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10 de out. de 2008

Chegou o novo livro do poeta ANTÔNIO LÁZARO DE ALMEIDA PRADO!

No amanhecer do dia em que será repartida com todos a esmeralda da poesia de Antonio Lázaro, os pássaros da floresta cantarão o nome do poeta pelo que bem que a sua arte faz à beleza da vida.
(Thiago de Mello)

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Quando foi entrevistado na comunidade Discutindo Literatura, Antônio Lázaro de Almeida Prado falou sobre a poesia:
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A poesia foi sempre e será sempre companheira inseparável dos homens, porque é o canal mais adequado que permite condividir através de palavras os movimentos mais caracteristicamente humanos: emoções, solidariedade, ânsias, anseios e temores. Daí o caráter essencialmente unitivo, vale dizer articulador, da arte literária.
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Penso que a melhor visão sobre o fazer poético foi definido por Giambattista Vico. Segundo ele todas as crianças, vale dizer, todos os seres têm naturalmente vocação poética. A isso acrescento que de todas as artes a mais fundamentalmente humana é a arte da palavra, que requer, para fazê-la ou recebê-la, o exercício empenhado das melhores virtualidades humanas. Com isso, a poesia participa e requer inspiração, construção: aquela e esta imprescindíveis. Não há poesia que se faça pelo facilitário e é ela sempre fruto de um lúcido ajuste de emoções e palavras.
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A meu ver sempre precisamos da poesia, que por sua essência generosamente busca o universal. Tinha razão Francesco Flora que reagindo ao particularismo fascista afirmou: ¨Dante não é grande apenas por ser italiano, mas porque, italiano, soube falar uma linguagem universal¨. Acredito, aliás na companhia de muitos outros poetas, que nosso atual desafio é ultrapassar as barreiras do ¨universo solitário¨e buscarmos o ¨universo solidário¨.
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Penso que a poesia não se esgota em limites temporais e espaciais. Os poetas sempre se sentirão solidários com as lições do passado mas sempre empenhados em aceitar os desafios do presente. Assim quando Mário de Andrade dizia: ¨Brasileiros, chegou a hora de realizar o Brasil¨ nada mais fez do que dizer que, embora buscando sempre o universal, sempre nos sentiremos radicados em nossa própria cultura. Cassiano Ricardo se definiu como ¨Sou local pelos pés/ Pássaro universal pelo pensamento.¨
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Nesse sábado, a Casa das Rosas abre as suas portas para receber o querido poeta Antônio Lázaro e o seu novo livro LÚCIDO SONHO. Um programa imperdível para quem mora em São Paulo ou região .
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AVE, PALAVRA...
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Veludo, arminho, bálsamo
Na pura voz de um pássaro
Na vez de um puro amor.
Sorriso, amplexo, abraço
Ternura, mel, afeto
E à tenra luz da aurora.
Encontro, ajuste, acordo
A perfeição do arco-íris
Na integração da ponte.
A voz em pleno apelo
O amor como resposta
No sim de um gesto amigo.
E tudo em convergência
No encontro da ternura
E a perfeição de um beijo.
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AGORA É A HORA...
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Ah! se eu pudesse impregnar meu canto
Só de ternura, em rimas convertida,
Unia em sons à tua a minha vida,
De tua graça faria o meu encanto;
Ah! se a canção lograsse tornar brando
Meu coração, rebelde e empedernido,
Qual barco, conturbado e sacudido,
Ao porto da alegria ia aportando.
Na comunhão fraterna do poema
Tornara um só o universal desejo
E amar seria a força de meu lema.
Ah! puro som, harmonizada aurora,
Horizonte de luz, só para o beijo,
Converte-se em alegria agora, agora...
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Para adquirir LÚCIDO SONHO basta você enviar um e-mail para Fernanda de Almeida Prado ( feraprado@gmail.com ), o livro logo estará em suas mãos.
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Dia: 11 de outubro

Horário: 17h às 20h

Local: Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura

Av. Paulista , 37 - São Paulo

21 de nov. de 2007

CHEGOU O NOVO LIVRO DE LAU SIQUEIRA !

