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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Lá fora - 260




A figura da bacante atravessou toda a história da arte , chegando ainda com vitalidade ao século XIX como esta exposição patente no Museu de Belas Artes de Bordéus demonstra : Courbet, James Pradier, Rodin, André Lhote, Matisse .

Até 23 de Maio .

terça-feira, 5 de maio de 2015

Lá fora - 222





Roberto Longhi ( 1890-1970 ) foi um dos mais importantes historiadores de arte do século passado, recuperando pintores que estavam esquecidos e hoje nos parecem óbvios : Giotto, Masaccio ou Piero della Francesca. Foi também um dos maiores divulgadores de Caravaggio, sobre quem escreveu estudos essenciais.

Esta exposição no Jacquemart-André conta com  telas da própria Fundação Roberto Longhi , mas também com várias de importantes museus europeus .



Até 20 de Julho . www.musee-jacquemart-andre.com

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Biografias e afins



Escrito por Yoyo Maeght, neta do patriarca da família, Aimé Maeght, o grande marchand e coleccionador. Aqui são contados os episódios solares da saga familiar, a relação com Matisse, Bonnard, Tapies, Braque ou Miró, mas também os episódios negros depois da morte do patriarca com uma profunda e duradoura guerra familiar...

La Saga Maeght, ed. Robert Laffont, 329p, €20.

sábado, 20 de julho de 2013

Novidades


Não é em bom rigor uma novidade, pois que é do ano passado. Mas este Le Musée Absolu da Phaidon aparece aqui porque foi considerado um dos melhores livros publicados em 2012. São quase 1000 páginas onde encontramos reproduções magníficas de 3000 obras de arte, do passado distante ao séc.XX. E talvez agora o preço esteja mais suave...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Merecida


 A Medalha de Mérito Cultural recentemente atribuída a José-Augusto França :  " uma vida de dedicação à arte, à história, à identidade e à cultura portuguesas ".

quinta-feira, 1 de março de 2012

Um quadro por dia - 230


Samuel F.B. Morse, Gallery of the Louvre, 1831-1833, óleo sobre tela, Terra Foundation for American Art, Daniel J.Terra Collection, Chicago.

O vosso instinto está certo, embora vos possa parecer estranho, é o mesmo Samuel Morse que inventou o telégrafo e deu origem às comunicações modernas. Antes de ser um genial inventor, foi artista, com estudos feitos nos EUA e depois na Royal Academy of Arts de Londres. E o Louvre já era um destino obrigatório para qualquer artista que se prezasse, e também tema de pintura. Mas esta tela é também um auto-retrato, pois que é o próprio Morse quem observa o que desenha Susan Walker Morse, sua filha. Estão também representados vários amigos famosos do grande inventor, como o grande escritor James Fenimore Cooper, acompanhado este da sua mulher e filha.

Um quadro por dia que dedico à Margarida Elias, companheira da blogoesfera, e desde ontem Doutora em História de Arte, com provas a que assistiram dois prosimetronistas. Parabéns!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PENSAMENTO(S) - 212


Olhar para a pintura é uma coisa cultural. Para ver pintura temos de, no melhor do nosso esforço, contar com tudo o que podemos saber: sobre como, para quem, com quem, quando, etc. Sem isso não há nada. Não se consegue olhar para um Poussin sem a ajuda de toda a gente que escreveu e tudo o que sobre ele foi escrito. É preciso fazer esse esforço.

- Eduardo Batarda ( 1943- )

Este é o tal fragmento que guardei da aludida entrevista publicada no PÚBLICO. Palavras sábias que ainda mais me impressionaram porque as li no mesmo dia em que fui ver a excelente expo das naturezas-mortas à Gulbenkian, onde ouvi alguns comentários de visitantes que me puseram os cabelos em pé. E não era propriamente gente ignara. Tal como fico com os cabelos em pé quando ouço alguns artistas contemporãneos fazerem gala da sua ignorância quanto à História de Arte. Ás vezes, pensava que estavam " a fazer género " mas fui percebendo que não.
Podemos depararmo-nos com uma tela de alguém de quem nunca ouvimos falar e ter a esperada reacção inicial: agrado, desagrado, curiosidade. Mas a verdadeira compreensão só pode vir, parece-me, com o esforço de que fala Batarda: conhecer o contexto em que a obra foi produzida, a época da sua execução, o tema ( sagrado ou profano ) que lhe está subjacente, a vida do artista, etc.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A arte do retrato - 35

Antonio Franchi, Retrato de Ana Maria Luísa de Médicis, 1690-91, óleo sobre tela, Polo Museale Fiorentino.

