BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

LEGISLATIVAS 2009 - A MENTIRA (AFINAL) COMPENSA

Esta é daquelas eleições que dá para dizer que TODOS ganharam. A ideal.
Ganhou o PS porque ... ganhou, foi o primeiro.
Ganhou o PSD porque aumentou ligeiramente, ... mas aumentou
Ganhou o CDS porque passou para terceira força política e aumentou substancialmente o nº de deputados.
Ganhou o BE porque duplicou o nº de deputados.
Ganhou a CDU porque também, tal como o PSD, aumentou ligeiramente.

Mas, a verdade é que o PS perdeu a maioria absoluta, perdeu a arrogância e o insulto às diferentes classes sociais, ficou com menos 25 deputados. É, de facto, um derrotado.
O PSD quase consegue o resultado das anteriores eleições. Depois de 4 anos e meio de disparates, MENTIRAS e desgoverno, não foi capaz de cativar o povo português. Perdeu, e perdeu bem.
A CDU, passou para último lugar no parlamento. De facto, não ganhou nada mas agarra-se a pequenas coisas como se de uma tábua de salvação se tratasse. Uma campanha e uma ideologia fechada e a falar para dentro.
Quem de facto ganhou verdadeiramente? O CDS e o BE porque cresceram em percentagem e em deputados. E não cresceram pouco.



E Sócrates?
Os portugueses continuaram a votar nele como continuam, a votar em Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, Isaltino de Morais, Avelino Ferreira Torres ou até, Ana Cristina Ribeiro, do Bloco de Esquerda, partido que gosta muito de se fazer passar por puritano mas na única câmara municipal que detém, a sua presidente é arguida.

Continuam a votar nele mesmo sabendo que o seu passado não é RIGOROSAMENTE NADA TRANSPARENTE (Independente, registos biográficos, CM da Covilhã, projectos na CM Guarda, freeport, Offshores ... querem mais?) não está RIGOROSAMENTE NADA ESCLARECIDO e continua a MENTIR DESCARADAMENTE. E mais, NINGUÉM NEGA OS DOCUMENTOS mas ... fazem parte de "uma campanha negra contra o Sócrates". Imagine-se !!

Poderia pensar ou dizer que apenas perseguiu com ódio os professores, mas não. Não há quase classe social que não tenha sentido a sua ira. Diria que foi uma loucura quase transversal às classes sociais portuguesas. O que era preciso era ... MALHAR ! MALHAR !!
As pessoas sentiram, estão desempregadas, passam dificuldades, têm os salários congelados mas, ... andam com alzheimer.

Atirou-se a quase TODAS as classes sociais e depois? ... andam com alzheimer.
Afrontou a Escola Pública e espezinhou os professores e a Educação melhorou? NÃO ... PIOROU !!
Afrontou e "qualificou" os Magistrados, e a Justiça melhorou? NÃO ... PIOROU !!
Afrontou e vexou os funcionários públicos e o funcionalismo mehorou? NÃO, ... PIOROU !!
Afrontou e humilhou a polícia, e a segurança melhorou? NÃO, ... PIOROU !!
Afrontou e desprezou os médicos que lhe fizeram frente e a saúde melhorou? NÃO, ... PIOROU !!
E por aí em diante ... mineiros, farmacêuticos, enfermeiros, funcionários judiciais, pilotos ... etc., só os jornalistas não fizeram greves e percebe-se PORQUÊ. São os "meninos de oiro".

E assim estamos nós, neste Portugal que tem o que merece, que chafurda na MENTIRA e na CORRUPÇÃO, que gosta da FALTA DE TRANSPARÊNCIA e OPORTUNISMO como quem alinha com prazer e em fila indiana para o toque rectal com um sorriso de orelha a orelha.

No final, vendo bem as coisas, até pode ter sido uma dádiva de sinal oposto à "crise" que tanto o favoreceu. É que agora, vai ter de trabalhar com o estado miserável em que deixou Portugal desde o déficit de 6% até às promessas que (re)prometeu e NUNCA cumpriu nem cumprirá.

Resta saber se depois os portugueses continuarão com alzheimer.

Admiram-se ???



