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terça-feira, 31 de outubro de 2017
México - 2017
Tudo conspirou para a vitória de Max Verstappen no México.
Sua largada espetacular corrigiu o erro cometido no qualifying.
Olhando o que seria a volta ideal, o holandês deveria ter ficado com a pole.
Errou.
Lewis Hamilton não fez seu melhor também, entretanto a Mercedes não era
páreo na briga pela primeira fila.
Sebastian Vettel foi perfeito e tirou tudo de sua Ferrari.
Disse desde o início da temporada que os intrépidos fariam a diferença.
Max não precisa ter cuidado.
Parte para cima de Hamilton e Vettel com muito menos a perder.
Cruzar a primeira volta em primeiro foi tudo.
Explico.
A configuração adotada pela Renault em suas unidades de força na altitude
da capital mexicana foi muito agressiva.
Isso causou um problema de temperatura.
Assim os pilotos que precisaram lidar com o tráfego não conseguiram resfriar
de forma adequada seus motores franceses.
Testemunhamos por isso um festival de problemas para aqueles empurrados
pela Renault.
Menos Verstappen.
De cara pro vento, conseguiu manter seu bólido competitivo.
Vencendo com larga vantagem.
A Mercedes já levantou a suspeita para que a FIA fique de olho no time dos
energéticos.
Os alemães acham que a suspensão usada por Ricciardo e Verstappen após
Hungaroring possa estar ferindo as regras.
Entenda.
Feliz 2018!
De qualquer maneira a mão de Adrian Newey se faz presente.
O novo chassi mais alongado (Hungria) e a atualização da mensuração dos
dados de simulação obtidos na fábrica que não estavam casando com o
que acontecia na pista fizeram o RB13 se entender com os pneus.
A diferença para a Mercedes (benchmark) caiu sensivelmente.
Mesmo assim, em uma situação ideal, o motor das Flechas de Prata ainda
está 3 décimos mais rápido que o Renault no modo corrida.
Voltando para a prova.
O encontro com Vettel fez Hamilton perder muito tempo.
Seu retorno para o box foi lento.
O difusor danificado, que livra o carro da turbulência causada pelos pneus,
custou décimos preciosos por volta no restante da corrida do inglês.
Vettel, calçado com ultrasofts, foi até onde deu.
Depois de tanto esforço ("Mamma mia!") se deparou com mais de vinte
segundos entre ele e Kimi Raikkonen.
A dupla finlandesa Valtteri Bottas e Raikkonen permaneceu toda a prova
sem possibilidade de atacar Max.
O resto?
Esteban Ocon brilhou na casa de seu companheiro.
Lance Stroll trouxe pontos preciosos para a Williams.
E o subestimado Kevin Magnussen estava num excelente dia.
Hamilton e Alonso completaram os que pontuaram.
Foi interessante ver o espanhol dificultando para Vettel e Lewis.
Diferente das vezes anteriores.
Sergio Perez ainda lidera a segunda divisão, assim como a Force India.
(continuidade é o segredo o time rosa...)
Stroll passou Felipe Massa.
Repare na diferença nas últimas sete corridas.
De Spa-Francorchamps para cá, os meninos de Frank Williams fizeram
35 pontos para a equipe de Grove.
Abrindo boa vantagem para os patinadores Toro Rosso (14), Haas (18)
e Renault (22) na briga da Terra Média.
Por fim.
Os números.
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Humberto Corradi
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11:24
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segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Mexicanas
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Humberto Corradi
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11:33
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sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Rascunho Pernóstico
Estou sem muito tempo para escrever.
Mas estou acompanhando as novidades.
Li centenas de comentários a respeito das últimas citações de Hamilton.
Estou com boa vontade.
Importante saber que pergunta foi feita ao inglês pelo jornal alemão.
Foi algo assim:
Caso você fosse um chefe de equipe, qual piloto você contrataria hoje?
Lewis respondeu:
“Tenho um grande respeito por ele (Vettel), mas é difícil avaliar o quanto ele é
bom, na verdade.
Ele nunca esteve numa equipe com alguém como Fernando Alonso, mas sempre
com gente como Webber, que não rendia ao seu nível, ou com Kimi Räikkonen,
que já não está no melhor momento da carreira.”
Engraçado.
Dizer que Raikkonen não está em seu "melhor momento" serve para justificar a
derrota sofrida em 2007 para o finlandês.
Kimi era o melhor piloto do universo.
E agora esqueceu tudo?
Aqui não há tolo para cair em tal argumento.
Falando ainda sobre 2007, foi a mesma temporada em que o atual campeão
empatou em número de pontos com Fernando Alonso.
Empatou.
A deselegância das palavras foi terrível.
Depois do nefasto comentário sobre Michael Schumacher, Hamilton demonstra
outra vez que falta a grandeza da conquista em sua personalidade.
