Minha filha, este post é para você. Estava aqui trabalhando, mas dei uma paradinha, porque precisava deixar isso registrado para você ler um dia.
Ontem, lá no trabalho da mamãe, aconteceu uma coisa muito chata. Aliás, não foi ontem. Já acontecia há algum tempo, mas repete-se tanto, que ontem, voltando para casa, fiquei pensando que algumas coisas vem da educação que recebemos em casa.
Acho que tem coisas que vem desde pequenininha. Quando a mamãe era criança, Vovó Vera nunca deixava que ela faltasse às aulas porque estava chovendo ou porque estava frio. Aliás, era difícil mamãe não ir à escola. Só se estivesse muito doente mesmo. E isso ficou na minha cabeça, e graças a Deus, eu trouxe pra minha vida. Desde que me formei, sempre trabalhei muito tempo nas clinicas e faltei quase nada. Conto nos dedos as vezes que fiz isso.
Mas sabe minha filha, vejo que nem todas as pessoas são assim. Ou melhor, muito poucos agem desta forma.
Quero poder te ensinar o que é comprometimento, pontualidade, responsabilidade. Te mostrar o que é trabalhar em equipe - afinal, a família já é uma - e que, falar a verdade, é sempre a melhor pedida. Não que sua mãe seja a rainha da perfeição, nunca tenha mentido, mas a vida nos mostra que dizer a verdade sempre vai nos levar pelo melhor caminho. Quero poder te mostrar como separar os problemas da sua vida pessoal da profissional. Quando sabemos fazer isso, nos tornamos profissionais e pessoas muito melhores.
Não quero ser uma mãe, como algumas, que acobertam atitudes erradas dos filhos. Quer mentir? Ok, mas não me leve junto. Quer faltar ao trabalho porque está com preguiça? Ok, mas não me peça para te encobrir.
Você vai aprender que, quando estiver na escola, é mamãe que vai ligar para a coordenadora, avisando que você não vai porque está doente; mas, quando for uma ADULTA e estiver trabalhando, não é mais a mamãe que vai fazer isto por você.
Vai aprender que quando se trabalha em grupo, um depende do outro. Não adianta um ou dois se esforçarem e os outros não fazerem nada. E, infelizmente, ou, felizmente, trabalhar em equipe é o jeito mais fácil de crescermos como pessoa, seja na escola, no trabalho, ou num grupo de amigos.
Mamãe quer te mostrar também, que ser política, é bem diferente de ser dissimulada. Ser política, é sempre usar de diplomacia com todos em quaisquer situações. Isso vai te ajudar muito, minha filha, em qualquer profissão que você vá seguir, em qualquer ambiente que você vá viver. Ser dissimulada é você ser falsa, mostrar ser uma coisa que você não é, fazer coisas que agradem às pessoas porque isso pode te trazer alguma vantagem, e pelas costas agir de outra forma.
Isso tudo faz parte de crescer, de se tornar independente, de ser uma adulta. Assumir as consequências dos seus atos.
Crescer não é fácil, minha filha. E crescer com um caráter formado, sabendo discernir o certo do errado, o bem do mal, o que pode prejudicar alguém do que não pode, a mentira da verdade, é responsabilidade nossa. Minha e do seu pai.
Educar alguém é uma tarefa muito difícil, mas, graças a Deus, seu pai e eu, temos valores e pensamentos muito parecidos para transmitir pra você.
Te amo
Mamãe.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
PARABÉNS DUDINHA PELOS SEUS 8 MESES!
Duda minha princesa....
Quando eu "crescer" quero escrever bem como sua vovó Véra. Eu ia escrever um post pra você hoje, mas quando recebi este e-mail hoje pela manhã, além de me acabar de chorar, percebi que tudo o que eu gostaria de te dizer hoje estavam nas palavras da sua avó. Minha filha, agradeça a Deus todos os dias pela família linda que Deus te deu.
Mensagem da Vovó vera pelos seus 8 meses de vida:
"Duda meu amor,
Meu abraço mais forte, mais carinhoso, mais aconchegante pelo seu oitavo aniversário (ou será mensário???). Ontem me lembrei demais de você e "conversamos" a manhã inteira .Sabe por que? Quando voltei da academia o céu estava escandalosamente azul e havia uns vinte balões no ar; o mundial de balonismo está acontecendo aqui.E não sei porque a sua imagem me veio à mente e lotou o meu pensamento... E eu me diverti te mostrando os balões, lindos, coloridos, alegres, soltos, fazendo um contraste impactante com o céu azul. Acho que foi porque eles tinham tudo a ver com você, a sua vida, o seu futuro: eles têm vida, força, capacidade, beleza, dependem apenas de duas coisas - o fogo (o start) e o vento (o impulso).
E lá se vão, majestosos, enormes, seguros, serenos, voando céu afora e cumprindo o seu destino.E pedi muito ao Papai do Céu para que nunca faltem na sua vida os starts corretos e os impulsos na medida certa.E o resto pode deixar por sua conta, que você vai chegar lá, onde for o seu destino, a sua escolha, a sua realização pessoal. Isso tudo foi ontem, véspera dos seus oito meses.
Hoje o céu é fumaça só: ontem as queimadas fizeram a festa por aqui.Os balões foram embora. E eu pensei: tá vendo, dona Vera, a festa tem que ser feita quando os enfeites ficam prontos, porque depois eles podem estragar!...
Deus te proteja, guarde e cuide em todos os momentos.
Te amo.
Vovó Vera"
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
PRIMEIRO DIA DOS PAIS
O primeiro dia dos pais da Duda com o Fabio foi meio dia. Rs.
No domingo mesmo ele viajou a trabalho para ficar 2 semanas fora de casa. Além do livro que a Duda deu pra ele - porque ele ama ler - fiz uma apresentação - homenagem pra ele, que ficou muito lindinha. Foi uma choradeira só lá em casa! Rs.
Coloquei em vídeo pra postar aqui :
No domingo mesmo ele viajou a trabalho para ficar 2 semanas fora de casa. Além do livro que a Duda deu pra ele - porque ele ama ler - fiz uma apresentação - homenagem pra ele, que ficou muito lindinha. Foi uma choradeira só lá em casa! Rs.
Coloquei em vídeo pra postar aqui :
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Noticias!
Recebi vários e-mails ao longo desses meses de pessoas que me perguntavam porque eu abandonei o blog... Gente, eu não abandonei, mas, a vida com filho, marido, trabalho é tão corrida, que às vezes me pego sentindo que estou numa lancha que anda a milhão e não consigo acompanhar o que está acontecendo.
Bom, a Duda está hoje, com 6 meses e 24 dias, quase 7 meses! Como o tempo passa rápido! Parece que foi ontem que minha bolsa estourou - e não me caaanso de contar essa história, acho que pra manter vivo o momento- e peguei a pequena pela primeira vez no colo. De todo esse tempo, só tenho um único arrependimento: ter ficado tão neurótica pra emagrecer, voltar a correr, que tenho a sensação de que poderia tê-la aproveitado mais. E não foi por falta de aviso das amigas mais próximas...
Mas, enfim, o tempo da minha licença acabou, voltei a trabalhar e ela foi pra escolinha. Não voltei no mesmo ritmo de antes, pra poder ficar mais com ela. Definitivamente não quero saber que ela engatinhou,falou, andou, pela agenda da escolinha. Ela fica lá enquanto eu trabalho. Tenho chegado bem mais cedo em casa, pra poder pegá-la, brincar com ela, dar o jantar e colocá-la pra dormir.
Ainda não consegui voltar a correr como antes ( e nem sei se vou!), porque quando comecei a voltar ela teve uma bronquiolite. Ficou internada, depois em casa. Depois de tudo isso, vi que as coisas vão acontecer no seu devido tempo. Não adianta ficar acelerada. Quero curtir minha filha, cada gracinha nova, cada evolução, ser a primeira a dar comida no cadeirão, enfim, quero VÊ-LA crescer.
Em relação ao meu peso... Comigo tudo sempre acontece ao contrário rs. Aos exatos 6 meses, a Duda não quis mais saber de mamar no peito. Com 5 meses e meio ela ja estava comendo papinha, tomando suco, então, acho que essa parte "dificil" ela mesma resolveu abolir rs. E aí, foi o mais impressionante: emagreci os quilos que tanto me incomodavam. Dei, com muito gosto aquela calça de gravida para uma amiga, e de pesada mesmo, ficou só minha consciência... Se eu soubesse que a ordem dos fatos seria assim ,não teria me preocupado e nem me desgastado tanto para voltar ao "normal"... Hoje, já consigo ir à academia tres vezes por semana, conciliando ela, o trabalho e o marido. Não é fácil - rs- mas estou tentando!
Hoje, cada dia da Duda é uma novidade. O dia que ela descobriu que "tinha" pé foi demais! Agora, ela fica hoooooras se divertindo com o pé. Adora brinquedos de barulho, e uma boneca muito colorida que ela ganhou de uma amiga minha. Montamos um tapetinho pra ela na varanda aqui de casa, e lá,se deixar, ela fica um tempão, rolando de um lado pro outro, brincando, colocando tooodos os brinquedos na boca... Ela está super durinha, já está quase sentando sozinha. Ainda dá umas desequilibradas, mas já "entendeu" que se apoiar com as mãos mais pra frente, ela não cai.
Quanto a engatinhar.... não sei não.. mas estou achando que ela vai pular essa parte rs. Ela gosta muito de ficar em pé com a nossa ajuda, fica durinha e simula uns passinhos... Já está almoçando e jantando no cadeirão, e, a última novidade foi a "descoberta" do som da própria voz. É muito engraçado! Ela emite aqueles sons "inintendíveis", nós imitamos, aí ela faz de novo, e fica aquela maluquice aqui em casa. Ainda bem que a vizinha também tem uma de 1 ano, porque ela poderia pensar que aqui é casa de doido! rsrs
Ela AMA o dvd da galinha pintadinha! rs Não sei como não tinha descoberto isso antes, mas foi por pura necessidade, já que, nem eu nem o Fabio sabíamos nenhuma musica de criança. A que ela mais gosta, sem dúvida alguma é a da Borboletinha:
"borboletinha, ta na cozinha,
fazendo chocolate, para a 'dudinha',
poti poti, perna de pau, olho de vidro e nariz de pica-pau,
pau, pau!"
Essa música tem O PODER sobre ela! Rs. Temos várias entonações pra ela, porque depende do momento, mas, quando ela resolve achar que no berço tem "prego", e abre o bocão a chorar, cantamos essa musica, e ela vai se acalmando, acalmando,até que dorme.. Eu acho bonitinho demais o Fabio cantando essa musica pra ela rsrs
Ela estava dormindo a noite inteira até ficar doentinha... Aí bagunçou o esquema do sono por uns 2 meses, mas parece que agora está voltando ao normal. Mesmo durante o periodo critico da bronquiolite, ela continuou dormindo no berço dela, com a porta fechada e tudo apagado... Acho lindinha essa "independência". Colocamos a Duda acordada no berço, ela fica ali, passando a mão nas almofadas, e apaga em 5 minutos. Aliás, parece que independência vai ser o nome dela. Rs.
No primeiro dia de escolinha, adaptação ( pra quem mesmo?), ela ia ficar 1 hora. Ficamos lá junto com ela e juro: ela foi muito tranquila. Ficou mais tempo do que o previsto, e teve as 3 reações que a dona da escola me explicou que ela teria que ter em DEZ dias, para mostrar que estava adaptada:comer, dormir e fazer cocô. Fez tudo isso em 3 horas que ficou lá.kkkkkkkk Claro que essa adaptação foi muito mais pra mim do que pra ela, mas aos poucos, foi bom também, voltar a ter um tempo para a Deborah.
Ela é doida pelo Fabio. Às vezes, quando ele chega e eu já estou dando a mamadeira pra ela dormir, de ouvir o barulho da porta, ela para de mamar e só volta quando ele vai até o quarto falar com ela. E ele tem sido um super pai: atencioso, companheiro, faz de tudo!
O banho, já faz tempo que ela não toma na banheira mais. Sempre com o pai no chuveiro. E ela adora! Ele faz "cachoeira" pra ela, fica conversando, é o momento dos dois.
As últimas paixões dela tem sido cabelo e óculos! Meu Deus, agora tenho sempre que andar de rabo, porque ô bichinha pra ter força nessas mãos e arrancar tufos de cabelos meus!
Bom, aho que deu pra dar uma pincelada ...vou tentar não sumir daqui....
Aí vão algumas fotos da Duda...
Bom, a Duda está hoje, com 6 meses e 24 dias, quase 7 meses! Como o tempo passa rápido! Parece que foi ontem que minha bolsa estourou - e não me caaanso de contar essa história, acho que pra manter vivo o momento- e peguei a pequena pela primeira vez no colo. De todo esse tempo, só tenho um único arrependimento: ter ficado tão neurótica pra emagrecer, voltar a correr, que tenho a sensação de que poderia tê-la aproveitado mais. E não foi por falta de aviso das amigas mais próximas...
Mas, enfim, o tempo da minha licença acabou, voltei a trabalhar e ela foi pra escolinha. Não voltei no mesmo ritmo de antes, pra poder ficar mais com ela. Definitivamente não quero saber que ela engatinhou,falou, andou, pela agenda da escolinha. Ela fica lá enquanto eu trabalho. Tenho chegado bem mais cedo em casa, pra poder pegá-la, brincar com ela, dar o jantar e colocá-la pra dormir.
Ainda não consegui voltar a correr como antes ( e nem sei se vou!), porque quando comecei a voltar ela teve uma bronquiolite. Ficou internada, depois em casa. Depois de tudo isso, vi que as coisas vão acontecer no seu devido tempo. Não adianta ficar acelerada. Quero curtir minha filha, cada gracinha nova, cada evolução, ser a primeira a dar comida no cadeirão, enfim, quero VÊ-LA crescer.
Em relação ao meu peso... Comigo tudo sempre acontece ao contrário rs. Aos exatos 6 meses, a Duda não quis mais saber de mamar no peito. Com 5 meses e meio ela ja estava comendo papinha, tomando suco, então, acho que essa parte "dificil" ela mesma resolveu abolir rs. E aí, foi o mais impressionante: emagreci os quilos que tanto me incomodavam. Dei, com muito gosto aquela calça de gravida para uma amiga, e de pesada mesmo, ficou só minha consciência... Se eu soubesse que a ordem dos fatos seria assim ,não teria me preocupado e nem me desgastado tanto para voltar ao "normal"... Hoje, já consigo ir à academia tres vezes por semana, conciliando ela, o trabalho e o marido. Não é fácil - rs- mas estou tentando!
Hoje, cada dia da Duda é uma novidade. O dia que ela descobriu que "tinha" pé foi demais! Agora, ela fica hoooooras se divertindo com o pé. Adora brinquedos de barulho, e uma boneca muito colorida que ela ganhou de uma amiga minha. Montamos um tapetinho pra ela na varanda aqui de casa, e lá,se deixar, ela fica um tempão, rolando de um lado pro outro, brincando, colocando tooodos os brinquedos na boca... Ela está super durinha, já está quase sentando sozinha. Ainda dá umas desequilibradas, mas já "entendeu" que se apoiar com as mãos mais pra frente, ela não cai.
