insignificante
Hoje recebo este número, 6, da Lucanus, excelente produção da Câmara de Lousada e de uma equipa de notáveis:
artigos muito interessantes e um de registo do meu colaborador Fernando Correia.
Felicitações a todos os que se empenham na continuação deste bicho!
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O que não muda com o passar do tempo acaba. Temo que este caminho venha a curto ou médio prazo a ser seguido por outras, já tive o ano passado um conflito com a direcção da Sociedade dos rapazes (deixei de ser sócio e julgo que só lá voltei a entrar uma ou duas vezes).
A estagnação e a incapacidade de adaptação, por conservadorismo ou falta de imaginação para se colocar com o ar do tempo, a falta de respeito ( que motivou a minha demissão da outra) e de observância de regulamentos, seja os próprios estatutos seja a legislação ( e os problemas com a A.S.A.E. são reais e devem ser da responsabilidade da Sociedade a sua solução e não deixá-los nas mãos dos contínuos!) e a necessidade de alterar alguns paradigmas.
Barrancos tem que descobrir novas energias ou irá pelo caminho da reforma.
O fecho da Sociedade dos ricos (SUB), que ainda conheci com porteiro à porta, onde todos os anos entrava pela porta e saia pela janela a vaca no último dia das festas, com uma simbologia ritual, a devolução pelo povo aos ricos que a ofertavam da mesma que era retornada para a comezaina, qual bodo, vai ser mais uma machadada nas festas de Agosto.
Recordo de no privado dessa ter almoçado com muitos jornalistas e outros para lhes explicar a socio-antropologia das nossas festas e vida.
Mas já quando da última crise, que agora é definitiva, fiz alguns comentários que caíram em saco roto, da sobranceria e pesporrência de alguns.
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Talvez esta seja uma das soluções para compaginarmo-nos com a triste realidade que vivemos.
"Dizei o que sentis e não o que tendes a dizer" um dos slogans de Maio de 68, que foi várias coisas e, onde o espírito liberal e libertário teve, e foi vencido, que ombrear com o pior estalinismo e enfrentar o domínio de um poder troglobita.
Tudo, na história se repete. O que se passa na Catalunha é mais uma reprise da luta entre o totalitarismo nazional obstruso e um poder de Estado inepto, que tem cometido erro sobre erro na avaliação da resolução da situação.
Ou nos EUA o que se passa avizinha-nos cada vez mais da guerra, sendo que já são incontáveis as desgraças que este inqualificável e inqualificado sujeito tem provocado.
Mas cada tiro cada melro, não há, ou muito poucos motivos para esperança embora por aqui e por ali a resistência, alguma que conserva a sanidade espiritual ainda exista e algum poder político mais próximo da realidade.
Vai um copo para a mesa do canto...
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As Sociedades Recreativas têm uma história, que está ligada a momentos sociais e a lógicas culturais.
Já fui membro de várias e por incapacidade de renovarem-se, por direcções erráticas e falhas de perspectivas, por incapacidades e falta de visão e anquilosamento vão definhando e encerrando.
Hoje paguei a minha quota deste mês da S.R.A.B. e comuniquei ao Presidente da mesma que cessava a minha pertença a essa. É duvidoso que volte a pôr lá os pés. Foi-me comunicada uma decisão ilegal, e na linha do que escrevo acima dos sócios, numa A.G. que nem sequer tinha esse tema na ordem de trabalhos.
Conheço esse sistema. Aliás foi esse sistema que levou ao encerramento da outra Sociedade (dita dos ricos), embora julgasse que era mais usual em certos partidos.
É inadmissível que numa terra como Barrancos as tradições e a lógica socio-cultural sejam aniquiladas. A seguir vão acabar com o toiro. E Barrancos.
Vamos ver...
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