LEGISLATIVAS 2009 - VOTAÇÃO NACIONAL


LEGISLATIVAS 2009 - VOTAÇÃO EM AVEIRO


LEGISLATIVAS 2009 - VOTAÇÃO NA FREGUESIA DE ESGUEIRA


ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2009: LISTA DOS DEPUTADOS ELEITOS PELOS DIVERSOS PARTIDOS

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PS - Partido Socialista

Açores
Ricardo Manuel Amaral Rodrigues
Luiz Manuel Fagundes Duarte
Luísa Santos

Aveiro
Maria de Belém Roseira
Afonso Candal
Sérgio Sousa Pinto
Rosa Maria Albernaz
Vítor Fontes
Filipe Neto Brandão

Beja
Luís António Pita Ameixa
Fernando Medina

Braga
António José Seguro
António BragaT
eresa Venda
Luís Miguel Laranjeiro
Fernando Moniz
Sónia Fertuzinhos
Laurentino Dias
Ricardo Gonçalves
Isabel Coutinho

Bragança
José Carlos Correia Mota de Andrade

Castelo Branco
José Sócrates
Fernando Serrasqueiro

Coimbra
Ana Jorge
Victor Manuel Bento Baptista
Horácio André Antunes
Maria Antónia Moreno Areias de Almeida Santos

Évora
José Carlos das Dores Zorrinho

Faro
João Soares
Miguel Freitas
Isilda Gomes

Guarda
Francisco Assis
José Albano Pereira Marques

Leiria
Luis Amado
José Miguel Medeiros
Maria Odete João
João Paulo Pedrosa

Lisboa
Jaime Gama
Alberto Costa
Inês Medeiros
José Vera Jardim
Vitalino Canas
Celeste Correia
Miguel Vale Almeida
Miguel Coelho
Manuela Augusto
João Serrano
Pedro Farmhouse
Manuela Melo
Ramos Preto
Duarte Cordeiro
Custódia Fernandes
Rui Pereira
Rui Prudêncio
Teresa Damásio
Marcos Sá

Madeira
Bernardo Trindade

Portalegre
Júlio Francisco
Miranda Calha

Porto
Alberto Martins
Teixeira dos Santos
Ana Paula Vitorino
José Lello
Augusto Santos Silva
Rosario Carneiro
Manuel Pizarro
Renato Sampaio
Isabel Oneto
Jorge Streche Ribeiro
Manuel Seabra
Maria José Gamboa
José Magalhães
Marques Júnior
Luísa Salgueiro
Fernando Jesus
José Manuel Ribeiro
Glória Araújo

Santarém
Jorge Lacão Costa
Idália Moniz
João Galamba
António Ribeiro Gameiro

Setúbal
José António Vieira da Silva
Eduardo Arménio Nascimento Cabrita
Eurídice Maria Sousa Pereira
Pedro Manuel Dias Jesus Marques
Ana Catarina Veiga S. M. Mendes
Catarina Marcelino Rosa Silva
Osvaldo de Castro

Viana do Castelo
Rosalina Maria Barbosa Martins
Defensor de Oliveira Moura
Jorge Manuel Capela Gonçalves Fão

Vila Real
Manuel Pedro Cunha Silva Pereira
José João Pinhanços Bianchi

Viseu
José Junqueiro
Acácio Pinto
Elza Pais
José Rui Cruz

PSD - Partido Social Democrata

Açores
João Bosco Mota Amaral
Joaquim Ponte

Aveiro
Fernando Couto dos Santos
Ulisses Pereira
Maria Paula da Graça Cardoso
Amadeu Soares Albergaria
Paulo Cavaleiro
Carla Maria de Pinho Rodrigues
Luís Filipe Montenegro

Braga
João de Deus Pinheiro
Miguel Macedo
Maria Francisca Fernandes Almeida
Fernando Nuno Fernandes Ribeiro
Emídio Guerreiro
Maria Teresa Machado Fernandes

Bragança
José Ferreira Gomes
Adão Silva

Castelo Branco
Carlos Costa Neves
Carlos São Martinho

Coimbra
Paulo Mota Pinto
Pedro Saraiva
Maria do Rosário Águas
Nuno Encarnação

Évora
Luís Capoulas

Faro
Jorge Bacelar Gouveia
José Mendes Bota
Antonieta Guerreiro

Guarda
António Carlos Peixoto
João Prata

Leiria
Teresa Morais
Fernando Marques
Paulo Baptista Santos
Maria da Conceição Bretts Jardim Pereira

Lisboa
Manuela Ferreira Leite
Luís Marques Guedes
José Matos Correia
Maria José Nogueira Pinto
Pedro Lynce
Arménio Santos
Clara Carneiro
António Preto
José Matos Rosa
Helena Lopes da Costa
Duarte Pacheco
António Leitão Amaro
Celeste Maria Amaro

Madeira
Alberto João Jardim
Guilherme Silva
Vânia de Castro Jesus
Filipe Correia de Jesus

Portalegre
Cristóvão Crespo

Porto
José Pedro Aguiar Branco
Miguel Frasquilho
Raquel Coelho
Agostinho Branquinho
Jorge Costa
Luísa Roseira
Sérgio Vieira
Luís Filipe Valenzuela Menezes
Margarida Almeida
Adriano Rafael
Pedro Duarte
Carla Barros