Não porque seja um retrato incomum ou extraordinário, mas porque é o retrato de uma verdadeira benfeitora da Humanidade que deve ser recordada de quando em vez.
Ana Maria Luísa de Médicis ( 1667-1743 ), Eleitora Palatina pelo casamento, a última dos Médicis, não conseguiu ocupar o trono dos seus antepassados quando a 9 de Julho de 1737 faleceu o seu irmão João Gastão, último Grão-Duque da Toscana da dinastia Médicis e um dos príncipes mais debochados que a Europa já teve, já que os seus direitos foram sacrificados pelas grandes potências da época. A Eleitora, uma viúva septuagenária e sem filhos, foi mais ou menos coagida a ceder a Toscana a Francisco de Lorena, genro do Imperador Carlos VI pelo seu casamento com a filha deste, a célebre Maria Teresa de Áustria, o que ficou consagrado no Tratado de Viena de 1738. No entanto, a "vingança" da última dos Médicis ficou na História : por força do seu testamento, tudo o que possuía, incluindo as preciosas colecções artísticas acumuladas pelos Médicis durante séculos, foi deixado a Florença com duas condições- que as colecções permanecessem indivisíveis em Florença e abertas ao público. Foram as últimas vontades desta princesa que fizeram com que Florença mantivesse os seus preciosos tesouros ( que doutra forma, poderiam ter desde logo ido parar a Viena... ) e se transformasse progressivamente numa cidade-museu. E Florença não se esqueceu da sua benfeitora que continua a ser lembrada a cada 18 de Fevereiro, com um cortejo que vai do Palazzo Vecchio até ao seu túmulo nas Capelas Médicis da Basílica de São Lourenço e com entradas livres nos principais museus da cidade.

sábado, 6 de agosto de 2011

Da minha biblioteca - 14


Não é uma bíblia do tema, mas sim uma excelente introdução que recomendo a quem se interesse por estes temas. Escrito por Paola Rapelli, integra a colecção Dizionari dell'Arte da editora italiana Electa. Já me tem valido avulsamente, não tanto pelos elementos concretos ( Ceptro, Espada, Arminho, Globo etc ) mas pela iconografia dos soberanos estudados, designadamente os italianos de várias dinastias e famílias.

sábado, 30 de julho de 2011

Auto-retrato(s) - 126

Giorgio Vasari ( 1511-1574 ), Auto-retrato, 1566-68, Florença.

Passam hoje 500 anos sobre o nascimento, em Arezzo, de Giorgio Vasari, pintor e arquitecto italiano. Ao contrário de vários seus antigos mestres e contemporâneos, não é o que pintou que lhe garante a imortalidade, mas sim o que escreveu : a preciosíssima obra As Vidas dos Artistas, colecção de biografias que é a principal fonte do que sabemos sobre as primeiras gerações da grande pintura europeia. O primeiro historiador de Arte, como dizem os dicionários e enciclopédias, que foi também o fundador da Accademia del Disegno de Florença.

domingo, 29 de maio de 2011

ONDE ME APETECIA ESTAR- 52


Embora ontem tenha passado o dia em local que adoro ( Sintra ), o fim de semana ideal teria sido em Fontainebleau, onde decorreu de sexta até hoje o Festival de l'histoire de l'art, a primeira edição do evento com tema genérico da Loucura, celebrando o 500º aniversário do respectivo Elogio por Erasmo de Roterdão e o 50º aniversário de um livro que li várias vezes: Histoire de la folie à l'âge classique do Michel Foucault, sendo que o país convidado foi a Itália.

http://www.culture.gouv.fr/

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Novidades - 172

Não sei se também está à venda na Ferin :), mas é capaz de andar pelas Fnac's...
Trata-se de uma selecção de textos retirados de obras fundamentais da teoria e da técnica da pintura, que pretende exemplificar o que seria uma biblioteca ideal de História da Pintura, de Vitrúvio a Warhol.

