Chamar-se Bolo Crumble de Maçã é meramente para simplificar, o nome correto seria: "Bolo de iogurte, baunilha e laranja com cobertura de maçã amanteigada caramelizada e base de crumble de nozes pecãs". O longo nome traduz os aromas, sabores e texturas que podem ser experimentados em cada garfada. No entanto, também poderia dissuadir a sua preparação. E será um bolo ou uma tarte?
A receita original Rhubarb Crumble Cake vem incluída no invólucro da forma Fruit Tartine da Nordic Ware, e ficou sempre na to do list, à espera do ruibarbo e da toranja. Não surgiu ainda nem o ruibarbo, nem a toranja, mas esta semana de quarentena tem permitido fazer coisas em casa que não surgiam de outra forma. O dia do Pai foi a oportunidade do BP ajudar a fazer o bolo :) até porque assim se escapou de fazer as atividades propostas pela escola à distância, de que tem adorado :(
O ruibarbo é ácido, por isso substitui pelas maçãs mais verdes e ácidas que tinha, mas que cozinhassem e se transformassem em puré, e por isso usei das minhas favoritas, reineta e granny smith. Reduzi um pouco do açúcar original.
Esta cobertura de maçã lembra em muito a Tarte Tatin, em que a maçã é cozinhada em manteiga e açúcar na frigideira.
O crumble embora se coloque na forma por cima da massa, depois ficará na base. Uma posição insignificante, aparentemente, mas que dá contraste na textura amanteigada do bolo e no sabor levemente salgado.
Foi sucesso como sobremesa, mas sobretudo quando acompanhada de um chá. Escolhi o chá verde de manga e bergamota, o #07 da Whittard e só digo que a combinação é perfeita. Em infusão de 3 minutos, torna-se naturalmente adocicado, cítrico exótico e cristalino. Para os apreciadores de Earl Grey, este verde é uma boa alternativa para momentos mais introspetivos.
Fiz assim...
BOLO CRUMBLE DE MAÇÃ
INGREDIENTES
Para o crumble:
2 colheres (sopa) de manteiga se sal derretida
35 g de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de açúcar amarelo ou moreno
30 g de nozes pecãs picadas
pitada de sal
Para a cobertura:
55 g de manteiga sem sal amolecida
500 g de maçã (reineta, granny smith...)
50 g de açúcar em pó (ou na ausência, branco granulado)
Para o bolo:
60 g de manteiga sem sal amolecida
100 g de açúcar amarelo, moreno ou mascavado claro
140 g de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
pitada de sal
1 laranja para raspas
1 colher (sopa) de sumo de laranja
1/2 colher (chá) de extrato de baunilha (ou pasta)
1 ovos + 1 clara
125 g de iogurte natural
PREPARAÇÃO
Preparar o crumble
Numa taça de vidro média derreter a manteiga no micro-ondas.
Acrescentar a farinha, o açúcar, as nozes e o sal.
Combinar todos os ingredientes até obter uma textura de migalhas. Reservar.
Pré-aquecer o forno a 180°C.
Preparar a forma untando-a com manteiga ou usando spray desmoldante.
Distribuir a manteiga da cobertura (55 g) em pequenas lâminas no fundo da forma untada. Reservar.
Para a cobertura de maçã:
Descascar as maçãs e cortar em pequenos cubos ou ralar grosseiramente.
Colocar a maçã numa taça e juntar o açúcar. Mexer e reservar.
Para o bolo:
Numa taça à mão ou na batedeira colocar a manteiga e o açúcar e bater até ficar cremoso, por 3 minutos.
Acrescentar a raspa de laranja, o sumo, a baunilha, o ovo e a clara.
Juntar o fermento e o sal e a farinha em 3 adições intercaladas com o iogurte até a massa ficar lisa sem bater em demasia.
Na forma com a manteiga dispor a massa açucarada e o caldo que se formar e alisar.
Verter a massa do bolo em cima da maçã e alisar.
Dispor o crumble sobre a massa e calcar um pouco para agarrar.
Levar ao forno a 180°C por 35-40 minutos ou até o palito sair seco.
Retirar do forno, esperar 5 minutos, passar uma faca de plástico ou equivalente à volta do bolo e desenformar sobre um prato.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao usar manteiga com sal pode omitir-se a adição do sal, mas o crumble ligeiramente salgado revelou-se saboroso;
- Para formas de bolo em alumínio fundido reduzir um pouco a temperatura do forno para 170°C;
- Antes de desenformar é importante esperar uns minutos para a maçã assentar e passar uma faca plástica ou madeira fina para garantir que a maçã caramelizada não fica agarrada no vinco da forma, já que a massa essa se descola facilmente;
- É dos poucos bolos que se aconselha a não usar papel vegetal no fundo.
pão, bolos e bolinhos, biscoitos e bolachas, muffins e scones, waffles e donuts, bôlas e empadas, tartes e tortas, quiches e salgadinhos, crepes e panquecas, assados e cozidos, fritos e grelhados...
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domingo, 22 de março de 2020
BOLO CRUMBLE DE MAÇÃ
Referências:
Açúcar amarelo,
Açúcar mascavado,
Aproveitamentos: Claras de ovo,
Baunilha,
Bolos,
Crumble - Cobbler,
Iogurte,
Laranja,
Maçã,
Nordic Ware,
Noz pecã,
Tartes
terça-feira, 27 de novembro de 2018
KAFTAS GRELHADAS COM MOLHO DE IOGURTE, ALHO, LIMÃO E HORTELÃ
A lista de ingredientes pode ser longa, mas acreditem que vale a pena, o sabor é igualmente proporcional.
Fáceis de fazer e com a vantagem de poderem ser preparadas no dia anterior e mantidas no frigorífico, ganhando ainda mais em sabor.