Quanto a engatinhar.... não sei não.. mas estou achando que ela vai pular essa parte rs. Ela gosta muito de ficar em pé com a nossa ajuda, fica durinha e simula uns passinhos... Já está almoçando e jantando no cadeirão, e, a última novidade foi a "descoberta" do som da própria voz. É muito engraçado! Ela emite aqueles sons "inintendíveis", nós imitamos, aí ela faz de novo, e fica aquela maluquice aqui em casa. Ainda bem que a vizinha também tem uma de 1 ano, porque ela poderia pensar que aqui é casa de doido! rsrs
Ela AMA o dvd da galinha pintadinha! rs Não sei como não tinha descoberto isso antes, mas foi por pura necessidade, já que, nem eu nem o Fabio sabíamos nenhuma musica de criança. A que ela mais gosta, sem dúvida alguma é a da Borboletinha:
"borboletinha, ta na cozinha,
fazendo chocolate, para a 'dudinha',
poti poti, perna de pau, olho de vidro e nariz de pica-pau,
pau, pau!"
Essa música tem O PODER sobre ela! Rs. Temos várias entonações pra ela, porque depende do momento, mas, quando ela resolve achar que no berço tem "prego", e abre o bocão a chorar, cantamos essa musica, e ela vai se acalmando, acalmando,até que dorme.. Eu acho bonitinho demais o Fabio cantando essa musica pra ela rsrs
Ela estava dormindo a noite inteira até ficar doentinha... Aí bagunçou o esquema do sono por uns 2 meses, mas parece que agora está voltando ao normal. Mesmo durante o periodo critico da bronquiolite, ela continuou dormindo no berço dela, com a porta fechada e tudo apagado... Acho lindinha essa "independência". Colocamos a Duda acordada no berço, ela fica ali, passando a mão nas almofadas, e apaga em 5 minutos. Aliás, parece que independência vai ser o nome dela. Rs.
No primeiro dia de escolinha, adaptação ( pra quem mesmo?), ela ia ficar 1 hora. Ficamos lá junto com ela e juro: ela foi muito tranquila. Ficou mais tempo do que o previsto, e teve as 3 reações que a dona da escola me explicou que ela teria que ter em DEZ dias, para mostrar que estava adaptada:comer, dormir e fazer cocô. Fez tudo isso em 3 horas que ficou lá.kkkkkkkk Claro que essa adaptação foi muito mais pra mim do que pra ela, mas aos poucos, foi bom também, voltar a ter um tempo para a Deborah.
Ela é doida pelo Fabio. Às vezes, quando ele chega e eu já estou dando a mamadeira pra ela dormir, de ouvir o barulho da porta, ela para de mamar e só volta quando ele vai até o quarto falar com ela. E ele tem sido um super pai: atencioso, companheiro, faz de tudo!
O banho, já faz tempo que ela não toma na banheira mais. Sempre com o pai no chuveiro. E ela adora! Ele faz "cachoeira" pra ela, fica conversando, é o momento dos dois.
As últimas paixões dela tem sido cabelo e óculos! Meu Deus, agora tenho sempre que andar de rabo, porque ô bichinha pra ter força nessas mãos e arrancar tufos de cabelos meus!
Bom, aho que deu pra dar uma pincelada ...vou tentar não sumir daqui....
Aí vão algumas fotos da Duda...
sexta-feira, 1 de abril de 2011
EMBURRECENDO?!
Ontem de madrugada fui tomada por uma sensação horrível!!! A de estar emburrecendo!
Antes da Duda nascer, mesmo grávida, minha rotina era acordar muito cedo, ir treinar, depois trabalhar. No começo da gravidez, continuei com meu ritmo frenético de trabalho, mas a partir dos 6 meses, consegui administrar meu tempo, pra trabalhar de 6 a 7 horas por dia, até porque, o próprio corpo já não aguentava mais que isso.
E foi um corte abrupto. Parei dia 22/12, ela nasceu dia 09/01, e, desde então, a vida tinha se resumido a uma rotina de dar mama, trocar fralda, colocar pra dormir. Um ciclo que se repetia umas 10 vezes por dia.
No primeiro mês, você não sente nada porque simplesmente, pela privação do sono, não dá tempo de pensar. É aquela coisa meio automática.
Mas a medida que ela foi entrando na rotina dela - e isso fizemos questão de criar muito bem aqui em casa- foi sobrando um tempo maior pra que eu pudesse fazer alguma coisa.
Com um mês e meio, ela não interagia ainda, obviamente, então, depois de cada mamada, eu aproveitava,enquanto ela dormia,pra dormir. Mas, acreditem: seu organismo se acostuma com as poucas horas de sono.Então, depois de um tempo, durante o dia eu já não tinha mais sono. Mas tinha mil coisas da clinica, que estavam atrasadas para fazer.
Agora, com tudo em ordem, ela dormindo de 6 a 7 horas por noite ( nuuuuunca achei que isso fosse acontecer!! kkkkkkkkkk) e não dormindo mais tanto durante o dia, criamos uma rotina de "recreação" pra ela. Então, quando ela fica acordada, eu procura estimulá-la com os brinquedinhos, músicas, aplicar tudo o que li ao longo da gravidez e depois que ela nasceu. E os progressos são maravilhosos! Porém, esse horário da "recreação" não é muito extenso, então, ainda assim sobra um tempo.
A sensação de estar "emburrecendo" veio de um dia que o Fábio chegou em casa e fomos passear com o cachorro e a Duda. Sabe quando você percebe que seu único assunto é: fralda, cocô, progressos do bebê, leite, enfim... Coisas que eu sempre disse pras minhas amigas que ficavam só em casa, de procurar algo pra encher a cabeça, eu estava fazendo exatamente o contrário. Deixando minha cabeça vazia. E essa sensação é horrível!
Por isso, ontem, resolvi procurar uns cursos a distância no SEBRAE. Já era uma coisa que eu tinha vontade de fazer, tenho meu proprio negócio, o Fabio me dá uma mão enorme, mas vou aproveitar esses tempinhos livres, pra me ocupar com coisas que me sejam úteis depois. Não vai me tomar mais que 1 hora por dia e é necessário pra que eu não me sinta tão mal assim!
Isso é bom até pra Duda! Não quero ser aquelas mães que vivem em função do filho, que de uma forma - mesmo que inconsciente - acabam sufocando a criança!
Quero que ela cresça aprendendo que temos sim, o tempo em família, todos juntos que é valioso demais, mas que também existe uma coisa chamada individualidade, que ao contrário do que muitos acham, não é egoísmo. Para mim, a individualidade é a convivência consigo, é você aprender a conhecer as cores e nuances do seu modo de ser. É você aprender a ser inteiro consigo mesmo, porque só assim, conseguirá ser inteiro nas suas relações. É ter seu espaço, seus momentos, seu cantinho...
Foi assim que eu aprendi, e é assim que quero passar para ela...
sábado, 26 de março de 2011
O VILÃO DA HISTÓRIA.....
Estas duas últimas semanas foram super certinhas. Não saí da dieta, fiz minhas atividades todos os dias,e tinha me prometido que não ia subir numa balança. Mas, né, a pessoa aqui não se aguenta, e qual não foi a minha surpresa ao subir na balança e ver que não tinha emagrecido UM GRAMA!
Fiquei arrasada! Como pode?!!!! Resolvi ligar pro G.O. , procurar na internet, tentar entender o porquê de não emagrecer. Foi aí que veio a luz: estou, desde que a Duda nasceu, tomando uma medicação chamada EQUILID. Conversei com meu GO e ele me disse que o Equilid desacelera o metabolismo absurdamente,e que, tudo isso que eu estava fazendo de atividade física e dieta, era simplesmente para não engordar. COMO ASSIM?!!!!
O Equilid, é um remédio controlado, a base de amido de milho, que estimula a secreção de prolactina, hormônio responsável pela produção de leite. Eu só não entendo até agora porque me foi receitado este, se, o princípio é o mesmo do Plasil - que algumas mães tomam para estimularo leite - e se existem alternativas naturais como o "chá da mamãe" e a tintura de algodoeiro, que vim descobrir depois por uma amiga.
Os médicos nem sabiam se eu teria leite ou não, ninguém me falou dos efeitos colaterias, e, por mais que as pessoas me digam: "Você está exagerando!", não estou me sentindo bem messsssmo com esses 8 kg a mais!
Conversei com o pediatra sobre a possibilidade de retirá-lo - tem que ser gradualmente- e, se o leite diminuir, substituir pelo plasil. Ele disse que nunca tinha visto esse tipo de efeito do Equilid, mas que sim, poderíamos fazer uma transição.
Apesar dos médicos não gostarem muito do que fiz, e entendo, porque sou da área da saúde, mas fui procurar em alguns fóruns de mulheres que estavam amamentando e TODAS, sem exceção, falaram deste efeito do remédio.
Antes do Plasil ,comecei com o chá da mamãe e com a tintura de algodeiro, e, sinceramente, efeito igual, senão melhor ao do Equilid.
No fim, fico sem saber se, a quantidade de leite que eu estou produzindo é devida ao medicamento, ou é da minha natureza mesmo.
O que eu não quero é prejudicar a minha pequena. Quero sim, continuar amamentando até os 6/7 meses, mas também quero deixar de ter a sensação que por hora, sou somente a mãe da Duda. Quero ter a sensação LIBERTADORA de vestir minhas calças, de voltar a ser mulher, esportista, enfim, ter só um pouquinho da Deborah de volta.
Vamos ver se o vilão era o remédio mesmo... Se não for, paciência. Vou curtir esse momento com a Duda, de amamentar, de ser integralmente mãe, e depois, faço um regime combinado com as atividades físicas que, para mim não são esforço, são prazer, para poder perder esses 8 quilos que eu ganhei.
Let's see!
sexta-feira, 18 de março de 2011
O MICO DO IBIRA - DIA 05 - 16/03
Quarta-feira era dia da caminhada. Confesso que só de pensar na operação de guerra que é sair com a Duda, me deu uma preguicinha. Pensei em ir pra esteira, mas, sei que essa caminhadinha ao ar livre me faz um bem gigante!
Dei o "mama", arrumei tudo e lá fomos nós! Pra variar, um transitozinho e eu queria aumentar em 1km a distância da caminhada. Como a Duda mamou bastante, nem me preocupei em dar um "reforcinho"quando chegamos no parque. Já peguei o carrinho e fomos caminhando naquele ritmo forte.
Primeira de volta de 3km,ok! Ela estava acordada, mas quietinha. Na segunda volta, passando o Porquinho, ela começou a gemer, resmungar, de repente, aquela gritaria! kkkkkkkkkkkkkkkk pensei com meus botões: "Não pode ser fome...". Mas era! rsrsrs
Fiquei procurando um lugar, tipo um quiosque pra poder parar e por o "restaurante"pra fora, mas só via aqueles bancos de frente pro lago. Então tá,né?! Não dava pra deixar a bichinha se esgoelando, todo mundo olhando rsrs
Então, num clima bem bucólico - kkkkkkkkkkk - sentada num banco do Ibira, toda suada, tive que parar 35 minutos pra dar o mama dela. Rsrsrsrsrsrs
Falatavam ainda 2km para acabar meu treino. Depois dos 35 minutinhos de "descanso', terminei o treino tranquilamente com a fofinha dormindo no carrinho! rs
Nesses dois meses de vida dela, foi a primeira vez que isso aconteceu. A Ju já tinha me ensinado umas técnicas pra não colocar tudo pra fora, mas ali, na correria, sem NENHUM paninho - kkkkkkkkkkk - foi de qualquer jeito mesmo! hahahaaha
Pelo menos consegui terminar o treininho, filhota bem alimentada e bom humor "mode on"!
Dei o "mama", arrumei tudo e lá fomos nós! Pra variar, um transitozinho e eu queria aumentar em 1km a distância da caminhada. Como a Duda mamou bastante, nem me preocupei em dar um "reforcinho"quando chegamos no parque. Já peguei o carrinho e fomos caminhando naquele ritmo forte.
Primeira de volta de 3km,ok! Ela estava acordada, mas quietinha. Na segunda volta, passando o Porquinho, ela começou a gemer, resmungar, de repente, aquela gritaria! kkkkkkkkkkkkkkkk pensei com meus botões: "Não pode ser fome...". Mas era! rsrsrs
Fiquei procurando um lugar, tipo um quiosque pra poder parar e por o "restaurante"pra fora, mas só via aqueles bancos de frente pro lago. Então tá,né?! Não dava pra deixar a bichinha se esgoelando, todo mundo olhando rsrs
Então, num clima bem bucólico - kkkkkkkkkkk - sentada num banco do Ibira, toda suada, tive que parar 35 minutos pra dar o mama dela. Rsrsrsrsrsrs
Falatavam ainda 2km para acabar meu treino. Depois dos 35 minutinhos de "descanso', terminei o treino tranquilamente com a fofinha dormindo no carrinho! rs
Nesses dois meses de vida dela, foi a primeira vez que isso aconteceu. A Ju já tinha me ensinado umas técnicas pra não colocar tudo pra fora, mas ali, na correria, sem NENHUM paninho - kkkkkkkkkkk - foi de qualquer jeito mesmo! hahahaaha
Pelo menos consegui terminar o treininho, filhota bem alimentada e bom humor "mode on"!
DIA 01 - SABADO 12-03
Para fazer o que estou pretendendo, tem que ter muita disciplina, uma babá (que não é meu caso!) ou um marido muito parceiro - este sim é meu caso!
Como não temos babá, para que eu possa correr no fds, o Fabio tem que ficar com a Duda. E meu espaço de tempo é curto, porque ela mama a cada 3 horas durante o dia. Então, aquela história de fazer social na USP,conversar, ficar horas depois do treino lá na assessoria, acabou!
Dei o "mama" da Duda as 5:30, que foi quando ela acordou com fome. Já amamentei semi vestida, porque assim que terminasse, entregava ela pro Fabio e saía para a USP. Graças a Deus, ela é muito quietinha! E muito parceira! Eu procuro mesmo conversar com ela ( podem me chamar de doida! rs), explico que vou sair, que é por um tempinho curto, mas que é necessário pra eu ficar de bom humor! rs E ela acho que entende, porque fica muito sossegada no período que estou fora, ou que levo ela comigo pra treinar.
Fui pra USP, treinei meus 8km, e fui embora! Cheguei em casa e foi só o tempo de comer um negocinho, tomar um banho, e ir pra função! rs
Quanto a alimentação, agora estou seguindo a risca as orientações do nutri. E sinto fome no "caminho", vamosde coisas saudáveis,tipo pepino temperadinho, cenoura temperadinha, nada mais de bolos, chocolates e afins! rs
Acho que o mais difícil não vão ser o fds, mas a semana, que fico sozinha em casa. Aí é que a disciplina vai ter que aparecer!!!!
Como não temos babá, para que eu possa correr no fds, o Fabio tem que ficar com a Duda. E meu espaço de tempo é curto, porque ela mama a cada 3 horas durante o dia. Então, aquela história de fazer social na USP,conversar, ficar horas depois do treino lá na assessoria, acabou!
Dei o "mama" da Duda as 5:30, que foi quando ela acordou com fome. Já amamentei semi vestida, porque assim que terminasse, entregava ela pro Fabio e saía para a USP. Graças a Deus, ela é muito quietinha! E muito parceira! Eu procuro mesmo conversar com ela ( podem me chamar de doida! rs), explico que vou sair, que é por um tempinho curto, mas que é necessário pra eu ficar de bom humor! rs E ela acho que entende, porque fica muito sossegada no período que estou fora, ou que levo ela comigo pra treinar.
Fui pra USP, treinei meus 8km, e fui embora! Cheguei em casa e foi só o tempo de comer um negocinho, tomar um banho, e ir pra função! rs
Quanto a alimentação, agora estou seguindo a risca as orientações do nutri. E sinto fome no "caminho", vamosde coisas saudáveis,tipo pepino temperadinho, cenoura temperadinha, nada mais de bolos, chocolates e afins! rs
Acho que o mais difícil não vão ser o fds, mas a semana, que fico sozinha em casa. Aí é que a disciplina vai ter que aparecer!!!!
quinta-feira, 17 de março de 2011
O VIDEO QUE DESENCADEOU O PROJETO "QUERO MINHAS CALÇAS DE VOLTA"!
