BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
__________________________________________________________________
Mostrar mensagens com a etiqueta Escola. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Escola. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 14 de julho de 2011

ADD - CARTA DE INDIGNAÇÃO AOS NOSSOS GOVERNANTES

Carta enviada por email a Passos Coelho, Paulo Portas e Nuno Crato


Ex-mo Senhor Dr. Pedro Passos Coelho, Primeiro-ministro de Portugal
Ex-mo Senhor Dr. Paulo Portas, Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal
Ex-mo Senhor Doutor Nuno Crato, Ministro da Educação e Ciência de Portugal


Sou um cidadão normal, eleitor, contribuinte, nascido em Angola (3ª geração) mas português por opção, interessado e preocupado com o país mas com um estigma que há uns tempos para cá me açoita: sou professor.
É nestas condições que me pretendo dirigir a Vossas Excelências, com o maior respeito, obviamente, mas também com a noção de que devo ser respeitado e a obrigação de tornar claro sentimentos de indignação, que são comuns a mais de uma centena de milhar de professores, estou certo, incapazes de dar a cara por acomodação, por inoperância, por medo ou até mesmo por desleixo. Desistiram mas eu oiço-os diariamente, oiço as suas revoltas e sei que neste momento sentem o que estou a sentir. Sinto-me, sentimo-nos, enganados e, naturalmente, revoltados. E os Senhores sabem disto.
Os senhores não podem, não é não devem, é não podem mesmo, mas é que não podem mesmo, enquanto cidadãos, como eu, dizer uma coisa e depois, em menos de um mês, como governantes, e com poder nas mãos, dizerem ou fazerem outra. Não podem usar-nos. É falta de lealdade. Oiçam o que disseram em período de campanha eleitoral pela rádio e TV e leiam com o mínimo de atenção e cuidado o que escreveram em memorandos e programas de governo a propósito deste incompetente modelo de avaliação de desempenho docente (ADD). Os nomes que lhe chamaram e o enterro que lhe fizeram. No dia 5 de Junho era assim, até já tinham dias antes aprovado na Assembleia da República a sua suspensão. Estavam contra, literalmente contra um modelo que em menos de um mês é rigorosamente o mesmo, sem tirar nem pôr.
E neste contexto, estritamente da ADD para não divagarmos, quando chegaram ao governo, não encontraram “esqueletos no armário”, encontraram o mesmo modelo anacrónico, burocrático, mentiroso, injusto, irresolúvel, impraticável, e, acima de tudo odioso. É o espelho do ódio a uma classe que anda há 6 anos a tentar, mais do que ridicularizá-la, espezinhá-la. Este modelo não foi alterado, é o mesmo do dia 5 de Junho e do dia 12 de Julho, dia em que escrevo. Repito, exactamente o mesmo.
O que me custa, Senhor Primeiro-ministro e Senhores ministros, é que esta ADD não vale nada, nada mesmo, não tem pés nem cabeça, não avalia nada, não é fiável nem tem qualquer equidade, é desigual e injusta, extremamente injusta. Custa-me ver professores a mostrarem fotografias banais de actividades apenas para evidenciarem a sua participação, de relatarem almoços e jantares de Natal ou Páscoa na escola como evidências do seu envolvimento na comunidade escolar ou, incrivelmente, ver autênticos tratados de evidências nas secretarias de professores que esperam por uma avaliação ao quilo. Tudo sem jeito e sem ponta por onde se lhe pegue. Cada um à sua maneira, intra-escolas e inter-escolas. O tempo que se continua a perder, as toneladas de papel e tinta que se tinham evitado estragar em tempo de crise…
Mas o que me custa ainda mais, muito mesmo, é que os Senhores sabem isto tudo, colocados no poder pelo voto com o que prometeram, esqueceram-se de cumprir com a palavra dada em tão poucos dias mesmo sabendo que o que lá encontraram é o mesmo que sempre lá esteve e que os senhores conheciam completamente e tanto glosaram e ridiculizaram. Parecem, infelizmente, inacreditáveis as semelhanças com o anterior governo.
Considero isto, uma falta de respeito e uma enorme deslealdade, obviamente que considero. E também não gosto de ser enganado, reportando-me ao nosso saudoso Pinheiro de Azevedo, “é uma coisa que me chateia”. Não gosto e acho indecoroso para ficar só por aqui.
Eu tenho o direito de ser respeitado e a minha integridade em 37 anos de ensino, com o investimento, à minha custa, de uma vida feita em prol da educação e da escola não me posso permitir ver denegrida a honorabilidade que sempre coloquei no que amo como professor. Por isso escrevo a Vossas Excelências com a mesma revolta que tinha o sangue dos Lusitanos, com a mesma determinação pela verdade e pelo respeito com que Antero de Quental e Ramalho Ortigão se bateram em duelo pela honra e dignidade, em defesa de valores que aprendi, desde criança, a ver cumpridos com a palavra dada pelo meu avô e pelo meu pai. Bastava a palavra. Outros tempos.
Lamento profundamente a forma tão fácil e ligeira com que se diz e desdiz, o incumprimento persistente com que se falta à palavra, a promessa fácil e como é usada para se atingirem fins. Razão tinha Bordalo Pinheiro.
Mas também me revolta, e muito, a forma como fui usado por Vossas Excelências para conseguirem chegar ao poder. Estou francamente indignado.