Típicas do médio oriente, comidas um pouco por todo o Mediterrâneo, do norte de África ao médio oriente, desde Marrocos, Turquia, Irão e até Grécia. O termo significa carne moída, podendo ser traduzido como almôndega. A carne usada, ou a mistura de carnes, varia com a cultura em questão, podendo ser vaca, borrego e até porco, como foi o caso, mistura de vaca e porco. Podem ser grelhadas, fritas, assadas ou guisadas, com formato de salsicha ou mais lenticular (como os nossos pasteis de bacalhau) e com ou sem espeto no meio.
Podem ser acompanhadas com batatas fritas, puré de batata ou enroladas com vegetais em juliana num pão árabe (como uma tortilha ou wrap) como sugere a Nigella no At my table.
O molho de iogurte é tradicional e faz toda a diferença, contribui com sabores frescos, o do iogurte, limão e hortelã e com o pungente sabor picante a alho.
À mesa são sucesso, é uma ótima oportunidade de introduzir novos sabores de ervas frescas ou especiarias. O molho nunca sobra e há quem o use como dressing da salada e se porventura parecer sobrar, umas pequenas tostas/crackers servirão para lhe dar fim ;)
Os espetos podem ser divertidos para os miúdos, por isso há quem coma as kaftas com o espeto na mão. Há momentos que apenas interessa que comam!
Fiz assim...
KAFTAS GRELHADAS COM MOLHO DE IOGURTE, ALHO, LIMÃO E HORTELÃ
INGREDIENTES
(Rende 12 kaftas)
300 g de carne vaca picada
300 g de carne de porco picada
1 cebola média
2 dentes de alho
2-3 cm de curcuma ou açafrão-das-Índias fresca ou 1 colher (chá) de curcuma moída
1 colher (chá) de sementes de coentros moídas
1 colher (chá) de sementes de cominhos moídas
1/2 colher (chá) de pimenta da Jamaica moída
1 colher (chá) de pimenta branca moída
hortelã fresca
salsa fresca
Para o olho de iogurte:
4 colheres (sopa) bem cheias de iogurte natural grego ou escorrido
sal q.b.
pimenta branca moída q.b.
1/2 limão (raspa e sumo)
hortelã fresca
1 dente de alho
PREPARAÇÃO
Numa tigela misturar as carnes, a curcuma, a cebola e os alhos finamente ralados, as ervas frescas picadas e os restantes temperos.
Envolver bem e levar ao frigorífico 1-2h.
Retirar porções de carne picada e moldar rapidamente nas mãos em formato de salsicha.
Espetar um pau fino para espetadas e moldar em volta a carne picada.
Dispor num tabuleiro as kaftas e levar ao frigorífico até à altura de grelhar.
Aquecer uma grelha ou chapa e grelhar as kaftas de todos os lados.
Para o molho misturar numa taça o iogurte, a raspa e o sumo de limão, sal, pimenta e a hortelã picada.
Envolver e reservar no frigorífico até servir.
Servir as kaftas com arroz, de cenoura por exemplo, ou batata frita, ou mesmo enrolada num pão pita ou outro pão chato árabe, acompanhado de salada de alface em juliana, cenoura ralada, couve roxa cortada finamente e com o molho de iogurte.
Optei por servir com grelos cozidos e salada de tomate, para uns e alface para outros.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Aproveitando as ervas frescas que tenho disponíveis no canteiro, usei para temperar a carne das kaftas uma mistura de folhas de sálvia, hortelã, salsa e cebolinho;
- Será mais fácil moldar as kaftas se deixar repousar no frigorífico um pouco. Depois de as moldar também será mais fácil grelhá-las se estiverem sido mantidas no frio;
- Para que as kaftas não se desfaçam ao grelhar, deixar cozinhar bem de um dos lados e só depois virar para os restantes. Não cair na tentação de ir logo virando, pois a carne tende a prender na chapa enquanto não estiver totalmente cozinhada;
- Não gostando do gosto muito forte a alho, pode não o colocar no molho ou reduzir a quantidade usada.
Fáceis de fazer e com a vantagem de poderem ser preparadas no dia anterior e mantidas no frigorífico, ganhando ainda mais em sabor.
Típicas do médio oriente, comidas um pouco por todo o Mediterrâneo, do norte de África ao médio oriente, desde Marrocos, Turquia, Irão e até Grécia. O termo significa carne moída, podendo ser traduzido como almôndega. A carne usada, ou a mistura de carnes, varia com a cultura em questão, podendo ser vaca, borrego e até porco, como foi o caso, mistura de vaca e porco. Podem ser grelhadas, fritas, assadas ou guisadas, com formato de salsicha ou mais lenticular (como os nossos pasteis de bacalhau) e com ou sem espeto no meio.
Podem ser acompanhadas com batatas fritas, puré de batata ou enroladas com vegetais em juliana num pão árabe (como uma tortilha ou wrap) como sugere a Nigella no At my table.
O molho de iogurte é tradicional e faz toda a diferença, contribui com sabores frescos, o do iogurte, limão e hortelã e com o pungente sabor picante a alho.
À mesa são sucesso, é uma ótima oportunidade de introduzir novos sabores de ervas frescas ou especiarias. O molho nunca sobra e há quem o use como dressing da salada e se porventura parecer sobrar, umas pequenas tostas/crackers servirão para lhe dar fim ;)
Os espetos podem ser divertidos para os miúdos, por isso há quem coma as kaftas com o espeto na mão. Há momentos que apenas interessa que comam!
Fiz assim...
KAFTAS GRELHADAS COM MOLHO DE IOGURTE, ALHO, LIMÃO E HORTELÃ
INGREDIENTES
(Rende 12 kaftas)
300 g de carne vaca picada
300 g de carne de porco picada
1 cebola média
2 dentes de alho
2-3 cm de curcuma ou açafrão-das-Índias fresca ou 1 colher (chá) de curcuma moída
1 colher (chá) de sementes de coentros moídas
1 colher (chá) de sementes de cominhos moídas
1/2 colher (chá) de pimenta da Jamaica moída
1 colher (chá) de pimenta branca moída
hortelã fresca
salsa fresca
Para o olho de iogurte:
4 colheres (sopa) bem cheias de iogurte natural grego ou escorrido
sal q.b.
pimenta branca moída q.b.
