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terça-feira, outubro 13

Em Homenagem à IC

Não conheço pessoalmente a IC. Mas creio conhecer no que é mais importante, no que "é invisível aos olhos": a dedicação profissional, o respeito pelos alunos, o desassossego face às rotinas paralisantes, a esperança, a persistência... Atributos que já me fizeram oferecer-lhe um dvd, dos que mais amo.

Ela é a responsável por estar a escrever estas palavras. Para dizer o quê? Penso na resposta. Hesito um pouco. Mas logo a mente se agita. Escrevo para dizer a necessidade de nos reinventarmos como pessoas e como professores. De nos reinventarmos numa profissionalidade exigente e solidária mas afastada do balido do rebanho. Para dizer que temos de fazer da profissão o "primeiro de todos os ofícios". O mesmo é dizer colocar os alunos em primeiro lugar no seu direito/dever de aprender as bases do ser, as bases da cidadania, da responsabilidade. Para dizer a urgência de reinventar a escola, necessária casa de humanidade, longe das montanhas de papéis, longe dos rituais burocráticos, longe do faz de conta, longe da irresponsabilidade.

Para dizer a imperatividade de uma outra política: que não deixando de ser exigente, não esqueça que as pessoas não podem ser sistematicamente desautorizadas. E que o centralismo burocrático é a mais perniciosa das ilusões.