Senhor Dr. Pedro Passos Coelho, Primeiro-ministro de Portugal
Senhor Dr. Paulo Portas, Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal
Senhor Doutor Nuno Crato, Ministro da Educação e Ciência de Portugal

Não vou pedir para que este modelo, tal como está e esteve há um mês antes de chegarem ao poder, seja suspenso imediatamente porque essa é evidentemente uma exigência, e é uma exigência que deve partir, em primeiro lugar, do próprio governo.
As escolas precisam de paz e de trabalho empenhado, precisam de verdade e de justiça, tudo coisas que esta ADD não revela.
O governo precisa de respeitar os professores e de cumprir com o que prometeu quando pedia votos antes de ter o poder. Se era para não cumprir, tivessem-no dito antes. É assim que a abstenção às urnas cresce e depois os governantes, sem pundonor, se queixam.
Que diriam ou que fariam Vossas Excelências no meu lugar se eu lhes tivesse pedido o voto e depois, à socapa e no imediato, como é de facto o caso, estando no poder, passasse a fazer e a dizer o contrário? Não se revoltavam? Evidentemente.
A política em Portugal conspurca-se cada vez mais em limites insustentáveis. Os Senhores não encontraram neste modelo de ADD, números irreais, estatísticas alteradas, engenharia contabilística, não, não encontraram. O que encontraram e já conheciam, e bem, foi uma completa ausência de regulação em princípios de precisão, fiabilidade de dados que devem ser rigorosos e válidos, com respeito pela transparência, credibilidade dos instrumentos, clareza, coerência, isenção, rigor e equidade. Não é uma avaliação justa nem confiável e a ambiguidade que se verifica, dificulta sobejamente as necessidades que deveriam estar subjacentes à justiça, seriedade, verdade e integridade. Nada disto é novidade para o governo e os professores não podem ser desconsiderados.
Portugal é um país com mais de 800 anos de História e com actos tão nobres como o de Egas Moniz no cerco a Guimarães por ter faltado à palavra dada. O governo eleito tem de cumprir com a palavra dada, tem obrigação de ser verdadeiro e, ao menos, estar ao nível da verdadeira dimensão da História deste país. A suspensão deste modelo de ADD, já, é um imperativo nacional. Exige-se que o seja.

Respeitosos cumprimentos

Francisco Teixeira Homem (BI 7356693)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

AGRESSÕES A PROFESSORES NAS ESCOLAS PÚBLICAS EM PORTUGAL

Foi neste estado que a ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues e os seus dois anões - Valter Lemos e Jorge Pedreira - deixaram as escolas públicas em Portugal.
Só é pena esta bruxa não poder passar por uma destas situações.
É pena !!!!!!!!

sábado, 24 de outubro de 2009

LANÇOU O BARRO À PAREDE E TORNOU-SE MINISTRA DA EDUCAÇÃO.

O dia em que Isabel Alçada se tornou Ministra da Educação

Não sei se foi um discurso para primeiro ministro ouvir (e emprenhar pelos ouvidos) de rampa de lançamento para o cargo que conseguiu. Sei é que o discurso é mais do mesmo - "Dou o meu inteiro apoio à política educativa que tem vindo a ser seguida." (pela defunta)


terça-feira, 1 de setembro de 2009

AGORA? AGORA É TARDE !!!