1/2 limão (raspa e sumo)
hortelã fresca
1 dente de alho
PREPARAÇÃO
Numa tigela misturar as carnes, a curcuma, a cebola e os alhos finamente ralados, as ervas frescas picadas e os restantes temperos.
Envolver bem e levar ao frigorífico 1-2h.
Retirar porções de carne picada e moldar rapidamente nas mãos em formato de salsicha.
Espetar um pau fino para espetadas e moldar em volta a carne picada.
Dispor num tabuleiro as kaftas e levar ao frigorífico até à altura de grelhar.
Aquecer uma grelha ou chapa e grelhar as kaftas de todos os lados.
Para o molho misturar numa taça o iogurte, a raspa e o sumo de limão, sal, pimenta e a hortelã picada.
Envolver e reservar no frigorífico até servir.
Servir as kaftas com arroz, de cenoura por exemplo, ou batata frita, ou mesmo enrolada num pão pita ou outro pão chato árabe, acompanhado de salada de alface em juliana, cenoura ralada, couve roxa cortada finamente e com o molho de iogurte.
Optei por servir com grelos cozidos e salada de tomate, para uns e alface para outros.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Aproveitando as ervas frescas que tenho disponíveis no canteiro, usei para temperar a carne das kaftas uma mistura de folhas de sálvia, hortelã, salsa e cebolinho;
- Será mais fácil moldar as kaftas se deixar repousar no frigorífico um pouco. Depois de as moldar também será mais fácil grelhá-las se estiverem sido mantidas no frio;
- Para que as kaftas não se desfaçam ao grelhar, deixar cozinhar bem de um dos lados e só depois virar para os restantes. Não cair na tentação de ir logo virando, pois a carne tende a prender na chapa enquanto não estiver totalmente cozinhada;
- Não gostando do gosto muito forte a alho, pode não o colocar no molho ou reduzir a quantidade usada.
Referências:
Alho,
Carne picada,
Coentros,
Cozinha grega,
Cozinha marroquina,
Grelhados,
Hortelã,
Iogurte,
Limão,
Molhos,
Nigella Lawson,
Pimenta da Jamaica,
Porco,
Salsa,
Vaca
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
BOLO DE ANIVERSÁRIO COM RECHEIO DE BRIGADEIRO E COBERTURA DE LIMÃO
Dia de aniversário pede um bolo mais incrementado, recheado, coberto e decorado.
Embora tenha vários passos, este bolo é uma combinação de etapas testadas e vencedoras pelo que pouco poderia correr de improviso.
O bolo é o Bolo de Iogurte, aromático e que se presta a ser recheado, e que permanece com a superfície plana evitando aparar, entremeado com massa folhada, o recheio é o dos Brigadeiros também usado no Bolo Brigadeiro de Baunilha, a cobertura é a que uso na Tarte de Limão e Leite condensado (que por estranheza ainda não apareceu por aqui) onde apenas acrescentei gelatina para a tornar mais estável à temperatura ambiente, e a decoração algo que a pequenada gosta, deixando um bonito visual, chocolates :)
A cobertura de limão combina perfeitamente com uma decoração de framboesas frescas, quer na cor quer no sabor, mas para fugir aos últimos bolos com esta parelha, resolvi mesclar o limão e o chocolate. O sabor desta cobertura fresca de limão é em tudo semelhante ao da Musse de Limão com Bolacha, exceto na textura que é mais cremesa pois está adaptada a cobertura, como se queria.
Bolo muito saboroso.
Parabéns! Beijinhos e felicidades sempre, 14 passaram num instante ;)
Fiz assim...
BOLO DE ANIVERSÁRIO COM RECHEIO DE BRIGADEIRO E COBERTURA DE LIMÃO
INGREDIENTES
(Para um tabuleiro de 22x35 cm)
Para o bolo usei 1,5 receita do Bolo de Iogurte:
420g de farinha de trigo
375g de açúcar
1,5 colher (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/4 colher (chá) de sal fino
3 ovos
375 ml de iogurte natural (3x125 ml)
270 ml de óleo
3 colheres (chá) de extrato de baunilha
1 rolo retangular de massa folhada fresca
Para o recheio de Brigadeiro de chocolate:
1 lata de leite condensado pequena
1 colher (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de chocolate em pó
Para a cobertura de creme de Limão:
2 latas de leite condensado pequenas (ou 1 lata de 740 g)
100 ml de sumo de limão
raspa das cascas dos limões usados
2 folhas de gelatina incolor
Para a decoração:
Kinder bueno white
mini KitKat
m&m's de amendoim
Maltesers
bolachas jafa (usei de chocolate branco e doce de cereja, mas de doce de limão ficam bem também)
canudinhos (com recheio de chocolate)
bombons de praliné belgas (usei corações mas podiam ser frutos do mar)
PREPARAÇÃO
Para o bolo pré-aquecer o forno a 180ºC.
Untar um tabuleiro de 22x35 cm e forrar o fundo com papel vegetal.
Numa taça grande misturar a farinha, o açúcar, o fermento, o bicarbonato e o sal.
Noutra taça mais pequena misturar bater os ovos e misturar o iogurte, o óleo e a baunilha.
Verter a mistura líquida sobre os ingredientes secos e envolver com a vara de arames ou espátula.
Colocar a massa no tabuleiro preparado e levar ao forno cerca de 40 minutos ou no teste do palito este sair seco.
Retirar do forno e deixar repousar 5 minutos antes de desenformar com o papel vegetal.
Deixar arrefecer.
Ao mesmo tempo que assar o bolo desenrolar a massa folhada e dispor num tabuleiro asando até estar dourada.
Retirar e reservar.
Para o creme de brigadeiro colocar o leite condensado num tacho ou caçarola juntamente com a manteiga e o chocolate.