Les grands traités de peinture, org. por Karim Ressouni-Demigneux, 272p, 2010, €25.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Novidades - 162 : Arte e Loucura


Achei interessante o tema deste recente álbum da Gallimard: as representações da loucura na arte, desde as mais alegóricas às mais "reais".
Images de la folie, Claude Quétel, Gallimard, 190p, €45, Dez. 2010.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Novidades - 153 : Tudo sobre os dedos

Tudo o que se pode querer saber sobre os nossos preciosos dedos, com o contributo da etimologia, da anatomia e da história de arte.

The Finger, A Handbook, Angus Trimble, Yale University Press, Set.2010.

domingo, 18 de julho de 2010

Coisas do Inferno... - 12

Uma antologia, organizada por Arturo Graf e publicada pela Temporis, à volta da arte satânica.
Além da venda electrónica, também já o vi em lojas Fnac, passe a publicidade.

quinta-feira, 25 de março de 2010

O meu serão de ontem - 6







Foi um agradável serão de jantar e palestra, esta a cargo do Prof. Carlos Franco (U.Cat.) versando sobre os Interiores do Séc.XVIII, em mais uma das habituais tertúlias quinzenais da Casa Veva de Lima. Não sei se existe alguma biografia da "dona da casa", Genoveva de Lima Mayer Ulrich, mas trata-se realmente de uma vida, como já é habitual dizer-se, que dava um filme...
Com um agradecimento ao associado que me convidou.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Aquisições recentes - 12

Comprei esta tarde o mais recente romance do David Soares, O Evangelho do Enforcado, que, como resulta desde logo da capa, tem como intriga central os Painéis de São Vicente.
Passo a transcrever um excerto do texto da contracapa:
(...) Entretecendo História e fantasia, O Evangelho do Enforcado, é um romance fantástico sobre a mais enigmática obra de arte portuguesa: os Painéis de São Vicente. É, também, um retrato pungente da cobiça pelo poder e da vida em Lisboa no final da Idade Média. (...)
É uma edição da Saída de Emergência.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

«Os caprichos têm data», com Margarida Acciaiuoli - sáb 12 Dez - 3ª sessão do Ciclo A Paleta e o Mundo

Sábado 12 de Dezembro às 15h

«Os caprichos têm data»

mesa redonda organizada por

Margarida Acciaiuoli

Realiza-se no sábado 12 de Janeiro às 15h, na Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, mais uma sessão do Ciclo A Paleta e o Mundo, em que serão debatidas, numa mesa redonda, as questões levantadas no 3º capítulo da Introdução da obra de Mário Dionísio A Paleta e o Mundo, intitulado «Os caprichos têm data», que trata das relações entre a arte e a sua época.

É Margarida Acciaiuoli, professora de História de Arte e uma das fundadoras da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, que organiza a sessão, uma mesa redonda em que participarão, além da organizadora, Júlia Andrade, Teresa Lima, Rita Ferrão, Paula Lobo, Bruno Marques, Catarina Rosendo, Filomena Serra, Sérgio Coutinho, Cristina Vasconcelos, Paulo Baptista e Alexandra Quintas.

Os temas da mesa-redonda são os seguintes: a Importância dos Caprichos e a criação artística; os Caprichos como resposta; arte e sociedade / a arte depende da sociedade do seu tempo; relação da arte com a natureza: o problema da luz, entre outros; o retrato, o problema da figura no Ocidente: a Figura do Cristo; a questão da "impossibilidade" da fotografia; a questão da arte abstracta; a pintura e a época: a ligação passado/futuro, através das "contaminações figurativas".

Trata-se da terceira sessão mensal deste ciclo. As duas primeiras foram organizadas respectivamente por Luís Miguel Cintra (Arte e Público) e por Rui-Mário Gonçalves (Arte Ciência).

A quarta estará a cargo de Manuel Gusmão e terá lugar em 23 de Janeiro próximo, a partir do 4º capítulo da Introdução de A Paleta e o Mundo intitulado «Um mundo dentro do Mundo».

Desde 26 de Outubro está em curso, às segundas-feiras pelas 18h30, a leitura seguida, com projecções de imagens, da 2ª parte de A Paleta e o Mundo, intitulada «Prestígio e fim de uma ilusão», sobre a pintura dos séculos XVIII e XIX.

Ver aqui o programa do ciclo.



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