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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

José Afonso e Adriano – Faz falta “abanar” a malta...


Três jovens autoras (Catarina Rocha, Inês Castanheira e Isabel Rocha), pertencentes à associação “Amigos maiores que o pensamento”, resolveram fazer e publicar um livro em que um punhado de pessoas contasse algumas das suas experiência de vida, ou de simples momentos passados com o José Afonso e o Adriano Correia de Oliveira. Fizeram-no com evidente amor e entusiasmo. Chamaram-lhe “Provas de contacto”.
Como, em tempo útil, contribuí com algumas linhas para esse livro... fui convidado para estar no lançamento na cidade de Setúbal, precisamente a cidade em que o Zeca viveu e desenvolveu a sua arte solidária, durante largos anos.
Foi no sábado passado... e, mesmo na condição de simples convidado, fiquei doído pelas autoras, pelas pessoas que se dignaram a aparecer, pelo Zeca e pelo Adriano.
Estavam presentes na sessão de lançamento, para além de mim e do convidado principal, Camilo Mortágua, companheiro de muitos anos do Zeca, e não contando com os vários elementos da “Associação José Afonso”, que apoiou a iniciativa... para aí umas dez ou quinze pessoas.
Como nem por um momento acredito que, por muitas deficiências que possa ter tido a divulgação, tenham sido aquelas dez ou quinze pessoas as únicas a saber da sessão de lançamento do livro, em toda a cidade de Setúbal e seus arredores... o que aconteceu foi mais uma lição. Mais uma prova de que não basta jurar a eterna admiração e apreço pelas canções e pelas ideias do Zeca e do Adriano, ou bater no peito lacrimejando loas aos seus exemplos de vida e à sua coragem...
Por vezes é mesmo necessário fazer o “tremendo sacrifício” de levantar o rabo do sofá, depois de jantar... e andar, “heroicamente”, uns míseros quarteirões a pé ou de carro, numa noite que não forneceu sequer a desculpa de um único pingo de chuva para afastar os “milhares” de auto-proclamados admiradores.

domingo, 21 de outubro de 2012

Amália Rodrigues – Diferente...







Para hoje, uma velha canção de intervenção. Numa versão menos conhecida e, provavelmente, inesperada.
Porque aqui se canta um excerto do longo poema original, mas que não é a parte a que estamos habituados na voz do Adriano.
Porque cometo duas “maldades”: convocar para esta canção de intervenção, que tanto sentido faz na hora que vivemos, a voz de Amália Rodrigues e a poesia de Manuel Alegre.
A razão porque coloco aspas nas maldades... é porque a Amália não se afastou de nós. Foi empurrada! Porque as pessoas de esquerda também são capazes de fazer coisas muito tolas... e essa, se bem se lembram, foi uma delas. Quanto ao Manuel Alegre, porque embora tendo encetado há muitos anos um desvio no seu caminho inicial, desvio tão largo e longo, que ainda não terminou... a verdade é que nada do que ele faça ou diga pode apagar a memória, ou o significado e a importância daquilo que escreveu, ao tempo em que nasceu a “Trova do vento que passa” e ele tinha (como aqui cantava o jovem Adriano) “uns cabelos onde nascem os ventos e a liberdade”.
Fiquem pois com esta versão, com música de Alain Oulman.
Bom domingo!
“Trova do vento que passa” – Amália Rodrigues
(Manuel Alegre/Alain Oulman)



sexta-feira, 20 de abril de 2012

Hoje – “Amigos Maiores que o Pensamento”



Hoje, mais logo à noite, no Teatro Sá da Bandeira de Santarém, o Pedro Barroso, o Manuel Pires da Rocha (Brigada Víctor Jara), o Rui Pato (grande acompanhador e companheiro do Zeca), o Paulo Sucena, o Paulo Vaz de Carvalho, Rubro... e até eu, vamos estar no palco, cometendo poesia, memórias e canções.
Temos uma boa desculpa: o acto é dedicado ao Adriano, ao Zeca... e a Abril.
Se estiverem pelas redondezas, não se fiquem. Saiam de casa. Apareçam por lá e cantem connosco!
Até mais logo!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Adriano faz hoje anos



O Adriano faz hoje anos. Grande Adriano! Adriano Correia de Oliveira. Uma das memórias mais queridas da nossa música inteligente. Uma voz irrepetível. O Adriano faz hoje 70 anos de uma vida interrompida mas inapagável.
Tinha apenas mais dez anos de idade do que eu... no entanto, faz já trinta anos que morreu. O que prova que houve qualquer coisa de muito errado nesta história.
Há uns anos “cometi” um disco (fora do circuito comercial) que serviu de material de apoio para uma série de espectáculos de homenagem a este companheiro de cantigas, risos e tristezas.
Esta “Canção tão simples”, com versos de Manuel Alegre e música de José Niza é uma das faixas. Hoje, então, canto eu para o Adriano... uma cantiga das dele. Com um abraço. Como um abraço.