Levar a lume médio, mexendo sempre, cerca de 2 minutos, até engrossar um pouco e tender a abrir estrada (mais liquído que o ponto de brigadeiro).
Reservar.
Para o creme de limão demolhar 5 minutos as folhas de gelatina em água fria, num copo grande ou taça.
Na taça da batedeira colocar o leite condensado e o sumo de limão e bater por cerca de 15-20 segundos até se obter um creme mais espesso.
Escorrer as folhas de gelatina e colocar num pequena taça com 2 colheres (sopa) de água e levar ao microondas 10 segundos. Mexer com uma colher e aquecer mais alguns segundos, se necessário, até a gelatina estar bem dissolvida.
Juntar ao creme de limão e bater um pouco mais para envolver.
No final acrescentar as raspas de limão e envolver com uma espátula.
Reservar no frigorífico.
Para a montagem cortar o bolo a meio longitudinalmente com a ajuda de uma serra de bolos ou faca de pão comprida.
Colocar a base no prato de servir forrado com o guardanapo.
Barrar metade do creme de chocolate.
Sobrepor a massa folhada e cobrir com o restante creme de brigadeiro.
Cobrir com a outra metade do bolo.
Barrar parte do creme de limão para cobrir imperfeições.
Levar o bolo e o restante creme ao frigorífico no mínimo 30 minutos.
Cobrir agora o bolo com o restante creme, de forma definitiva.
Levar ao frigorífico.
Algum tempo antes de servir fazer a decoração.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao misturar os ingredientes líquidos aos sólidos não bater em demasia, apenas para ficar um pouco homogénea mas não completamente lisa. Tal como ao preparar muffins. Ao bater em demasia desenvolve-se o glúten da farinha de trigo e compromete-se a textura. A massa ficará enqueijada, aparecendo pequenos canais verticais no meio da massa (sinal de que foi batida exageradamente);
- Em vez de iogurtes comerciais normal, grego ou mesmo queijo tipo quark, usei partes de iogurte viili, amasi e filmjölk;
- Se não pretender fazer o recheio de brigadeiro pode usar Nutella, ligeiramente aquecida e com algumas colheres de leite;
- É importante cobrir o bolo primeiro de forma rápida para retirar imperfeições, tornando a superfície lisa e evitar que depois esfarele, como se fosse a aplicação de um primário na pintura de uma parede;
- Para a decoração apenas pretendia bombons e chocolates pelo que podem ser usados também Kinder bueno, Raffaello e Ferrero Rocher (dependo da disponibilidade) ou outros até com licor, dependendo dos destinatários. Alguns bombons, bolachas e chocolates podem ser partidos para evitar sobrecarregar cada fatia acabando por render até um pouco mais.
Embora tenha vários passos, este bolo é uma combinação de etapas testadas e vencedoras pelo que pouco poderia correr de improviso.
O bolo é o Bolo de Iogurte, aromático e que se presta a ser recheado, e que permanece com a superfície plana evitando aparar, entremeado com massa folhada, o recheio é o dos Brigadeiros também usado no Bolo Brigadeiro de Baunilha, a cobertura é a que uso na Tarte de Limão e Leite condensado (que por estranheza ainda não apareceu por aqui) onde apenas acrescentei gelatina para a tornar mais estável à temperatura ambiente, e a decoração algo que a pequenada gosta, deixando um bonito visual, chocolates :)
A cobertura de limão combina perfeitamente com uma decoração de framboesas frescas, quer na cor quer no sabor, mas para fugir aos últimos bolos com esta parelha, resolvi mesclar o limão e o chocolate. O sabor desta cobertura fresca de limão é em tudo semelhante ao da Musse de Limão com Bolacha, exceto na textura que é mais cremesa pois está adaptada a cobertura, como se queria.
Bolo muito saboroso.
Parabéns! Beijinhos e felicidades sempre, 14 passaram num instante ;)
Fiz assim...
BOLO DE ANIVERSÁRIO COM RECHEIO DE BRIGADEIRO E COBERTURA DE LIMÃO
INGREDIENTES
(Para um tabuleiro de 22x35 cm)
Para o bolo usei 1,5 receita do Bolo de Iogurte:
420g de farinha de trigo
375g de açúcar
1,5 colher (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/4 colher (chá) de sal fino
3 ovos
375 ml de iogurte natural (3x125 ml)
270 ml de óleo
3 colheres (chá) de extrato de baunilha
1 rolo retangular de massa folhada fresca
Para o recheio de Brigadeiro de chocolate:
1 lata de leite condensado pequena
1 colher (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de chocolate em pó
Para a cobertura de creme de Limão:
2 latas de leite condensado pequenas (ou 1 lata de 740 g)
100 ml de sumo de limão
raspa das cascas dos limões usados
2 folhas de gelatina incolor
Para a decoração:
Kinder bueno white
mini KitKat
m&m's de amendoim
Maltesers
bolachas jafa (usei de chocolate branco e doce de cereja, mas de doce de limão ficam bem também)
canudinhos (com recheio de chocolate)
bombons de praliné belgas (usei corações mas podiam ser frutos do mar)
PREPARAÇÃO
Para o bolo pré-aquecer o forno a 180ºC.
Untar um tabuleiro de 22x35 cm e forrar o fundo com papel vegetal.
Numa taça grande misturar a farinha, o açúcar, o fermento, o bicarbonato e o sal.
Noutra taça mais pequena misturar bater os ovos e misturar o iogurte, o óleo e a baunilha.
Verter a mistura líquida sobre os ingredientes secos e envolver com a vara de arames ou espátula.
Colocar a massa no tabuleiro preparado e levar ao forno cerca de 40 minutos ou no teste do palito este sair seco.
Retirar do forno e deixar repousar 5 minutos antes de desenformar com o papel vegetal.
Deixar arrefecer.
Ao mesmo tempo que assar o bolo desenrolar a massa folhada e dispor num tabuleiro asando até estar dourada.
