Não tenho uma alimentação unicamente vegetariana, mas quase. A pouco e pouco e por diversas razões, tenho tornado a minhadieta mais restrita e é cada vez mais à base de cereais, fruta e legumes que me alimento.
Para acompanhar os cereais faz-nos falta, cá em casa, algo semelhante a leite que não tem de ser obrigatoriamente de vaca. Temos experimentado fazer de côco, aveia e desta vez de arroz.
Apesar de saber da existência de variadas receitas, cada uma mais complexa que a outra, algumas com a adoçantes, outras sem, adicionando amêndoa, amendoim, mel...
Decidi não seguir nenhuma e ir pelo caminho mais simples.
Cozi 300 g de arroz branco (porque não tinha integral naquele dia) em 800 dl de água, só.
Separei a água do arroz, que reservei para usar no almoço do dia seguinte. Como achei que a água só por si não era suficientemente densa, juntei um pouco do arroz cozido e triturei até liquidificar totalmente (pode usar-se robot de cozinha ou simplesmente um tacho e uma varinha mágica).
Consegue-se obter um leite com a espessura que nós escolhermos, basta apenas adicionar água quente e diluir assim o amido do arroz, o responsável pela goma libertada na cozedura.
Para comer com os cereais deixei-o ficar mais espesso, fica macio, semelhante a um creme de tapioca, para beber diluí-o um pouco mais.
É mais uma alternativa aos leites comprados, quase todos com aditivos e bastante açucarados.
A minha malga de cereais nova veio
daqui, uma loja com coisas simplesmente bonitas.
Do
mundo ao contrário, trouxe mais um exemplo de que é possível as coisas serem duma outra forma, que não a mais convencional.
Foi-me oferecida e prometi tratar dela o melhor que sei, como não tenho quintal onde a plantar, para já está pendurada num sítio alto, longe das investidas do gato que já lhe provou as folhas e gostou.
Uma batata doce que germinou fora da terra e assim tem vivido ao longo dos últimos meses. Adaptada a um ambiente diferente do usual, em vez de terra, alimenta-se de sol e ar.