Santarém
José Pacheco Pereira
Vasco Cunha
Carina Oliveira

Setúbal
Fernando Negrão
Luís Filipe Rodrigues
Maria das Mercês Borges

Viana do Castelo
José Eduardo Martins
Luís Álvaro Campos Ferreira

Vila Real
António Montalvão Machado
António Monteiro Cabeleira
Isabel Maria Sequeira

Viseu
José Luís Arnaut
António Almeida Henriques
Teresa Santos
João Carlos Figueiredo

CDS - Partido Popular

Aveiro
Paulo Sacadura Cabral Portas
Raul Mário Carvalho Camello de Almeida

Braga
Telmo Augusto Gomes Noronha Correia
Altino Bernardo Lemos Bessa

Coimbra
João Manuel de Serpa Oliva

Faro
Artur José Gomes Rego

Leiria
Maria da Conceição O. Cristas Machado da Graça

Lisboa
Teresa Margarida Vasconcelos Caeiro
Luís Pedro Russo da Mota Soares
João Guilherme Nobre Prata Fragoso Rebelo
Isabel Maria Mousinho de Almeida Galriça Neto
Pedro Manuel Brandão Rodrigues

Madeira
José Manuel de Sousa Rodrigues

Porto
José Duarte Almeida Ribeiro e Castro
João Rodrigo Pinho de Almeida
Cecília Felgueiras de Meireles Graça
Michael Lothar Mendes Seufert

Santarém
Filipe Lobo d’Ávila

Setúbal
Nuno Miguel Miranda de Magalhães

Viana do Castelo
Abel Lima Baptista

Viseu
José Hélder do Amaral

BE - Bloco de Esquerda

Aveiro
Pedro Filipe Gomes Soares

Braga
Pedro Manuel Bastos Rodrigues Soares

Coimbra
José Manuel Marques da Silva Pureza

Faro
Maria Cecília Vicente Duarte Honório

Leiria
Heitor Nuno Patrício de Sousa e Castro

Lisboa
Francisco Anacleto Louçã
Ana Isabel Drago Lobato
Luís Emídio Lopes Mateus Fazenda
Helena Maria Moura Pinto
Rita Maria Oliveira Calvário

Porto
João Pedro Furtado da Cunha Semedo
José Borges de Araújo de Moura Soeiro
Catarina Soares Martins

Santarém
José Guilherme Figueiredo Nobre de Gusmão

Setúbal
Fernando José Mendes Rosa
Mariana Rosa Aiveca Ferreira

CDU - Coligação Democrática Unitária

Beja
José Mestre Soeiro

Braga
Agostinho Lopes

Évora
João Oliveira

Lisboa
Jerónimo de Sousa
Bernardino Soares
Rita Rato Araújo FonsecaJ
osé Luís Teixeira Ferreira
Miguel Tiago Crispim Rosado

Porto
José Honório Novo
Artur Jorge da Silva Machado

Santarém
António Filipe Rodrigues

Setúbal
Francisco LopesPaula Santos
Heloísa Apolónia
Bruno Dias


domingo, 27 de setembro de 2009

VOTAÇÃO NAS LEGISLATIVAS 2009

.

Voto nulo, voto em branco e a abstenção,

são perfeitas NULIDADES


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

SONDAGENS LEGISLATIVAS 2009

Oiço sondagens que não me cheiram
Ando pela rua e falo com as pessoas.
Ou eu estou doido ou o povo português é hipócrita.
Também podem andar com medo de dizer em quem votam, com este governo já nada me admira.
A minha previsão é esta:

PS - 33-34%
PSD - 31-33%
BE - 11-13%
PP - 11-13%

CDU - 9-10%

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

MAIORIA ABSOLUTA DO PS

MAIORIA ABSOLUTA

O que é que o PS fez com a maioria absoluta que lhe foi dada?

Ofereceu-nos um primeiro-ministro “não-socialista”, trapaceiro, narcisista, oportunista, autoritário e arrogante, destituído de cultura, de perspectiva histórica e de ideologia;

Um primeiro-ministro que alega desconhecer a lei, que ele próprio fez aprovar, para fumar, às escondidas, num avião;

Um primeiro-ministro que, no plano pessoal, mostra um carácter pouco recomendável, ao usurpar o título profissional de engenheiro, quando na realidade não o é ( independentemente das trapalhadas da sua licenciatura na Universidade Independente) pelo simples facto de a Ordem dos Engenheiros não reconhecer aquele curso daquela universidade;

Ofereceu-nos um governo de inaptos, com ministros sem opinião própria, acobardados face à arrogância do chefe;

Aumentou-nos a carga fiscal (excepto à Banca, relativamente à qual a diminuiu), contrariamente ao anunciado no seu programa eleitoral, de forma brutal e sem qualquer laivo de consciência social;