EIS O VÍDEO QUE COMENTEI NO POST ANTERIOR! CARA DE BOLACHA DEEEMAIS! RSRSRS
DIA 03 - SEGUNDA - 14-03
PROJETO QUERO MINHAS CALÇAS DE VOLTA! por debsamor no Garmin Connect - Detalhes
Hoje foi a prova de fogo. Rs. Eu não queria caminhar na esteira, porque, caminhar já é chato, na esteira então, ninguém merece!E queria levar a Duda junto,então, fomos pro Ibira. O problema, é que, por ser dia da semana, horario de trânsito, a logística dos horários não ia fechar. E tinha que levá-la comigo!
Então, dei o "mama" dela no horário normal, arrumei tudo e fomos para o Parque. Peguei um trânsito razoável até lá, quando cheguei percebi que não daria pra caminhar e voltar pra casa, sem que ela mamasse. Numa boa, a vantagem da criançamamar só no peito, é quevocê leva a marmita para onde quiser! rs
Não tive dúvidas:antes de começar a caminhada, dei "mama" de novo,assim ela faria o passeio tranquila e daria tempo de chegar em casa!
Depois de amanetar, coloquei minha pituca no carrinho e partimos. Percebi que minha frequencia não subia de jeito nenhum com a caminhada, ficava entre 90 e 95 bpm. O nosso carrinho não é de corrida,mas pensei: será que não dá pra dar uma trotadinha? rs Fiz uma pequena adaptação - rsrsrs- e o carrinho se trnsformou no carrinho de corrida. Geralmente, os carrinhos de bebe para corrida tem uma especie de braçadeira, pra prender no pulso. Foi o que fiz. Improvisei. Rs.
Consegui trotar 6,5km e o tempo deu certinho. Ou melhor. Quase.
Na volta, pegamos um transito gigante na Ibirapuera,e ela começou a se esgoelar de fome no banco de trás! meu Deus! Fazer o que?! Não tinha lugar pra parar,só me restou ficar cantando pra ela,até chegarmos numa rua ali em Moema, parei, pus o Mc Peito feliz pra fora - kkkkkkkkkk - e pronto! Daí pra chegar em casa, sossegadas foi um pulinho! rs
Quanto a alimentação, nenhum furo hoje!!
Hoje foi a prova de fogo. Rs. Eu não queria caminhar na esteira, porque, caminhar já é chato, na esteira então, ninguém merece!E queria levar a Duda junto,então, fomos pro Ibira. O problema, é que, por ser dia da semana, horario de trânsito, a logística dos horários não ia fechar. E tinha que levá-la comigo!
Então, dei o "mama" dela no horário normal, arrumei tudo e fomos para o Parque. Peguei um trânsito razoável até lá, quando cheguei percebi que não daria pra caminhar e voltar pra casa, sem que ela mamasse. Numa boa, a vantagem da criançamamar só no peito, é quevocê leva a marmita para onde quiser! rs
Não tive dúvidas:antes de começar a caminhada, dei "mama" de novo,assim ela faria o passeio tranquila e daria tempo de chegar em casa!
Depois de amanetar, coloquei minha pituca no carrinho e partimos. Percebi que minha frequencia não subia de jeito nenhum com a caminhada, ficava entre 90 e 95 bpm. O nosso carrinho não é de corrida,mas pensei: será que não dá pra dar uma trotadinha? rs Fiz uma pequena adaptação - rsrsrs- e o carrinho se trnsformou no carrinho de corrida. Geralmente, os carrinhos de bebe para corrida tem uma especie de braçadeira, pra prender no pulso. Foi o que fiz. Improvisei. Rs.
Consegui trotar 6,5km e o tempo deu certinho. Ou melhor. Quase.
Na volta, pegamos um transito gigante na Ibirapuera,e ela começou a se esgoelar de fome no banco de trás! meu Deus! Fazer o que?! Não tinha lugar pra parar,só me restou ficar cantando pra ela,até chegarmos numa rua ali em Moema, parei, pus o Mc Peito feliz pra fora - kkkkkkkkkk - e pronto! Daí pra chegar em casa, sossegadas foi um pulinho! rs
Quanto a alimentação, nenhum furo hoje!!
terça-feira, 15 de março de 2011
SOU A ÚNICA MULHER QUE....
Sou a única mulher que não emagreceu durante a amamentação!
Bom, todo mundo que acompanhou minha gravidez sabe que engordei apenas 9 kg durante a gestação. Fiz esporte até o final,me controlei na comida, e sempre ouvia das minhas amigas: "Menina, você vai secar quando amamentar!". No parto, perdi cinco dos nove kg ganhos durante a gravidez. Fiquei super empolgada, porque pensei: "Oba, logo vou entrar nas minhas calças!". Mas não foi bem assim que aconteceu.
Alguma coisa no meu metabolismo deu um click e acho que ele desacelerou total. Durante a quarentena, nem podia, nem conseguia fazer exercícios: primeiro por causa da cicatraização da cesárea, depois, porque a Duda consumia tanto, que eu só queria saber de comer e dormir. Mesmo neste período, uns 15 dias após o parto, passei com meu nutri, ele me fez um cardápio, me explicou que eu não podia fazer dieta, mas que também não podia apavorar. Meu GO havia me explicado que a produção de leite gasta em média umas 800 calorias, então, na minha cabeça, estava sossegada, porque a tal produção queimaria mais que a corrida!
Só que, depois dos 40 dias, quando passei com o GO pra ele me dar alta, quando me pesei, quase caí dura para trás! Dos 5kg que perdi no parto, engordei 4!!! Ou seja, estava quase com o mesmo peso de quando estava grávida, sem estar! Fiquei louca!!! Algumas pessoas me acham neurótica, maluca, mas, só quem já foi gordinho é que sabe o sacrifício que é para emagrecer! E já fui uma gordinha, com 12 kg acima do meu peso! E, de verdade, não quero voltar a ser assim!
A gota d'água, foi sexta passada, quando participei do programa Vamos Correr da ESPN. Quando me vi na TV, quase tive um treco!!!!! Que cara de bolacha! Quando me filmaram correndo e vi a imagem, tive a certeza que estava na hora de dar um BASTA nisso! rsrsrsrs Se meu metabolismo não ajuda, vou ajudá-lo então!
Sempre fui muito disciplinada desde que comecei a fazer reeducação alimentar. Quando emagreci os 12kg, fiz Vigilantes do peso, e acho que toda aquela história de você ir à reunião, dizer quanto emagreceu, ou se não emagreceu contar o porquê, funciona muito. Por isso, vou usar o blog para desabafar a respeito das dificuldades, dos "furos", dos progressos, até que eu volte ao meu peso normal!
Já voltei a correr - de leve, mas com a assesssoria- , mas sei que o que vai me emagrecer não é a corrida, mas sim caminhadas ou trotinhos onde a frequencia fique baixa. Fazer isso com a Duda,sem babá, não vai ser fácil ,mas tenho o Fabio que me apóia pra caramba e me ajuda no que eu precisar. Musculação ainda não posso, então, estou indo pro Pilates duas vezes por semana.
Então vamos lá...Disciplina na alimentação, nos exercícios, procurar dormir quando a pequena dormir, porque isso é muito importante pra repor as energias gastas nos exercícios e produzir leite.
Hoje, dia 11 de março de 2011 é o início. Estou com 68kg e a meta é voltar pros meus 60kg. E o projeto que criei foi o "QUERO MINHAS CALÇAS DE VOLTA!" kkkkkkkkkkkkkkkkk.
Para vocês verem que não estou mentindo: essa foto abaixo, era a que eu mantive pregada na minha geladeira por muito tempo. Na foto da esquerda, era 12 kg mais gorda. Baladeira e "cachaceira"! kkkkkkkkk. Talvez não dê para notar tanto, porque sou alta, mas era isso. Na foto da direita, depois da reeducação alimentar, de mudança de hábitos de vida! Nunca deixei de sair, mas incluí hábitos saudáveis como a corrida e deixei de lado o "vício" de sair de quarta a domingo na balada!
Bom, todo mundo que acompanhou minha gravidez sabe que engordei apenas 9 kg durante a gestação. Fiz esporte até o final,me controlei na comida, e sempre ouvia das minhas amigas: "Menina, você vai secar quando amamentar!". No parto, perdi cinco dos nove kg ganhos durante a gravidez. Fiquei super empolgada, porque pensei: "Oba, logo vou entrar nas minhas calças!". Mas não foi bem assim que aconteceu.
Alguma coisa no meu metabolismo deu um click e acho que ele desacelerou total. Durante a quarentena, nem podia, nem conseguia fazer exercícios: primeiro por causa da cicatraização da cesárea, depois, porque a Duda consumia tanto, que eu só queria saber de comer e dormir. Mesmo neste período, uns 15 dias após o parto, passei com meu nutri, ele me fez um cardápio, me explicou que eu não podia fazer dieta, mas que também não podia apavorar. Meu GO havia me explicado que a produção de leite gasta em média umas 800 calorias, então, na minha cabeça, estava sossegada, porque a tal produção queimaria mais que a corrida!
Só que, depois dos 40 dias, quando passei com o GO pra ele me dar alta, quando me pesei, quase caí dura para trás! Dos 5kg que perdi no parto, engordei 4!!! Ou seja, estava quase com o mesmo peso de quando estava grávida, sem estar! Fiquei louca!!! Algumas pessoas me acham neurótica, maluca, mas, só quem já foi gordinho é que sabe o sacrifício que é para emagrecer! E já fui uma gordinha, com 12 kg acima do meu peso! E, de verdade, não quero voltar a ser assim!
A gota d'água, foi sexta passada, quando participei do programa Vamos Correr da ESPN. Quando me vi na TV, quase tive um treco!!!!! Que cara de bolacha! Quando me filmaram correndo e vi a imagem, tive a certeza que estava na hora de dar um BASTA nisso! rsrsrsrs Se meu metabolismo não ajuda, vou ajudá-lo então!
Sempre fui muito disciplinada desde que comecei a fazer reeducação alimentar. Quando emagreci os 12kg, fiz Vigilantes do peso, e acho que toda aquela história de você ir à reunião, dizer quanto emagreceu, ou se não emagreceu contar o porquê, funciona muito. Por isso, vou usar o blog para desabafar a respeito das dificuldades, dos "furos", dos progressos, até que eu volte ao meu peso normal!
Já voltei a correr - de leve, mas com a assesssoria- , mas sei que o que vai me emagrecer não é a corrida, mas sim caminhadas ou trotinhos onde a frequencia fique baixa. Fazer isso com a Duda,sem babá, não vai ser fácil ,mas tenho o Fabio que me apóia pra caramba e me ajuda no que eu precisar. Musculação ainda não posso, então, estou indo pro Pilates duas vezes por semana.
Então vamos lá...Disciplina na alimentação, nos exercícios, procurar dormir quando a pequena dormir, porque isso é muito importante pra repor as energias gastas nos exercícios e produzir leite.
Hoje, dia 11 de março de 2011 é o início. Estou com 68kg e a meta é voltar pros meus 60kg. E o projeto que criei foi o "QUERO MINHAS CALÇAS DE VOLTA!" kkkkkkkkkkkkkkkkk.
Para vocês verem que não estou mentindo: essa foto abaixo, era a que eu mantive pregada na minha geladeira por muito tempo. Na foto da esquerda, era 12 kg mais gorda. Baladeira e "cachaceira"! kkkkkkkkk. Talvez não dê para notar tanto, porque sou alta, mas era isso. Na foto da direita, depois da reeducação alimentar, de mudança de hábitos de vida! Nunca deixei de sair, mas incluí hábitos saudáveis como a corrida e deixei de lado o "vício" de sair de quarta a domingo na balada!
Vou fazer uma página com as fotos a partir de agora. Não me chamo Déborah se minha barriga não voltar a ser o que era antes!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
quarta-feira, 9 de março de 2011
MAMIS VAI EMBORA....
Quando a Duda nasceu,minha mãe chegou no outro dia. Na primeira semana foi uma confusão ,pois ainda estávamos no hospital, estavam ela e meus sogros aqui, aquele monte de visitas, enfim, só fui perceber o que era a rotina de estar com um bebê em casa, quando tudo isso se acalmou.
Na semana após o nascimento, depois que meus sogros foram embora, minha empregada ainda estava de férias, então ,ficamos eu e minha mãe na loucura de cozinhar, lavar roupa, passar, cuidar da Duda... Essas coisas de casa, mais ela do que eu, porque eu estava completamente a mercê da nenê. Nesses primeiros dias, ela quase não ficava com a netinha, so entrava no quarto, dava bom dia,olhava, sem querer incomodar.
Minha mãe, bem diferente de mim -rsrs- , é a pessoa mais quietinha e discreta do planeta. Acho que por não querer se intrometer, nem atrapalhar, achou que a melhor forma de ajudar num primeiro momento, era fazer as coisas de casa. Depois de 1 semana nessa rotina, ela quase não tinha interagido com a Duda, e o Fabio me disse: "Escuta, você precisa por sua mãe junto da Duda, porque senão, fica parecendo que ela só está aqui para fazer as coisas de casa!".
Ele saiu do quarto e chorei copiosamente! O que eu estava fazendo? Tão absorta na situação nova, que deixei de lado a pessoa mais importante na minha vida, que "abandonou" a rotina dela lá em Brasília pra ficar comigo e com a única neta, e eu sem sentir, não estava deixando que ela participasse do momento que ela, assim como eu, tanto esperou!
Nesse dia, eu a chamei e perguntei se ela não queria trocar a fralda da Duda. Indescritível o brilho nos olhos da minha mãe, pegando a netinha, conversando com ela, e o mais impressionante, como a Duda correspondeu às palavras, ficando calminha, sem chorar.
Desde então, há 2 meses, a interação das duas tem sido uma coisa maravilhosa. Minha mãe é muito calma,fez curso de shantala, pois fazia um trabalho com crianças em Brasília, nas crises de cólica da neta, era ela quem "salvava a lavoura", pois o único lugar onde a pequena parava de chorar era no colo da vovó. Quando ela termina de mamar durante o dia, é no colo da vovó que ela vai arrotar...
Amanhã, ela, depois de 2 meses convivendo diariamente - como não convivia há 17 anos (que foi quando saí de casa para fazer faculdade) - , está indo embora para Brasília. Às vezes, pela distância de tanto tempo longe, você se acostuma com a ausência de alguém. Nos falamos todos os dias pelo telefone, somos melhores amigas, ela é minha amiga, confidente, conselheira, mas é tão diferente quando estamos juntas... E eu tinha me esquecido disso, porque as visitas eram sempre tão rápidas por causa de trabalho, que não dava tempo de lembrar como era...
Vai ser difícil sem ela aqui. Não pela ajuda, por ficar com a Duda quando preciso ir a um banco, supermercado, mas pela convivência, pelo carinho, pelas conversas, ou mesmo pelo silêncio quando estamos no mesmo ambiente, mas nem precisamos falar nada uma para outra.
A Duda também vai sentir muito a falta do colinho da vovó, da voz calma e doce rezando a Oração do Anjo da Guarda quando ela está com cólica, agitada ou com os olhões arregalados... Sabemos que não é por muito tempo, que logo ela estará aqui para nos visitar, mas de verdade.... tenho uma invejinha branca de quem tem a mãe morando por perto...
