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Quando dois é uma

18 março 2014



Nem sempre passear é dar um passeio. Desta vez fui apanhar ar, sol, ver o rio e andar pelas ruas de Fão.
Um passeio que não foi passeio, a dois, eu comigo.

Nós e os laços

01 dezembro 2013


Linhas emaranhadas, enredadas, nós soltos, nós apertados, desatados e bóias, muitas bóias coloridas. Um rio estranhamente tranquilo, contrastando com todo este turbilhão de fios e cordas, estados e formas.
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A M anda há anos a pedir-me para deixar crescer o cabelo, que só conhece comprido por fotografias, decidi-me a fazer-lhe a vontade.
Vai crescendo num ritmo lento, virá o dia em que terá comprimento, para quem sabe, ela mo penteie em tranças e mas enlace na nuca presas com travessões e ganchos como sempre vi a minha avó.

Party is over

21 janeiro 2013




Para trás ficaram os restos dos festejos do S. Pedro e as iscss que não chegaram a servir de armadilha aos peixes mais distraídos, como aquele que acabou perdido em terra. 
Por estes dias o rio, modesto na sua existência, ainda corria dentro das margens. Bem diferente de agora, turbulento galgando barreiras como se tudo fosse dele, e é.

Coisas que vêm para ficar

19 janeiro 2013



A primeira meia, resultado do workshop no Avesso (de manguitas e meias) está pronta. Demorou porque a quis maior do que o previsto e porque me enganei, a desfazer e a fazer também se aprende. Pelo meio das meias já se meteram mangas e caneleiras, estas lãs são irresistíveis e eu confesso que me é fácil virar a cara para o lado em frente a uma montra, mas deixo-me levar por um metro de tecido ou uns novelos de lã.
As lãs mais coloridas são nacionais, a da meia veio da Retrosaria e é mais apropriada para meias pela espessura e tipo de fio.
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Os poentes em Esposende são especiais e não precisamos ir até à beira mar, a rua do Avesso chega para nos vislumbrarmos.
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Descobrir mosaicos é um passatempo e é incrível a infinidade de padrões, o difícil é encontrar repetidos.

Ela respiga, ele respiga...

28 novembro 2012


Não sendo o litoral o habitat perfeito para o típico pinheiro bravo, muito menos o de Esposende tão dado a nortadas, o que é facto é que a zona do Ofir é conhecida, entre outras coisas, pela sua grande área de pinhal, infelizmente constacta-se que a exploração imobiliária ganha terreno e o pinhal está cada vez mais reduzido. 
Nós já chegamos tarde, antes de nós e ainda com o tempo seco, muita gente se lembrou do mesmo, vindo prevenir-se para o rigor do inverno e pensando no que poupavam, apanharam todas as pinhas que havia à disposição e eram muitas. Calharam-nos as mais fracas, pequenas, húmidas e ainda fechadas, enchemos apenas um saco, mas valeu a pena, pelos cogumelos que descobrimos, pelo ar puro que respiramos e porque demos um passeio ao ar livre em vez de nos enfiarmos dentro de outro sítio qualquer. 
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Mais novidades aqui na loja e também no Avesso

Respirar fundo

22 setembro 2012








Pôr a vida em dia também é aproveitar, mesmo que apenas por uma manhã, a praia vazia de gente... a praia que eu gosto é esta, a de Setembro. Respirar, respirar fundo este ar de sargaço e iodo, este ar de praia do norte. Sargaço que ainda é recolhido, agora em quantidades menores, é que os campos estão perto e para as hortas à porta de casa ainda se recorre a este fertilizante natural. As imagens são de um álbum de família, não sei se daqui de Esposende, da Póvoa de Varzim ou de outra qualquer praia. 

Por cá ainda é frequente ver-se na paisagem pequenos montes de sargaço a secar ao sol antes de ser levado para a terra. Os sargaceiros, homens e mulheres, já não vestem os trajes de antes, nem fazem da recolha do sargaço profissão, mas a tradição mantêm-se. Respirar fundo, o cheiro destas praias é único!

18 janeiro 2012

Uma porta azul
O convite era uma ída à praia, decimo-nos por encurtar o passeio e ficamo-nos pelo rio. Descobrimos a bóia que é raro tocar a água, as árvores que nascem e conseguem crescer em paredes, apercebemo-nos de que as mimosas estão quase a florir, observamos juntas os muros amarelos, as plantas que vivem abraçadas e uma porta azul. Uma porta azul, mesmo que fechada é sempre sinal de uma porta aberta para o que desejamos, dias tranquilos e um futuro menos incerto... Ou é apenas uma porta azul, ela diz que não...
Se calhar quando voltar a passear com ela as mimosas já floriram.