Retirar e reservar.
Para o creme de brigadeiro colocar o leite condensado num tacho ou caçarola juntamente com a manteiga e o chocolate.
Levar a lume médio, mexendo sempre, cerca de 2 minutos, até engrossar um pouco e tender a abrir estrada (mais liquído que o ponto de brigadeiro).
Reservar.
Para o creme de limão demolhar 5 minutos as folhas de gelatina em água fria, num copo grande ou taça.
Na taça da batedeira colocar o leite condensado e o sumo de limão e bater por cerca de 15-20 segundos até se obter um creme mais espesso.
Escorrer as folhas de gelatina e colocar num pequena taça com 2 colheres (sopa) de água e levar ao microondas 10 segundos. Mexer com uma colher e aquecer mais alguns segundos, se necessário, até a gelatina estar bem dissolvida.
Juntar ao creme de limão e bater um pouco mais para envolver.
No final acrescentar as raspas de limão e envolver com uma espátula.
Reservar no frigorífico.
Para a montagem cortar o bolo a meio longitudinalmente com a ajuda de uma serra de bolos ou faca de pão comprida.
Colocar a base no prato de servir forrado com o guardanapo.
Barrar metade do creme de chocolate.
Sobrepor a massa folhada e cobrir com o restante creme de brigadeiro.
Cobrir com a outra metade do bolo.
Barrar parte do creme de limão para cobrir imperfeições.
Levar o bolo e o restante creme ao frigorífico no mínimo 30 minutos.
Cobrir agora o bolo com o restante creme, de forma definitiva.
Levar ao frigorífico.
Algum tempo antes de servir fazer a decoração.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao misturar os ingredientes líquidos aos sólidos não bater em demasia, apenas para ficar um pouco homogénea mas não completamente lisa. Tal como ao preparar muffins. Ao bater em demasia desenvolve-se o glúten da farinha de trigo e compromete-se a textura. A massa ficará enqueijada, aparecendo pequenos canais verticais no meio da massa (sinal de que foi batida exageradamente);
- Em vez de iogurtes comerciais normal, grego ou mesmo queijo tipo quark, usei partes de iogurte viili, amasi e filmjölk;
- Se não pretender fazer o recheio de brigadeiro pode usar Nutella, ligeiramente aquecida e com algumas colheres de leite;
- É importante cobrir o bolo primeiro de forma rápida para retirar imperfeições, tornando a superfície lisa e evitar que depois esfarele, como se fosse a aplicação de um primário na pintura de uma parede;
- Para a decoração apenas pretendia bombons e chocolates pelo que podem ser usados também Kinder bueno, Raffaello e Ferrero Rocher (dependo da disponibilidade) ou outros até com licor, dependendo dos destinatários. Alguns bombons, bolachas e chocolates podem ser partidos para evitar sobrecarregar cada fatia acabando por render até um pouco mais.
Referências:
Bolos de aniversário,
Bolos de tabuleiro,
Chocolate,
Iogurte,
Leite condensado,
Limão,
Massa folhada - Massa filo,
Ocasiões especiais - Comemorações
terça-feira, 7 de agosto de 2018
SALADA DE CAMARÃO COM MOLHO DE IOGURTE
As saladas apetecem no verão.
Mais simples ou incrementadas são práticas de se fazer pois todos os ingredientes podem ser preparados com antecedência, guardados no frio, esperando apenas pela finalização.
Como entrada ou prato principal, ao almoço ou ao jantar, no regresso da praia ou com amigos, resultam sempre bem.
O molho poderá ser ajustado ao gosto de cada um, usando um clássico como o da Salada de verão com molho cocktail ou o da Salada de fusili com atum. Certo é que o iogurte torna o molho ainda mais fresco. Usei apenas algumas gotas de sumo de limão, não o deixando sobressair como no molho usado nos Nuggets de peixe em que seria necessário junto da fritura.
A combinação de texturas é importante, algumas folhas (aqui a alface), legumes carnudos e suculentos (como o tomate e o pepino), alguma proteína (neste caso o camarão), algo aromático (ervas frescas como os coentros), doçura (da fruta como a laranja, melão, melancia, tâmaras ou goji) e um molho. Escolhendo os ingredientes que mais gosta personaliza esta salada ao seu encontro.
Fiz assim...
SALADA DE CAMARÃO COM MOLHO DE IOGURTE
INGREDIENTES
alface lisa, romana ou iceberg
tomate chucha maduro mas firme
pepino
folhas de coentros
camarão cozido
cerejas
Para o molho:
2 colheres (sopa) de iogurte natural (grego, skyr, viili, amasi...)
1 colher (sopa) de maionese
algumas gotas de sumo de limão
pimenta moída q. b.
sal fino q. b.
PREPARAÇÃO
Lavar as folhas de alface, escorrer bem e secar.
Cortar em juliana média.
Cortar o tomate a meio longitudinalmente, rejeitar as sementes e cortar a polpa em meias luas.
Descascar o pepino e cortar a meio longitudinalmente. Com uma colher de sobremesa retirar as sementes das duas partes.
Cortar o pepino em meias luas.
Descascar os camarões.
Para o molho colocar a maionese numa taça e mexer bem para que fique cremosa, juntar o iogurte e mexer até ficar homogéneo.
Acrescentar algumas gotas de sumo de limão e temperar com sal fino e pimenta moída.
Dispor individualmente em pratos ou numa travessa a alface no fundo, por cima o tomate e o pepino.
Distribuir os camarões e as folhas de coentros.
Decorar com as cerejas.
Verter o molho e moer alguma pimenta por cima.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Noutra salada os camarões podem ser substituídos por uma sobre de frango assado, desfiando-o ou cortando-o em cubos, como no caso de sobra de alguma febra ou bife de peru;
- A alface iceberg mantém-se mais crocante, é mais suculenta, mas desta vez usei de folha lisa;
- Se não quiser ou tiver maionese coloque apenas o iogurte. Quanto mais espesso for o iogurte melhor será, algumas gotas de sumo de limão e o batê-lo na taça tornam-no mais fluido. Se usar iogurte viili ou amasi, mexer bem com a colher na taça para que percam alguma da sua viscosidade.