Boa viagem mamis e volta logo! We will miss you!
Na semana após o nascimento, depois que meus sogros foram embora, minha empregada ainda estava de férias, então ,ficamos eu e minha mãe na loucura de cozinhar, lavar roupa, passar, cuidar da Duda... Essas coisas de casa, mais ela do que eu, porque eu estava completamente a mercê da nenê. Nesses primeiros dias, ela quase não ficava com a netinha, so entrava no quarto, dava bom dia,olhava, sem querer incomodar.
Minha mãe, bem diferente de mim -rsrs- , é a pessoa mais quietinha e discreta do planeta. Acho que por não querer se intrometer, nem atrapalhar, achou que a melhor forma de ajudar num primeiro momento, era fazer as coisas de casa. Depois de 1 semana nessa rotina, ela quase não tinha interagido com a Duda, e o Fabio me disse: "Escuta, você precisa por sua mãe junto da Duda, porque senão, fica parecendo que ela só está aqui para fazer as coisas de casa!".
Ele saiu do quarto e chorei copiosamente! O que eu estava fazendo? Tão absorta na situação nova, que deixei de lado a pessoa mais importante na minha vida, que "abandonou" a rotina dela lá em Brasília pra ficar comigo e com a única neta, e eu sem sentir, não estava deixando que ela participasse do momento que ela, assim como eu, tanto esperou!
Nesse dia, eu a chamei e perguntei se ela não queria trocar a fralda da Duda. Indescritível o brilho nos olhos da minha mãe, pegando a netinha, conversando com ela, e o mais impressionante, como a Duda correspondeu às palavras, ficando calminha, sem chorar.
Desde então, há 2 meses, a interação das duas tem sido uma coisa maravilhosa. Minha mãe é muito calma,fez curso de shantala, pois fazia um trabalho com crianças em Brasília, nas crises de cólica da neta, era ela quem "salvava a lavoura", pois o único lugar onde a pequena parava de chorar era no colo da vovó. Quando ela termina de mamar durante o dia, é no colo da vovó que ela vai arrotar...
Amanhã, ela, depois de 2 meses convivendo diariamente - como não convivia há 17 anos (que foi quando saí de casa para fazer faculdade) - , está indo embora para Brasília. Às vezes, pela distância de tanto tempo longe, você se acostuma com a ausência de alguém. Nos falamos todos os dias pelo telefone, somos melhores amigas, ela é minha amiga, confidente, conselheira, mas é tão diferente quando estamos juntas... E eu tinha me esquecido disso, porque as visitas eram sempre tão rápidas por causa de trabalho, que não dava tempo de lembrar como era...
Vai ser difícil sem ela aqui. Não pela ajuda, por ficar com a Duda quando preciso ir a um banco, supermercado, mas pela convivência, pelo carinho, pelas conversas, ou mesmo pelo silêncio quando estamos no mesmo ambiente, mas nem precisamos falar nada uma para outra.
A Duda também vai sentir muito a falta do colinho da vovó, da voz calma e doce rezando a Oração do Anjo da Guarda quando ela está com cólica, agitada ou com os olhões arregalados... Sabemos que não é por muito tempo, que logo ela estará aqui para nos visitar, mas de verdade.... tenho uma invejinha branca de quem tem a mãe morando por perto...
Boa viagem mamis e volta logo! We will miss you!
sábado, 26 de fevereiro de 2011
PODEM ME CHAMAR DE DOIDA....
Essa foto no meu facebook, provocou várias reações. Desde gente me mandando mensagem privada dizendo que eu estou louca, até pessoas me dando o maior apoio. Vou contar para vocês o que aconteceu:
A Duda já está dormindo entre uma mamada e outra , em torno de 4 1/2h. No dia anterior fiz as contas, me planejei, deixei meu Garmin carregando, roupa de corrida a postos, para poder dar um trotinho de 45 minutos narua entre uma mamada e outra, antes do fabio ir pro trabalho, pra que ele pudesse ficar com a Duda.
Bom, mas quem é mãe sabe, que querer é uma coisa, mas daí a vcoê fazer, são outros quinhentos. Mas coitada, dessa vez a culpa nem foi dela. Acordei a pituca às 5 para dar o "mama",ela terminou às 5:40, troquei a fralda, 6:00. Ela deu uma resmungada, um gritinho, outro, outro e percebi que ainda estava com fome. Ok. "Marmita" prafora, sentei na cadeira e pus ela no peito de novo. Ela mamou, mamou, como se não houvesse amanhã e acabou às 6:30. A estas alturas, o Fabio já estava se arrumando para sair com o cachorro, e eu não podia deixar a Duda... minha mãe est;a aqui, mas precisamos criar uma rotina sem depender dela, por que imaginem quando ela for embora?!
Ele foi passear com o Nick, tirei a roupa de corrida (já estava toda paramentada),sentei na cama e abri o bocão a chorar. Chorei até o Fabio voltar. Quando ele chegou, com a sua calma e racionalidade de sempre - rsrsrsrs- me propôs que às terças e quintas, pra eu poder correr, ele levanta mais cedo para passear com o cão. Continuei chorando,porque, afinal, aquele dia em si, estaria perdido. E não tem nada mais frustrante do que você achar que vai dar uma corridinha, e nõ poder ir.
Ás 8 dei o "mama" de novo e segui um conselho da @juqcorre :conversei com a duda e pedi a ela só 1 horinha do dia dela. Conversei bastante enquanta amamentava, terminei, montei o carrinho e lá fomos nós para a academia do prédio. Coloquei o carrinho dela do ladinho da esteira, ipod no ouvido e... run!!!
Acreditem vocês ou não, ela ficou exatos 60 minutos quietinha, dormindo. O Zelador furou dois buracos na parede, maior barulheira e ela nem aí!
Corri, liberei minha endorfina necessária para a manutenção do meu bom humor e passei um dia maravilhoso com ela!
Obrigada minha princesa!!!!
A Duda já está dormindo entre uma mamada e outra , em torno de 4 1/2h. No dia anterior fiz as contas, me planejei, deixei meu Garmin carregando, roupa de corrida a postos, para poder dar um trotinho de 45 minutos narua entre uma mamada e outra, antes do fabio ir pro trabalho, pra que ele pudesse ficar com a Duda.
Bom, mas quem é mãe sabe, que querer é uma coisa, mas daí a vcoê fazer, são outros quinhentos. Mas coitada, dessa vez a culpa nem foi dela. Acordei a pituca às 5 para dar o "mama",ela terminou às 5:40, troquei a fralda, 6:00. Ela deu uma resmungada, um gritinho, outro, outro e percebi que ainda estava com fome. Ok. "Marmita" prafora, sentei na cadeira e pus ela no peito de novo. Ela mamou, mamou, como se não houvesse amanhã e acabou às 6:30. A estas alturas, o Fabio já estava se arrumando para sair com o cachorro, e eu não podia deixar a Duda... minha mãe est;a aqui, mas precisamos criar uma rotina sem depender dela, por que imaginem quando ela for embora?!
Ele foi passear com o Nick, tirei a roupa de corrida (já estava toda paramentada),sentei na cama e abri o bocão a chorar. Chorei até o Fabio voltar. Quando ele chegou, com a sua calma e racionalidade de sempre - rsrsrsrs- me propôs que às terças e quintas, pra eu poder correr, ele levanta mais cedo para passear com o cão. Continuei chorando,porque, afinal, aquele dia em si, estaria perdido. E não tem nada mais frustrante do que você achar que vai dar uma corridinha, e nõ poder ir.
Ás 8 dei o "mama" de novo e segui um conselho da @juqcorre :conversei com a duda e pedi a ela só 1 horinha do dia dela. Conversei bastante enquanta amamentava, terminei, montei o carrinho e lá fomos nós para a academia do prédio. Coloquei o carrinho dela do ladinho da esteira, ipod no ouvido e... run!!!
Acreditem vocês ou não, ela ficou exatos 60 minutos quietinha, dormindo. O Zelador furou dois buracos na parede, maior barulheira e ela nem aí!
Corri, liberei minha endorfina necessária para a manutenção do meu bom humor e passei um dia maravilhoso com ela!
Obrigada minha princesa!!!!
domingo, 20 de fevereiro de 2011
ENDORFININHA... RS
Depois do meu desabafo de ontem - rsrsrsrs- resolvemos aqui em casa, fazer de todos os domingos, o "dia da endorfina de Debs", Necessário, imprescidível, eu diria! Para o meu bom humor, para diminuir a irritação, o cansaço e para o bem das relações em geral! kkkkkk
Durante a semana, estou passeando com a Duda de carrinho, então, uma caminhadinha mais vigorosa já dá um gás. Vamos ver se a partir desta semana, consigo ir ao Ibira para andar com ela. E o Fabio me "deu" o domingo de presente. Como ele não está correndo, combinamos que domingo vamos cedinho pra parque,ela anda com a pequena, e eu troto.
Ontem, no auge do desespero, mandei um e-mail pro meu GO. O que ele me respondeu foi: você pode trotar, de leve, no máximo 6 km, para não comprometer sua produção de leite, e sempre se hidratando muito bem.
Diante disso, hoje cedo, montamos a operação de guerra. Rs. Tudo tem que ser cronometrado por causa do horário da mamada. Então, levantei às 6 para dar o "café-da-manhã" da pituca.Tinha tirado leite ontem, então, depois da mamada, tomamos café, dei na mamadeira mais uns 90ml de leite meu, pra garantir que ela não teria nenhum surto "psicótico" com o Fabio no meio do Ibira, pegamos a tralha toda, o cão e lá fomos nós!
O dia hoje estava especialmente lindo! Céu azul,solzinho, parque cheio já às 8 da manhã. Quando chegamos no parque, arrumamos a Duda no carrinho, cão na coleira, o Fabio foi caminhando com os dois e eu fui pro meu trotinho.
Esses dias atrás, a Liana, uma amiga minha que também teve bebê, voltou a treinar e me disse que tinha até chorado. Dei risada, mas, acreditem, aconteceu o mesmo comigo. Quando comecei a trotar, meu ritmo sossegado de 5'45"/km, batimento elevando, corpo esquentando, respirando um pouquinho de "liberdade", ouvindo um house no ipod ( e olha que não gosto de correr com ipod, mas hoje era necessário!), meus olhos se encheram de lágrima! Como eu sou movida a endorfina! Meu Deus!
Resultado: trote de 6km, uma outra mulher, mais bem humorada, mais paciente, com outro gás pra levar o dia com a pequena.
Hoje faz cinco anos que estou com o Fabio. E disse pra ele: o maior presente que ele poderia ter me dado foram esses domingos. Essas poucas horas,que pra mim, fazem uma tremenda diferença!
Repito aqui o que escrevi para ele hoje cedo no facebook:
"Hoje faz exatos 5 anos que estou com o homem da minha vida. Nesse tempo,nós tivemos tanta coisa juntos, que fica ate dificil enumerar. Descobri um cara maravilhoso,parceiro,que cuida,por tras de um "muro" que achei que não ia conseguir passar. Foram tantas viagens,baladas, corridas, brigas - pq não?!-,risadas,choros,bebedeiras, "re-apaixonando" varias vezes ao longo desse tempo - pq esse e o segredo de uma relacao duradoura-, que tenho hoje nele,alem de meu marido, meu melhor amigo,meu companheiro,meu amante e pai da coisa preciosa que pudemos ter: a Duda. Obrigada bebeh por fazer parte da minha vida! Love u!"
Como ele mesmo diz pra mim: às vezes é bom você falar o que quer,o que te incomoda. Ninguém,por mais que te conheça, tem uma bola de cristal. Ele não podia "adivinhar" simplesmente a minha angústia. Foi eu por pra fora, que um gesto tão simples, atenuou o problema. Não é tão difícil,não é?!
Estou parecendo criança que ganhou doce pela primeira vez!
Durante a semana, estou passeando com a Duda de carrinho, então, uma caminhadinha mais vigorosa já dá um gás. Vamos ver se a partir desta semana, consigo ir ao Ibira para andar com ela. E o Fabio me "deu" o domingo de presente. Como ele não está correndo, combinamos que domingo vamos cedinho pra parque,ela anda com a pequena, e eu troto.
Ontem, no auge do desespero, mandei um e-mail pro meu GO. O que ele me respondeu foi: você pode trotar, de leve, no máximo 6 km, para não comprometer sua produção de leite, e sempre se hidratando muito bem.
Diante disso, hoje cedo, montamos a operação de guerra. Rs. Tudo tem que ser cronometrado por causa do horário da mamada. Então, levantei às 6 para dar o "café-da-manhã" da pituca.Tinha tirado leite ontem, então, depois da mamada, tomamos café, dei na mamadeira mais uns 90ml de leite meu, pra garantir que ela não teria nenhum surto "psicótico" com o Fabio no meio do Ibira, pegamos a tralha toda, o cão e lá fomos nós!
O dia hoje estava especialmente lindo! Céu azul,solzinho, parque cheio já às 8 da manhã. Quando chegamos no parque, arrumamos a Duda no carrinho, cão na coleira, o Fabio foi caminhando com os dois e eu fui pro meu trotinho.
Esses dias atrás, a Liana, uma amiga minha que também teve bebê, voltou a treinar e me disse que tinha até chorado. Dei risada, mas, acreditem, aconteceu o mesmo comigo. Quando comecei a trotar, meu ritmo sossegado de 5'45"/km, batimento elevando, corpo esquentando, respirando um pouquinho de "liberdade", ouvindo um house no ipod ( e olha que não gosto de correr com ipod, mas hoje era necessário!), meus olhos se encheram de lágrima! Como eu sou movida a endorfina! Meu Deus!
Resultado: trote de 6km, uma outra mulher, mais bem humorada, mais paciente, com outro gás pra levar o dia com a pequena.
Hoje faz cinco anos que estou com o Fabio. E disse pra ele: o maior presente que ele poderia ter me dado foram esses domingos. Essas poucas horas,que pra mim, fazem uma tremenda diferença!
Repito aqui o que escrevi para ele hoje cedo no facebook:
"Hoje faz exatos 5 anos que estou com o homem da minha vida. Nesse tempo,nós tivemos tanta coisa juntos, que fica ate dificil enumerar. Descobri um cara maravilhoso,parceiro,que cuida,por tras de um "muro" que achei que não ia conseguir passar. Foram tantas viagens,baladas, corridas, brigas - pq não?!-,risadas,choros,bebedeiras, "re-apaixonando" varias vezes ao longo desse tempo - pq esse e o segredo de uma relacao duradoura-, que tenho hoje nele,alem de meu marido, meu melhor amigo,meu companheiro,meu amante e pai da coisa preciosa que pudemos ter: a Duda. Obrigada bebeh por fazer parte da minha vida! Love u!"
Como ele mesmo diz pra mim: às vezes é bom você falar o que quer,o que te incomoda. Ninguém,por mais que te conheça, tem uma bola de cristal. Ele não podia "adivinhar" simplesmente a minha angústia. Foi eu por pra fora, que um gesto tão simples, atenuou o problema. Não é tão difícil,não é?!
Estou parecendo criança que ganhou doce pela primeira vez!
sábado, 19 de fevereiro de 2011
ROTINA...O POST DO DESABAFO...
Há dez dias mais ou menos, li no blog da querida Yara Achôa um post muito bem colocado e escrito sobre como a mudança da rotina a que estamos acostumados afeta nossas vidas.
