Prosimetron

Prosimetron
Mostrar mensagens com a etiqueta literatura norte-americana. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta literatura norte-americana. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Leituras na quarentena - 20

Trad. Vasco Teles de Menezes.
2.ª ed. Lisboa: Bertrand, 2019

Gabriel Allon está no Vaticano a restaurar A descida da cruz de Caravaggio, também conhecido como A deposição de Cristo (1602-1603).
Entretanto uma das conservadoras da Pinacoteca aparece morta.


Gabriel Allon vive próximo da Praça de Espanha. Quando chega a casa, Chiara tinha-lhe aberto uma garrafa de Sangiovese e feito umas brushettas de alcachofras com ricota.



Nada mau! Até me dá uma ideia para esta noite: brushettas de queijo e tomate, as minhas preferidas.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Leituras na quarentena - 18

Lisboa: Distri, D.L. 1984

Todas as noites leio um conto deste livro de pequenos contos de Patricia Highsmith. Estou a gostar bastante. E eu não sou uma grande fã desta escritora.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Leituras no Metro - 1045



Resolvi ler este livro (que faz parte de uma lista de melhores obras que consultei recentemente) porque nunca tinha lido nada desta autora.
Não gosto do meu pescoço é um livro composto por várias crónicas, confessionais e bem humorada, em que a autora fala sobre homens, culinária, moda, bem estar, falta de vista. Kennedy, Bill Clinton, etc., e sobre o edifício Apthorp, onde vários anos e de onde teve de sair, vítima da especulação imobiliária que se abateu sobre Nova Iorque,
Neles se vê o olhar da roteirista de cinema que escreveu argumentos de filmes como Um amor inevitável, Você tem uma mensagem ou Julie & Julia, tendo também dirigido estes dois últimos..
Não me parece que vá repetir esta autora, mas o livro lê-se bem.
Edifício Apthorp.

sábado, 10 de agosto de 2019

Toni Morrison


«Romances caracterizados por uma força visionária e uma vitalidade poética», que «deram vida a um aspeto essencial da realidade americana» - foi assim que a Academia Sueca se referiu ao trabalho da americana Toni Morrison quando lhe atribuiu o Prémio Nobel de Literatura em 1993.
Descendente de uma família de escravos, Toni Morrison (pseudónimo de Chloé Ardella Wofford) é sobretudo conhecida pelo seu romance Beloved, que ganhou o Pulitzer em 1988. Com Jazz (1992) e Paradise (1997), constitui uma trilogia sobre a história dos afro-americanos.
Em 2012, Toni Morrison reaparece com um texto de extrema concisão, Home (traduzido em português como A nossa casa é onde está o coração), que nos mergulha na segregação dos negros nos Estados Unidos na década de 1950. Melancólico e penetrante, este pequeno romance é uma obra-prima desta romancista que faleceu no dia 6 de agosto.

A primeira ed. deste romance em português teve o título de Amada.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Leituras no Metro - 1004

Porto: Livros do Brasil, 2017

Um dia diferente desenrola-se em Cannery Row (Monterey, na Califórnia), o mesmo local em que se situa uma outra obra de Steinbeck: Bairro de lata.
Um biólogo marinho regressa a casa depois da II Guerra Mundial e descobre que o quanto a cidade mudou desde que partiu e aos dramas do quotidiano.
Li Bairro de lata há muitos anos, acho que foi um dos primeiros livros de Steinbeck que li. E se calhar deveria tê-lo relido antes de Um dia diferente.
Um bom regresso a um escritor que me fez muita companhia na minha juventude.E que era um dos meus preferidos.


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Marcadores de livros - 1060

O único marcador que tenho de Philip Roth:


«É muito difícil ler os clássicos; logo a culpa é dos clássicos. Hoje o estudante faz valer a sua incapacidade como um privilégio. Eu não consigo aprender isto, portanto alguma coisa está errada nisto. E há especialmente alguma coisa errada com o mau professor que quer ensinar tal matéria. Deixou de haver critérios - para só haver opiniões.»
Philip Roth - A mancha humana


terça-feira, 28 de novembro de 2017

Richard Wright

 
Nesta casa, 14 rue Monsieur Le Prince, em Paris, viveu Richard Wright entre 1948 e 1959. Ele morreria na mesma cidade, no ano seguinte, a 28 de novembro.
Richard Wright é o autor de Os filhos do Pai Tomás, O filho nativo e Um negro que quis viver, livros de que gostei quando os li na minha juventude.

Este prédio tem uma porta de madeira maravilhosa.

No mesmo edifício viveu no século XIX Camille Saint Saëns.


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Marcadores de livros - 828

Acho que O som e a fúria foi o primeiro livro de Faulkner que li e este escritor americano acompanhou-me muito na minha juventude. A cidade já está na lista das minhas próximas leituras.

