NOSSO
Corpos
Suados
Que dançam
Impunes
Balançam
Ao som
Da música
Da carne.
O medo
Que some
E o som
Do ambiente
Não mente
Da mente
Não sai.
A pele
Que exala
Odores
Que turvam
O siso
Roçando
E bailando
No insano
Calor.
O brilho
Dos olhos,
O lago
Dos poros,
A carne
Que encaixa,
A micro-
Batalha
Por dentro
Do ser.
E o mundo
De fora
Contempla
Em silêncio
O mundo
De dentro
Dizer:
AMOR!
HENRIQUE, Jorge. Mutante in Sanidade. Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS - PROEX - CULTART, novembro de 2001. p. 50-51.
Meu noivo declamou essa poema para mim embaixo dos cajueiros da UFS e ele passou a ser nosso, da nossa história xD O casamento acabou, anos passaram, mas quando leio meu corpo ainda diz: "estou vivo".
ResponderExcluirAbraços da fã.