Crítica Literária - Na Cama com um Highlander

"A escritora é conhecida pelos seus livros eróticos, um já foi publicado em Portugal (Obsessão) e o segundo já vem aí (Submissa), mas este livro apresenta uma atmosférica mais romântica, uma escrita leve com cenas engraçadas, divertidas e por vezes até sensuais. "

Crítica Literária - Pecados Escondidos

"Julianne foi uma personagem que me cativou bastante pelo facto de não ser uma rapariga mimada e cabeça de vento (muito costume na época), mas sim uma jovem bastante humilde e que chega a pensar primeiros nos outros e depois nela própria. "

Crítica Literária - O Beijo Encantado

"Para a época em que o livro se passa, os diálogos têm um q.b de texto moderno, mas que torna o livro apetitoso e rápido. "

Crítica Literária - Inocência perdida

Nora Roberts volta a surpreender-me, voltando a enganar-me. Pensei que pela primeira vez tinha descoberto quem era o vilão da história mas nas últimas páginas houve uma reviravolta que me fez ficar de queixo caído, literalmente!

Crítica literária - Rosa Selvagem

"No início do livro, a autora acaba por desenvolver o tema de diferenças de classes mas acaba por ir diminuindo essas referências, o que acabou por haver um ambiente de "mundo cor-de-rosa" em vez de um mundo realista. "

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Inseparáveis


Nunca pensei que a minha vida mudasse assim. Numa pessoa encontrei a amizade verdadeira, diversão e algo que ansiava já há muito tempo, o amor verdadeiro. Sinto-me viva e forte, como se nada me derrubasse. Agora acredito que sou capaz de tudo, o possível e o impossível. Posso enfrentar tudo e todos, sou alguém realizado, alguém completo. Desde que esteja contigo, tu ao meu lado e eu no teu, sou capaz de tudo. Cada vez mais pergunto-me "Será que vale a pena o esforço?", e cada vez tu respondes: "Sim."Eu protejo-te e tu proteges-me a mim como se ambos dependêssemos um de outro. Afinal a minha vida é tua e a tua é minha, para todo o sempre. Para toda a eternidade.
Às vezes pareço parva, olho para ti e sinto-me a deriva, queria poder navegar no teu olhar a toda a hora, a todo o momento, és quem me deu os momentos mais perfeitos da minha vida. Vejo – te, o meu coração acelera, dá-me um vontade de te dar a mão e caminhar cheio de força, e sorrir sem ter fim, deste – me vida, deste-me um sorriso, deste-me um olhar, e agora? Podes dar – me o teu amor para sempre ou será pedir demais? Só queria mostrar – te que aquilo que sinto não são mais umas meras palavras que se usam no dia-a-dia és o meu porto de abrigo. Amo - te por me teres tornado na rapariga que sou hoje, fizeste – me ver que tudo podia ser diferente a teu lado, mostraste – me que poderia ser realmente feliz. Desde aquela noite, ao lado um do outro e pelas nossas conversas, que o meu coração batia duma forma diferente que o meu sorriso era diferente, o meu olhar era diferente, só tu conseguias conquistar todo aquele brilho. Já passa-mos momentos bons como maus, mas foram momentos nossos, e simplesmente NOSSOS.
És a minha metade, o meu olhar, e aquilo que sinto por ti, podes chamar – lhe o que bem entenderes, mas ninguém sentirá aquilo que sinto é tão puro e tão verdadeiro. Não tens nem uma pequena noção, das noites em que choro e tu não estas. O que sinto não vai ser esquecido, o teu olhar, o teu toque, tudo ficará aqui, no coração, bem recordado para sempre.

Resenha: "Os filhos da Droga" de Christiane F



Com apenas seis anos, Christiane muda de casa. Sai da sua pacata aldeia e viaja rumo a Berlim, para aí passar a viver. Ela pensava que tudo iria ser diferente, que iria brincar e ser feliz, com a companhia dos seus pais. Contudo, as coisas não correram como ela pensava e rapidamente percebeu que a sua vida iria ser diferente do que tinha planeado. Praticamente todas as brincadeiras de criança eram proibidas naquela nova cidade, Berlim, e o pai agredia tanto a ela como à sua irmã ou mesmo à sua mãe.
Os anos vão avançando e, devido ao seu ambiente familiar, Christiane torna-se numa menina rebelde, orgulhosa e muito exigente consigo própria. Quando tinha somente doze anos, Christiane possui a liberdade para frequentar o Clube de Jovens da sua zona e é nesse local que, pela primeira vez, experimenta haxixe. Christiane envolve-se de tal maneira com esses produtos químicos que passa a viver dependente deles.
Aquilo que começou por uma brincadeira “ao braço de ferro” entre si e os amiguinhos depressa se tornou numa luta quase irreal consigo mesma, onde “duas Christianes” se deparavam violenta e diariamente: uma era a filha bem comportada que se queria aproximar dos pais e ser feliz como “as crianças normais”; a outra era a filha rebelde e invisível que se queria afirmar e que lutava desesperadamente por sobreviver num mundo que não era o seu.
Entre discotecas imundas, viagens de metro psicadélicas, morte de amigos, prostituição infantil na tão conhecida estação do zoo, injecções em casas de banho públicas e tráfico nas ruas de Berlim, Christiane inicia a adolescência com uma maturidade fora do vulgar, uma frieza indescritível e, mesmo assim, com um coração puro, sensato e com noção do perigo.
É uma obra que transmite uma mensagem muito importante, dando especial relevo, para os jovens, às atitudes certas e erradas, positivas e negativas a tomar ao longo da nossa vida. Neste caso, mostra-nos que o caminho da droga não resolve os nossos problemas, antes pelo contrário, só nos afasta das pessoas que amamos.
É um excelente exemplo de força e coragem. Se acreditarmos que somos capazes, tudo é possível e, se ao nosso lado existir amor, todos os espinhos da vida transformam-se em pétalas. A vida é só uma, devemos aproveitá-la, agarrá-la com unhas e dentes e não estragá-la percorrendo caminhos sem fim à vista, povoados com muito sofrimento e dor à mistura. Algumas frases no livro, que durante a leitura fizeram-me reflectir bastante que foram:
·         “A droga destrói todas as relações com outras pessoas.”
·         “Então, pela primeira vez, vi aquelas figuras de desterrados, dignos de compaixão, a deambularem na estação, de um lado para o outro.”
·         “Um drogado não faz mais do que dar tristezas, preocupações, amarguras e desespero aos parentes e amigos.”
·         “Sobre a minha cama havia um poster que representava a mão de um esqueleto a agarrar uma seringa. Por baixo estava escrito “Isto é o fim. O princípio foi a curiosidade.”
Os Filhos da Droga são um retrato da sociedade moderna, um mundo de cimento e sombrio onde os vícios e a droga são apresentados como uma alternativa à solidão e à tristeza. Os Filhos das Drogas um retrato nu e cru de um mundo devastador: O mundo da droga!