Luz do sol invade minhas janelas,
uma onda de calor lá fora ondula;
sinceramente, cenas das mais belas,
o sol bem de leve, a floresta oscula.
Então transformam-se em aquarelas,
o verde da mata e o céu que azula;
flores brilham, orquídeas entre elas,
porém, com estas o besouro copula.
Um louva-a-deus com suas mãos postas,
agradece a floração nas encostas,
onde esta primavera galga os montes.
No córrego se foram águas turvas,
nenúfares brotam nas suas curvas;
o campo mostra novos horizontes.