(bibl.)
Na segunda metade do séc. 18, José Pinto Machado (o "Machadinho"), fidalgo da Casa Real, Coronel de Auxiliares e Administrador Geral do Contrato do Tabaco, torna-se proprietário do Palácio seiscentista dos Eça (descendentes de D. Duarte d'Eça) à Madragoa, empreendendo seguidamente uma campanha de reedificação, ampliação e redecoração do edifício.
Em 1771, morre o "Machadinho", mas a viúva continua a habitar o Palácio. Em 1831, a propriedade é vendida, vindo nela a residir sucessivamente, o Embaixador de Espanha, o poeta António Feliciano de Castilho e seu filho, o olisipógrafo Júlio de Castilho. Nos finais do séc. 19, o Palácio, já muito alterado e dividido em várias parcelas para arrendamento, é adquirido pela família Lima Mayer. Finalmente, a última venda verifica-se em 1948, sendo o Palácio do Machadinho património da Câmara Municipal de Lisboa desde essa data.
Em 2009, foi chumbado em boa hora pela Comissão Municipal de Habitação um projecto de alienação do edifício com o fim de vir a ser transformado em Hotel de Charme.