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terça-feira, 26 de junho de 2018

Avenida dos sonhos

Talvez o sonho morasse naquela via,
aquela avenida de luar impregnada;
a qual assim bem suavemente subia,
como suave resoluta e longa escada.

Talvez todo  sonho lá fosse apenas nada,
fosse  somente  aquilo  que  a rua  vestia;
para mostrar-se brilhantemente dourada,
bastante    feérica   que   a   vista   feria.

Há que admitir que parecia bem formosa,
e   tantas    ilusões   desfilavam  por  ela,
brilhos frementes  naquela luz vaporosa.

Que no  fundo  era apenas uma passarela,
contudo,   vestida  de  maneira  enganosa,
a qual aos onirismos a nossa mente atrela.

domingo, 6 de maio de 2018

Este Sol que nos ilumina

Quando, anunciando o dia, o sol se levanta,
e pássaros nos ninhos permanecem quedos;
momento mágico, expectativa é tanta,
que flutuam para o éter todos os medos.

Sabe-se que na luz não há eventos tredos,
mas, certamente existe neste brilho quanta;
verdade couber em palatáveis segredos,
coisas, as quais nosso senso comum espanta.

Porquanto o luz, ao contrário da noite fria,
a nós dá claridade como fosse cortesia,
e nem liga para o que da noite pensamos.

E, na verdade, o sol não deseja ser rude,
o que quer é, iluminar na sua plenitude,
este Planeta no qual todo nós moramos.

sábado, 21 de abril de 2018

O Astro rei

O Astro rei, este mensageiro do dia,
manda pras calendas a noite escura;
dos  noctívagos,  lhes tira a  alegria,
mas para  os diurnais  é  festa pura.

Porém, ao Sol, lhe faltará picardia, 
porquanto  sua  luz tão pouco dura?
ou  ele,  talvez,  na  beleza  confia,
por  ser tão  bonita  a clara figura?

Mas no Sol grassa grande confiança,
porquanto ali está a milhões de anos,
e se consagra por não fazer lambança.

Na noite o sol está detrás dos panos,
contudo, a luz  sua, a selene alcança,
a que não  o deixa  cometer enganos.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Bucolismo

Murmurando o riachinho corria,
ali próximo, pássaros cantores;
e alegre cantoria eram autores,
enquanto tranquilo passava o dia.

De aquarela a campina se vestia,
era uma primavera de mil cores,
dominada por perfume das flores
e, ao longe, um oceano que bramia.

Tudo remetia à vida de outrora,
atmosfera maviosa como antes,
havia sintonia entre fauna e flora.

No córrego, brilho de diamantes,
pela luz, que nele tocava agora,
e ninguém via, não havia passantes.


quarta-feira, 14 de março de 2018

Luz e sombra

Lá muito longe, primeiros alvores,
a alumiar topo daquela serra;
uma luz que desperta alguns amores;
e, obviamente beleza descerra.

O sol como que levado em andores,
e cujo brilho é um grito de guerra;
dissipa sombras e os amargores,
portanto, quem o adora jamais erra.

Que brilho e escuro formam binários,
normal, é muito mais que evidente,
porquanto, são fenômenos contrários.

Então a luz a mesmerizar a gente,
vai compondo os melhores cenários,
e vai ser desse jeito eternamente.



sexta-feira, 2 de março de 2018

A vida que se vive

Num canto daquela morada triste
sombras, vivências mortas e esperas;
ali, aguardando algo que não existe,
talvez certas antigas primaveras.

Mas, esperanças aos pobres assiste,
mesmo que sejam apenas quimeras;
mantém olhos no futuro em riste,
onde existem vibrações sinceras.

Em futuro incerto a luz vai fulgir,
por isso há esperança no porvir,
e, cada um, neste mundo acredita.

E, cada qual, nesta crença se enleva,
porque prefere claridade à treva,
daí ficaremos muito bem na fita.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Primavera

Luz do sol invade minhas janelas,
uma onda de calor lá fora ondula;
sinceramente, cenas das mais belas,
o sol bem de leve, a floresta oscula.

