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terça-feira, 7 de agosto de 2018

Todas auroras do mundo

Pinta-me uma aquarela no oriente agora,
antes que quase totalmente a noite suma;
as nuvens vestem-se de cores uma a uma,
então lá vem despontando uma nova aurora.

Somente na mata persiste opaca bruma,
a qual, certamente, logo se vai embora;
porquanto, deste dia está chegando a hora,
como sempre nossa natureza costuma.

O sol, este artista, toda aurora pinta,
e não economiza miríades de cores,
e disfarça o visual, embora não minta.

Contudo distribui no mundo seus calores,
de forma que nossa civilização o sinta,
e, nos jardins, amadureçam suas flores.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Luz e sombra

Lá muito longe, primeiros alvores,
a alumiar topo daquela serra;
uma luz que desperta alguns amores;
e, obviamente beleza descerra.

O sol como que levado em andores,
e cujo brilho é um grito de guerra;
dissipa sombras e os amargores,
portanto, quem o adora jamais erra.

Que brilho e escuro formam binários,
normal, é muito mais que evidente,
porquanto, são fenômenos contrários.

Então a luz a mesmerizar a gente,
vai compondo os melhores cenários,
e vai ser desse jeito eternamente.



quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Somos escravos do tempo

Ah, se meu dia fosse só de auroras!
ah, se jamais existissem assombros!
e sumissem os pesos de meus ombros;
e se tornassem dóceis estas horas.

Porém, o implacável tempo fulmina,
diz quando e se haverá  alvoradas;
e pouco liga pras minhas jornadas,
apenas segue amoque sua rotina.

Então, o tempo vai por aí seguindo,
não se apressa nem mesmo se dilata,
mas nosso tempo vai diminuindo.

Porque tempo que cria também mata;
e pouco lhe interessa o belo, o lindo;
não liga, mas também não faz bravata.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Essa aurora!

Numa resplendência calma e serena
Surge gloriosa e bem vinda aurora
Numa duração talvez tão pequena
Que só ela neste momento vigora.

Raios translúcidos lembram melena
Porém, faltando-lhes trilha sonora
O que nos parece será uma pena
Pois nossa mente por isso implora.

De todo modo, a claridade lança
No espaço uma fímbria de esperança
E, nela, nossos sonhos são imersos.

E no vate surge um alumbramento
Que lhe proporciona certo alento.
Os quais ele transfere a seus versos!