Mais simples ou incrementadas são práticas de se fazer pois todos os ingredientes podem ser preparados com antecedência, guardados no frio, esperando apenas pela finalização.
Como entrada ou prato principal, ao almoço ou ao jantar, no regresso da praia ou com amigos, resultam sempre bem.
O molho poderá ser ajustado ao gosto de cada um, usando um clássico como o da Salada de verão com molho cocktail ou o da Salada de fusili com atum. Certo é que o iogurte torna o molho ainda mais fresco. Usei apenas algumas gotas de sumo de limão, não o deixando sobressair como no molho usado nos Nuggets de peixe em que seria necessário junto da fritura.
A combinação de texturas é importante, algumas folhas (aqui a alface), legumes carnudos e suculentos (como o tomate e o pepino), alguma proteína (neste caso o camarão), algo aromático (ervas frescas como os coentros), doçura (da fruta como a laranja, melão, melancia, tâmaras ou goji) e um molho. Escolhendo os ingredientes que mais gosta personaliza esta salada ao seu encontro.
Fiz assim...
SALADA DE CAMARÃO COM MOLHO DE IOGURTE
INGREDIENTES
alface lisa, romana ou iceberg
tomate chucha maduro mas firme
pepino
folhas de coentros
camarão cozido
cerejas
Para o molho:
2 colheres (sopa) de iogurte natural (grego, skyr, viili, amasi...)
1 colher (sopa) de maionese
algumas gotas de sumo de limão
pimenta moída q. b.
sal fino q. b.
PREPARAÇÃO
Lavar as folhas de alface, escorrer bem e secar.
Cortar em juliana média.
Cortar o tomate a meio longitudinalmente, rejeitar as sementes e cortar a polpa em meias luas.
Descascar o pepino e cortar a meio longitudinalmente. Com uma colher de sobremesa retirar as sementes das duas partes.
Cortar o pepino em meias luas.
Descascar os camarões.
Para o molho colocar a maionese numa taça e mexer bem para que fique cremosa, juntar o iogurte e mexer até ficar homogéneo.
Acrescentar algumas gotas de sumo de limão e temperar com sal fino e pimenta moída.
Dispor individualmente em pratos ou numa travessa a alface no fundo, por cima o tomate e o pepino.
Distribuir os camarões e as folhas de coentros.
Decorar com as cerejas.
Verter o molho e moer alguma pimenta por cima.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Noutra salada os camarões podem ser substituídos por uma sobre de frango assado, desfiando-o ou cortando-o em cubos, como no caso de sobra de alguma febra ou bife de peru;
- A alface iceberg mantém-se mais crocante, é mais suculenta, mas desta vez usei de folha lisa;
- Se não quiser ou tiver maionese coloque apenas o iogurte. Quanto mais espesso for o iogurte melhor será, algumas gotas de sumo de limão e o batê-lo na taça tornam-no mais fluido. Se usar iogurte viili ou amasi, mexer bem com a colher na taça para que percam alguma da sua viscosidade.
domingo, 8 de julho de 2018
BOLO DE MIRTILOS
A colheita biológica deste ano é maior que a do ano passado. Apanhámos apenas os maduros e da variedade de mirtilos mais precoce e que também é de tamanho maior. Contabilizámos 600 g. Estes pés de mirtilos, que o FO me deu já faz 3 anos, têm produzido mais que os que tive em tempos.
Os mirtilos aqui em casa, para além de serem comido ao natural ou usados para complemento de iogurtes, ao lanche ou pequeno-almoço, desta vez, juntamente com o próprio iogurte, foram parte integrante deste bolo.
Na massa acabam por afundar um pouco deixando a superfície do bolo manchada e bem bonita.
Este bolo tem textura densa, muito macia, como poros pequenos e não esfarela. Não é um bolo seco, pela inclusão do iogurte, nem muito doce. Os mirtilos ao assar acabam por se desfazer parecendo que foram usados sob a forma de doce, acrescentando essa textura cremosa ao bolo. Se tivesse sido coberto com chocolate lembravam aquelas bolachas com geleia, as jaffa cake.
Entretanto mais mirtilos amadurecerão e sairão uns Blueberry Muffins ou um Clafoutis de mirtilo.
BOLO DE MIRTILOS
INGREDIENTES
100 g de manteiga
150 g de açúcar
5 ovos
2 colheres (sopa) de sumo de limão
rapa de limão
150 g de iogurte espesso (viili, amasi, grego, skyr, queijo quark...)
250 g farinha
2 colheres (chá) de fermento em pó
200 g de mirtilos frescos
PREPARAÇÃO
Bater muito bem a manteiga amolecida com o açúcar, na batedeira, durante alguns minutos.
Juntar as gemas e 1 das colheres de sumo de limão e a respetiva raspa e continuar a bater até obter um creme esbranquiçado.
Acrescentar o iogurte e envolver.
Misturar a farinha e o fermento e bater levemente.
Bater as claras em castelo com uma pitada de sal e a colher de sumo de limão restante.
Envolver as claras por três partes na massa do bolo.
Envolver os mirtilos.
Levar ao forno pré-aquecido por 180 °C cerca de 40 minutos ou testando com o palito.
Desenformar sobre uma rede para arrefecer.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem substituir-se os mirtilos frescos por congelados ou por outros frutos como as framboesas ou mesmo passas de uva;
- Neste bolo usei iogurte viili;
- Ao misturar o iogurte a massa tende a talhar, mas assim que se mistura a farinha volta à textura habitual;
- Usando uma forma grossa de alumínio fundido baixo a temperatura para 170 ºC, podendo demorar mais 5 minutos a assar;
- Não é um bolo que cresça em demasia no centro, pelo que fica com uma superfície plana, assentando perfeitamente no prato sem necessidade de ser aparado;
- Para não encher demasiado a forma, também para que a massa do bolo possa ser provada sem encertar o bolo :) e ainda para poder enviar como lanche, agora que é tempo de praia, algumas colheradas de massa podem ser guardadas para encher umas forminhas plissadas de silicone.
