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quinta-feira, 6 de junho de 2024

Os meus franceses - 995

Os primeiros versos desta «Chanson d'automne» de Verlaine serviram de senha para o desembarque na Normandia.

Em baixo, cantada por Léo Ferré:


quinta-feira, 21 de março de 2024

domingo, 10 de março de 2019

Leituras no Metro - 1010

Lisboa: Clube do Autor, 2013

Neste romance de ritmo acelerado e empolgante (que prenderá os leitores da primeira à última página), encontramos a história de um terrível segredo escondido durante décadas nas páginas de um livro há muito desaparecido. 
Hugo Marston, chefe de segirança da Embaixada dos EUA em Paris, decide comprar dois livros ao seu amigo Max, um bouquiniste das margens do Sena. Nesse instante, Max é abordado por um homem e é metido num barco que navegava no Sena. Hugo não consegue nada fazer para impedir o rapto.
Marston inicia então uma investigação destinada a encontrar o livreiro, ajudado pelo seu amigo Tom, um agente da CIA, de visita a Paris.
Max comprou-lhe uma 1.ª edição de Death in the clouds (posto à venda em 10 de março de 1935):
e Une saison en enfer (1873) de Rimbaud. O livro tinha um rabisco. Um livreiro veio a descobrir mais tarde tratar-se de uma dedicatória a Paul Verlaine:


Estará o rapto ligado a estes livros raros que Max vendeu a Hugo? Ainda não sei. Há tempos coloquei aqui os marcadores deste livro e de outro, do mesmo autor, que irei ler em breve.

sábado, 16 de setembro de 2017

Polidor



É um dos bistrots literários mais antigos de Paris. Fundado em 1845 como leitaria, vendia (claro!) leite, ovos e queijo. No final do século XIX começou, como outras leitarias, a servir refeições. A relação qualidade-preço atraiu um certo número de poetas e escritores pouco afortunados, que viviam na zona e fizeram a reputação deste restaurante.
O grupo dos patafísicos (Boris Vian, Queneau, Ionesco, René Clair, Jacques Prévert...) reunia numa sala deste restaurante que foi também frequentada por Verlaine e Rimbaud. O Grupo dos Amigos de Verlaine continua a encontrar-se aqui.
A comida é boa e tem o melhor baba au rhum que algum dia provei. Sabia mesmo a rum. Se sabia...






segunda-feira, 27 de março de 2017

Leituras no Metro - 274

Trad. de Isabel Lucas Pascoal.
Sintra: Feitoria dos Livros, 2015.

Deste pequeno livro, que no original se intitula Quinze jours en Hollande, e que é o relato, entremeado de poemas, desses dias que Verlaine passeou pelos Países Baixos, transcrevo o poema «Roterdão», no original:

ROTTERDAM

Après qu'il a franchi d'abord les terres vertes,
Pleines d'eau régulière et qu'un moulin à vent

Gouverne à chaque bout des champs, puis l'en-avant
Et l'en-arrière des écluses grand'ouvertes

Formant des lacs d'une mélancolie intense.
Presque sinistres dans l'or sanglant de cieux noirs
Où quelque voile noire, on dirait, par les soirs,
Où quelque môle noir, on dirait, rôde et danse,

Le train comme infernal et méchant sous la lune
Tout à coup rôde et danse, on dirait, à son tour,
Et tonne et sonne et tout à coup, comme en un four
De lumière très douce et très gaie, un peu brune.

Un peu rose, telle une femme de luxure
Apaisée, entre, en des barreaux entre-croisés,
Au-dessus d'une ville aux toits comme apaisés,
Aux fenêtres d'où la vie appert, calme et sûre.

Bonhomme, et forte et pure au fond et rassurante
Combien ? après tant de terreurs de cieux et d'eaux
Regardant défiler à travers des rideaux,
Galoper notre caravane délirante.

Não conhecia este livro e gostei de o ler. Agradeço a quem mo ofereceu e mo deu a conhecer. E também ao 'correio'.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Boa noite!

Para os amantes de Philippe Jaroussky. E já agora também para quem gosta de Verlaine e Ferré. :)
Deste disco que saiu em fevereiro.