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Meias

02 fevereiro 2016




















Padrões de almofadas que se confundem com padrões de meias.

Aproveitar todas as obrigatórias viagens de comboio para tricotar.

Usar com vaidade as meias que nós desenhamos.

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As meias estão agora disponíveis aqui e, como é costume, nas várias lojas do comércio tradicional.

Quando os projectos saem do papel

25 outubro 2015


























Quando aprendi a desenhar padrões, dum modo muito diferente do que uso agora, nunca pensei que passados mais de vinte e tal anos viesse a desenhar meias.

A maior parte do meu tempo é dedicado a trabalhar com malhas ou a pensar nelas. Mesmo durante os anos em que estive dedicada ao Avesso, havia momentos em que conseguia consiliar várias tarefas e fazer malha era uma delas. 
E se para muitos dos que me viam tricotar num espaço público era estranho, para outros, que entretanto experimentaram, o gosto entranhou-se.

Começar a criar os padrões para peças em crochet e para as minhas almofadas foi um passaporte para as meias e quem me dera que a viagem se alargasse e os convites também.

Já me tinha referido a este projecto em comum com a Filipa Cruz, aqui neste post, nessa altura estava tudo muito no início e o trabalho numa fábrica era um mundo novo que se abria com um sem número de possibilidades. 

Trabalhar para uma das mais antigas e maiores empresas do ramo em Portugal, com a qualidade que podemos comprovar,  já que a matéria prima nos passa pelas mãos e sabemos bem do que falamos, tem sido uma aventura.
Uma aventura na qual participamos com uma pequena parte, essencialmente nas colecções para mulher, se bem que para mim essa distinção na maioria das vezes não faça sentido, pois gosto de usar alguns dos modelos masculinos, uma aventura que vai avançando de Estação em Estação.

Andamos adiantadas nas Estações por isso a última que desenhamos já foi para o Verão de 2016. 

Agora que já estou à vontade para falar deste trabalho e do quanto gostei de o fazer / desenhar, espero que por entre os vários padrões que criamos encontrem pelo menos um que seja a vossa cara, ou o vosso PÉ DE MEIA.

A Colecção de Outono/Inverno está já nas lojas.

Padrões

21 julho 2015













Um padrão pode surgir de qualquer lado, duma imagem, duma parede de telhas em lousa, dum prédio nas Virtudes, das folhas das árvores dum jardim aqui perto...

Andei a fazê-los para as Pegas e para as minhas Almofadas, entretanto e depois dum convite que surgiu, muito por causa da visibilidade que tiveram e do meu trabalho anterior no Avesso, comecei a fazê-los para outro fim.

E como duas cabeças costumam trabalhar melhor que uma, ou pelo menos complementam-se a Mariamélia dá uma ajuda.

Para já não posso divulgar nada, mas lá para Setembro deixará de ser preciso manter o mistério.

Herbarium de papel

16 julho 2015






Passar pelo jardim todos os dias faz com que ao fim de algum tempo se tenha em casa parte dele.
Dos Plátanos, da Tília, do Carvalho Americano e dumas outras quantas que ainda não identifico e que fazem o jardim da Cordoaria.

Quantas árvores cabem num livro.
Quantas árvores cabem numa mesa e numa mão. 

Todas as que existem no jardim e consigo trazer comigo.

Prendas

28 dezembro 2014











A maior parte das "prendas", como se diz por cá, foram entregues em mão, mas algumas chegaram pela net, que por vezes tem o poder de aproximar os que nos são queridos e se encontram longe. 
Este comentário, "Melhor do que receber um presente é ter a sorte de ser este O presente! obrigada Alexandra, por nos permitires estas grandes alegrias!", recebido na página do Facebook, foi o agradecimento por uma manta da Mi Mitrika que adquiriram através da loja da Mariamélia. Foi uma das prendas mais bonitas que recebi este Natal e se fizeram questão de o partilhar publicamente (sabendo da importância que isso tem, para quem como eu trabalha e vende através da net) também eu faço questão de agradecer publicamente esta generosidade, pois é disso que se trata. 
Conheci esta família através do meu Blogue e por causa do que faço, encontramo-nos pessoalmente ainda eu tinha o Avesso (foram lá propositadamente para ver ao vivo umas peças da Mi Mitrika) e nunca hei-de esquecer aquele dia 25 de Abril em que dancei com o bebé deles, para que pudessem almoçar descansados, as músicas do Zeca Afonso.
Por isso mais uma vez obrigada por todo o carinho que sabem e gostam de transmitir.
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Há projectos a nascer, um deles destinado aos mais pequenos, por isso desta vez o que ando a fazer não são mantas são mantinhas e é tudo a brincar.
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Uma série de postais que nasce das reproduções de algumas das imagens que tenho recolhido ao longo dos anos. Vão estar em breve disponíveis na Mariamélia.