Antes da Duda nascer, minha rotina era de uma pessoa casada, porém,cujo marido compartilha dos mesmos interesses: academia, corrida, malhamos com o mesmo personal, baladas. Todo mundo me dizia qe com a chegada da Duda as coisas iam ficar muito diferentes. Vou confessar a vocês que, durante alguns meses da gravidez, chegamos a ensaiar fazer uma planilha de quem ia fazer o que e em que dia, pra que tudo se encaixasse perfeitamente. Tanto nos horários de treinos, que no começo não poderíamos fazer mais juntos, como nos de trabalho, visto que trabalho muito longe de casa e dois dias na semana atendo até mais tarde, chegando em casa quase sempre depois das 21h. A academia que malhamos, tem um espaço kids, que carinhosamente chamamos de "chiqueirinho", onde as crianças podem ficar a partir dos 3 meses, por um periodo de até duas horas por dia.
Tudo meio que combinado e a Duda nasceu. Obviamente eu sabia que a rotina ia mudar, mas confesso que acho que não estava muito preparada para isso. Eu sou LITERALMENTE movida a endorfina. Sou extremamente agitada, ansiosa, e descarrego tudo isso nos esportes. Pelo fato de ter feito cesárea, sabia que teria que cumprir a quarentena, mas tinha uma certeza absoluta que depois disso, poderia tentar voltar a uma rotina de esportes que me ajudasse a não "surtar".
Mas aí vem o primeiro ponto: mamadas. São a cada 3 horas. Cada uma dura de 35 a 40 minutos. Depois você troca a fralda, põe numa cadeirinha,mas nem sempre, sua filha vai querer dormir.Rs. Ela já está numa fase que quer "conversar", quer atenção, se irrita se você a deixa sozinha. Ou seja, demanda um tempo muito maior que os 60 minutos que você contou no relógio, e, definitivamente, você não vai conseguir sair pra dar uma caminhadinha ou uma corridinha.
Um dia você vai, no outro não. Num dia ela chora, no outro também. Segunda coisa: enquanto isso, a rotina das pessoas à sua volta não muda. Por mais que o marido seja companheiro, como o meu , é a sua rotina, mãe, que vai virar de pernas pro ar. É a falta de tempo pra caminhar, pra fazer a unha, pra ir a um médico, às vezes até para tomar banho que é afetada. São as pequenas coisas que você estava acostumada a fazer, naquele dia,naquele horário, e que, de repente, não há mais espaço para elas.
Sei que é uma fase, que vai passar, como todo mundo que tem filho me diz. mas, para alguém que estava acostumada com a vida tão regradinha como a minha, não tem sido fácil.
E pra você que ainda não foi mãe, como diz uma amiga minha: "Não se iluda. Isso vai acontecer com você também.". Você vai se irritar, vai chorar, vai se sentir exausta, vai ter a sensação de que as coisas não vão melhorar, mas vão.
Olhando para 1 mês atrás, que foi quando a Duda nasceu, ela não dormia mais de 3 horas seguidas. Hoje, ela já dorme 4h, as vezes 4 1/2h. Hoje, as mamadas já são num tempo menor, o que me dá uns 20 minutinhos a mais de sono a noite. Hoje, ela tem as cólicas. mas graças a Deus, tem sido durante o dia. Claro, demanda uma atenção maior, não posso dormir quando ela dorme (porque ela não dorme rs) , mas também sei que,com 3 meses, tudo isso vai melhorar.
Enfim, diante de tudo isso, faço das palavras da Yara no post dela, as minhas: "...vejo como é muito fácil deixar a rotina engolir a vida.". O negócio é saber que isso é uma fase, e que, daqui a pouco, poderei fazer minha planilha de "revezamento" com o Fabio para voltar a treinar, ir a manicure, fazer as coisas triviais.
Ser mãe é uma doação em todos os sentidos. É maravilhoso. E quando choro, me irrito, olho pro rostinho da minha filha e sinto que tenho que aproveitar cada minutinho deste "cansaço", porque vou ter saudades das caretinhas que ela faz, dos biquinhos na hora de mamar... Optamos por não ter babá justamente porque eu queria aproveitar cada segundo ao lado dela, mesmo sabendo que esta poderia ser uma tarefa mais que desgastante. Hoje, sei reconhecer cada choro, cada careta, cada "espremida", cada gritinho que ela dá. E, sinceramente, isso não tem preço.
Antes da Duda nascer, minha rotina era de uma pessoa casada, porém,cujo marido compartilha dos mesmos interesses: academia, corrida, malhamos com o mesmo personal, baladas. Todo mundo me dizia qe com a chegada da Duda as coisas iam ficar muito diferentes. Vou confessar a vocês que, durante alguns meses da gravidez, chegamos a ensaiar fazer uma planilha de quem ia fazer o que e em que dia, pra que tudo se encaixasse perfeitamente. Tanto nos horários de treinos, que no começo não poderíamos fazer mais juntos, como nos de trabalho, visto que trabalho muito longe de casa e dois dias na semana atendo até mais tarde, chegando em casa quase sempre depois das 21h. A academia que malhamos, tem um espaço kids, que carinhosamente chamamos de "chiqueirinho", onde as crianças podem ficar a partir dos 3 meses, por um periodo de até duas horas por dia.
Tudo meio que combinado e a Duda nasceu. Obviamente eu sabia que a rotina ia mudar, mas confesso que acho que não estava muito preparada para isso. Eu sou LITERALMENTE movida a endorfina. Sou extremamente agitada, ansiosa, e descarrego tudo isso nos esportes. Pelo fato de ter feito cesárea, sabia que teria que cumprir a quarentena, mas tinha uma certeza absoluta que depois disso, poderia tentar voltar a uma rotina de esportes que me ajudasse a não "surtar".
Mas aí vem o primeiro ponto: mamadas. São a cada 3 horas. Cada uma dura de 35 a 40 minutos. Depois você troca a fralda, põe numa cadeirinha,mas nem sempre, sua filha vai querer dormir.Rs. Ela já está numa fase que quer "conversar", quer atenção, se irrita se você a deixa sozinha. Ou seja, demanda um tempo muito maior que os 60 minutos que você contou no relógio, e, definitivamente, você não vai conseguir sair pra dar uma caminhadinha ou uma corridinha.
Um dia você vai, no outro não. Num dia ela chora, no outro também. Segunda coisa: enquanto isso, a rotina das pessoas à sua volta não muda. Por mais que o marido seja companheiro, como o meu , é a sua rotina, mãe, que vai virar de pernas pro ar. É a falta de tempo pra caminhar, pra fazer a unha, pra ir a um médico, às vezes até para tomar banho que é afetada. São as pequenas coisas que você estava acostumada a fazer, naquele dia,naquele horário, e que, de repente, não há mais espaço para elas.
Sei que é uma fase, que vai passar, como todo mundo que tem filho me diz. mas, para alguém que estava acostumada com a vida tão regradinha como a minha, não tem sido fácil.
E pra você que ainda não foi mãe, como diz uma amiga minha: "Não se iluda. Isso vai acontecer com você também.". Você vai se irritar, vai chorar, vai se sentir exausta, vai ter a sensação de que as coisas não vão melhorar, mas vão.
Olhando para 1 mês atrás, que foi quando a Duda nasceu, ela não dormia mais de 3 horas seguidas. Hoje, ela já dorme 4h, as vezes 4 1/2h. Hoje, as mamadas já são num tempo menor, o que me dá uns 20 minutinhos a mais de sono a noite. Hoje, ela tem as cólicas. mas graças a Deus, tem sido durante o dia. Claro, demanda uma atenção maior, não posso dormir quando ela dorme (porque ela não dorme rs) , mas também sei que,com 3 meses, tudo isso vai melhorar.
Enfim, diante de tudo isso, faço das palavras da Yara no post dela, as minhas: "...vejo como é muito fácil deixar a rotina engolir a vida.". O negócio é saber que isso é uma fase, e que, daqui a pouco, poderei fazer minha planilha de "revezamento" com o Fabio para voltar a treinar, ir a manicure, fazer as coisas triviais.
Ser mãe é uma doação em todos os sentidos. É maravilhoso. E quando choro, me irrito, olho pro rostinho da minha filha e sinto que tenho que aproveitar cada minutinho deste "cansaço", porque vou ter saudades das caretinhas que ela faz, dos biquinhos na hora de mamar... Optamos por não ter babá justamente porque eu queria aproveitar cada segundo ao lado dela, mesmo sabendo que esta poderia ser uma tarefa mais que desgastante. Hoje, sei reconhecer cada choro, cada careta, cada "espremida", cada gritinho que ela dá. E, sinceramente, isso não tem preço.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
AMAMENTANDO....
-TRIMMMM! TRIMMM!!! TRIMMM!!!!
O telefone toca insistentemente. Eu abro os olhos, tudo escuro. “Onde é que eu estou?”, penso eu.
-TRIMMMM! TRIMMM!! TRIMMMM!!
Estico o braço em direção ao som.. “Alô?” , “Sra. Deborah? A Sra. pode vir ao berçário amamentar?”. Cinco segundos de silêncio. “Amamentar?!.. Ah é! A Duda nasceu!”
Assim foi a primeira noite em que a Duda ficou no berçário tomando banho de luz por causa da icterícia. Como eles ficam direto na luz, nós é que temos que ir até lá para amamentá-los.
Lembro que à tarde, quando estavam dando complemento ainda, meu G.O. disse que era para eu aproveitar ao máximo todas as orientações sobre amamentação das enfermeiras do Einstein, porque elas são as melhores nisso.
Pensei com meus botões: “Ok, mas amamentar não é só ter o peito, o leite e o nenê?”. A resposta veio após o toque do telefone.
No corredor, uns calafrios. Começa uma tremedeira. Eu pensei: “Eita, que ar gelado!” E a tremedeira só aumentava. Cheguei no berçário parecendo um João Bobo de tanto que tremia. Comentei com a enfermeira, e ela disse: “Ah! Já é a pojadura!”. Cara de interrogação. “Pojadura?”. Me perguntei algumas vezes se deveria ter me informado mais durante a gravidez! Rs Ela me explicou: “É quando o leite começa a descer!”. Então tá!
Elas já estavam com a Duda no colo, me puseram numa cadeira de amamentar e disseram:”Vamos lá Sra. Deborah. Deixe-me ver o bico do seu peito.”.
E então começou a sessão tortura. Puxa daqui, puxa dali.. “A Sra tem prótese?”, “Tenho”, respondi. Aí mesmo é que ela puxava pra frente, pro lado, pro outro, dava uma risadinha e dizia: “Temos que fazer o bico pra ela ter a ‘pega’ correta”.
Àquelas alturas, eu já não estava entendendo mais nada, porque achei que amamentar fosse a coisa mais simples do mundo. Foi então que comecei a me lembrar das minhas amigas me contando sobre rachaduras no bico dos seios, sangue, que era dolorido, que muitas mulheres desistiam de amamentar porque não era das tarefas mais fáceis e prazerosas.
Então, ela começa a me dar uma aula sobre como pegar a criança: pegada invertida, de cavalinho, deitada, a comum.. aff! Deu nó na cabeça... E pior..com todo aquele sono, cicatriz da cesárea doendo,ter a coordenação motora pra por a Duda no peito, colocar a boquinha dela no lugar certo,esperar a tal pegada...
Quando a enfermeira conseguiu fazer o “tal”bico e a Duda pegou... MEU DEUS! QUE DOR!!!! Achei que fosse ter um treco! Perguntei para a enfermeira se era aquilo mesmo, se aquela pega estava correta, porque estava doendo muito. Ela deu uma risadinha e disse: “A pega da sua filha está ótima! Seja forte, porque neste primeiro mês, cada mamada vai durar uns quarenta minutos e provavelmente, seu bico vai rachar, vai sangrar, mas tenha em mente que vai valer a pena”
E assim se passaram quarenta e cinco minutos. A cena é linda. Ver sua filha tão conectada a você, tão dependente, como se vocês fossem uma só é a coisa mais divina do mundo. Mas a dor é tremenda. Agora posso PENSAR em entender algumas mães que dizem não ter conseguido amamentar. Mesmo assim, vale o sacrifício. Todo o benefício que o leite materno traz para a criança, a imunidade, a saúde, não teria dor que me fizesse desistir disso.
Graças a Deus, tínhamos comprado um creminho bem milagroso nos EUA chamado LANSINOH. Foi a minha salvação, junto com a concha. Porque sim, o bico racha, sangra, faz uma crosta e quando está cicatrizando, lá vem sua rebenta com a ‘pega’, e tira toda a casquinha! Engraçado que esse tipo de coisa, ninguém conta! Só uma ,apenas uma amiga minha, durante a gravidez, ia me dizendo: “Olha, vou te contar algumas coisas que nenhuma mulher conta pra outra durante e pós gravidez!” Por isso, eu já estava semi preparada psicologicamente para algumas situações.
Hoje, um mês depois, amamentar é um prazer. Ela já tem uma velocidade de sucção muito maior, a mamada passou de quarenta e cinco minutos para trinta e cinco, às vezes trinta minutos. É muito bom você ver sua filha se satisfazer com o alimento que você dá para ela, que vem de você única e exclusivamente!
O telefone toca insistentemente. Eu abro os olhos, tudo escuro. “Onde é que eu estou?”, penso eu.
-TRIMMMM! TRIMMM!! TRIMMMM!!
Estico o braço em direção ao som.. “Alô?” , “Sra. Deborah? A Sra. pode vir ao berçário amamentar?”. Cinco segundos de silêncio. “Amamentar?!.. Ah é! A Duda nasceu!”
Assim foi a primeira noite em que a Duda ficou no berçário tomando banho de luz por causa da icterícia. Como eles ficam direto na luz, nós é que temos que ir até lá para amamentá-los.
Lembro que à tarde, quando estavam dando complemento ainda, meu G.O. disse que era para eu aproveitar ao máximo todas as orientações sobre amamentação das enfermeiras do Einstein, porque elas são as melhores nisso.
Pensei com meus botões: “Ok, mas amamentar não é só ter o peito, o leite e o nenê?”. A resposta veio após o toque do telefone.
No corredor, uns calafrios. Começa uma tremedeira. Eu pensei: “Eita, que ar gelado!” E a tremedeira só aumentava. Cheguei no berçário parecendo um João Bobo de tanto que tremia. Comentei com a enfermeira, e ela disse: “Ah! Já é a pojadura!”. Cara de interrogação. “Pojadura?”. Me perguntei algumas vezes se deveria ter me informado mais durante a gravidez! Rs Ela me explicou: “É quando o leite começa a descer!”. Então tá!
Elas já estavam com a Duda no colo, me puseram numa cadeira de amamentar e disseram:”Vamos lá Sra. Deborah. Deixe-me ver o bico do seu peito.”.
E então começou a sessão tortura. Puxa daqui, puxa dali.. “A Sra tem prótese?”, “Tenho”, respondi. Aí mesmo é que ela puxava pra frente, pro lado, pro outro, dava uma risadinha e dizia: “Temos que fazer o bico pra ela ter a ‘pega’ correta”.
Àquelas alturas, eu já não estava entendendo mais nada, porque achei que amamentar fosse a coisa mais simples do mundo. Foi então que comecei a me lembrar das minhas amigas me contando sobre rachaduras no bico dos seios, sangue, que era dolorido, que muitas mulheres desistiam de amamentar porque não era das tarefas mais fáceis e prazerosas.
Então, ela começa a me dar uma aula sobre como pegar a criança: pegada invertida, de cavalinho, deitada, a comum.. aff! Deu nó na cabeça... E pior..com todo aquele sono, cicatriz da cesárea doendo,ter a coordenação motora pra por a Duda no peito, colocar a boquinha dela no lugar certo,esperar a tal pegada...