Mas porque não se cala este homem? Acho piada.
Mas então este senhor pensa que os professores têm todos uma memória curta?
Se diz que vai melhorar, Porquê que não melhorou quando teve oportunidade para isso?
Porquê que quando falava dos professores, falava sempre com ÓDIO, com DESPREZO e com MENTIRA, referindo várias vezes que os professores NÃO ERA AVALIADOS, sabendo ele que estava a MENTIR com o objectivo único de lançar a população CONTRA os portugueses, que foi assim que a ministra sempre governou: CONTRA OS PORTUGUESES.
De nada lhe vale agora vir com falinhas mansas, armar em Madalena arrependida, lançando os maiores elogios aos professores quando se trata de elogiar as estatísticas do "sucesso escolar"
NÃO, NÃO E NÃO.
Comigo vais de carrinho, NÃO ME ENGANAS.
Sócrates que esclareça lá melhor as suas habilitações e a forma como se "licenciou", as falsificações na Assembleia da Republica, os projectos das casas na Guarda, os offshores das casas dele e da mãe, o Freeport ... Etc.!!
Não dá para acreditar naquilo que ontem os portugueses ouviram da boca deste MENTIROSO sobre os professores. Nem queria acreditar:

"Acredito que exista crispação" e "um sentimento especial em relação às medidas que o Governo tomou", mas "farei tudo o que puder e o que estiver ao meu alcance para que esse ambiente não subsista".

Sócrates admitiu que a sua personalidade tenha contribuído igualmente para o ambiente de crispação. "Não posso pôr isso de parte, mas não gostaria que isso acontecesse. Estou muito disponível para restaurar uma relação delicada e atenta a todos os problemas dos professores",

Sou professor, felizmente ainda tenho memória e não acredito que os restantes docentes que verdadeiramente estiveram na defesa da escola pública não estejam atentos. Saberão dar a devida resposta a todo este chorrilho de mentiras, hipocrisias e falsidades.

Estamos FARTOS DE OUVIR MÚSICA !!!


terça-feira, 14 de julho de 2009

MAGALHÃES? MELHOR AINDA ...

Eu também tive um Salazagalhães

sábado, 4 de julho de 2009

A IRONIA DE UMA CARTA AO CONSELHO PEDAGÓGICO


Ao Conselho Pedagógico

Ser-se avaliado em Professor Excelente não é a mesma coisa que ser-se um excelente professor.
E não é fácil, um professor ser avaliado em EXCELENTE!
É difícil, muito difícil mesmo e, numa escala de valores, ser EXCELENTE é ainda mais do que ser-se MUITO BOM. Eu disse mesmo M-U-I-T-O–B-O-M; não disse BOM.
Ser-se portanto EXCELENTE é o mesmo que ser-se perfeito, distinto, notável, admirável, brilhante, magnífico, óptimo. São sinónimos que o qualificam extraordinariamente, que o qualificam como O MELHOR de entre aqueles que já são MUITO BONS.

Tal como o Ministério preconiza, os professores titulares têm obrigação de ter as maiores responsabilidades nas escolas porque os considera melhores que os outros; então, também deve caber aos professores EXCELENTES serem os mais responsáveis em todo o processo ensino/ aprendizagem e em todas as funções e tarefas do contexto escolar.
E se um professor titular, de acordo com o ministério, já é do melhor que existe numa escola, então, um professor Titular Excelente é muito mais! Além de distinto, perfeito, admirável, notável, brilhante, magnífico e óptimo, ainda tem mais um atributo: ser TITULAR. Este título não é para muitos!

E, mesmo, ser-se apenas EXCELENTE já haverá poucos, muito poucos!

Posto isto, gostaria de propor para análise aos colegas deste Conselho Pedagógico o seguinte: aos professores que, nesta fase, forem avaliados em EXCELENTE, sejam eles titulares ou não, deverão, a partir do próximo ano lectivo, leccionar as turmas mais «difíceis» da escola, bem como direcções de turma e cursos que só eles, pelas suas reconhecidas qualidades evidenciadas neste rigoroso processo que tem sido a avaliação de desempenho docente, serão capazes de resolver ou minimizar problemas da melhor forma, contribuindo, assim, para que a escola seja também melhor.

