Em 1938, Joan Stanley era uma brilhante estudante de Física da Universidade de Cambridge. Apaixonada por Leo Galich, um colega com ligações à URSS. Depois dos rebentamentos das duas bombas no Japão, confrontada com o preço a pagar pela paz e achando que só haveria equilíbrio se ambos os lados tivessem a bomba (parece que não estava errada), acabou por ser recrutada pelo KGB, a quem passa o segredo da bomba nuclear. Leo Galich é entretanto assassinado pelo KGB e Joan Stanley vai para a Austrália sob um novo nome Melita Stedman Norwood, com o chefe do laboratório em que trabalhava, depois deste ser preso sem provas. Max Davis é o nome dele no filme, mas na realidade chamava-se Hilary Nussbaum, e era um professor de Química famoso. Vai para a Austrália com o nome de Norwood. Não se percebe em que ano regressa(m) a Inglaterra.
As atividades de Melita Norwood são descobertas depois das revelações feitas pelo arquivista do
KGB, Vasili Mitrokhin, no seu livro The Mitrokhin Archive: The K.G.B. in Europe and the West, escrito em coautoria com Christopher Andrew.
Em 1999, Melita é detida e levada para interrogatório. A família e todos os que a conheciam ficaram estupefactos com a descoberta. Ao longo do interrogatório policial, Joan Stanley vai revivendo alguns dos momentos mais marcantes da sua vida, justificando, perante os filhos e as autoridades, os motivos que a levaram a trair o próprio país.
Gostei bastante do filme, principalmente por ser uma história que desconhecia.