Reduziu o défice, à custa desse aumento da carga fiscal, sem qualquer melhoria palpável na eficiência do Estado e com significativa redução das regalias sociais;

Promoveu, em todas as entidades estatais, o espírito da caça à multa, em detrimento da pedagogia e da prevenção, numa atitude de gananciosa obtenção de receitas;

Hostilizou vários sectores da nossa sociedade, sem que daí adviesse qualquer benefício para o funcionamento das instituições e respectivas actividades;

Empenhou-se na destruição do Estado Social e na precarização total do emprego, impondo uma nova Lei do Trabalho, que acaba com a necessidade de haver “justa causa” para despedir, instalando a insegurança total no emprego;

Criou sérios problemas na prestação de cuidados de saúde;

Desautorizou os professores e empenhou-se em falsear as estatísticas do aproveitamento escolar, promovendo o facilitismo, dando origem à criação de uma geração de analfabetos com “computador e doutoramento”;

Mostrou-se um falhanço total, no plano da economia do país, tendo aumentado as falências, as deslocalizações de empresas nacionais e estrangeiras, o desemprego e, genericamente, as dificuldades de todos os sectores da nossa actividade produtiva;

Falhou em todas as promessas eleitoralistas, com particular destaque para a de “não aumento de impostos” e a da criação de um “aumento líquido de cento e cinquenta mil postos de trabalho”;

Não conseguiu captar investimento estrangeiro de forma sustentável, dado que não foi capaz de tornar o País atractivo e competitivo;

Mendigou, em nome da “real politic” junto de líderes estrangeiros pouco recomendáveis, devido às atrocidades que cometem reiteradamente, elogiando nomeadamente o governo de Angola, de forma escandalosa, ao dizer que aquele tem desenvolvido um “trabalho notável” (talvez por lidar com muitas notas!...) mostrando, claramente, já não haver lugar para princípios;

Fez com que, em 2008, atingíssemos o recorde absoluto de endividamento em relação ao estrangeiro – 100% do PIB – coisa nunca antes ocorrida;

O grau de pobreza aumentou, de forma generalizada, em todo o País – quase metade dos portugueses está vulnerável à pobreza;

Aumentou a emigração de pessoal com qualificações superiores, empobrecendo, assim, o lote de aptos e disponíveis para integrarem os quadros dirigentes do País;

Foi complacente com escandalosas retribuições e benesses de gestores públicos e privados;

Foi incapaz de fazer cumprir a lei e de manter a ordem pública, aquando da insurreição dos camionistas, mostrando que apenas era forte relativamente aos fracos, sendo medroso em relação aos fortes, caindo, assim, por terra, a imagem propagandeada de firmeza;

Nada fez para contrariar o aumento da criminalidade, não sendo capaz de dar resposta ao crescente sentimento de preocupante insegurança, que se instalou no país;
Tem, pois, sido fraquíssimo quando e onde deveria ser forte (ex.: na luta contra a corrupção e contra as corporações e os interesses lautamente instalados) e tem sido fortíssimo onde deveria ser fraco (ex.: na intromissão na vida privada e social dos cidadãos);

Falhou na União Europeia, patrocinando o chamado “Tratado de Lisboa”, cuja ratificação pelos estados membros veio a fracassar, por falta de democraticidade do processo e reprovação das manobras de bastidores, o que o transformou no “Destratado de Lisboa”;

Negou aos portugueses o direito de se pronunciarem sobre este tratado, não promovendo o referendo, com o qual se tinha comprometido no seu programa eleitoral;
Recebeu em Portugal Robert Mugabe, apadrinhando, assim, um criminoso tirano;

Não foi capaz de prevenir a crise dos combustíveis, mediante a definição atempada de uma estratégia energética para o país, continuando à deriva nesta como noutras matérias, demitindo-se das suas responsabilidades e remetendo-se à cobarde posição de atribuição de todas as culpas às instâncias internacionais e ao funcionamento do mercado-livre e à especulação, no que é contrariado pelo Fundo Monetário Internacional FMI) que veio dizer, claramente, que a crise em Portugal se deve a razões internas;

Apadrinhou o comportamento da Galp, a qual se aproveitou da subida ( em dólares e não em euros ) do preço do petróleo para aumentar discricionariamente o preço dos combustíveis, não os baixando na mesma proporção sempre que o preço do petróleo entrava em queda;

Criou um sistema de controlo da informação e de propaganda, essencialmente preocupado com a ocultação das enormes debilidades e com a gestão da imagem, digno de fazer inveja ao anterior regime;

Criou as “Novas Oportunidades” – uma enorme encenação de “formação”, que apenas se limita a atribuir “canudos” a nulidades, que nada aprenderam de útil para a sua integração na nossa economia real, iludindo, apenas, as estatísticas do nosso atraso cultural e tecnológico;

No caso BPP, não assumiu as responsabilidades do Estado, inerentes à falta de supervisão. Discriminou clientes no próprio BPP e em relação aos clientes do BPN, não pautando as suas decisões por critérios de justiça, mas sim pela avaliação da existência ou não de risco sistémico, não contribuindo, em nada, para a credibilização da banca;

Reagiu mal e tardiamente à crise, tentando disfarçá-la com um optimismo
estúpido.