O rigor desta avaliação deu-lhes esse direito. É por isso que vão ser beneficiados na pontuação para concursos, no concurso para titulares, em prémios pecuniários, … É por serem EXCELENTES, por serem os MELHORES DOS MELHORES, por serem perfeitos, distintos, notáveis, admiráveis, brilhantes, magníficos e óptimos que devem mostrar aos outros como se deve fazer.

Não é pois justo nem razoável que a escola deixe escapar este capital de conhecimentos mantendo os restantes professores com turmas difíceis e funções e tarefas complicadas, aparentemente bons professores, é verdade, mas incapazes de evidenciar os dotes que, em rigor, os professores EXCELENTES foram capazes de demonstrar nesta avaliação criteriosa dirigida ao desempenho de cada docente.

Certo da melhor atenção dos colegas e consciente da importância desta análise, solicito que, após reflexão devida, esta proposta baixe aos Departamentos e deles seja considerado o conjunto de opiniões formuladas.

Francisco Teixeira Homem, professor titular

segunda-feira, 8 de junho de 2009

PROFESSOR DO ANO

PROFESSOR DO ANO

Professor do ano foi aquele que, com depressão profunda, persistiu em ensinar o melhor que sabia e conseguia os seus 80 alunos.

Professor do ano foi aquela que tinha cancro e deu as suas aulas até morrer.

Professor do ano foi aquela que leccionou a 200 km de casa e só viu os filhos e o marido de 15 em 15 dias.

Professor do ano foi aquela que abandonou o marido e foi com a menina de 3 anos para um quarto alugado. Como tinha aulas à noite, a menina esperava dormindo nos sofás da sala dos professores.

Professor do ano foi aquele que comprou o material do seu bolso porque as crianças não podiam e a escola não dava.

Professor do ano foi aquele que, em cima de todo o seu trabalho, preparou acções de formação e se expôs partilhando o seu saber e os seus materiais.

Professor do ano foi aquela que teve 5 turmas e 3 níveis diferentes.

Professor do ano foi aquele que pagou para trabalhar só para que lhe contassem mais uns dias de serviço.

Professor do ano foi aquele que fez mestrado suportando todos os custos e sacrificando todos os fins-de-semana com a família.

Professor do ano foi aquele que foi agredido e voltou no dia seguinte.

Professor do ano foi aquele que sacrificou os intervalos e as horas de refeição para tirar mais umas dúvidas.

Professor do ano foi aquele que organizou uma visita de estudo mesmo sabendo que Jorge Pedreira considerava que ele estava a faltar.

Professor do ano foi aquele que continuou a motivar os alunos depois de ser indignamente tratado pelos seus superiores do ME.

Professor do ano foi aquele que se manifestou ao sábado sacrificando um direito para preservar os seus alunos.

Professor do ano foi aquele presidente de executivo que viveu o ano entre o dever absurdo, a pressão e a escola a que quer bem, os colegas que estima.

Professor do ano... tanto professor do ano.

Professores do ano, todo o ano, fomos todos nós, professores, que o continuamos a ser mesmo após uma divisão absurda.

Somos mais que professores do ano.

Somos professores sempre!

sábado, 6 de junho de 2009

O PERMANENTE AUTISMO DO PS COM OS PROFESSORES - SÃO SEMPRE CULPADOS


... , uma das maiores especialistas portuguesas em 'pedagogice', deu duas entrevistas ao Jornal Público, nas quais disse coisas de fugir. Esta ex deputada do PS e eventual futura ministra da educação, continua a defender com unhas e dentes a totalitária ideologia do "eduquês". Segundo ela, "há três componentes na missão do professor. Uma é mudar o paradigma do trabalho dentro da sala de aula: mais trabalho e mais acompanhamento aos alunos. A segunda é que o professor tem que ter função de tutoria, de enquadramento e apoio ao aluno; ajudar um aluno com crise pessoal ou que não consegue aprender. A terceira componente é o trabalho em equipa."

Sobre a principal tarefa que é ensinar, nem uma linha.