«Uma paisagem conquista-se com as solas dos sapatos, não com as rodas de um automóvel.»
Faulkner

sábado, 18 de março de 2017

A Coleção Miniatura está de volta



Parece que foram postos à venda em janeiro, os três primeiros números da renovada Coleção Miniatura, da Livros do Brasil, mas eu só ainda vi os dois primeiros. 
Criada nos anos 50, e com o slogan «As Grandes Obras em Pequenos Volumes», esta foi uma das principais coleções de livros de bolso em Portugal e contou com 170 números. Nesta nova série, o formato dos livros é muito semelhante ao da coleção original, mas nela sairão autores contemporâneos e clássicos, ao contrário do que acontece (pelo menos até agora) com a Vampiro.
A Louca da Casa, de Rosa Montero, Soldados de Salamina, de Javier Cercas, e A um deus desconhecido, de John Steinbeck, são os três primeiros títulos da nova Miniatura.
«Sobre A Louca da Casa: Um romance? Um ensaio? Uma autobiografia? A Louca da Casa é, em qualquer dos casos, a obra mais pessoal de Rosa Montero: uma viagem através do misterioso universo da fantasia, da criação artística e das recordações mais secretas da própria autora, que neste livro empreende uma viagem ao mais profundo do seu ser através de um jogo narrativo pleno de surpresas, onde literatura e vida se misturam num cocktail afrodisíaco de biografias alheias e de autobiografia romanceada. E assim descobrimos, por exemplo, que Goethe adulava os poderosos, que Tolstoi era um energúmeno, que Rosa, ela própria, em criança, se julgava anã, e que, com vinte e três anos, manteve um extravagante e arrebatador romance com um ator famoso. Todavia, não devemos fiar-nos por completo em tudo o que a autora conta sobre si mesma: as recordações não são sempre o que parecem.
«Sobre Soldados de Salamina: Ao ser publicado, em 2001, Soldados de Salamina inaugurava uma nova época no romance espanhol e rapidamente se transformava num ruidoso bestseller, com mais de um milhão de exemplares vendidos e traduções em numerosos países. Num recente inquérito do jornal El País, um painel de 50 críticos colocou-o entre os dez melhores livros da literatura de língua espanhola, ao lado de obras de Bolaño, Vargas Llosa, Javier Marías, Vila-Matas ou Marsé. Cercas criava uma nova forma de abordar a Guerra Civil de Espanha, construindo o seu relato sem apriorismos ideológicos. Um soldado republicano pôde matar um militar fascista, mas não o fez. Cercas transforma esse soldado que teve um gesto de piedade num herói. Os leitores fizeram o mesmo.
«Sobre A um deus desconhecido: As antigas crenças pagãs, as grandes epopeias gregas e os relatos da Bíblia servem de base a este romance extraordinário, que Steinbeck demorou cinco longos anos a escrever. Cumprindo a promessa feita ao pai antes da sua morte, Joseph Wayne parte para o Oeste com o desejo de criar uma quinta próspera na Califórnia. Aí encontra uma bela e imponente árvore e acredita estar nela incorporado o espírito do pai. Os irmãos e respetivas famílias, que foram viver com ele, beneficiam dos êxitos e da prosperidade de Joseph, e a quinta cresce — até um dos irmãos, assustado pelas suas crenças pagãs, decidir cortar a árvore, fazendo com que a doença e a fome se abatam de súbito sobre todos eles. A um deus desconhecido é um romance quase místico, que tem por tema central o modo como os homens tentam controlar as forças da natureza e ao mesmo tempo compreender a sua relação com Deus e com o inconsciente.»
http://www.estantedelivros.com/2017/01/novidade-livros-do-brasil-colecao-miniatura.html

Saúdo a saída desta coleção e desejo-lhe uma longa vida.

Dois livros da antiga coleção, com capas de Infante do Carmo.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Os livros de Bob Dylan na Biblioteca Nacional

Quarta-feira um debate com António Feijó, Miguel Tamen e Telmo Rodrigues, às 18h30.


«O que eu ia fazer assim que saísse de casa era simplesmente passar a chamar-me Robert Allen. Para todos os efeitos aquele era o meu verdadeiro Eu – era o nome que os meus pais me tinham dado. Fazia lembrar o nome de um rei escocês e eu gostava. Havia pouco da minha identidade que ele não contivesse. O que de certa forma me confundiu mais tarde foi ler um artigo na revista Downbeat, com a história de um saxofonista da Costa Oeste chamado David Allyn. Suspeitei que o músico tivesse mudado a grafia Allen para Allyn. Até percebia porquê. Parecia mais exótico, mais enigmático. Eu também havia de fazer aquilo. Em vez de Robert Allen passaria a ser Robert Allyn. Algum tempo depois, acidentalmente, li alguns poemas de Dylan Thomas. Dylan e Allyn soavam parecido. Robert Dylan, Robert Allyn. Não conseguia decidir-me – a letra D tinha mais força. Mas Robert Dylan não se parecia nem soava tão bem como Robert Allyn. Sempre me trataram por Robert ou por Bobby, mas Bobby Dylan soava infantil e, para além disso, já havia um Bobby Darin, um Bobby Vee, um Bobby Rydell, um Bobby Neely e muitos outros Bobbys. Bob Dylan tinha mais pinta e soava melhor do que Bob Allyn. A primeira vez que me perguntaram o meu nome nas Twin Cities, automática e instintivamente respondi “Bob Dylan”.»
Bob Dylan – Crónicas. Lisboa: Ulisseia, 2005, vol. 1, p. 64


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Um Editor de Génios

Gostei bastante deste filme. Thomas Wolfe, depois de ter sido recusado por muitos outros editores, é editado por Max Perkins, da Scribner's, que já havia descoberto Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway.
O editor (em cima) e o escritor (em baixo) que no filme são interpretados (e muito bem) por Colin Firth e Jude Law.