Quando a enfermeira conseguiu fazer o “tal”bico e a Duda pegou... MEU DEUS! QUE DOR!!!! Achei que fosse ter um treco! Perguntei para a enfermeira se era aquilo mesmo, se aquela pega estava correta, porque estava doendo muito. Ela deu uma risadinha e disse: “A pega da sua filha está ótima! Seja forte, porque neste primeiro mês, cada mamada vai durar uns quarenta minutos e provavelmente, seu bico vai rachar, vai sangrar, mas tenha em mente que vai valer a pena”
E assim se passaram quarenta e cinco minutos. A cena é linda. Ver sua filha tão conectada a você, tão dependente, como se vocês fossem uma só é a coisa mais divina do mundo. Mas a dor é tremenda. Agora posso PENSAR em entender algumas mães que dizem não ter conseguido amamentar. Mesmo assim, vale o sacrifício. Todo o benefício que o leite materno traz para a criança, a imunidade, a saúde, não teria dor que me fizesse desistir disso.
Graças a Deus, tínhamos comprado um creminho bem milagroso nos EUA chamado LANSINOH. Foi a minha salvação, junto com a concha. Porque sim, o bico racha, sangra, faz uma crosta e quando está cicatrizando, lá vem sua rebenta com a ‘pega’, e tira toda a casquinha! Engraçado que esse tipo de coisa, ninguém conta! Só uma ,apenas uma amiga minha, durante a gravidez, ia me dizendo: “Olha, vou te contar algumas coisas que nenhuma mulher conta pra outra durante e pós gravidez!” Por isso, eu já estava semi preparada psicologicamente para algumas situações.
Hoje, um mês depois, amamentar é um prazer. Ela já tem uma velocidade de sucção muito maior, a mamada passou de quarenta e cinco minutos para trinta e cinco, às vezes trinta minutos. É muito bom você ver sua filha se satisfazer com o alimento que você dá para ela, que vem de você única e exclusivamente!
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
A QUARENTENA....
Antes de engravidar, eu sempre conversava com algumas amigas sobre a quarentena. Minha dúvida era pra que serviam 40 dias sem exercícios, descansando, sem sexo. O mais engraçado é que sempre falava para elas: “ Ah, na minha vez, não vai ter essa de quarentena! Primeiro, quero parto normal, segundo, que, pára, não deve ser tão difícil conciliar as coisas! Sempre fui acostumada a correr, daqui para ali, fazer tudo na maior agitação!”
E quem foi que disse que a partir do momento que você engravida você quer alguma coisa?! Você passa a ser levada pelas circunstâncias que a gravidez te impõe.
No começo, são os enjôos. Se você não os tem, perfeito! Mas se não tem enjôo, pode ter azia. Claro, azia. Aquela queimação que dá quando você bebe até água! Ah! Depois do terceiro mês passa!
O segundo trimestre é o melhor! Não tem enjôo, não tem azia e não tem barriga! Quase como se não estivesse grávida... Mas tem o inchaço.. Tem o sono – pelo menos comigo o sono apareceu nesta época – e algumas crises de choro e mau-humor que você não sabe de onde vem!
E o terceiro trimestre?! Ah!!! Este vem acompanhado da barriga, da falta de ar e de posição pra tudo, do desconforto com o próprio corpo. Mas vem com a expectativa do momento mais esperado: o nascimento. Você fica 9 meses se planejando para ter um parto normal, lê bastante sobre o assunto, conversa com o médico, tem a certeza que será daquela forma e que não precisará cumprir os famigerados 40 dias!!!
Mas claro, como não é você que escolhe, sua filha está sentada!! A sua bolsa estoura, você tem dilatação, mas não pode ter parto normal pela posição da nenên. E lá vai você, para a cesárea.
Momento mágico!! Nasce a nenê, você se encanta, se apaixona, no hospital ela é tão quietinha... Dorme praticamente o tempo todo e as enfermeiras é que a acordam para mamar. “Que bênção!” – pensava eu!
Aí você sai do hospital e vai para casa. Primeira noite: você espera que vai ser como era no hospital. Dá a mamada à meia-noite, põe o despertador para as 3 da madrugada, porque foi assim que te ensinaram. Mas, 01h30min, a babá eletrônica começa a emitir um som estridente na sua orelha. Você demora pra perceber onde está, o que está acontecendo e lembra: “Ah!! Agora eu tenho um bebê!”. Corre pro quarto dela, olha fralda. Está ok. Barriga dura de cólica? Não. Barriga molinha. Tudo certo! Ah! Pode ser fome! Você põe o baby no peito, ela bate cabeça, pra frente, pra trás, se espreme, e, de repente, aquela golfada! O líquido branco, que cheira a coalhada, derrama nela, em você. “Ah! Tudo bem! Depois eu limpo”, você pensa. “O importante é saber por que ela está assim!”. E de repente, 40 minutos depois, como num passe de mágica, ela dorme.
São 3 da manhã. Você volta pra cama, o peito vazando leite, aquele cheiro de coalhada e pensa: “Ah, vou me limpar, porque ninguém merece o marido dormir ao lado de alguém assim!”. Olha pra cama, pensa que daqui há 1 hora o despertador vai tocar, e resolve dormir assim mesmo.
E assim, nessa rotina, passa o 1 mês de vida da sua filha.
E você percebe que atividades antes essenciais, agora viram supérfluas: “escovar os dentes logo que acorda?” Ah! Pra que?; “tomar banho após tomar uma golfada?” Dá uma limpadinha de leve, porque tem mil coisas pra fazer no intervalo das mamadas; “tirar a camisola quando acorda?” Pra que se você vai colocá-la a noite antes de dormir?; “passar um perfume pra receber o marido quando ele chega do trabalho?”ah vá! Seu perfume natural passa a ser “Eau de leitè” ; “sexo?!” Nesses primeiros 40 dias, esqueça! Ou você se imagina de cinta-liga, super sexy, chicotinho na mão, mas com um soutien de amamentar que você não pode tirar porque vaza leite?! Além disso, imagine qual a sua disposição pra isso, depois de uma noite toda sem dormir ou pensando que a qualquer minuto virá um choro do outro quarto clamando por comida?!
Finalmente meninas, eu descobri para que serve a quarentena! Serve para você, sem culpa nenhuma, durante 40 dias, deixar de ser esposa, mulher, pessoa, para virar mãe! O maior e mais abençoado dom concedido a uma mulher!
E uma dica: faça o papai participar. Ele pode não ficar tão cansado como você, mas, se entrar no clima, com certeza vai entender esse período, te ajudar e não te cobrar absolutamente nada!
E quem foi que disse que a partir do momento que você engravida você quer alguma coisa?! Você passa a ser levada pelas circunstâncias que a gravidez te impõe.
No começo, são os enjôos. Se você não os tem, perfeito! Mas se não tem enjôo, pode ter azia. Claro, azia. Aquela queimação que dá quando você bebe até água! Ah! Depois do terceiro mês passa!
O segundo trimestre é o melhor! Não tem enjôo, não tem azia e não tem barriga! Quase como se não estivesse grávida... Mas tem o inchaço.. Tem o sono – pelo menos comigo o sono apareceu nesta época – e algumas crises de choro e mau-humor que você não sabe de onde vem!
E o terceiro trimestre?! Ah!!! Este vem acompanhado da barriga, da falta de ar e de posição pra tudo, do desconforto com o próprio corpo. Mas vem com a expectativa do momento mais esperado: o nascimento. Você fica 9 meses se planejando para ter um parto normal, lê bastante sobre o assunto, conversa com o médico, tem a certeza que será daquela forma e que não precisará cumprir os famigerados 40 dias!!!
Mas claro, como não é você que escolhe, sua filha está sentada!! A sua bolsa estoura, você tem dilatação, mas não pode ter parto normal pela posição da nenên. E lá vai você, para a cesárea.
Momento mágico!! Nasce a nenê, você se encanta, se apaixona, no hospital ela é tão quietinha... Dorme praticamente o tempo todo e as enfermeiras é que a acordam para mamar. “Que bênção!” – pensava eu!
Aí você sai do hospital e vai para casa. Primeira noite: você espera que vai ser como era no hospital. Dá a mamada à meia-noite, põe o despertador para as 3 da madrugada, porque foi assim que te ensinaram. Mas, 01h30min, a babá eletrônica começa a emitir um som estridente na sua orelha. Você demora pra perceber onde está, o que está acontecendo e lembra: “Ah!! Agora eu tenho um bebê!”. Corre pro quarto dela, olha fralda. Está ok. Barriga dura de cólica? Não. Barriga molinha. Tudo certo! Ah! Pode ser fome! Você põe o baby no peito, ela bate cabeça, pra frente, pra trás, se espreme, e, de repente, aquela golfada! O líquido branco, que cheira a coalhada, derrama nela, em você. “Ah! Tudo bem! Depois eu limpo”, você pensa. “O importante é saber por que ela está assim!”. E de repente, 40 minutos depois, como num passe de mágica, ela dorme.
São 3 da manhã. Você volta pra cama, o peito vazando leite, aquele cheiro de coalhada e pensa: “Ah, vou me limpar, porque ninguém merece o marido dormir ao lado de alguém assim!”. Olha pra cama, pensa que daqui há 1 hora o despertador vai tocar, e resolve dormir assim mesmo.
E assim, nessa rotina, passa o 1 mês de vida da sua filha.
E você percebe que atividades antes essenciais, agora viram supérfluas: “escovar os dentes logo que acorda?” Ah! Pra que?; “tomar banho após tomar uma golfada?” Dá uma limpadinha de leve, porque tem mil coisas pra fazer no intervalo das mamadas; “tirar a camisola quando acorda?” Pra que se você vai colocá-la a noite antes de dormir?; “passar um perfume pra receber o marido quando ele chega do trabalho?”ah vá! Seu perfume natural passa a ser “Eau de leitè” ; “sexo?!” Nesses primeiros 40 dias, esqueça! Ou você se imagina de cinta-liga, super sexy, chicotinho na mão, mas com um soutien de amamentar que você não pode tirar porque vaza leite?! Além disso, imagine qual a sua disposição pra isso, depois de uma noite toda sem dormir ou pensando que a qualquer minuto virá um choro do outro quarto clamando por comida?!
Finalmente meninas, eu descobri para que serve a quarentena! Serve para você, sem culpa nenhuma, durante 40 dias, deixar de ser esposa, mulher, pessoa, para virar mãe! O maior e mais abençoado dom concedido a uma mulher!
E uma dica: faça o papai participar. Ele pode não ficar tão cansado como você, mas, se entrar no clima, com certeza vai entender esse período, te ajudar e não te cobrar absolutamente nada!
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
A BARRIGA... RSRRSRSRS
Bom, desde o dia que a Duda nasceu, que queria ter feito este post, mas estava faltando um pouquinho de tempo!
Na hora do parto, lembro que a médica disse pro Fabio: "Nossa, é a primeira vez que eu vejo a criança sair e a barriga sumir". Ouvi isso e fiquei tooooda feliz!
Ela me explicou que no dia seguinte poderia inchar, por causa dos pontos, da medicação, enfim, por todo o procedimento cirúrgico.
No outro dia, quando acordei, percebi que, realmente, diferente de todas as amigas que fui visitar pós parto, minha barriga estava pequena mesmo. Claro que eu não queria - quer dizer, achava - que minha barriga ia voltar ao tanquinho de antes em 2 dias, mas gente.... o que é essa barriga que fica depois? rsrsrsrsrs
Todo mundo já me disse que volta ao normal. Duas semanas depois, foi ao medico pra tirar os pontos e perguntei: "Então Dr Luciano, quando essa barriga vai voltar ao normal?". Resposta dele: "Deorah, quantos meses ela demorou para ficar do jeito que estava?" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 8 meses????? Afff!!!
Usei a cinta, mas, palavras do meu medico, da assistente dele e dos medicos do Einstein, a cinta não tem finalidade estética, apenas para você se sentir mais confortável. Bom, com esse calor, não dá pra se sentir confortável com aquele treco! Então, usei por uns 10 dias e desencanei...
Pode ser que vocês vejam a foto e achem que já está ótima, mas, juro, tem algo meio disforme ainda nela. Sei que não tem nem 1 mês ainda... mas como faz com a ansiedade?? E olha que só engordei 8kg...
O médico me liberou para caminhar, mas disse que correr, nem pensar durante a amamentação. Tem o risco de secar o leite - que graças a Deus eu tenho muito!- por causa do esforço. Liberou uma musculação DE LEVE.
Sei lá, mas, caminhar definitivamente não é minha praia. Mas vou ter que me acostumar. Musculação DE LEVE idem. Mas ok, vamos nos acostumar.
Agora sim, estou vendo o que é ser mãe. Renunciar sem pestanejar a coisas que você adora, em detrimento de uma pessoinha que depende muito de você.
Tenho a vida toda para correr, corri na gravidez até 5 semanas antes dela nascer, então, agora, é sem pressa. Trabalhando a cabeça todo dia para não surtar com a abstinência da endorfina!
Aí vai a foto da famigerada com 24 dias pós-parto:
Na hora do parto, lembro que a médica disse pro Fabio: "Nossa, é a primeira vez que eu vejo a criança sair e a barriga sumir". Ouvi isso e fiquei tooooda feliz!
Ela me explicou que no dia seguinte poderia inchar, por causa dos pontos, da medicação, enfim, por todo o procedimento cirúrgico.
No outro dia, quando acordei, percebi que, realmente, diferente de todas as amigas que fui visitar pós parto, minha barriga estava pequena mesmo. Claro que eu não queria - quer dizer, achava - que minha barriga ia voltar ao tanquinho de antes em 2 dias, mas gente.... o que é essa barriga que fica depois? rsrsrsrsrs
Todo mundo já me disse que volta ao normal. Duas semanas depois, foi ao medico pra tirar os pontos e perguntei: "Então Dr Luciano, quando essa barriga vai voltar ao normal?". Resposta dele: "Deorah, quantos meses ela demorou para ficar do jeito que estava?" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 8 meses????? Afff!!!
Usei a cinta, mas, palavras do meu medico, da assistente dele e dos medicos do Einstein, a cinta não tem finalidade estética, apenas para você se sentir mais confortável. Bom, com esse calor, não dá pra se sentir confortável com aquele treco! Então, usei por uns 10 dias e desencanei...
Pode ser que vocês vejam a foto e achem que já está ótima, mas, juro, tem algo meio disforme ainda nela. Sei que não tem nem 1 mês ainda... mas como faz com a ansiedade?? E olha que só engordei 8kg...
O médico me liberou para caminhar, mas disse que correr, nem pensar durante a amamentação. Tem o risco de secar o leite - que graças a Deus eu tenho muito!- por causa do esforço. Liberou uma musculação DE LEVE.
Sei lá, mas, caminhar definitivamente não é minha praia. Mas vou ter que me acostumar. Musculação DE LEVE idem. Mas ok, vamos nos acostumar.
Agora sim, estou vendo o que é ser mãe. Renunciar sem pestanejar a coisas que você adora, em detrimento de uma pessoinha que depende muito de você.
Tenho a vida toda para correr, corri na gravidez até 5 semanas antes dela nascer, então, agora, é sem pressa. Trabalhando a cabeça todo dia para não surtar com a abstinência da endorfina!
Aí vai a foto da famigerada com 24 dias pós-parto:
domingo, 6 de fevereiro de 2011
CÓLICAS... ACHAMOS QUE ÍAMOS PASSAR ILESOS...
Antes de ontem foi o dia mais "desesperador" desde que a Duda me fez passar rsrsrs
Eu já ouvido muito falar sobre cólicas em bebês, mas como ela não tinha tido ainda, achamos que íamos escapar desta...