Depois, prossegue dizendo que "as escolas têm que ser avaliadas se resolverem os problemas e se não o fazem têm que explicar porquê." Ou dito de outra forma, se não passarem os meninos todos, serão culpabilizadas pelos chumbos, e avaliadas pelas grelhas altamente científicas do secretário de estado Valter Lemos. Sobre as medidas propostas pela actual equipa do ministério, nomeadamente sobre o ensino das línguas, a Drª Bettencourt continua maravilhada com a Finlândia (até suspeito que ela viva lá), pois refere que "na Finlândia, há alunos dessas idades [10 a 12 anos] a estudar cinco línguas, há percursos muito centrados nas línguas porque os finlandeses dizem que são um país periférico e têm que aprender. O problema não é o ensino de duas línguas, mas a consolidação da compreensão das mesmas".

Sobre a Matemática defende que "os professores têm que trabalhar mais. Não podem ser só as famílias, embora estas sejam importantes; é a escola que tem que ter muito mais responsabilidade."

Claro, a culpa é dos professores, não são as famílias que não ligam nenhuma à escolaridade dos filhos, e não são os alunos que são cada vez mais preguiçosos. Sobre o facilitismo que tem sido acusada, e acerca dos "chumbos" a linha é a mesma:

"Um aluno que chumba várias vezes é porque não foi apoiado e vai acabar por desistir, o que é mau para ele e para o país. O que defendo é que os professores compreendam as dificuldades dos alunos, insistam e trabalhem muito. Isto é muito importante, para poder resolver, porque se não, os professores dão sempre mais do mesmo. Um dos aspectos que me impressionou na escola finlandesa foi os alunos trabalharem imenso. Existem alunos com dificuldades, são apoiados e vão fazer a sua escolaridade."

Mais uma vez, a culpa é dos professores e nunca, nunca é dos alunos. Dos exames, disse que "o problema do sucesso nas aprendizagens não depende de mais exames."

Ana Maria Bettencourt personifica bem o espírito do Partido Socialista para a educação. Qualquer ministro que venha deste partido, vai defender estas ideias, que têm sido em parte responsáveis pelo tremendo falhanço que é a escola em Portugal.

Estes senhores, debaixo da capa de quererem ajudar os "coitadinhos" e os "pobres", estão com estas ideias, a prolongar-lhes a pobreza e coitadice, porque no essencial os desresponsabilizam pelos seus resultados e pelas suas aprendizagens. Ao mesmo tempo, fazem tábua rasa de tudo o que muitos professores todos os dias fazem nas escolas, passando-lhes a responsabilidade de todos os males.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

JORGE PEDREIRA - O SINDICALISTA


Quem diria ... ?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DO DOUTOR GARCIA PEREIRA

.

EM DIRECTO,

a conferência de imprensa do doutor Garcia Pereira,

AQUI

.

VOZES DE BURRO NÃO CHEGAM AO CÉU.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

UM EXEMPLO DE UMA PCE

Depois de ultrapassado o prazo estabelecido para entrega dos Objectivos Individuais, uma Presidente de um Conselho Executivo (PCE) que eu conheço, e que se tem mostrado corajosa, foi visitada por um grupo de comissários políticos da Equipa de Apoio às Escolas do Concelho.

Depois de perceberem que a enorme maioria dos professores da escola NÃO TINHA ENTREGUE os Objectivos Individuais, já que se trata de uma escola que se tem mostrado abertamente contra este cadáver em putrefacção que é o modelo chileno de avaliação de docentes, perguntam de forma provocatória e intimidatória à Presidente o que é que ela tenciona fazer perante tal situação.
- NADA, refere esta Presidente com uma paciência de fazer inveja e uma pachorra própria de quem até acaba por ter dó de uns paupérrimos "paus mandados" que não têm onde cair nem mortos nem vivos e que se arrastam penosamente para fazer valer a voz do dono ao preço de um pacote de torresmos ou pouco menos ainda, sei lá.

E então, nesse momento, incomodados com a serenidade da resposta, um dos comissários políticos dessa Equipazeca, agarra na caneta e escreve no seu bloco de apontamentos de forma excessivamente pausada, AO MESMO TEMPO QUE IA REPETINDO EM VOZ ALTA:

- N-Ã-O ... P-R-E-T-E-N-D-E ... F-A-Z-E-R... N-A-D-A ... numa clara tentativa de intimidação.

E sabem o que é que aconteceu?