Os mirtilos aqui em casa, para além de serem comido ao natural ou usados para complemento de iogurtes, ao lanche ou pequeno-almoço, desta vez, juntamente com o próprio iogurte, foram parte integrante deste bolo.
Na massa acabam por afundar um pouco deixando a superfície do bolo manchada e bem bonita.
Este bolo tem textura densa, muito macia, como poros pequenos e não esfarela. Não é um bolo seco, pela inclusão do iogurte, nem muito doce. Os mirtilos ao assar acabam por se desfazer parecendo que foram usados sob a forma de doce, acrescentando essa textura cremosa ao bolo. Se tivesse sido coberto com chocolate lembravam aquelas bolachas com geleia, as jaffa cake.
Entretanto mais mirtilos amadurecerão e sairão uns Blueberry Muffins ou um Clafoutis de mirtilo.
BOLO DE MIRTILOS
INGREDIENTES
100 g de manteiga
150 g de açúcar
5 ovos
2 colheres (sopa) de sumo de limão
rapa de limão
150 g de iogurte espesso (viili, amasi, grego, skyr, queijo quark...)
250 g farinha
2 colheres (chá) de fermento em pó
200 g de mirtilos frescos
PREPARAÇÃO
Bater muito bem a manteiga amolecida com o açúcar, na batedeira, durante alguns minutos.
Juntar as gemas e 1 das colheres de sumo de limão e a respetiva raspa e continuar a bater até obter um creme esbranquiçado.
Acrescentar o iogurte e envolver.
Misturar a farinha e o fermento e bater levemente.
Bater as claras em castelo com uma pitada de sal e a colher de sumo de limão restante.
Envolver as claras por três partes na massa do bolo.
Envolver os mirtilos.
Levar ao forno pré-aquecido por 180 °C cerca de 40 minutos ou testando com o palito.
Desenformar sobre uma rede para arrefecer.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem substituir-se os mirtilos frescos por congelados ou por outros frutos como as framboesas ou mesmo passas de uva;
- Neste bolo usei iogurte viili;
- Ao misturar o iogurte a massa tende a talhar, mas assim que se mistura a farinha volta à textura habitual;
- Usando uma forma grossa de alumínio fundido baixo a temperatura para 170 ºC, podendo demorar mais 5 minutos a assar;
- Não é um bolo que cresça em demasia no centro, pelo que fica com uma superfície plana, assentando perfeitamente no prato sem necessidade de ser aparado;
- Para não encher demasiado a forma, também para que a massa do bolo possa ser provada sem encertar o bolo :) e ainda para poder enviar como lanche, agora que é tempo de praia, algumas colheradas de massa podem ser guardadas para encher umas forminhas plissadas de silicone.
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
WAFFLES SOURDOUGH
Panquecas, crepes ou waffles são o triunvirato preferido para um pequeno-almoço, lanche ou melhor ainda para um brunch.
Esta massa é uma sugestão que gosto muito.
Porquê usar uma massa sourdough para preparar waffles?
Para além de todas as vantagens probióticas de uma fermentação natural e prolongada, a massa sourdough é muito leve, pelo que os waffles ficam bem arejados e crocantes. O sabor é característico, com travo fermentado mas adocidado. Quem está habituado ao pão sourdough sabe que o sabor e odor destas massas é perfeito, viciante e que faz salivar :)
Outra vantagem desta massa, e talvez a que deu o ponto de partida para estes waffles, é dar uso ao excesso de fermento sourdough da semana ou nas alturas em se pretende um fermento natural bem ativo que terá de ser alimentado mais regularmente, avolumando o próprio fermento. Em vez de ser rejeitado (porque aqui nada se estraga, tudo se transforma), o excesso do fermento mistura-se com ovos, alguma gordura (opcional) e corrige-se a textura da polme com alguma farinha para obter esta massa que poderá ficar da noite para o dia no frigorífico, pronta para preparar os waffles pela manhã. E aqui estão duas outras vantagens, pois sendo uma massa de fermentação lenta pode esperar algumas horas no fim de preparada e o trabalho fica feito para o pequeno-almoço. As intenções são sempre boas na noite anterior à da preparação de uns waffles, crepes ou outra sugestão, para o pequeno-almoço, mas de manhã... na realidade quem é que gosta de se levantar mais cedo para preparações cozinhadas logo de manhã, mesmo que seja ao fim de semana e para aqueles de que mais se gosta?
Querendo servir os waffles com coberturas doces poderá juntar-se algum aroma à massa, como raspa de citrinos ou baunilha.
As coberturas ficam ao critério de cada um, mas uma das minhas preferidas é esta de queijo fresco batido, abacate e alguma fruta mais adocicada como banana, pêssego ou figos, que estão na época e são uma perdição!
Fiz assim...
WAFFLES SOURDOUGH
INGREDIENTES
400g de fermento natural sourdough starter (100% de hidratação)
2 ovos
25-50g de azeite ou manteiga derretida
100g de farinha
1 colher (chá) de açúcar
pitada de sal
Para a cobertura:
1/2 abacate
queijo fresco batido ou iogurte grego magro não adocicado
2 figos
algumas amêndoas cruas ou torradas
PREPARAÇÃO
Numa taça bater primeiro os ovos com uma vara de arames ou garfo e depois juntar os restantes ingredientes, tornando a massa homogénea.
Cobrir a taça com película aderente ou colocar dentro de um saco plástico e reservar no frigorífico.
Na altura de preparar os waffles aquecer bem a máquina, untar as placas ou passar spray desmoldante e cobrir as placas inferiores com a massa.