No final do dia, eu estava em casa com a minha mãe, e ela começou com um choro bem diferente do choro de fome. Foi um choro estridente, acompanhado de rosto vermelho, caretas e perninhas se encolhendo até o abdomen. Minha mãe disse: "É cólica". Pegou-a no colo, encostou bem a barriguinha dela contra o seu corpo e começou a conversar bem baixinho com ela. Eu do lado, adivinhem... comecei a chorar. Rs.
Gente, é desesperador você ver uma criaturinha tão pititica se contorcendo de dor e você não poder fazer absolutamente nada! Essa sensação de impotência é horrível!!!
Minha mãe me explicou que no curso de Shantala, elas aprendem que a mãe precisa ficar calma, para transmitir tranquilidadeao bebe. Não pode passar insegurança ou nervosismo, mas credo, é muito difícil.
Depois de uns 15 minutos chorando, o intestino funcionou,e, como num passe de mágica, ela dormiu. Tadinha, acho que relaxou...
Desde então, tenho dado o luftal, que o pediatra passou, e tenho feito umas massagens bem de leve, na barriguinha e na lombar, para poder ajudar...
Sei que até os 3 meses, isso pode piorar um pouco, mas acho que a cada dia vou ficando menos "ansiosa"com a dor dela....
Eita, mãe de primeira viagem, não é fácil não! kkkkkkkkkkkkkkk
Eu já ouvido muito falar sobre cólicas em bebês, mas como ela não tinha tido ainda, achamos que íamos escapar desta...
No final do dia, eu estava em casa com a minha mãe, e ela começou com um choro bem diferente do choro de fome. Foi um choro estridente, acompanhado de rosto vermelho, caretas e perninhas se encolhendo até o abdomen. Minha mãe disse: "É cólica". Pegou-a no colo, encostou bem a barriguinha dela contra o seu corpo e começou a conversar bem baixinho com ela. Eu do lado, adivinhem... comecei a chorar. Rs.
Gente, é desesperador você ver uma criaturinha tão pititica se contorcendo de dor e você não poder fazer absolutamente nada! Essa sensação de impotência é horrível!!!
Minha mãe me explicou que no curso de Shantala, elas aprendem que a mãe precisa ficar calma, para transmitir tranquilidadeao bebe. Não pode passar insegurança ou nervosismo, mas credo, é muito difícil.
Depois de uns 15 minutos chorando, o intestino funcionou,e, como num passe de mágica, ela dormiu. Tadinha, acho que relaxou...
Desde então, tenho dado o luftal, que o pediatra passou, e tenho feito umas massagens bem de leve, na barriguinha e na lombar, para poder ajudar...
Sei que até os 3 meses, isso pode piorar um pouco, mas acho que a cada dia vou ficando menos "ansiosa"com a dor dela....
Eita, mãe de primeira viagem, não é fácil não! kkkkkkkkkkkkkkk
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
DUDA DAY BY DAY
Quando minha mãe ficou grávida de mim, além do diário durante a gravidez, relatando todas as sensações, consultas, falando como se fosse eu, ela fez depois, um mini diário dos meus primeiros meses de vida. E guardou. Quando fiquei maior, ela sempre me mostrava e eu me lembro que adorava ler a minha história contada por ela.
E sempre quis, quando engravidasse, fazer o mesmo pelomeu filho. O blog foi uma forma de compartilhar com outras pessoas a experiência da gravidez, junto com a corrida, mas, depois do nascimento, até mesmo pelo fato das nossas famílias morarem longe, queria fazer uma coisa mais "private", só pra família, amigos mais próximos e pra ela. Vamos ver até quando consigo fazer o "Duda Day By Day", mas gostaria de escrevê-lo até ela completar 1 aninho.
Como sou uma "porta" para coisas de computador,pedi para um amigo meu, o @danilofriolani, cujo hobby é exatamente este, se ele poderia fazer um template de uma "newsletter"da Duda. Ele foi tãããooooo mara comigo, que fez vários modelos, fui falando como queria, e, parecia que ele me conhecia há 200 anos, porque saiu exatamente como eu pensei!
Desde o dia do nascimento, tenho tirado 1000000 de fotos -kkkkkkkkkkkkkkkk- e feito o Day by Day dela. Mandamos todos os dias pra family e vou arquivando aqui. Quem sabe eu não imprima e faça um livro para ela,né?
Coisas de mãe.... rsrsrsrsrsrsrsrs
Separei dois para mostrar a vocês!
E sempre quis, quando engravidasse, fazer o mesmo pelomeu filho. O blog foi uma forma de compartilhar com outras pessoas a experiência da gravidez, junto com a corrida, mas, depois do nascimento, até mesmo pelo fato das nossas famílias morarem longe, queria fazer uma coisa mais "private", só pra família, amigos mais próximos e pra ela. Vamos ver até quando consigo fazer o "Duda Day By Day", mas gostaria de escrevê-lo até ela completar 1 aninho.
Como sou uma "porta" para coisas de computador,pedi para um amigo meu, o @danilofriolani, cujo hobby é exatamente este, se ele poderia fazer um template de uma "newsletter"da Duda. Ele foi tãããooooo mara comigo, que fez vários modelos, fui falando como queria, e, parecia que ele me conhecia há 200 anos, porque saiu exatamente como eu pensei!
Desde o dia do nascimento, tenho tirado 1000000 de fotos -kkkkkkkkkkkkkkkk- e feito o Day by Day dela. Mandamos todos os dias pra family e vou arquivando aqui. Quem sabe eu não imprima e faça um livro para ela,né?
Coisas de mãe.... rsrsrsrsrsrsrsrs
Separei dois para mostrar a vocês!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
NÃO É FÁCIL NÃO!
Quando fomos pros EUA fazer o enxoval, compramos um esterilizador de mamadeira. Quando fomos usar a primeira vez, percebemos que ele não cabia no nosso microondas. Como achamos bobagem comprar outro agora só por causa disso, estava esterilizando tudo no bom e velho fogão. As mamadeiras, os bicos de silicone e os acessorios da bomba de leite.
Hoje, depois da mamada das 6 e de tirar o leite logo depois, liguei o fogo e esperei a água ferver. O fabio tinha ido pra academia e minha mãe estava dormindo. A Água ferveu, pus tudo dentro da panela, e vim pra internet pagar umas contas da clinica.
Claro. Esqueci tudo no fogo. Quando o Fabio chegou, veio aqui no escritório, com uma carinha e disse: "Derreteu tudo o que estava na panela". Claro, abri o bocão a chorar. Buááááááááá!
Que preju!!!!
Hoje, depois da mamada das 6 e de tirar o leite logo depois, liguei o fogo e esperei a água ferver. O fabio tinha ido pra academia e minha mãe estava dormindo. A Água ferveu, pus tudo dentro da panela, e vim pra internet pagar umas contas da clinica.
Claro. Esqueci tudo no fogo. Quando o Fabio chegou, veio aqui no escritório, com uma carinha e disse: "Derreteu tudo o que estava na panela". Claro, abri o bocão a chorar. Buááááááááá!
Que preju!!!!
SALVAÇÃO!
Nos disseram que bebês não vem com manual de instrução. Mas, como diz o Fabio, "vem co uma literatura genérica bem vasta", e, na minha humilde opinião, de mãe de primeira viagem, de todos os livros que li, este foi o melhor e mais "salvador". Rs.
Na primeira consulta com o pediatra, ele nos indicou este livro, além de um dvd que ensina algumas maneiras de acalmar uma criança. O livro eu já tinha comprado, mas não tinha começado a ler. Pois deveria ter lido antes da Duda nascer, pois me pouparia algumas horas que fiquei acordada, desesperada (kkkkkkkkkk) , sem saber o que fazer com a pequena.
Em geral, a Duda é muito tranquila, mas,o pediatra foi numa linha de acordá-la a noite, porque precisava ganhar peso. Ela ia bem até essa "acordada" na madrugada. Depois disso, ou era cocô, ou era vontade de, ou apenas ficava dando gritos no berço, que não nos deixavam dormir.
Como ela está mamando MUITO, resolvemos então, pela primeira vez essa noite, deixá-la acordar quando tivesse fome. Que sonho!!! rs.
Seguimos a risca a recomendação do livro e deu tudo certo!
Algumas pessoas têm me dito que não POSSO criar uma rotina ou disciplina para um bebê de menos de 1 mês. Pois eu digo de cadeira: Se vc não cria essa rotina, essa disciplina, sua vida vai "pro saco"! O bebê precisa sim de uma rotina, já que nesta fase é tudo por associação.
Graças a essa "disciplina", é que ontem já pude dar uma caminhada de 1 hora entre uma mamada e outra, na rua, respirando ar puro, já que não aguentava mais ver o sol pelas redes de proteção.
Sou movida a endorfina, e juro, minha vontade ontem, era pegar um tênis e sair correndo! É maravilhoso ser mãe, mas você não pode se tornar escrava e deixar que seu filho faça a sua rotina. São pequenos ensinamentos, que fazem uma grande diferença!!! E que vão fazer com que você volte às suas atividades naturalmente.
Não está dando muito tempo de postar aqui, porque a rotina de mamadas durante o dia ainda é pesada! Vamos ver o quanto ela ganha de peso essa semana, mas do jeito que está "comendo" e está mais bochechuda, deve ger engordado um montão! Semana passada, ganhou "estrelinhas" no pediatra, pois engoradou 25 gramas por dia! Uma mocinha!!!!
Às mães que estão no começo da jornada, ou às que ainda estão esperando, recomendo essse livro, que para mim, tem sido uma bíblia!
Na primeira consulta com o pediatra, ele nos indicou este livro, além de um dvd que ensina algumas maneiras de acalmar uma criança. O livro eu já tinha comprado, mas não tinha começado a ler. Pois deveria ter lido antes da Duda nascer, pois me pouparia algumas horas que fiquei acordada, desesperada (kkkkkkkkkk) , sem saber o que fazer com a pequena.
Em geral, a Duda é muito tranquila, mas,o pediatra foi numa linha de acordá-la a noite, porque precisava ganhar peso. Ela ia bem até essa "acordada" na madrugada. Depois disso, ou era cocô, ou era vontade de, ou apenas ficava dando gritos no berço, que não nos deixavam dormir.
Como ela está mamando MUITO, resolvemos então, pela primeira vez essa noite, deixá-la acordar quando tivesse fome. Que sonho!!! rs.
Seguimos a risca a recomendação do livro e deu tudo certo!
Algumas pessoas têm me dito que não POSSO criar uma rotina ou disciplina para um bebê de menos de 1 mês. Pois eu digo de cadeira: Se vc não cria essa rotina, essa disciplina, sua vida vai "pro saco"! O bebê precisa sim de uma rotina, já que nesta fase é tudo por associação.
Graças a essa "disciplina", é que ontem já pude dar uma caminhada de 1 hora entre uma mamada e outra, na rua, respirando ar puro, já que não aguentava mais ver o sol pelas redes de proteção.
Sou movida a endorfina, e juro, minha vontade ontem, era pegar um tênis e sair correndo! É maravilhoso ser mãe, mas você não pode se tornar escrava e deixar que seu filho faça a sua rotina. São pequenos ensinamentos, que fazem uma grande diferença!!! E que vão fazer com que você volte às suas atividades naturalmente.
Não está dando muito tempo de postar aqui, porque a rotina de mamadas durante o dia ainda é pesada! Vamos ver o quanto ela ganha de peso essa semana, mas do jeito que está "comendo" e está mais bochechuda, deve ger engordado um montão! Semana passada, ganhou "estrelinhas" no pediatra, pois engoradou 25 gramas por dia! Uma mocinha!!!!
Às mães que estão no começo da jornada, ou às que ainda estão esperando, recomendo essse livro, que para mim, tem sido uma bíblia!
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
RESUMO DOS PRIMEIROS 12 DIAS DE VIDA DA DUDA...
Gente, é uma coisa de outro mundo!
Cada dia é uma surpresa, uma nova "aventura".
Os primeiros dias da Duda, que foram no hospital, foram relativamente tranquilos. Apesar dela ter nascido prematura, só ficou a noite do nasccimento na UTI Neonatal e no outro dia já estava no quarto. Nossas famílias só chegaram na terça, então, de domingo a terça de manhã, foi uma correria, porque o fabio, alem de ficar com a gente no hospital, tinha que vir pra casa pra passear com o cachorro e ajeitar tudo por aqui.
O domingo lá no hospital foi super movimentado, recebemos varias visitas, e, como estava com medicação intra-venosa, estava ótima,sem sentir dor da cesárea.
A primeira mamada dela, infelizmente foi na mamadeira, com NAN, pois ela estava na UTI. Logo que foi pro quarto, as enfermeiras já colocaram ela no peito, mas, como ela era muito pequena, estava com dificuldades de sucção direto no bico. Engraçado, que, na minha cabeça, para amamentar, bastava ter o peito, o leite e o nenên.kkkkkkkkkkkkkkk. Mas não é bem assim.Rs.
Me deram a opção de um bico de silicone, pelo menos até ela se acostumar, e daí a idéia era tirar aos poucos. Eu, como dentista, fiquei super receosa de usar o bico de silicone, mas, como ela tinha que mamar por causa do peso, deixei os "idealismos odontológicos" de lado e o bico virou parte de mim. Rs.
A primeira noite com a gente foi tranquila, ela dormiu no berçário e as enfermeiras a traziam a cada 3 horas para mamar. Ela não chorava, só mamava e dormia. A tarde, o medico veio conversar conosco, que ela teria que ficar no banho de luz, pois estava com icterícia. Claro que abri o bocão a chorar,mas ele explicou que crianças prematuras normalmente tem que passar por isso.
Ela ficou somente 15 horas no banho de luz, e, nestas horas eu tinha que ir ate o berçário para amamentar.
Essa rotina, com várias pessoas fazendo tudo pra mim, já estava cansativa, fiquei pensando quando ela viesse pra casa.
Tivemos aula do banho, da mamada, enfim, de tudo que pais de primeira viagem precisariam saber. marcamos o pediatra, e, na quarta feira viemos pra casa.
A rotina em casa, é bem diferente. Mas bem diferente MESMO. Tudo aquilo que eles te ensinam, que você lê durante a gravidez, os seus idealismos, vão por água abaixo.
É um período de adaptação difícil, porque você não conhece ainda seu bebê, não sabe porque ele chora, como é o choro de cada coisa, o que ele está querendo... Fora, o cansaço de uma mudança de rotina abrupta, do dia pra noite, que você sai de noites bem dormidas, para noites picadas de 3 em 3 horas ( quando dá sorte do nenên ter essa regularidade) ou até mesmo noites inteiras sem dormir.
Eu tenho a sorte grande, mas grande mesmo, do Fabio ser um parceiraço. Está sendo um marido e pai que, juro, nem nos meus sonhos, esperava que ele fosse. Ele faz questão de dar o banho, me ajuda nas fraldas, nos arrotos,e, mesmo já tendo voltado ao trabalho, acorda de madrugada pra ver se está tudo bem e me ajuda quando eu peço. Enfim, graças a Deus, tenho o sentimento de que não estou sozinha nessa. Além dele, minha mãe está aqui. E nada melhor do que o apoio delas, pra gente se sentir um pouco menos perdida nessa "aventura" que é ter um filho.
Esses dois últimos dias foram os mais difíceis. Ficamos perdidos no choro, na hora das mamadas, cada um fala uma coisa, tínhamos nossos principios de "disciplina" antes dela nascer que gostariamos de aplicar, mas percebemos que, pelo menos neste inicio, a coisa caminha meio na tentativa e erro.