Então transformam-se em aquarelas,
o verde da mata e o céu que azula;
flores brilham, orquídeas entre elas,
porém, com estas o besouro copula.

Um louva-a-deus com suas mãos postas,
agradece a floração nas encostas,
onde esta primavera galga os montes.

No córrego se foram águas turvas,
nenúfares brotam nas suas curvas;
o campo mostra novos horizontes.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Dia

A noite taciturna deu as caras
Com fisionomia bastante fria
E suas intenções não estão claras
Ante esse quadro tudo se admitia.

Poucas estrelas, na verdade raras.
Mesmo a lua grande esforço fazia
Para alumiar distantes searas
Encoberta trás de nuvem sombria.

E quando o sol desfez esta agonia
O dia nascente veio se abrindo
Então fez-se luz, o mundo existia!

Era o renascer de um dia lindo
Que com a noite terçara porfia
E pela humanidade tão bem vindo.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O inseto e a noite

Marca com lampejos o vaga-lume
A noite escura, esta ou aquela
Sua luz piscante eterna, revela
Que noite, das estrelas tem ciúme.

Brilha a luz pelos campos, pelo cume
Que a enxergo aqui de minha janela
Então me dou conta que a noite é bela!
Pois que, não seja assim que se costume.

Porquanto a noite nega a aquarela
E que nenhuma cor mostra e resume
Porque todo brilho esconde e vela.

E vive apenas do pequeno lume
Do pequeno inseto que cuida dela
Este inseto que nasce no estrume.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Luzes

Cede a luz à sombra tenebrosa
Onde houve brilho não mais há
Mas se esta natureza umbrosa
Ousar infiltrar-se aqui, como lá?

Luz é vida do verso e da prosa
Uma escuridão é por si só, má
Zune espectro de alma danosa
Em que um enorme pavor trará.

Saindo a luz deste sol benfazejo
O mundo vai lhe sorrir por certo
Mesmo sem um aparente ensejo.

Basta sua alma esteja por perto
Realizará com certeza o desejo
Apenas tenha o coração aberto.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

sol


Ah, esse belo sol de todas as horas
Que brilha, alumia, seja lá o que for,
Que desfruto de sua presença agora
E no nascimento da noite vai se por.

Contudo o sol sendo tão benfazejo
Também possui outras qualidades
Então através de sua luz ainda vejo
O que é mentira, o que é verdade.

Ainda mais, o sol nos dará ensejo
De viver plenamente em liberdade
E claro, em harmonia como desejo.

Pois venha o sol com luminosidade
E na pele das pessoas dê um beijo.

sábado, 20 de junho de 2015

Noturno


Recolheu-se o sol para sua casa
Tornando o dia tênue, moribundo
Então veio noite de negrura rasa
Na sombra escondendo o mundo.

No entanto algo no imo me abrasa,
Algo que com iluminação confundo
Uma fulgente luz que de mim vasa,
Experimento especial tão profundo.

Será meramente um oculto desejo,
Recalcado pelos instintos animais
Que com olho da alma sinto e vejo?

Ou o negror me faz enxergar mais
Dando-me poderes, ou até traquejo
Que à luz da lua semelham portais.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Acróstico À luz


Onde houver escuridão claror se faça
Assim marca este Planeta o homem
Na verdade somente por sua graça
Onde habita ele todas trevas somem.

Incautos, pela luz queimamos carvão
Nos falta certa lucidez tão somente
Tivéssemos mais alguma apreensão
Estaríamos com menos alor na mente.

Recebemos um mundo bem certinho
Nele construímos isso tudo que temos
Aceitemos que aqui é o nosso ninho
Consideremos benfeitores supremos.

Iluminemos o mundo a baixo custo
Ou pagaremos um altíssimo preço
Nossa existência de rumo tão injusto
Acabará assim virando pelo avesso.

Logo, usemos tais fontes alternativas
Donde muita energia limpa se retira
Agradecem todas as criaturas vivas.

Loucura não termos ecologia na mira
Uma política racionalíssima expressiva
Zelemos por esse planetinha que gira.