Pois bem, como a Presidente continuou toda a semana seguinte a fazer NADA, eles regressaram à escola com a mesma técnica e voltaram a escrever soletrando pausadamente e em voz alta:

- N-Ã-O ... P-R-E-T-E-N-D-E ... F-A-Z-E-R... N-A-D-A ...

PARABÉNS Presidente, pela "espinha" e verticalidade!

PARABÉNS a todos os colegas da escola, pela forma como têm dado a cara e lutado sem baixar os braços. A MENTIRA e a INJUSTIÇA não podem suplantar a dignidade que queremos ter como professores.




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

MAIS UMA CHANTAGEM - A DGRHE E A VOZ DO DONO

Recebida hoje na minha escola mais uma ameaça de treta que não passa de uma treta de ameaça

Um esclarecimento recebido que NÃO PEDIMOS.

[mailto:DGRHE.MEducacao@dgrhe.min-edu.pt]
Enviada: segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009 10:36

Assunto: Esclarecimentos solicitados pelas escolas - Fixação de objectivosindividuais

Ex.mo SenhorPresidente do Conselho Executivo/ Director Executivo

Tendo em conta o elevado número de escolas que têm solicitadoesclarecimentos sobre a fixação de objectivos individuais, importa informaro seguinte:

1. Os objectivos individuais são um requisito obrigatório quer paraa auto-avaliação quer para a avaliação a cargo do presidente do conselhoexecutivo;

2. De acordo com o Artigo 16.º do Decreto-Regulamentar n.º 2/2008,de 10 de Janeiro, é por referência aos objectivos individuais previamentefixados e ao respectivo grau de cumprimentos, que o docente efectua a suaauto-avaliação;

3. Da mesma forma, os objectivos individuais são elementoobrigatório na avaliação da componente funcional do desempenho, uma vez quesó a partir da aferição do seu nível de execução é possível avaliar ocontributo de cada docente para o cumprimento dos objectivos fixados noprojecto educativo e no plano de actividades da escola, de acordo com oestabelecido nos artigos 10.º e 18.º do Decreto-Regulamentar n.º 2/2008, de10 de Janeiro.
Assim, sem objectivos individuais fixados, não é possível avaliar odesempenho dos professores.

Relembra-se ainda, relativamente aos procedimentos inerentes à fixação deobjectivos individuais, que:

1. O prazo para entrega dos objectivos individuais deve estardefinido no calendário aprovado pela escola;

2. Nas situações em que o prazo estipulado não seja cumprido, deveráo director notificar o docente desse incumprimento, bem como das respectivasconsequências;

3.No entanto, poderá o director/presidente do conselho executivo,tendo em conta a situação concreta da sua escola, fixar os objectivos aoavaliado, tendo por referência o projecto educativo e o plano anual deactividades da escola (número 4, do Artigo 9.º, do Decreto-Regulamentar n.º2/2008, de 10 de Janeiro).

A avaliação de desempenho docente começa para os avaliados com a entrega dosobjectivos para o período avaliativo (número 1, do Artigo 9.º, doDecreto-Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro), atribuindo-se aosprofessores, desta forma, uma significativa responsabilidade individual.

Ao contrário do que acontece no SIADAP, em que os objectivos individuaisresultam sempre de uma proposta da hierarquia, na avaliação de desempenhodocente foi dada aos professores a possibilidade de uma participação maisqualificada na sua própria avaliação, uma vez que se trata de profissionaiscom elevados níveis de competências e de autonomia.
A recusa da entrega de objectivos individuais prejudica sobretudo osprofessores avaliados que, dessa forma, ou reduzem o espaço de participaçãoe valorização do seu próprio desempenho, ou, no limite, inviabilizam a suaavaliação.Esta informação deve ser divulgada junto de todos os professores, para quenão restem dúvidas relativamente às suas obrigações no processo de avaliaçãode desempenho que não pode, em caso algum, ser reduzido a um meroprocedimento de auto-avaliação.