Dar a volta máquina (se a máquina não for de girar, agarrar firmemente a máquina com um pano de cozinha e virar ao contrário por uns segundos, voltando à posição de repouso) e deixar cozinhar 5 minutos.
Retirar os waffles e deixar arrefecer sobre uma grelha.
Servir quentes, mornos, frios ou torrados com as coberturas desejadas ou simplesmente com um fio de mel ou xarope de ácer.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Sendo uma forma de gastar o excesso de fermento sourdough muitas vezes preparo estes waffles no dia (ou noite) que me dá mais jeito, congelo-os no fim de frios e ao pequeno-almoço colocados diretamente na torradeira, aquecem, voltam a ficar crocantes e o aroma ressurge, maravilhosos;
- A quantidade de farinha usada depende da hidratação do fermento e do tamanho dos ovos. Deverá ser usada uma quantidade que permita obter uma massa lisa, estilo panquecas, não muito presa;
- A hidratação do sourdough a 100% significa que este foi feito com partes iguais de água e farinha, pelo que em 400g de sourdough há 200g de água e 200g de farinha;
- Mais uma vez desmitifico a manutenção do fermento natural sourdough no frigorífico. No caso do usado nesta receita e por motivos que se prendem com a falta de tempo e do período de férias o fermento que tinha no frigorífico não foi alimentado durante 1 mês. No dia anterior a estes waffles misturei bem o que tinha e comecei a alimentá-lo 2-3 vezes por dia, durante dia e meio, pelo que obtive fermento para rejeitar, doar ou reutilizar com o qual fiz estes waffles. Manter um frasco de fermento sourdough no frigorífico é fácil e ele não reclama :)
Esta massa é uma sugestão que gosto muito.
Porquê usar uma massa sourdough para preparar waffles?
Para além de todas as vantagens probióticas de uma fermentação natural e prolongada, a massa sourdough é muito leve, pelo que os waffles ficam bem arejados e crocantes. O sabor é característico, com travo fermentado mas adocidado. Quem está habituado ao pão sourdough sabe que o sabor e odor destas massas é perfeito, viciante e que faz salivar :)
Outra vantagem desta massa, e talvez a que deu o ponto de partida para estes waffles, é dar uso ao excesso de fermento sourdough da semana ou nas alturas em se pretende um fermento natural bem ativo que terá de ser alimentado mais regularmente, avolumando o próprio fermento. Em vez de ser rejeitado (porque aqui nada se estraga, tudo se transforma), o excesso do fermento mistura-se com ovos, alguma gordura (opcional) e corrige-se a textura da polme com alguma farinha para obter esta massa que poderá ficar da noite para o dia no frigorífico, pronta para preparar os waffles pela manhã. E aqui estão duas outras vantagens, pois sendo uma massa de fermentação lenta pode esperar algumas horas no fim de preparada e o trabalho fica feito para o pequeno-almoço. As intenções são sempre boas na noite anterior à da preparação de uns waffles, crepes ou outra sugestão, para o pequeno-almoço, mas de manhã... na realidade quem é que gosta de se levantar mais cedo para preparações cozinhadas logo de manhã, mesmo que seja ao fim de semana e para aqueles de que mais se gosta?
Querendo servir os waffles com coberturas doces poderá juntar-se algum aroma à massa, como raspa de citrinos ou baunilha.
As coberturas ficam ao critério de cada um, mas uma das minhas preferidas é esta de queijo fresco batido, abacate e alguma fruta mais adocicada como banana, pêssego ou figos, que estão na época e são uma perdição!
Fiz assim...
WAFFLES SOURDOUGH
INGREDIENTES
400g de fermento natural sourdough starter (100% de hidratação)
2 ovos
25-50g de azeite ou manteiga derretida
100g de farinha
1 colher (chá) de açúcar
pitada de sal
Para a cobertura:
1/2 abacate
queijo fresco batido ou iogurte grego magro não adocicado
2 figos
algumas amêndoas cruas ou torradas
PREPARAÇÃO
Numa taça bater primeiro os ovos com uma vara de arames ou garfo e depois juntar os restantes ingredientes, tornando a massa homogénea.
Cobrir a taça com película aderente ou colocar dentro de um saco plástico e reservar no frigorífico.
Na altura de preparar os waffles aquecer bem a máquina, untar as placas ou passar spray desmoldante e cobrir as placas inferiores com a massa.
Dar a volta máquina (se a máquina não for de girar, agarrar firmemente a máquina com um pano de cozinha e virar ao contrário por uns segundos, voltando à posição de repouso) e deixar cozinhar 5 minutos.
Retirar os waffles e deixar arrefecer sobre uma grelha.
Servir quentes, mornos, frios ou torrados com as coberturas desejadas ou simplesmente com um fio de mel ou xarope de ácer.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Sendo uma forma de gastar o excesso de fermento sourdough muitas vezes preparo estes waffles no dia (ou noite) que me dá mais jeito, congelo-os no fim de frios e ao pequeno-almoço colocados diretamente na torradeira, aquecem, voltam a ficar crocantes e o aroma ressurge, maravilhosos;
- A quantidade de farinha usada depende da hidratação do fermento e do tamanho dos ovos. Deverá ser usada uma quantidade que permita obter uma massa lisa, estilo panquecas, não muito presa;
- A hidratação do sourdough a 100% significa que este foi feito com partes iguais de água e farinha, pelo que em 400g de sourdough há 200g de água e 200g de farinha;
- Mais uma vez desmitifico a manutenção do fermento natural sourdough no frigorífico. No caso do usado nesta receita e por motivos que se prendem com a falta de tempo e do período de férias o fermento que tinha no frigorífico não foi alimentado durante 1 mês. No dia anterior a estes waffles misturei bem o que tinha e comecei a alimentá-lo 2-3 vezes por dia, durante dia e meio, pelo que obtive fermento para rejeitar, doar ou reutilizar com o qual fiz estes waffles. Manter um frasco de fermento sourdough no frigorífico é fácil e ele não reclama :)
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