26 maio 2011

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Os constarmos não estão entrando no blog. Leio e não da para postar.

Enquanto isso, elogio da minha chefe e dos colegas, tempo de experiência acabando, carro ainda no conserto, câmera com defeito, check up marcado e aniversario chegando.

24 maio 2011

água 2

Antes de ir à dermatologista, eu prometi a Clara que iríamos tomar sorvete assim que a consulta terminasse.

Depois da consulta nós saímos rumo a uma sorveteria perto da catedral, que tem um dos melhores sorvetes da cidade (aquela onde você comeu torta de sorvete, tia Sandra, lembra?).

O sol brilhava e havia muita gente passeando. No centro da cidade existem oito fontes de água termal. Uma delas cham-se Elisenbrunnen.

Bem verdade que mesmo a Elisenbrunnen tem várias fontes, de água quente e fria. Na foto está uma bem interessante composta por pequenas fontes rentes ao chão, onde crianças e adultos desta cidade tentam parar o fluxo com os pés e também soltar a água sem se molhar. Como Clara estava de Crocs e seu sonho era colocar o pé na água, eu deixei.

Ela tampou a fonte umas trocentas vezes, molhando os pés, os Crocs e as pernas; a saia escapulia por pouco, já meio respingada. De repente, um amigo me cumprimentou. Parei de olhar Clara por 2 segundos e brinquei com o filhinho dele. Ao voltar meu olhar, Clara estava SENTADA na fonte, totalmente encharcada e feliz da vida.

Mal levantou, ela olhou para mim e disse: estou morrendo de frio.

Ainda bem que a Zara fica quase em frente à Elisenbrunnen, pois não poderíamos entrar no ônibus no estado de calamidade em que ela estava.

23 maio 2011

água

Eu sei que vou deixar as dindas e vovó Hilda um pouco preocupadas, mas sentem que lá vem estória.

Apareceram uns carocinhos vermelhos bem nas dobras dos braços de Clara. Passei Fenistil e no outro dia estavam lá, me olhando, eu e os caroços.

Daí resolvi passar uma pomada à base de óxido de zinco. À noite a dobra do lado direito estava melhor, como se os carocinhos estivessem secos. Mas do lado esquerdo, tudo continuava sem mudanças.

No outro dia, o braco direito estava bom, sem vestígios, pele bonitinha, mas ao examinar mais cuidadosamente - lê-se com uma lupa - vi que a pele estava ressecada, me lembrando de eczemas e dermatites.

Entrei em desespero, pensei em neurodermite, pirei totalmente. Liguei para minha dermatologista e marquei uma consulta para Clara.

Conversa com a atendente ao telefone, bem resumida:
Ah, sim, ela tem seguro particular, claro, hoje é quinta à tarde, pode vir na segunda às 9:00, ah não a Senhora trabalha, então a Senhora vem à tarde.

Se fosse seguro comum teria horário daqui a umas 3 semanas é claro. Pensem numa louca, elevem ao quadrado, sou eu quando Clara está doente.

E a consulta foi hoje à tarde. A médica olhou, viu a parte ressecada do lado direito, olhou o lado esquerdo e disse quase para si mesma: o que são esses pontinhos pretos? Daí ela pegou uma lupa e me disse: olhe aqui, está vendo essas marquinhas pretas?
Mas não eram pontinhos e sim risquinhos pretos, o que eu via. E a doutora perguntou:

Clara, você foi passear no mato/floresta? Por acaso seus braços arderam?

A resposta de Clara foi afirmativa para as duas perguntas e o diagnóstico:

LAGARTA - na Bahia seria "LAGARTA DE FOGO"

Mas já está quase sarando e a receita é para acelerar esse processo de cura e por precaução no futuro.

Fiquem atentos, existe lagartas de fogo na Alemanha.

E a dica da dermatologista: não gaste seu dinheiro comprando Fenistil, é só água. Qualquer compressa fria faz o mesmo efeito. Aproveite seu dinheiro para tomar mais sorvetes no verão.

Para relaxar, umas fotos na beira do rio Rur...

 

 

 

 



Voltando para casa, vestida no suéter da mamãe.