Lisboa, 9 de Fevereiro de 2009.
Com os melhores cumprimentos,

A DGRHE - Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação

domingo, 8 de fevereiro de 2009

COMUNICADO FINAL DO ENCONTRO DE PRESIDENTES DOS CONSELHOS EXECUTIVOS, NO DIA 7 DE FEVEREIRO, EM COIMBRA

Os 212 Presidentes de Conselho Executivo reunidos em Coimbra, consideram que a base do desempenho das suas funções se rege por princípios de gestão democrática da actividade educativa das escolas.
Não estando em causa a ofensa do quadro legal em vigor, sublinha-se, porém, que o cumprimento de tal dever não exclui, antes implica, a assunção do dever cívico de garantir o bom funcionamento das Escolas no cumprimento de projectos educativos destinados à melhoria das aprendizagens dos alunos.O espírito que tem vindo a presidir à iniciativa de encontro de Presidentes de Conselho Executivo é o de, na observância dos princípios de responsabilidade institucional, transmitirem ao Ministério da Educação:
- a convicção de que este modelo de avaliação é um mau instrumento de gestão.
- a convicção de que este modelo não contribui para a melhoria do desempenho da escola pública naquela que é a sua finalidade: garantir a qualidade do ensino.
- que a insistência na aplicação do actual modelo não teve em conta e prejudica a construção de uma ferramenta de avaliação do desempenho docente justa, séria e credível, parecendo ignorar os sinais de preocupação e empenho continuadamente transmitidos pelas escolas, nomeadamente, em reuniões com o Ministério da Educação e documentos enviados pelas mesmas.
- Que as sucessivas adaptações introduzidas no modelo de avaliação, não correspondendo ao acima expresso, promoveram - sob a forma de recomendações e documentos avulso - factores de perturbação da vida nas Escolas, descentrando a atenção dos docentes daquela que é a sua tarefa principal.
- que tal insistência - desvalorizadora das diversas tomadas de posição dos docentes no uso das garantias de participação e protesto inerentes ao funcionamento do regime democrático - parece responder apenas a um objectivo político que se esgota no mero cumprimento de um calendário.
Estas preocupações, transmitidas à Sra. Ministra da Educação em audiência do passado dia 15 de Janeiro, não se alteraram e têm vindo a ser confirmadas, não se tendo dissipado o clima de instabilidade vivido nas Escolas, antes o agudizando.
Assim, é entendimento dos presentes que em relação às questões que envolvem a entrega dos OI, importa sublinhar que:
- na legislação publicada, não figura nenhuma referência à obrigatoriedade de entrega dos mesmos pelos docentes, nem à sua fixação pelo Presidente do Conselho Executivo;· os objectivos constantes no projecto educativo e no plano anual de actividades da Escola são referência adequada, em si mesmos, à avaliação de desempenho docente.
De igual modo, os presentes consideram fundamental dar continuidade ao desenvolvimento de um trabalho reflexivo e compreensivo sobre as questões essenciais da educação, da função da Escola Pública e da Carreira Docente.
Neste sentido exortam os demais Presidentes de Conselho Executivo do país a associarem-se a esta reflexão.
Este plenário reitera a posição anteriormente assumida, em Santarém, e transmitida à Sra. Ministra da Educação, no sentido da suspensão do actual modelo de avaliação como condição essencial para a defesa inequívoca da Escola Pública e da qualidade do ensino.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

POR UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA E DE CIVISMO

Para que consigamos manter a nossa sanidade mental durante alguns anos mais





quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

OBJECTIVOS INDIVIDUAIS

Saibamos honrar a luta que até aqui travámos.

Saibamos ser solidários com todos aqueles professores que têm lutado em nome de TODOS, muitos deles sem qualquer necessidade disso.

A honra não se compra, glorifica-se!



terça-feira, 27 de janeiro de 2009

DO FALSO RELATÓRIO DA OCDE SOBRE EDUCAÇÃO, AO DESCARAMENTO DA SUA DIVULGAÇÃO

Há muitas décadas que leio relatórios da OCDE sobre Educação e eu nunca vi uma avaliação sobre um período da nossa democracia com tantos elogiosJosé Sócrates, 26 de Janeiro de 2009

““Eu nunca disse que o relatório é da OCDE José Sócrates, 28 de Janeiro de 2009

Agora pergunto eu: Não será isto uma "Campanha Negra contra os professores?

José Sócrates promoveu a apresentação do "alegado" relatório da OCDE, realizado por peritos que ele faz toda a questão em dizer que são "independentes" que elogiava as políticas do Ministério da Educação e a coragem dos Governantes.

