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1.10.09

Dzagoev e outros golos...

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Se calhar já era tempo de alguém o levar para o campeonato ao seu nível...



Falcao e Tihinen, em circunstâncias diferentes, finalizações semelhantes...




Hugo, o que era para vir para o Sporting, decidiu a virada do São Paulo... à bomba! O jogo só teve... 5 expulsões!


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7.8.08

CSKA Moscovo: Uma complicada viragem de ciclo

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Com 3 títulos em 4 anos (2003, 2005 e 2006) e, claro, a tal Taça Uefa “roubada” ao Sporting em 2005, o CSKA ganhou o estatuto de maior potência russa desta década. Desde esse último campeonato conquistado em 2006, no entanto, a formação orientada por Valery Gazzaev tem passado por uma série de contra tempos que vêm precipitando uma viragem de ciclo, provavelmente bem mais abrupta do que aquilo que seria pretendido. Lesões e saídas de jogadores importantes, determinam que o CSKA esteja hoje a meio da tabela do campeonato, com apenas 1 vitória desde o regresso após o Euro 2008. Para esta modesta campanha terão contribuído, numa primeira fase, as lesões de Daniel Carvalho e Dudu Cearense e, mais recentemente, as saídas destes 2 importantes (para Internacional e Olimpiacos, respectivamente), assim como do seu compatriota Jô (Manchester City).

Sistema táctico e opções
A grande revolução ao nível táctico aconteceu depois da saída de Jô, no início do Verão. Gazzaev aproveitou a saída deste promissor jogador para encetar uma mudança drástica no seu modelo de jogo, abdicando do 3-5-2 que marcou os tempos de sucesso do CSKA. Ficando apenas com Vagner Love na frente, Gazzaev tem tentado rotinar a sua equipa num 4-2-3-1 que, no entanto, se revela ainda demasiado estático.
Ao nível das opções individuais, A defesa tem sido muito estável, vindo a ganhar alguma eficácia como comprovam os 3 nulos consecutivos da equipa. Esta estabilidade tem-se verificado também ao nível do quarteto mais adiantado, com o jovem Dzagoev a ser a aposta mais visível desta nova fase. As dúvidas no que respeita ao onze base têm, por isso, aparecido essencialmente no “duplo pivot” do meio campo. Dudu Cearense era, sempre que disponível, o elemento mais importante, mas a sua recente saída para o futebol grego abre, ainda mais, a luta que existe por um lugar naquela zona. Para já Rahimic, experiente médio bósnio de 32 anos, e Semberas, o polivalente lituano de 29 anos, têm sido os mais utilizados, mas é provável que surjam com maior frequência novas soluções numa equipa que, notoriamente, tem apostado na contratação de jovens com futuro. Aqui, saliência para Pavel Mamaev, jovem russo de 19 anos que poderá vir a ter uma importância maior na equipa.

Como defende?
Apesar de ter melhorado bastante a sua eficiência nos últimos jogos a equipa do CSKA tem algumas lacunas do ponto de vista defensivo. Em organização defensiva, a equipa apresenta-se num bloco médio-baixo onde a pressão nem sempre tem a agressividade e organização desejável. Ainda assim, a experiência da sua linha mais recuada e, claro, a estabilidade posicional do seu “duplo-pivot” garante alguma protecção à baliza de Akinfeev. Em transição defensiva, o CSKA confia na pouca mobilidade do seu duplo pivot para garantir o equilíbrio numérico que compensa a subida dos laterais, particularmente Obiah. Mas, mais uma vez, nota-se alguma falta de capacidade pressionante também neste momento.

Como ataca?
A fraca mobilidade ofensiva condiciona muito a qualidade da equipa na fase ofensiva. Os jogadores tentam tirar partido da largura táctica para fazer a bola circular de flanco para flanco, contando com o apoio dos laterais (sobretudo Obiah), mas a forma como o faz nem sempre leva a rapidez desejada, havendo igualmente uma ausência de movimentos rotinados entre os jogadores. Ainda assim, destaque para a função de Dzagoev no espaço entre linhas e para algumas diagonais de Krasic que, ao contrário de Zhirkov, procura criar superioridade em zonas distantes do seu flanco.
Em transição ofensiva o objectivo passa por servir, tão rapidamente quanto possível, Vagner Love, muitas vezes apoiado por Dzagoev. A intenção é dar profundidade rapidamente, mesmo que isso implique algumas perdas de bola.

Treinador
Valery Gazzaev – É uma figura incontornável do futebol russo e, muito particularmente, do CSKA. Ligado à melhor fase do clube, passa agora por um período muito mais complicado e, ao mesmo tempo, desafiante. Chegou ao clube em 2002, conquistou os 3 títulos do clube nesta década, assim como a taça Uefa. Pelo meio teve uma passagem pela selecção russa.

5 estrelas
Igor Akinfeev (Guarda redes, 22 anos) – Visto como o melhor guarda redes russo da actualidade e um dos mais promissores do futebol europeu, Akinfeev é também o capitão da equipa apesar dos 22 anos. A sua qualidade não está em causa, mas no regresso do Euro 2008 tem-se revelado um pouco mais errático do que aquilo que seria de esperar...

Yuriy Zhirkov (médio esquerdo, 24 anos) – Depois de ser uma das sensações do Euro, regressou à Rússia para um desafio diferente. A extremo e não a lateral, Zhirkov tem sentido mais dificuldades em se destacar. Recebendo muitas vezes apertado e com pouco espaço para “explodir”, Zhirkov parece confirmar que a sua vocação é como lateral ou ala num sistema de defesa a 3.

Milos Krasic (médio direito, 23 anos) – Tal como Zhirkov, Krasic passou a jogar mais adiantado no campo com o 4-2-3-1. A sua adaptação tem sido mais positiva do que a de Zhirkov, mostrando-se mais móvel e ousado na exploração de zonas mais interiores. É, igualmente, referência para as primeiras bolas aérea, sendo o mais alto dos 4 da frente.

Alan Dzagoev (médio ofensivo, 18 anos) – Jovem franzino tem um pé direito de muita qualidade (bate livres e cantos), sentindo-se muito bem num jogo de apoios curtos no espaço entre linhas. Claramente uma aposta de Gazzaev para se tornar numa referência da equipa no futuro. Para já, vai vivendo os seus primeiros tempos na primeira equipa, ficando claro o seu potencial.

Vagner Love (avançado, 24 anos) – É o resistente da fornada de jogadores brasileiros que nos últimos anos colocaram o CSKA no principal mapa futebolístico europeu, estando em aberto, neste momento, a possibilidade da sua saída. É a grande referência ofensiva da equipa, sendo um jogador que tem muita qualidade nas suas movimentações e, igualmente, um notável faro pelo golo. Embora mais isolado neste sistema, não perdeu a influência no jogo, tornando-se agora mais importante o seu acerto como finalizador.

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