Ontem, depois de 2 dias sem dormir, na mamada da madrugada, estava extremamente irritada, chorei, mas depois do "desabafo" eu pedi desculpas a ela. Sei que não é culpa dela, afinal, ela só tem 12 dias e ainda era pra estar dentro da minha barriga. É que a exaustão realmente tomou conta, e parecia que eu já estava com ela há mais de 1 mês em casa.
Aos poucos, vamos nos adaptando à nova rotina. Ela é uma linda, graças a Deus não teve cólicas, e já sabemos que ela só chora de fome ou quando faz cocô.Rs.
Uma coisa que estou tentando fazer, é, no meio dessa confusão toda, ter o tempo para nós dois: eu e o Fabio. nem que seja o passeio de 15 minutos com o cachorro entre uma mamada e outra, ou acordar junto com ele e tomarmos café juntos, porque, essses dias, tanto eu quanto ele, quando batemos na cama, é um sono só. Não pode deixar o casamento de lado. Sabemos que é uma fase, que estamos juntos nessa, mas temos que preservar nossos momentos sozinhos, por menores que eles tenham se tornado agora, para falar de outras coisas, que não fralda, "mama" e cocô.
O negócio mesmo é que, não vão existir só noites boas e temos que aprender a nos adaptar a isso. Não adianta criar expectativas em cima de uma pessoinha de dias, que nem sabe direito o que está fazendo aqui. Não significa viver em função dela, temos sim que criar hábitos , estabelecer um padrão, bebês precisam da rotina, mas tem que ser com calma. Não é do dia pra noite que ela vai aprender. Nem nós. É um aprendizado contínuo e bilateral. Tenho certeza que ela vai aprender muito com a gente, mas nós, já estamos aprendendo demais com ela.
Cada dia é uma surpresa, uma nova "aventura".
Os primeiros dias da Duda, que foram no hospital, foram relativamente tranquilos. Apesar dela ter nascido prematura, só ficou a noite do nasccimento na UTI Neonatal e no outro dia já estava no quarto. Nossas famílias só chegaram na terça, então, de domingo a terça de manhã, foi uma correria, porque o fabio, alem de ficar com a gente no hospital, tinha que vir pra casa pra passear com o cachorro e ajeitar tudo por aqui.
O domingo lá no hospital foi super movimentado, recebemos varias visitas, e, como estava com medicação intra-venosa, estava ótima,sem sentir dor da cesárea.
A primeira mamada dela, infelizmente foi na mamadeira, com NAN, pois ela estava na UTI. Logo que foi pro quarto, as enfermeiras já colocaram ela no peito, mas, como ela era muito pequena, estava com dificuldades de sucção direto no bico. Engraçado, que, na minha cabeça, para amamentar, bastava ter o peito, o leite e o nenên.kkkkkkkkkkkkkkk. Mas não é bem assim.Rs.
Me deram a opção de um bico de silicone, pelo menos até ela se acostumar, e daí a idéia era tirar aos poucos. Eu, como dentista, fiquei super receosa de usar o bico de silicone, mas, como ela tinha que mamar por causa do peso, deixei os "idealismos odontológicos" de lado e o bico virou parte de mim. Rs.
A primeira noite com a gente foi tranquila, ela dormiu no berçário e as enfermeiras a traziam a cada 3 horas para mamar. Ela não chorava, só mamava e dormia. A tarde, o medico veio conversar conosco, que ela teria que ficar no banho de luz, pois estava com icterícia. Claro que abri o bocão a chorar,mas ele explicou que crianças prematuras normalmente tem que passar por isso.
Ela ficou somente 15 horas no banho de luz, e, nestas horas eu tinha que ir ate o berçário para amamentar.
Essa rotina, com várias pessoas fazendo tudo pra mim, já estava cansativa, fiquei pensando quando ela viesse pra casa.
Tivemos aula do banho, da mamada, enfim, de tudo que pais de primeira viagem precisariam saber. marcamos o pediatra, e, na quarta feira viemos pra casa.
A rotina em casa, é bem diferente. Mas bem diferente MESMO. Tudo aquilo que eles te ensinam, que você lê durante a gravidez, os seus idealismos, vão por água abaixo.
É um período de adaptação difícil, porque você não conhece ainda seu bebê, não sabe porque ele chora, como é o choro de cada coisa, o que ele está querendo... Fora, o cansaço de uma mudança de rotina abrupta, do dia pra noite, que você sai de noites bem dormidas, para noites picadas de 3 em 3 horas ( quando dá sorte do nenên ter essa regularidade) ou até mesmo noites inteiras sem dormir.
Eu tenho a sorte grande, mas grande mesmo, do Fabio ser um parceiraço. Está sendo um marido e pai que, juro, nem nos meus sonhos, esperava que ele fosse. Ele faz questão de dar o banho, me ajuda nas fraldas, nos arrotos,e, mesmo já tendo voltado ao trabalho, acorda de madrugada pra ver se está tudo bem e me ajuda quando eu peço. Enfim, graças a Deus, tenho o sentimento de que não estou sozinha nessa. Além dele, minha mãe está aqui. E nada melhor do que o apoio delas, pra gente se sentir um pouco menos perdida nessa "aventura" que é ter um filho.
Esses dois últimos dias foram os mais difíceis. Ficamos perdidos no choro, na hora das mamadas, cada um fala uma coisa, tínhamos nossos principios de "disciplina" antes dela nascer que gostariamos de aplicar, mas percebemos que, pelo menos neste inicio, a coisa caminha meio na tentativa e erro.
Ontem, depois de 2 dias sem dormir, na mamada da madrugada, estava extremamente irritada, chorei, mas depois do "desabafo" eu pedi desculpas a ela. Sei que não é culpa dela, afinal, ela só tem 12 dias e ainda era pra estar dentro da minha barriga. É que a exaustão realmente tomou conta, e parecia que eu já estava com ela há mais de 1 mês em casa.
Aos poucos, vamos nos adaptando à nova rotina. Ela é uma linda, graças a Deus não teve cólicas, e já sabemos que ela só chora de fome ou quando faz cocô.Rs.
Uma coisa que estou tentando fazer, é, no meio dessa confusão toda, ter o tempo para nós dois: eu e o Fabio. nem que seja o passeio de 15 minutos com o cachorro entre uma mamada e outra, ou acordar junto com ele e tomarmos café juntos, porque, essses dias, tanto eu quanto ele, quando batemos na cama, é um sono só. Não pode deixar o casamento de lado. Sabemos que é uma fase, que estamos juntos nessa, mas temos que preservar nossos momentos sozinhos, por menores que eles tenham se tornado agora, para falar de outras coisas, que não fralda, "mama" e cocô.
O negócio mesmo é que, não vão existir só noites boas e temos que aprender a nos adaptar a isso. Não adianta criar expectativas em cima de uma pessoinha de dias, que nem sabe direito o que está fazendo aqui. Não significa viver em função dela, temos sim que criar hábitos , estabelecer um padrão, bebês precisam da rotina, mas tem que ser com calma. Não é do dia pra noite que ela vai aprender. Nem nós. É um aprendizado contínuo e bilateral. Tenho certeza que ela vai aprender muito com a gente, mas nós, já estamos aprendendo demais com ela.
O banho! |
Serviço de manicure! rs |
sábado, 15 de janeiro de 2011
E NASCE A DUDA...
Sabado passado foi um dia muito especial. Não fizemos nada diferente da nossa rotina, a noite fomos visitar uns amigos, voltamos pra casa, assistimos um episodio de Dexter - que amamos e fomos dormir.
Lá pela 1:30, eu, totalmente sonolenta, acordei com uma vontade gigante de fazer xixi. Sentei no "troninho"e acho que dormi rsrsrsrs Acordei uns 5 minutos depois e a água continuava saindo. Pensei: "Nossa, como minha bexiga estava cheia!". Daí, me deu um clique: "Será que é a bolsa?". Levantei e água continuou saindo! Dei um grito no Fabio, falei pra ele que a bolsa tinha estourado. Ele disse: "Calma bebê. Ta com contração? O que vamos fazer?" kkkkkkkkkkkkk
Meu médico estava de férias até domingo, mas liguei pra ele e relatei o acontecido. Ele me mandou seguir para o Hospital. O Fabio ainda queria tomar um banho (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) , mas eu não deixei. Queria fazer uma malinha pra ele , tadinho, mas eu também não deixei! Estava nervosa, falava pra ele: "Como pode? Fizemos um US hoje a tarde, estava tudo certo, como pode?" E choraaaaaaaava! De medo, de ansiedade, porque sabia que em menos de 2 horas, eu estaria com a minha pituca no colo.
Chegamos no einstein, a enfermeira veio me ver. Checou o coração da Duda, dilatação, porém, ela estava sentada, então, cesarea com certeza. A essas alturas, o Fabio já tinha ligado pra todo mundo, mas, como nossas famílias não são daqui, estávamos somente nós dois. Como sempre foi.
Quando engravidei, o ele sempre disse que não ia entrar na sala de parto, porque ia passar mal, isso e aquilo. Mas naquele dia, não precisei falar nada. Ele pediu a roupa pra enfermeira, quando eu vi, ele já estava todo paramentado para entrar comigo na sala de parto.
Entrei primeiro, estava muito nervosa. Aanestesia foi a pior parte, porque o medico dizia pra eu não me mexer no "choque" e eu dava uns pulinhos. Rs. Até que senti das pernas para baixo, tudo adormecer. O Fabio entrou e eu ja estava aos prantos.
Ele sentou do meu lado, com a máquina, tirando foto de tudo, nem parecia o Fabio que passa mal com os partos do Discovery Channel! kkkkkkkkkkkkkkk
A medica então, disse: "Preparem-se que ela vai nascer!". E veio a minha linda ao mundo!
Pesando 2,450kg, medindo 46 cm, prematura sim,mas muito saudável. Eles logo levaram para os primeiros cuidados, o Fabio foi junto, olhou pra mim e disse: "Ela é perfeitinha!". E me trouxe ela.
Nunca senti uma felicidade como aquela. Quando o Fabio encostou a Duda em mim, eu ouvi o chorinho dela, foi como se eu estivesse o mais próxima de Deus que qualquer momento da minha vida. Aliás, pra falar bem a verdade, foi o único momento da minha vida que me senti tão proxima de um milagre. Você ver uma coisinha tão pequena sair de você, saber que é sua, que depende exclusivamente de você agora, é divino.
Eu chorava como criança, e até agora, fazendo este relato e olhando as fotos, choro de lembrar.
Durante 8 meses e meio, ficava conversando com ela, imaginando como seria seu rosto, seu cabelo,suas mãozinhas e seus pezinhos. Se teria os olhos puxados do Fabio com os azuis do meu pai, se teria o cabelo da mãe,enfim, toda a expectativa acabou-se no domingo dia 09/01 as 4:11 da manhã.
A emoção do momento do nascimento dela é indescritível, nada do que eu diga ou escreva aqui poderá reproduzi-lo. É sentir o coração a mil quando ouve o choro dela, é chorar compulsivamente quando sente aquela pele tão lisinha encostada no seu colo, é ter a certeza de um amor incondicional.
Sei que eu e o Fabio temos uma missão difícil pela frente: educar, transmitir valores,formar o caráter, a personalidade, dessa pessoinha que depende de nós. Mas temos a certeza de toda a nossa formação dada pelos nossos pais, e esperamos que poder passar tudo isso pra ela da melhor forma possivel, para que ela seja acima de qualquer coisa, uma pessoa feliz.
Seja bem vinda ao mundo, minha princesa.
Lá pela 1:30, eu, totalmente sonolenta, acordei com uma vontade gigante de fazer xixi. Sentei no "troninho"e acho que dormi rsrsrsrs Acordei uns 5 minutos depois e a água continuava saindo. Pensei: "Nossa, como minha bexiga estava cheia!". Daí, me deu um clique: "Será que é a bolsa?". Levantei e água continuou saindo! Dei um grito no Fabio, falei pra ele que a bolsa tinha estourado. Ele disse: "Calma bebê. Ta com contração? O que vamos fazer?" kkkkkkkkkkkkk
Meu médico estava de férias até domingo, mas liguei pra ele e relatei o acontecido. Ele me mandou seguir para o Hospital. O Fabio ainda queria tomar um banho (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) , mas eu não deixei. Queria fazer uma malinha pra ele , tadinho, mas eu também não deixei! Estava nervosa, falava pra ele: "Como pode? Fizemos um US hoje a tarde, estava tudo certo, como pode?" E choraaaaaaaava! De medo, de ansiedade, porque sabia que em menos de 2 horas, eu estaria com a minha pituca no colo.
Chegamos no einstein, a enfermeira veio me ver. Checou o coração da Duda, dilatação, porém, ela estava sentada, então, cesarea com certeza. A essas alturas, o Fabio já tinha ligado pra todo mundo, mas, como nossas famílias não são daqui, estávamos somente nós dois. Como sempre foi.
Quando engravidei, o ele sempre disse que não ia entrar na sala de parto, porque ia passar mal, isso e aquilo. Mas naquele dia, não precisei falar nada. Ele pediu a roupa pra enfermeira, quando eu vi, ele já estava todo paramentado para entrar comigo na sala de parto.
Entrei primeiro, estava muito nervosa. Aanestesia foi a pior parte, porque o medico dizia pra eu não me mexer no "choque" e eu dava uns pulinhos. Rs. Até que senti das pernas para baixo, tudo adormecer. O Fabio entrou e eu ja estava aos prantos.
Ele sentou do meu lado, com a máquina, tirando foto de tudo, nem parecia o Fabio que passa mal com os partos do Discovery Channel! kkkkkkkkkkkkkkk
A medica então, disse: "Preparem-se que ela vai nascer!". E veio a minha linda ao mundo!
Pesando 2,450kg, medindo 46 cm, prematura sim,mas muito saudável. Eles logo levaram para os primeiros cuidados, o Fabio foi junto, olhou pra mim e disse: "Ela é perfeitinha!". E me trouxe ela.
Nunca senti uma felicidade como aquela. Quando o Fabio encostou a Duda em mim, eu ouvi o chorinho dela, foi como se eu estivesse o mais próxima de Deus que qualquer momento da minha vida. Aliás, pra falar bem a verdade, foi o único momento da minha vida que me senti tão proxima de um milagre. Você ver uma coisinha tão pequena sair de você, saber que é sua, que depende exclusivamente de você agora, é divino.
Eu chorava como criança, e até agora, fazendo este relato e olhando as fotos, choro de lembrar.
Durante 8 meses e meio, ficava conversando com ela, imaginando como seria seu rosto, seu cabelo,suas mãozinhas e seus pezinhos. Se teria os olhos puxados do Fabio com os azuis do meu pai, se teria o cabelo da mãe,enfim, toda a expectativa acabou-se no domingo dia 09/01 as 4:11 da manhã.
A emoção do momento do nascimento dela é indescritível, nada do que eu diga ou escreva aqui poderá reproduzi-lo. É sentir o coração a mil quando ouve o choro dela, é chorar compulsivamente quando sente aquela pele tão lisinha encostada no seu colo, é ter a certeza de um amor incondicional.
Sei que eu e o Fabio temos uma missão difícil pela frente: educar, transmitir valores,formar o caráter, a personalidade, dessa pessoinha que depende de nós. Mas temos a certeza de toda a nossa formação dada pelos nossos pais, e esperamos que poder passar tudo isso pra ela da melhor forma possivel, para que ela seja acima de qualquer coisa, uma pessoa feliz.
Seja bem vinda ao mundo, minha princesa.
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