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Lau Siqueira nasceu em Jaguarão-RS e reside atualmente em João Pessoa-PB. Publicou os livros O comício das veias (Ed. Idéia-PB, 1993), O guardador de sorrisos (Ed. Trema, 1998), Sem meias palavras (Ed. Idéia-PB, 2002) e Texto Sentido (Ed. Bargaço-PE, 2007). Teve poemas incluídos na antologia Na virada do século — poesia de invenção no Brasil, organizada por Frederico Barbosa e Claudio Daniel (Ed. Landy-SP, 2002) e na antologia Nordestes, da Fundação Joaquim Nabuco e SESC/Pompéia. Publica seus poemas no Livro da Tribo (Ed. Tribo-SP) e no blog Poesia Sim.
Texto Sentido é o quarto livro do poeta Lau Siqueira. Nele constam poemas escritos entre junho de 2002 até a data da publicação, em outubro de 2007, pela Edições Bagaço de Recife. Trata-se de uma edição custeada integralmente pelo autor. E vai para o mercado da literatura brasileira contemporânea, por fora das distribuidoras, por fora das livrarias. A tentativa do poeta é de buscar um contato mais direto com o público leitor, onde quer que ele esteja.
“Não faço poemas pensando em vendê-los, como se fosse um produto. Poesia não tem preço. Caso fosse diferente, quanto custaria um livro de Drummond? Mas, o livro é sim um produto e precisa circular como um produto cultural. E mais: é preciso que se sustente por si só. Peixe-boi em terra de tubarões, sustento a dignidade de ter a poesia como principal patrocinadora dos próprios livros que escrevo,” afirma Lau Siqueira.
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TEXTO SENTIDO
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O novo livro de poemas de Lau Siqueira, Texto Sentido, é uma pergunta: com que intensidade vida e arte podem seguir adiante? Também são outras coisas: inventário de espantos, armação de nuvens, legado, baú. Depois é uma resposta feliz. Está na cara, em cada página. Quando se é poeta, é e pronto. Sem teses, sem tribos, sem rótulos. O que o seu livro é, incontestável: trabalho consciente com a linguagem. O que não é: plataforma de estéreis discussões. O leitor pode ter cem olhos ou pode ser míope, pode enxergar uma paisagem ou uma fechadura. Mas o livro está aí. E Lau traz abertamente um diálogo com seus viventes, seu jeito de mirar e acertar o alvo. Quintana, Leminski, Bashô, Augusto, Gisnberg, Pessoa. Como um cubo mágico, o que se gira cria outros problemas, sugere infinitas soluções.
Vem daí que em Texto Sentido Lau alterna os pólos, ora soa mínimo e exato, ora derruba a taça e espraia versos, arriscando soar verboso – embora não soe, pois está senhor do ritmo. Em alguns momentos as metáforas dão conta da beleza – e se sustentam só por isso, sem indicar o caminho: “os ventos são algazarras/ do infinito/ em nossos (...)”
Se há um projeto visível neste livro é o da diversidade: aliás, não há melhor resposta para a “inutilidade” da poesia. Ela é ciência das coisas que não se capturam por lógica e classificação. “ vastidão é um [átomo”, vaticina o poeta. Sob este aspecto, mesmo que fosse um logro – e qual livro não vacila no fio que separa o joio do trigo? – Texto Sentido toca adiante suas dissonâncias e harmonias: “Estirando/ espinhos para o mundo/ um cacto resiste”.
Lau Siqueira tem uma trajetória pautada na resistência. Faz porque quer fazer, porque gosta e porque tem consciência de linguagem. Namora com o texto solto, de grande fôlego enquanto pisca o olho para a noção espacial de que a página é uma arena que comporta funções. Faz dos poemas quartos de pensar, de ir seguindo em frente, de estruturar e decidir o que é relevo, o que é ranhura. Tudo faz mais sentido do que pedir licença para um ou para outro para exercer um rótulo. E isto Texto Sentido parece não aceitar. Daí soar honesto nas qualidades e defeitos.
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André Ricardo Aguiar
(Jornal A União, PB, 23/11/07)
*André Ricardo Aguiar é jornalista e poeta e escreve às sextas-feiras para o jornal A União.
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Como adquirir o livro:
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Em João Pessoa - na banca de artesanato do Marinho, na Praça da Alegria, na UFP
Pela internet - Loja Virtual

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