Os sacrifícios, que a grande maioria dos portugueses vêm suportando e aos quais os gestores, os políticos e os respectivos afilhados se eximiram, foram em vão, tendo servido apenas para uma redução do défice, não sustentada!!! Este um magro resultado para um governo com tanta propaganda de eficiência!!!

A avaliação de um governo faz-se olhando para os resultados alcançados no quotidiano dos cidadãos e, no caso do governo de maioria do Iiiingiiiiiiiinheiro
Sócrates, eles foram:

Maus na Educação
Maus na Saúde
Maus na Economia
Maus na Justiça
Maus na Segurança Interna
Maus no Ambiente
Maus na Agricultura
Maus na decência e no exemplo para com os cidadãos
Maus na credibilidade e liberdade da informação

“Bons” na demagogia, na mentira, no compadrio e na roubalheira!


É por isso que chegou a hora de dizer BASTA!

Votem em qualquer outro partido!
No PS (que deixou de ser socialista…) NÃO!

Com maioria absoluta, o PS mostrou ser uma fraude!
É tempo de castigar a mentira, a incompetência, a arrogância, a ditadura de uma maioria, o favoritismo, o despudor, a subserviência rastejante de um partido face ao seu chefe, a irresponsabilidade, a incoerência, o autismo e a vaidade pessoal…

Estes são os principais atributos do PS, enquanto partido político, e dos seus membros que pactuaram com as diatribes do seu líder e do governo que patrocinaram!

Não são estas as qualidades que o País precisa para os seus dirigentes e, de uma
forma geral, para os seus cidadãos.

Quem não se revê nestas “qualidades” vai, certamente, RECUSAR O VOTO NO PS!

“O país jaz morto e arrefece nas mãos socialistas”
Não queiras colaborar no enterro do país!
Vamos ressuscitá-lo, banindo do poder os falsos
socialistas!

NÃO TE ABESTENHAS!
VOTA NOUTRO PARTIDO!
OU VOTA “NULO” COMO PROTESTO!
MAIORIAS ABSOLUTAS NUNCA MAIS!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

CORRER COM SÓCRATES !!!!


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

VOTO ÚTIL NAS LEGISLATIVAS 2009 (2)

No sistema eleitoral português muitos votos são perdidos, uma vez que não são convertidos em mandatos de deputados. Esta situação ainda é mais grave nos distritos com pouca população. Por isso, os eleitores destes distritos têm de pensar muito bem onde vão colocar a sua cruz. Donde, devemos concentrar os nossos votos para derrotarmos o PS de Sócrates.

Nos distritos mais populosos os cinco maiores partidos portugueses (Bloco, CDU, PS, PSD e CDS) vão eleger deputados, casos de Lisboa, Porto, Braga e Setúbal. Por isso, nestes distritos os eleitores devem votar no partido com o qual se identificam, sem estar condicionados pelo voto útil (dentro da lógica deste texto).

Noutros distritos, um pouco menos populosos, alguns partidos não elegerão possivelmente deputados:

- a CDU em Aveiro;
(voto inútil)
- o CDS em Coimbra; (voto inútil)
- a CDU e o Bloco em Leiria; (voto inútil)
- o CDS em Santarém; (voto inútil)
- o Bloco e a CDU em Viseu; (voto inútil)

No entanto não irei apresentar previsões nem indicações do voto útil para estes distritos, pois é uma tarefa muito arriscada, uma vez que a subida de três ou quatro pontos percentuais de um partido pode ditar a eleição de um deputado.

Nos distritos menos populosos a situação é bem diferente. A maioria dos partidos não vai eleger deputados e por isso devemos concentrar energias. Este texto não é muito simpático para os pequenos partidos, mas há uma dura realidade que não podemos esconder. Nos distritos com pouca população o Bloco, a CDU e o CDS teriam de duplicar muitas vezes os seus resultados habituais para terem hipóteses de eleger um deputado. Facto que não é previsível. É verdade que nestes distritos o PSD é quase sempre indicado como a solução óbvia de voto útil, por vezes conjuntamente com outro partido. Esta situação resulta do facto de com base nos resultados eleitorais anteriores e em função das sondagens, apenas um mandato estar em dúvida. Sendo o PS e PSD os partidos mais votados em quase todos os distritos, não votando no PSD está-se a dar vantagem ao PS, pois os pequenos partidos não vão eleger deputados nesses distritos.