Mudar da noite para o dia

22 novembro 2014


































Começar a ver casas recuperadas em que se recorre novamente à telha de lousa para revestimento exterior de paredes, é um bom sinal.
Mudar constantemente de casa é não ter casa nenhuma. 
Voltar a poder estender um trabalho no chão, para o ver na totalidade é conseguir dar-lhe continuidade.
Tomar consciência do quanto as mais pequenas coisas nos condicionam a vida, é quase assustador, lidar com esta certeza também. 
Quando rotina era sinónimo de estabilidade, pede-se à rotina que regresse rapidamente, depois de instalada nós cá estaremos para tratar de a desestabilizar.
Estamos a viver desligados de electricidade. A partir das 17:30h cai a noite, deixamos de ter luz natural e é como se também nos desligassem. Resta-nos acordar mais cedo para prolongar o tempo útil, esperar por Segunda Feira e pelos senhores da EDP que nos hão de iluminar os dias e as noites, que isto de viver às escuras muda-se tão rapidamente como da noite para o dia.
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Uma casa em todos os sentidos. Uma das muitas que ela faz e eu gosto muito.

Coisas do dia-a-dia no Outono

14 outubro 2014



Nunca me consegui situar por inteiro num ambiente só, urbano ou rural, nunca me senti totalmente bem na ausência prolongada um do outro. Passei a infância dividida entre os dois e o que ganhei com essa vivência fez da mim grande parte do que sou hoje e muito provavelmente o que serei no futuro. 
Depois de tanto tempo na província (16 anos), também perto do rio e do mar, mas longe de tudo o resto que não se limite a paisagem... voltar a viver na cidade (a minha) foi a melhor decisão que tomei nos últimos tempos e se, por um lado, o que levou a esta mudança de vida, não tenha sido completamente pacífico, as vantagens têm sido tantas, que ainda não dei por mim a suspirar pela vida que deixei.
Passou um mês? Nem sei, mas não voltei lá. 
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Há uns anos descobri esta imagem, neste livro, na altura "classifiquei-a" de Árvore Crochet. Este Domingo, num passeio daqueles em que se conversa de tudo e de nada e se anda mais a pé do que durante uma semana inteira, mas se recupera toda (ou quase, porque basta subir a pé os três andares para chegar a casa e esta esvai-se) a energia para aguentar até o Domingo próximo, encontrei a Árvore objecto de estudo e admiração. passando despercebida pela maioria que passa, descoberta a seguir pela curiosidade de saber o que leva alguém a ficar tanto tempo parado, de cabeça no ar a olhar para uns troncos.
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O Outono traz muito de bonito, mas também muita da tristeza e melancolia que nos deita por terra que nem folhas. É assim que temos andado, mais calados, contemplativos, fartos de chuva e cheios de inveja do raio do gato, que passa o dia no ninho que fez ao lado da janela. Alternando entre sol e sombra, sim, ele pode dar-se a esses luxos de procurar na casa, os locais com a temperatura adequada a cada hora do dia. Gatos e humanos dão-se bem, desde que façamos tudo o que eles querem e o deixemos fazer o que lhe apetece. Com o nosso temos uma relação perfeita, ele manda e nós adoramos, às vezes.
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Da infância e dos livros, o mais lido e relido. Sempre as árvores, cada uma mais especial que a outra. 
Da idade adulta e das árvores, uma transfusão de sangue tipo Acer, Categoria Sapindaceae, que me fez resnascer.

Padrões

06 maio 2014














Padrões há-os espalhados por todo o lado, das paredes ao chão, Portugal é um país cheio de "motivos" para carregar cadernos e máquina fotográfica para registar o que nos surge quando e onde menos esperamos, convém estar preparado para não haver futuras lamentações. Inspirações não faltam, mais difícil é passá-las ao papel, conseguir transferir para gráficos rigorosos os desenhos, as medidas, a métrica, tendo em conta os pontos que vamos usar e que nem sempre são os mais adequados, mas que são aqueles que escolhemos e insistimos em trabalhar... 
E os desafios tornam-se pesadelos em que o faz, desfaz e torna a fazer, nos absorve e nos ocupa horas a fio.
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O ditado diz "dá-se uma mão e agarram logo o braço", no mau sentido. Já conhecia o método simples de tricotar apenas com as mãos (sem usar agulhas), mas com os braços... só aqui.

16 janeiro 2011

Postais e colagens

São cinco postais, reproduções de algumas das colagens da série dos artistas de circo. Os originais em papel Canson, 160 g, tamanho A5, vão também estar disponíveis na loja, assim que venha o sol e me ilumine a casa de modo a conseguir tirar umas fotografias em condições.
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