Baseado numa história verídica, "Lion" conta a história de um rapazinho indiano de 5 anos, Saroo, que se perde do irmão numa estação de comboio e inadvertidamente entra num comboio desactivado que o larga, muitas horas e muitos quilómetros depois, na caótica cidade de Calcutá. O percurso do menino será idêntico ao de cerca de 80 mil crianças que se perdem na Índia todos os anos. Mas Saroo, que não sabe explicar o nome da terra onde nasceu, nem sabe o nome da mãe teve sorte, e acabou por ser adoptado por um casal australiano e viveu na Tasmânia, sem grandes preocupações, até aos seus 25 anos.
Já depois do curso de gestão hoteleira acabado e de ter iniciado uma relação amorosa com Lucy, ele começa a ficar obcecado por encontrar a sua mãe biológica, que ele acredita que junto ao seu irmão Guddu o tem esperado pacientemente durante todos estes anos. Será?
(para os mais sensíveis, é aconselhável um fornecimento extra de lenços de assoar...)
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Assisti à 74ª edição dos Globos de Ouro hollywoodescos, na madrugada de dia 9, na SIC Caras. Suponho que a gala terá muito interesse para americanos, ingleses e afins, mas para os portugueses já é mais duvidoso: muitos dos filmes ainda não estrearam cá, as séries nem se sabe se algum dia serão exibidas nos nossos canais televisivos.
Se bem que Jimmy Fallon tenha imprimido um bom ritmo à cerimónia, esta não teve grandes brilharetes: foi uma Meryl Streep muito afónica quem mais se destacou nos discursos, quando recebeu o prémio Cecil B. De Mille, apresentado por Viola Davis; a entrada com mais piada foi a de Steve Carrel e Kristen Wiig ao apresentarem o melhor filme de animação ("Zootopia"); "La La Land" foi o filme musical que varreu todos os 7 Globos para que estava nomeado, mas não é garantido que seja uma obra-prima - já se sabe do gosto que os americanos têm por estas cantorias. Estreia dia 26 deste mês, mas só vou se for arrastada, que pessoalmente detesto o género...
Imagem de cena do filme da net.