Acontece que, de facto, o estudo não é da OCDE. É desenvolvido por um grupo de peritos "liderado por Peter Matthews" e segue os critérios ("metodologia e abordagem") da OCDE.

E baseia-se nas informações fornecidas pelo ME. As fontes documentais e informações recolhidas tinham TODAS por base informações e registos do próprio Ministério da Educação.


Na página de rosto do ME, pode ler-se o seguinte:


"Solicitado pelo Ministério da Educação (ME), este estudo corresponde a uma avaliação intermédia, realizada durante a fase de implementação das reformas, com o objectivo de verificar se as medidas desenvolvidas estão a atingir os resultados previstos e se as estratégias adoptadas devem ser ajustadas em função da experiência. Liderada pelo professor Peter Matthews, esta avaliação seguiu a metodologia e a abordagem que a OCDE tem utilizado para avaliar as políticas educativas em muitos países-membros, ao longo dos anos, com resultados positivos".


Os peritos que realizaram o estudo sobre o ensino básico, a pedido do Governo e bem pagos por todos nós (fala-se em 25.000€/mês a cada um), de "independentes têm muito pouco. Basta ver que um dos autores é o socialista Alexandre Ventura, Presidente do Conselho Científico para Avaliação de Professores, nomeado para o cargo recentemente por este mesmo governo.

E agora vejam qual é a tal metodologia que a OCDE costuma adoptar para avaliar políticas educativas em vários países. Reuniram com parceiros locais e perguntaram aos autarcas a opinião que tinham sobre as políticas do Governo.
E que autarquias foram ouvidas pelos peritos?

Guimarães - (Partido Socialista)
Gondomar - (independente)
Santo Tirso - (Partido Socialista)
Amadora - (Partido Socialista)
Ourique - (Partido Socialista)
Lisboa - (Partido Socialista)
Portimão - (Partido Socialista)

Não falta aqui nada, nada, nada?
Não tem aqui coisas a mais?
É esta a metodologia que a OCDE utiliza?
Não façam de nós parvos, já basta a quantidade de MENTIRAS com que nos conspurcam todos os dias e, ainda temos que levar com a lata e o descaramento com que se utilizam vergonhosa e impunemente essas MENTIRAS

BRAVO MARIA DE LURDES ... TU ÉS O MÁXIMO!

Depois de se habituarem a contratar crianças para as apresentações nas escolas do dito "Magalhães", eis que agora acabam de contratar uns amigos peritos internacionais para virem a Portugal dizer o que estava, ao que parece, encomendado.
E a encenação é tão grande que NA VÉSPERA, o Portal da Educação anunciava com toda a pompa e circunstância este ... "final feliz"

E vai daí, o também dito "engenheiro" que se diplomou a um domingo (NUNCA é demais recordar a epopeia) ficou de tal forma satisfeito e ... surpreendido (ahahahaha) que disparou:
O próximo passo, ao que parece, é o ensino do Inglês Técnico nas escolas do 1º ciclo em Portugal.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A AVALIAÇÃO DE PROFESSORES FOI SUSPENSA NOS AÇORES

Não percebo como a imprensa portuguesa - Televisão, Rádio e Jornais - foi tão célere em comentar a decisão na Madeira de Alberto João Jardim em SUSPENDER este modelo absurdo e cadavérico da avaliação de professores em versão chilena e estar tão CALADA com esta tomada de posição do Governo Regional dos Açores.



"A Secretária Regional da Educação e Formação mostrou-se sensível aos argumentos do SPRA publicados no Correio dos Açores e no Diário Insular de 08 de Janeiro no sentido de se proceder a uma avaliação simplificada este ano, que passará pela elaboração de apenas um relatório, a realizar pelos docentes."

domingo, 18 de janeiro de 2009

19 de JANEIRO - GREVE GERAL DE PROFESSORES

HOJE É DIA DE GREVE

EU ESTOU EM GREVE:

FIRME E HIRTO !!

--

NUNCA UMA CLASSE RESISTIU TANTO E DURANTE TANTO TEMPO CONTRA A INCOMPETÊNCIA E DEMAGOGIA.

E, CONTINUAREMOS O TEMPO E COM OS SACRIFÍCIOS QUE FOREM NECESSÁRIOS