Da toca em que me asilo
avisto teu vôo lindo
de bicho que voa triste
e não sabe onde parar.
Um vôo desesperado. Disrítmico.
Percebo teu dorso liso e o desejo para mim.
O meu desejo... já não te importa.
Deslizas pouco sóbria pela abóbada noturna
e eu caio ferozmente
sobre teu voar, a tua arte.
Mas, vampiro de noites claras,
não quero te sangrar muito...
não posso interromper esse vôo tão teu
Que me omite desse mundo,
desse saco sem fundo,
desse transe, desse doce, dessa cor...
E prefiro mil vezes mil, mais mil
despencar tonto e torto até as profundezas abissais
onde, no fogo mágico e embalante da saudade
contorcer meus ossos até as cinzas.
Aí então, cautelosamente,
renascer como um fênix vagabundo
e me arrastar sem pressa, voando baixo,
pra esses sóis, dois faróis,
que se aninham nos teus olhos.
É como um ímã...
Não aprendo nunca...
avisto teu vôo lindo
de bicho que voa triste
e não sabe onde parar.
Um vôo desesperado. Disrítmico.
Percebo teu dorso liso e o desejo para mim.
O meu desejo... já não te importa.
Deslizas pouco sóbria pela abóbada noturna
e eu caio ferozmente
sobre teu voar, a tua arte.
Mas, vampiro de noites claras,
não quero te sangrar muito...
não posso interromper esse vôo tão teu
Que me omite desse mundo,
desse saco sem fundo,
desse transe, desse doce, dessa cor...
E prefiro mil vezes mil, mais mil
despencar tonto e torto até as profundezas abissais
onde, no fogo mágico e embalante da saudade
contorcer meus ossos até as cinzas.
Aí então, cautelosamente,
renascer como um fênix vagabundo
e me arrastar sem pressa, voando baixo,
pra esses sóis, dois faróis,
que se aninham nos teus olhos.
É como um ímã...
Não aprendo nunca...
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