É óbvio que o cenário que aqui traçamos é a de um PS com ligeira vantagem. É esta vantagem que queremos combater. Não queremos uma maioria absoluta do PSD. Aquilo que queremos é que o PS perca as eleições!

O Distrito de Beja apenas elege três deputados. Tradicionalmente um deputado é da CDU e outro é do PS. Apenas está em disputa o terceiro deputado. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de tomar duas opções. Ou votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro deputado, ou votar CDU pensando que este partido ficará à frente do PS, ficando com o terceiro deputado. Nas eleições europeias a CDU ficou à frente do PS, pelo que se tivesse os mesmos resultados nas eleições legislativas de 2009 elegeria o terceiro deputado. No entanto, olhando para os resultados de 2005 (21036) verificamos que a CDU teve quase o mesmo resultado de 2009 (18018), fruto de ter eleitores mobilizados e fiéis. É previsível que a CDU tenha nas legislativas de 2009 um número de votos semelhante à de 2005 e que o PS suba em relação às eleições europeias de 2009. Já o PSD terá de ter mais 2000 ou 3000 votos do que nas eleições anteriores para aspirar a obter o terceiro deputado.

Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco ou no CDS (votos perdidos em Beja), têm de fazer um sacrifício votando na CDU ou no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Bragança apenas elege três deputados. Perdeu um deputado em relação às eleições de 2005. Tradicionalmente um deputado é do PS e outro é do PSD. O terceiro deputado é disputado entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria o terceiro deputado, mas nas legislativas de 2005 o PS ficou à frente do PSD, pelo que a manter-se este resultado, obteria o terceiro deputado.

Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Bragança), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Castelo Branco apenas elege quatro deputados. Perdeu um deputado em relação às eleições de 2005. Tradicionalmente um deputado é do PS e outro é do PSD. Estão em disputa dois mandatos. O terceiro e o quarto mandato são disputados entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro e talvez o quarto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria dois deputados, mas nas legislativas de 2005 o PS elegeu quatro deputados e o PSD apenas um. Este é um distrito especial, pois concorrem José Sócrates e Valter Lemos nas listas do PS.

Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Castelo Branco), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates. O PS pode perder aqui 2 a 3 deputados em relação às eleições de 2005.
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O Distrito de Évora apenas elege três deputados. Tradicionalmente um deputado é da CDU e outro é do PS. Apenas está em disputa o terceiro deputado. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de tomar duas opções. Ou votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro deputado, ou votar CDU pensando que este partido ficará à frente do PS, ficando com o terceiro deputado. Nas eleições europeias de 2009 a CDU e o PSD tiveram um resultado que lhes permitiria eleger deputados se as eleições fossem legislativas. No entanto, olhando para os resultados da CDU em 2005 (20246), verificamos que teve quase o mesmo resultado de 2009 (17079), fruto de ter eleitores mobilizados e fiéis. É previsível que a CDU tenha nas legislativas de 2009 um número de votos semelhante à de 2005 e que o PS suba em relação às eleições europeias de 2009. Já o PSD terá de se aproximar dos 20000 votos para aspirar a obter o terceiro deputado. A hipótese mais plausível é o PSD eleger o terceiro mandato.

Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco ou no CDS (votos perdidos em Évora), têm de fazer um sacrifício votando na CDU ou no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Faro elege oito deputados. Três deputados estão garantidos para o PS e outros três para o PSD. Estão em disputa mais dois mandatos. O Bloco de Esquerda devido à sua subida de 2005 para 2009 elegerá possivelmente um deputado e a CDU tem poucas hipóteses de eleger um deputado. Nas eleições europeias de 2009 os partidos tiveram um resultado que nas legislativas lhes permitiriam eleger os seguintes deputados: PSD três deputados; PS três deputados, Bloco de Esquerda um deputado; CDU um deputado. A CDU tem tradicionalmente eleitores mobilizados e fiéis, pelo que terá uma subida menor que os outros partidos entre as europeias e as legislativas. Por isso, é provável que nas legislativas de 2009 o PSD eleja três deputados, o PS três deputados e o Bloco um deputado. O último deputado (oitavo) será disputado entre o PS, PSD e CDU. Nas legislativas de 2005 o PS elegeu seis deputados e o PSD dois. Podemos retirar três deputados ao PS.

