Por razões que não interessa agora explicitar, fomos passar fora o fim de semana. Num hotel rural bastante simpático, embora não lhe pretenda fazer publicidade.
O hotel é simpático, mas no meu modesto entender peca por um grave defeito: não tem boa luz para leitura. E quem diz leitura, diz para fazer tricot, crochet, bordados ou palavras cruzadas, por exemplo, dependendo dos passatempos de cada um. O que em pleno século XXI é um pouco ridículo.
1. Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Atouguia da Baleia, Peniche
Domingo de manhã levantámo-nos cedo, para tomar o pequeno almoço e dar uma volta pelas redondezas. Não visitámos o interior desta igreja, mas o largo exterior pareceu-nos bem agradável, apesar do touril ali existente fazer supor que em tempos funcionou ali uma arena para touradas.
2. Praia e litoral de Peniche
Uma meia dúzia de quilómetros depois encontrámos a praia, que dada a hora, o vento e a temperatura ambiente estava assim: às moscas!
... nem os rochedos a lembrar naus de outras eras, ou a espuma das ondas a desmanchar-se no encontro com as rochas do litoral.
O que também não falta são os símbolos da fé humana, em crucifixos...
... ou noutras capelas, também poiso das impávidas gaivotas.
Em terra de pescadores, curioso é encontrar um painel de azulejo de homenagem... às lavadeiras de outros séculos. Porquê? Essa é uma boa pergunta, à qual não sei responder. No entanto, o monumento mais conhecido da cidade não aparece nestas imagens, para não tornar o desafio demasiado fácil.
3. Feira do Livro da Ericeira - de 23 de Junho a 28 de Agosto de 2016
Continuando o passeio e já de regresso a Lisboa, resolvemos parar para almoçar no caminho. Com tanta sorte, que dei logo de caras com esta feira... (será perseguição?)
4. Praia da Ericeira
Aqui a praia estava mais povoada e animada, o tempo também estava a aquecer.
Aqui a praia estava mais povoada e animada, o tempo também estava a aquecer.
Seguimos por ruas estreitas e sinuosas, até que por fim encontrámos um restaurante onde abancámos.
A cataplana de ameijoas e camarão estava deliciosa, embora a foto tenha saído assim encarniçada - culpa do toldo vermelho exterior, frente à nossa janela.
Quando voltámos ao "bólide", não resistimos a uma paragem pela feirinha - que era pequena, como se nota. Em boa hora, que encontrei um livro que procurava há mais de uma década e que constituiu uma alegria inesperada!
ADENDA a 30 de Junho de 2016: Todas as legendas a azul; tal como a Angela, a Papoila e a Luisa suspeitaram, as primeiras fotos são de Peniche: já as últimas são da Ericeira. Obrigada a todos pela participação.