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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Leituras no Metro - 2937

Alfragide: D. Quixote, 
Ver o marcador do livro aqui.
Quem atribuiu a Ursula o nome de código Sonya foi o espião Sorge.


Em 1941, na iminência de ser presa, foge da Suíça a caminho de Inglaterra, onde vivia a sua família. Ursula tinha casado com Leon Buerton, pelo que adquiriu a nacionalidade britânica. Para chegar a Inglaterra, passa por França, Espanha e Portugal, onde esteve uns dias no final de 1941 e início de 1942.
Em 1950, vai para Berlim Oriental, onde trabalha durante uns anos para o Estado. Em 1956 torna-se escritora com o nome de Ruth Werner. Pensava que nunca tinha lido nada dela. Afinal li, há muitos anos, um livro sobre Olga Benario.

domingo, 15 de outubro de 2023

Top Secret


Em colaboração com a Cinemateca Francesa, a CaixaForum (Madrid) acolhe até dia 22 de outubro uma exposição que os amantes de cinema não podem perder. Apresentada como um jogo de espelhos, Top Secret. Cinema e espionagem explora a relação entre a sétima arte e o ofício de espião,num percurso em que a ficção e os factos históricos se entrelaçam. 
Na mostra podem ser vistos cerca de 270 peças: acessórios e objetos provenientes tanto do mundo do cinema como do da espionagem, cartazes, trajes, arquivos, documentos, fotografias, instalações, obras artísticas e clipes de 90 filmes.
Bem gostava eu de ver esta exposição.


terça-feira, 4 de julho de 2023

Marcadores de livros - 2717

Mais uns policiais e espionagem:


Um destes pelo menos, Operação secreta, já andou por aqui.

Recortado.

Outrora, o verão era uma época para ler policiais. Mantenhamos a tradição! 😉

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Leituras no Metro - 1127

Durante o almoço de há dois dias e depois de Gabriel Allon ter recebido um cheque de cem mil libras pelo restauro de um Ticiano, Isherwood propõe a Allon um novo restauro, a ser feito em Zurique.


«Gabriel não tinha tempo para regressar à Cornualha e ir buscar as suas coisas, foi às compras. [...] Depois, , foi até Great Russell Street fazer uma visita à L. Cornelissen & Son, ilustre loja de material de arte. [...] Penelope [...] ajudou-o a preparar um kit de viagem com pigmentos, pincéis e solventes.» (Daniel Silva - O assassino inglês. Lisboa: Bertrand, imp. 2009, p. 23)
Esta loja foi fundada por um litógrafo belga Louis Cornelissen que viveu em paris e se mudou para Londres em 1848, onde abriu uma loja, que encerrou em 1977 depois da morte de Len Cornelissen. Em 1888 reabriu na Great Russell Street.

domingo, 28 de agosto de 2022

Leituras no Metro - 1126

Lisboa: Bertrand, imp. 2009.

Ando com muita vontade de ler policiais, de modo que voltei a Daniel Silva, um livro já antigo que nunca tinha lido. E com ele ando a viajar pela Europa, incluindo pela Costa de Prata (Portugal).


Vamos almoçar com Gabriel Allon e Julian Isherwood ao Green's Restaurant, na Duke Street, em Londres.
«Quando se sentaram, os olhos de Gabriel vasculharam a sala como lanternas.» (p. 19)
Isherwood pediu linguado recheado e Sancerre, Gabriel chá preto e uma tigela de consomé.


Bom almoço!

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Leituras no Metro - 1122

Madrid: HarperCollins Ibérica, 2022

Este livro de Daniel Silva está na ordem do dia: pandemia, Rússia a matar oligarcas e adversários políticos. 
O envenenamento fatal por uma substância química de um multimilionário russo traz-nos Gabriel Allon de volta. 
Ainda vou a meio, mas parece ser a música a chave da verdade sobre a morte do amigo, que em tempos salvou Allon e a sua mulher Chiara. A trama passa por bancos de lavagem de dinheiro, que visam atingir as democracias ocidentais e ameaça a estabilidade da ordem internacional.

segunda-feira, 14 de março de 2022

Leituras no Metro - 1102

Alfragide: Lua de Papel, 2020

Yaniv Meidan, um informático israelita de 25 anos, chegou a Paris e desapareceu no aeroporto Charles de Gaulle. Foi visto pela última vez na saída do aeroporto, acompanhado de uma loira vestida de vermelho, que o esperava, alegadamente funcionária de um hotel. 
Em Paris, um coronel israelita dos serviços de Defesa que viajava no mesmo avião do informático começa a investigar o desaparecimento, assim como a polícia francesa. Porque é que um informático irrelevante se tornou de repente numa ameaça à segurança nacional? Foi raptado? Foi morto?
O ritmo da narração é um pouco frenético. Lê-se bem.