Portanto, portugueses que votam habitualmente no CDS e talvez na CDU (votos perdidos em Faro), têm de fazer um sacrifício votando no PSD e no Bloco (votos na CDU podem não ser convertidos em mandatos) para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Guarda apenas elege quatro deputados. Tradicionalmente um deputado é do PS e outro é do PSD. Estão em disputa dois mandatos. O terceiro e o quarto mandato são disputados entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro e talvez o quarto deputado (pouco provável). Nas eleições europeias de 2009 e nas legislativas de 2005 o PSD e o PS tiveram resultados que lhe dariam para dividir os mandatos (dois a cada um).

Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos na Guarda), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Portalegre apenas elege dois deputados. Tradicionalmente um deputado é do PS. O segundo deputado é disputado entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o segundo deputado. Nas eleições europeias o PSD teve um resultado que lhe daria o segundo deputado, mas nas legislativas de 2005 não conseguiu, sendo o segundo deputado atribuído ao PS.

Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Portalegre), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Viana do Castelo elege seis deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e dois do PSD. Estão em disputa dois mandatos. O quinto e o sexto mandato são disputados entre o PS, PSD e CDS. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD ou no CDS pensando que estes partidos poderão alcançar o quinto e sexto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria três deputados, mas nas legislativas de 2005 apenas elegeu dois deputados. Nestas eleições o PS elegeu três deputados e o CDS elegeu um deputado.

Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco e na CDU (votos perdidos em Viana do Castelo), têm de fazer um sacrifício votando no PSD ou no CDS para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Vila Real apenas elege cinco deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e dois são do PSD. Esta apenas um deputado em disputa entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD, pensando que este partido poderá alcançar o quinto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria três deputados, mas nas legislativas de 2005 o PSD apenas elegeu dois deputados, tendo o PS eleito três deputados.

Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Vila Real), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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Os Açores elegem cinco deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e dois são do PSD. Esta apenas um deputado em disputa entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD, pensando que este partido poderá alcançar o quinto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria três deputados, mas nas legislativas de 2005 o PSD apenas elegeu dois deputados, tendo o PS eleito três deputados.

Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos nos Açores), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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A Madeira elege seis deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e três do PSD. Esta apenas um deputado em disputa entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD, pensando que este partido poderá alcançar o sexto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria cinco deputados, mas nas legislativas de 2005 o PSD apenas elegeu três deputados, tendo o PS eleito três deputados.

Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos na Madeira), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
Para consultar os quados, veja aqui:
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VOTO ÚTIL NAS LEGISLATIVAS 2009 (1)

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Face às medidas tomadas pelo governo de José Sócrates contra os professores, conjugadas com as ofensas constantes da sinistra ministra da Educação e seus maquiavélicos secretários de Estado, urge, da parte dos docentes portugueses e seus familiares a tomada de uma posição radical nas eleições legislativas de 27 de Setembro: não votar no PS.
Com efeito, independentemente da ideologia de cada um de nós, existem, à direita e à esquerda, várias alternativas à actual maioria socretina. Contudo, face ao sistema eleitoral português, nem todos os votos contribuem para eleger deputados, em especial nos círculos mais pequenos.
Por esse motivo, é importante que o nosso voto, em 27 de Setembro, seja o mais eficaz para derrotar o PS nos 22 círculos eleitorais (20 no território nacional e 2 da emigração).
Com esse objectivo, analisei os resultados das eleições legislativas de 2005 e das europeias de 2009: as primeiras por serem as anteriores eleições da mesma natureza; as segundas, por serem bastante recentes.
Para uma maior facilidade de análise, considerei as europeias como se de legislativas se tratassem, com os mandatos (virtuais, obviamente) que cada partido teria obtido em cada círculo eleitoral. Por seu turno, na análise dos resultados de 2005, considerei os mandatos atribuídos de acordo com a distribuição dos deputados a eleger em 2009 (mais um em Braga, Porto e Aveiro e menos um em Lisboa, Castelo Branco e Bragança).
Para que o estudo seja mais fácil de entender, vou explicar, de forma sucinta, como funciona o método de Hondt, utilizado em Portugal para transformar os votos em mandatos. Assim, o número de votos de cada partido é sucessivamente dividido por 1, 2, 3, …, n, sendo n igual ao número de deputados a eleger no círculo. Os mandatos são atribuídos aos maiores quocientes dessas divisões sucessivas. Por comodidade de análise, podemos utilizar as percentagens de votos em lugar dos números absolutos.

