Mais de 7000 imagens de Lisboa, agrupadas neste blogue.
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1.6.15

Mas que belezas...

Andamos a passear... e, de repente, um edifício chama por nós. Pede a nossa atenção.
Pode ser um palácio conhecido ou uma moradia anónima. Realça-se dos demais porque sim. Porque é diferente, porque é bonito, porque merecia melhor sorte, porque vai desaparecer e temos pena.
Recolhe-se meia dúzia de imagens, uma dezena de pormenores. A maior parte das vezes nem sabemos o que há lá para dentro, basta-nos a fachada. Guarda-se a recordação de uma janela, uma cantaria, um arabesco em ferro, um azulejo. Depois, segue-se caminho.
Alguns desses edifícios já tiveram aqui honras de publicação. Outros irão aparecer pela primeira vez.
Fica-se com um catálogo de Belezas Alfacinhas. Sempre incompleto.

Inevitavelmente, a Cidade vive e transforma-se. Alguns edifícios, degradados nestas imagens, foram entratanto recuperados. Ainda bem... Outros haverá que aqui são apenas memória, pois já desapareceram na voragem urbanística.

Inevitavelmente também, uma colecção de belos edifícios de Lisboa nunca estará completa. Pelo que esta listagem nunca será definitiva.

Clicar neste link ou na imagem abaixo.

14.12.14

Alguém que Deus já lá tem, Pintor consagrado...

Em 1904, José Victor Branco Malhoa (o celebrado Mestre) pede à CML uma autorização para construção de uma residência e atelier, conforme projecto do arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior.
Em 1905, a Casa Malhoa ganha o Prémio Valmor.
Em 1919, Mestre Malhoa muda-se para a Praça da Alegria e vende a sua residência ao Dr. Anastácio Gonçalves, oftalmologista e grande coleccionador de obras de arte.
Em 1965, a casa e todo o seu recheio são deixados em testamento ao Estado, para que se criasse um Museu, que veio a abrir ao público em 1980 (estas coisas demoram...).
Em 1996, a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves é ampliada por anexação da moradia contígua, também desenhada pelo arquitecto Norte Júnior.



























































=O=O=O=




Alguém que Deus já lá tem
Pintor consagrado,
Que foi bem grande
E nos fez já ser do passado,
Pintou numa tela
Com arte e com vida
A trova mais bela
Da terra mais querida.

Subiu a um quarto que viu
A luz do petróleo
E fez o mais português
Dos quadros a óleo
Um Zé de Samarra
Com a amante a seu lado
Com os dedos agarra
Percorre a guitarra
E ali vê-se o fado.

Dali vos digo que ouvi
A voz que se esmera
Dançando o Faia banal
Cantando a Severa
Aquilo é bairrista
Aquilo é Lisboa
Aquilo é fadista
Aquilo é de artista
E aquilo é Malhoa.
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ESPERO QUE ESTEJAM A GOSTAR !!