Louçã quer dois líderes, Fazenda quer um com duas cabeças e Rosas quer o Monstro das Bolachas
23 agosto, 2012
Bloquistas parecem querer dar razão às piadas sobre o consumo de drogas.
O debate sobre a sucessão de Francisco Louçã na coordenação do Bloco de Esquerda está ainda no início, mas são já muitas as propostas apresentadas. Depois da sugestão do ainda líder bloquista de um modelo com dois coordenadores, o líder parlamentar Luís Fazenda afirmou hoje preferir uma verdadeira liderança bicéfala, ou seja, um líder com duas cabeças.
No entanto, também esta proposta foi imediatamente criticada por outro membro da comissão política do partido. «Se é para optar por personagens da Rua Sésamo, eu prefiro o Monstro das Bolachas ao Monstro de Duas Cabeças», defendeu Fernando Rosas, em exclusivo para o Jornal do Fundinho. De acordo com o historiador e fundador do Bloco, o Monstro das Bolachas será mesmo o homem... ou antes, o monstro certo no lugar certo: «Ainda recentemente, numa versão espanhola, o Monstro deixou de devorar bolachas para começar a comer fruta e legumes, numa típica manobra politicamente correta mas algo palerma, como aquelas a que estamos obrigados pelos nossos estatutos».
A hipótese lançada por Rosas originou, entretanto, uma verdadeira chuva de nomes para substituírem Francisco Louçã a partir de setembro. Lançados foram já o Urso Fozzie, o Taz, o Ruca e, com muito menos probabilidades de aceitação junto da atual liderança do Bloco, Daniel Oliveira.
A única coisa de que os bloquistas não estão dispostos a abdicar parece mesmo ser a unidade do partido: os ativistas da Política XXI desejam «manter a ligação aos lunáticos do Major Tomé», os independentes querem «estar próximos dos moderninhos de merda da Política XXI», os membros do PSR pretendem «reforçar a aliança com esses reacionários dos independentes» e os militantes da UDP apostam em «cimentar a ligação com os paneleiros do Louçã».
O debate sobre a sucessão de Francisco Louçã na coordenação do Bloco de Esquerda está ainda no início, mas são já muitas as propostas apresentadas. Depois da sugestão do ainda líder bloquista de um modelo com dois coordenadores, o líder parlamentar Luís Fazenda afirmou hoje preferir uma verdadeira liderança bicéfala, ou seja, um líder com duas cabeças.
No entanto, também esta proposta foi imediatamente criticada por outro membro da comissão política do partido. «Se é para optar por personagens da Rua Sésamo, eu prefiro o Monstro das Bolachas ao Monstro de Duas Cabeças», defendeu Fernando Rosas, em exclusivo para o Jornal do Fundinho. De acordo com o historiador e fundador do Bloco, o Monstro das Bolachas será mesmo o homem... ou antes, o monstro certo no lugar certo: «Ainda recentemente, numa versão espanhola, o Monstro deixou de devorar bolachas para começar a comer fruta e legumes, numa típica manobra politicamente correta mas algo palerma, como aquelas a que estamos obrigados pelos nossos estatutos».
Bloco pensa no(s) futuro(s) líder(es) [foto E. Calhau]
A hipótese lançada por Rosas originou, entretanto, uma verdadeira chuva de nomes para substituírem Francisco Louçã a partir de setembro. Lançados foram já o Urso Fozzie, o Taz, o Ruca e, com muito menos probabilidades de aceitação junto da atual liderança do Bloco, Daniel Oliveira.
A única coisa de que os bloquistas não estão dispostos a abdicar parece mesmo ser a unidade do partido: os ativistas da Política XXI desejam «manter a ligação aos lunáticos do Major Tomé», os independentes querem «estar próximos dos moderninhos de merda da Política XXI», os membros do PSR pretendem «reforçar a aliança com esses reacionários dos independentes» e os militantes da UDP apostam em «cimentar a ligação com os paneleiros do Louçã».
Etiquetas: Nacional