Falta algum maior envolvimento, que estou certo estará em curso, por este, também, escritor de águas profundas.
Nota:
Sou agora mesmo informado do falecimento ontem (?) do Roby Amorim.
Com ele colaborei e partilhei algumas lutas, cozinhámos um programa eleitoral digno " O Poder de Viver" na 1º participação eleitoral legislativa do Partido da Terra, que se deveria ter dissolvido após essa, como defendi, com um terço do congresso (7 pessoas em 21!) a apoiar-me.
Honra ao Roby que nunca mais frequentou essa coisa que hoje vegeta pela maior indignidade.
O Roby Amorim era um jornalista de estalo e um cultor da palavra desse, nesse.
A sua memória fica em Elucidário, também
Labels: Consumo, Livros
Com o Beja Santos partilhei algumas aventuras e, sobretudo convicções e referências.
Hoje lá estarei, para lhe dar, também um abraço:
a vida não pára!
Labels: Beja Santos, Consumo