Marcadores de livros - 2147

 

De um dos livros que estou presentemente a ler.


sábado, 5 de março de 2022

domingo, 14 de junho de 2020

Leituras na pandemia - 34

Lisboa: Alfaguara, 2018

Estou a ler Berta Isla, romance do meu muito apreciado Javier Marías, que narra a história de um casal: Berta Isla, madrilena, e Tomás Nevinson, hispano-britânico, bilingue. 
Tomás vai estudar para Oxford e é recrutado pelos serviços secretos britânicos para se infiltrar, o que só aceita quando é suspeito de um homicídio que não cometeu e lhe é proposto que se aceitar a proposta, a suspeita sobre si desaparece. A vida de ambos vai ser condicionada por este 'acidente' e segredo.
Javier Marías, neste livro com vários narradores, regressa ao mundo da espionagem.


«Cada coração palpitante é um segredo para o coração mais próximo, aquele que dormita e palpita ao seu lado».
Charles Dickens

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Uma Traição Necessária


Em 1938, Joan Stanley era uma brilhante estudante de Física da Universidade de Cambridge. Apaixonada por Leo Galich, um colega com ligações à URSS. Depois dos rebentamentos das duas bombas no Japão, confrontada com o preço a pagar pela paz e achando que só haveria equilíbrio se ambos os lados tivessem a bomba (parece que não estava errada), acabou por ser recrutada pelo KGB, a quem passa o segredo da bomba nuclear. Leo Galich é entretanto assassinado pelo KGB e Joan Stanley vai para a Austrália sob um novo nome Melita Stedman Norwood, com o chefe do laboratório em que trabalhava, depois deste ser preso sem provas. Max Davis é o nome dele no filme, mas na realidade chamava-se Hilary Nussbaum, e era um professor de Química famoso. Vai para a Austrália com o nome de Norwood. Não se percebe em que ano regressa(m) a Inglaterra.
As atividades de Melita Norwood são descobertas depois das revelações feitas pelo arquivista do 
KGB, Vasili Mitrokhin, no seu livro The Mitrokhin Archive: The K.G.B. in Europe and the West, escrito em coautoria com Christopher Andrew.
Em 1999, Melita é detida e levada para interrogatório. A família e todos os que a conheciam ficaram estupefactos com a descoberta. Ao longo do interrogatório policial, Joan Stanley vai revivendo alguns dos momentos mais marcantes da sua vida, justificando, perante os filhos e as autoridades, os motivos que a levaram a trair o próprio país. 
Gostei bastante do filme, principalmente por ser uma história que desconhecia.


terça-feira, 18 de outubro de 2016

Leituras no Metro - 259

Lisboa: Bertrand, 2015. (11/17)

«- Meu Deus, como eu odeio quando os jornalistas usam a palavra história. Houve uma altura em que os autores escreviam histórias e os jornalistas se limitavam a relatar factos.» (p. 91)

«Até conseguiu que o nomeassem diretor do nosso Grupo de Interrogatórios a Detidos de Importância Elevada. Se alguma importante figura terrorista for capturada [...] o James McKenna vai ser o responsável pelo interrogatório. É imenso poder para se pôr nas mãos de uma só pessoa, mesmo que essa pessoa fosse competente.» (p. 94)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Frase da semana ( que passou )


Sempre tive a certeza de que as ditaduras e alguns regimes autoritários espiavam. Mas que seja um aliado a fazê-lo, é chocante.

- Martin Schulz, Presidente do Parlamento Europeu, a propósito das recentes revelações da espionagem norte-americana em edifícios da União Europeia em Bruxelas e em algumas das suas missões diplomáticas  pelo mundo.