Eis um exemplo hipotético:
Num círculo onde há 10 mandatos a atribuir, concorrem 5 partidos. Os resultados são os seguintes:
A – 38%
B – 30%
C – 14%
D – 8%
E – 6%
Brancos e nulos – 4%

Daqui resulta seguinte distribuição de mandatos:
A – 5 mandatos
B – 3 mandatos
C – 1 mandato
D – 1 mandato
Analisando a tabela, verificamos que o último mandato é o 5º do partido A (cujo quociente corresponde a 7,6% dos votos). Por seu turno, o primeiro a ficar de fora é o 4º do partido B (quociente de 7,5% dos votos). O partido E (que obteve 6%) não elege nenhum deputado.
Ou seja, para que um partido eleja um deputado por este círculo necessita de obter, no mínimo, 7,6% dos votos.
Como se pode verificar, este método favorece os maiores partidos, especialmente nos círculos mais pequenos. Assim, enquanto que, em Lisboa (que elege 47 deputados), um partido necessita de cerca de 1,9% para eleger um deputado, em Portalegre (onde apenas são eleitos 2), 25% podem não chegar. Já em círculos de média dimensão, como Leiria e Coimbra (que têm direito a 10) são necessários entre 7,5 a 8% dos votos, aproximadamente.
Os limiares mínimos para um partido obter representação num dado círculo eleitoral variam de eleição para eleição, dependendo de vários factores. Como se pode observar na folha de Excel anexa, na maioria dos círculos ele é maior nas legislativas de 2005 que nas europeias de 2009. Isto deve-se ao facto de, nestas últimas, o número de votos brancos, nulos ou em pequenos partidos ter sido bastante elevado (cerca de 12% contra pouco mais de 5% em 2005). Nas legislativas deste ano, é provável que, em conjunto, somem 7-8%, o que baixa ligeiramente esse limiar relativamente a 2005, embora não tanto como nas europeias.
É com base neste estudo e tendo em conta o nosso objectivo declarado (derrotar o PS) que considero cinco níveis prováveis de utilidade do voto num determinado partido em cada distrito, de acordo com o resultado daqueles actos eleitorais:
Nível 5 (Voto certamente útil) – Partido que elegeu deputados pelo círculo em 2005 e que subiu a sua votação nas europeias, o que lhe permitiria eleger novamente, e sem problemas, deputados nesse círculo. É um voto que permitirá, normalmente, eleger um ou mais deputados da actual oposição;
Nível 4 (Voto previsivelmente útil) – Partido que não elegeu deputados pelo círculo em 2005 mas que registou uma significativa subida nas europeias, o que lhe permitiria eleger, sem problemas, um ou mais deputados nesse círculo. É um voto relativamente seguro e que, em princípio, também permitirá a eleição de um ou mais deputados da actual oposição;
Nível 3 (Voto eventualmente útil) – Partido que não elegeu deputados pelo círculo em 2005 mas cujo resultado nas europeias lhe permitiria eleger, com dificuldade, um deputado nesse círculo. É um voto já com algum risco, mas que poderá permitir eleger alguém se o partido mantiver, sensivelmente, a votação das europeias;
Nível 2 (Voto dificilmente útil) – Partido que não elegeu deputados pelo círculo em 2005 mas cujo resultado nas europeias o colocaria próximo da eleição de um deputado pelo círculo. É um voto de grande risco, que só permitirá eleger alguém se o partido subir um pouco a votação das europeias;
Nível 1 (Voto só para protestar) – Partido que não elegeu deputados pelo círculo em 2005 e cujos resultados nas europeias o manteriam longe de eleger qualquer representante. Um voto que não serve para eleger ninguém. Aqui se incluem, igualmente, os votos brancos e nulos.
Nível 0 (Totalmente inútil) – Abstenção. Equivale a demissão cívica.

CONCLUSÃO-SÍNTESE

NOTA – O CDS em Viana do Castelo constitui um caso especial: o partido elegeu um deputado pelo círculo nas legislativas de 2005 e continuaria a eleger se as europeias de Junho fossem legislativas. Mas a sua percentagem desceu ligeiramente, pelo que optei por baixar a utilidade desse voto para o nível 4.

É certo que nem sempre o que parece é. Assim, poderá ser interessante votar num partido que está à beira de eleger um deputado pelo círculo (por exemplo, o CDS em Santarém ou a CDU em Faro) em lugar de votar noutro que tem a eleição assegurada e deixar esses partidos com uma boa percentagem mas sem eleger ninguém. O que mostra que tudo isto é bastante contingente e, portanto, difícil de prever.
Claro que cada um é livre de votar da forma que entender: por convicção ou de forma estratégica.
Este estudo destina-se apenas a fornecer informação sobre os efeitos mecânicos do seu voto (ou seja, aqueles que estão ligados à mecânica do sistema eleitoral) a todos aqueles que desejem votar com o objectivo supremo de derrotar Sócrates, Milú e Cª.
Por mim, desde que não votem no PS, tudo bem!

Jorge Martins (Professor de Geografia da Escola Secundária Rodrigues Lobo, em Leiria, membro dos órgãos sociais da APEDE e mestrando em Ciência Política na Universidade Nova de Lisboa)