Nunca tinha lido Thomas Wolfe. Considerado um mestre das short stories, a sua escrita é autobiográfica e é uma das influências de Philip Roth.
Tenho O rapaz perdido, que estava, esquecido, à espera de tempo. Foi este o tempo. Li-o no fim de semana e gostei: «retrato de Grover - irmão de Wolfe  que morreu aos 12 anos - sob a perspetiva de quatro membros da família».
Trad. Maria Correia.
1.ª ed. Vila Nova de Famalicão: Quase, 2008.

Está também traduzido em Portugal, que talvez um dia o venha a ler:
Trad. Iva Delgado.
Lisboa: Círculo de Leitores, 1989.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Leituras no Metro - 259

Lisboa: Bertrand, 2015. (11/17)

«- Meu Deus, como eu odeio quando os jornalistas usam a palavra história. Houve uma altura em que os autores escreviam histórias e os jornalistas se limitavam a relatar factos.» (p. 91)

«Até conseguiu que o nomeassem diretor do nosso Grupo de Interrogatórios a Detidos de Importância Elevada. Se alguma importante figura terrorista for capturada [...] o James McKenna vai ser o responsável pelo interrogatório. É imenso poder para se pôr nas mãos de uma só pessoa, mesmo que essa pessoa fosse competente.» (p. 94)

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Marcadores de livros - 489

Grande coleção de marcadores penso que da A Guerra dos Tronos que, em Espanha, se intitula Juego de Tronos.

Gracias, Luisa!

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Parabéns, Bob Dylan!

Uma grande e boa surpresa este Nobel atribuído a Bob Dylan, «por ter criado novas formas de expressão poética no quadro da grande tradição da música americana». O músico que homenageia o poeta Dylan Thomas no pseudónimo que escolheu para nome artístico.


Obras editadas em Portugal:
Lisboa: Ulisseia, 2005
Lisboa: Relógio d'Água, 2006-2008
Vila Nova de Famalicão: Quasi, 2007

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Leituras no Metro - 247

Lisboa: Bertrand, 2012. (11/17)

«Gabriel Allon foi em tempos um importante agente dos serviços secretos israelitas, mas agora só pensa em fugir do seu passado para viver uma vida tranquila como restaurador de arte. No entanto, o seu antigo mentor fá-lo regressar ao ativo para neutralizar Tariq, o terrorista palestiniano responsável pelo atentado que destruiu a família de Gabriel anos antes em Viena. Mas Gabriel não está sozinho: a sua parceira na missão é Jacqueline Delacroix, uma agente israelita oculta sob a sua própria máscara de modelo e com quem já trabalhara anos antes. É então forçado a lidar com os seus fantasmas e, sobretudo, com a culpa que o atormenta desde que quebrou todas as regras e se envolveu com Jacqueline no decorrer de uma missão. Aquilo que começa como uma caça ao homem torna-se um duelo que atravessa o globo e é alimentado pela intriga política e por intensas paixões pessoais. Num mundo onde o sigilo e a duplicidade são absolutas, a vingança é um luxo sem preço e a maior das obras de arte.» (Contracapa do livro.)
Gosto sempre dos livros de Daniel Silva.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Leituras no Metro - 244

http://en.lifecooler.com/lifecooleren/lisboa-categ2.htm

«Saíram pela famosa porta verde da Brasileira para uma praça calcetada onde Fernando Pessoa se sentava convertido em bronze para toda a eternidade como castigo por ser o poeta e o homem de Letras mais célebre de Portugal.»
Daniel Silva - O espião inglês. Madrid: Harper Collins Ibérica, 2016, p. 156

domingo, 5 de junho de 2016

Leituras no Metro - 243

Caravaggio - A Adoração, ou Natividade com São Francisco e São Lourenço, ca 1600-1609

Esta tela foi roubada da Igreja de São Lourenço (Palermo), pela Máfia, em 1969. Estimada em $20 000 000, nunca foi recuperada.

«Setenta e duas horas antes, numa igreja banal perto do lago Como, Gabriel e Chiara tinham descoberto um dos quadros roubados mais famosos do mundo: a Nativividade com São Francisco e São Lourenço, de Caravaggio. A tela, muito danificada, encontrava-se agora no Vaticano, onde aguardava o trabalho de restauro. Gabriel fazia tenção de se encarregar pessoalmente das fases preliminares. Tal era a sua singular combinação de talentos: era restaurador de arte, era um espião magistral e um assassino, uma lenda que supervisionara algumas das maiores operações da história da espionagem israelita.»
Daniel Silva - O espião inglês. Madrid: Harper Collins Ibérica, 2016, p. 44