Algo que sobra em Emerson Fittipaldi, por exemplo.
Por que tratar com menosprezo seus pares?
Acompanhamos por muito tempo a Fórmula 1.
Um detalhe pode significar uma derrota terrível.
(para Felipe Massa)
Ou uma vitória.
(para o próprio Lewis)
Cabe tanto orgulho?
Quando Lewis (por conta de dinheiro em 2010) se desligou do pai (que deu a vida
para que ele chegasse a categoria máxima do automobilismo) e ainda mergulhou
nas festas, me pareceu o fim.
Com novo empresário e novos amigos, a vida no Jet Set se tornou prioridade.
Tivesse permanecido naquele caminho de lágrimas por Scherzinger, por certo hoje
seria uma presa fácil para Nico Rosberg.
Mas a roleta da F1 tem dono.
E um tal Bernie Ecclestone (com ajuda de Niki Lauda) colocou a cabeça de Hamilton
no lugar e o seu talento num cockpit de um carro 2 segundos mais veloz que todos os
outros.
Nasceu aí um novo driver.
Focado na necessidade de conquistas reais para ser o Muhammad Ali, Tiger Woods
ou Usain Bolt do automobilismo.
(não estou inventando, a comparação é do próprio inglês)
Que alcançou mais dois títulos numa imbatível combinação com a Mercedes.
Porém a empáfia parece ainda dominá-lo.
Um orgulho sem razão.
Assim como não há motivo para comparações numéricas para justificar preferências.
Isso é bobagem.
Todos sabemos que Lewis, Sebastian e Fernando são fenômenos do esporte.
As pessoas admiram um ou outro por razões pessoais.
Uma última coisa sobre esse assunto.
Vettel não foi campeão quatro vezes à toa.
E menosprezá-lo é uma tolice que pode custar caro para qualquer adversário.
Outras.
A Fórmula E vai correr no autódromo Hermanos Rodriguez.
Utilizará um traçado mais curto que o usado pela Fórmula 1.
A data é 12 de março de 2016.
Alexander Rossi descartou as bem encaminhadas conversas que poderiam levá-lo
para a Indy e confirmou que está bem otimista sobre estar no grid da Fórmula 1 na
próxima temporada.
Max Verstappen renovou seu contrato com a Toro Rosso.
Acordo de dois anos mais uma opção.
Porém a Red Bull quer o rapaz em seu time principal já em 2017.
Já aprendi que o futuro é um campo minado.
E como diz Yoda, ele sempre em movimento está.
Apesar disso, tudo caminha para que a Ferrari vá com Vettel e Grosjean.
E a Mercedes?
Ela já iniciou o processo de sedução do menino Verstappen para o lado negro
da força!
Rob Smedley trocando a Williams pela Haas?
Force India e Aston Martin continuam negociando.
Falta bem pouco para um acordo.
Falando nisso, a marca Johnnie Walker (que estará na equipe de Vijay Mallya) 2 anos
atrás recebeu um não de Ron Dennis quando apresentou uma proposta de pouco mais
de 60 milhões de euros (anuais) para se tornar patrocinadora principal da McLaren.
Pois é!
Depois de Alexander Wurz, Martin Whitmarsh (ex-McLaren) também recusou uma
oferta de trabalho como diretor da Manor.
Noviços.
O mexicano (outro) Alfonso Celis Jr. estará a partir de agora nas fileiras da Force India
executando o papel de piloto na parte de desenvolvimento.
Ele substituirá Steven Goldstein.
Quem??
Aquele colombiano.
Lembrou?
Não?
Está perdoado!
OK.
O tal Celis já vai estar em Abu Dhabi para experimentar o carro da Force India
nos testes da Pirelli.
A equipe também anunciou que o jovem (que disputou a GP3 neste ano) terá a
chance de participar de 7 treinos livres ao longo da próxima temporada.
Bom pra caramba!
Resta saber quem será o premiado para ceder o carro para o menino.
Perez ou Hulkenberg?
Na Lotus, o chinês Adderly Fong vai somar forças com os pilotos Jolyon Palmer,
Camen Jorda e Pastor Maldonado.
Se você também não lembra, Fong já fez testes pela Sauber na Espanha em 2012.
O Circuito de Austin atrasou o pagamento devido a FOM.
Compreensivo, Bernie Ecclestone estendeu o prazo.
(com juros, claro)
Tenso.
Aqui.
No calendário, quem não tem Austin, corre com Baku.
Por fim.
No paddock há um boato.
O brasileiro Felipe Nasr procura um time mais competitivo.
Com o Banco do Brasil na mochila.
Coisas para 2017.
Postado por
Humberto Corradi
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domingo, 1 de novembro de 2015
Rascunho Viva!
Valeu!
Somente o governo mexicano colocou mais de 200 milhões de dólares para que
a Fórmula 1 retornasse ao México.
Aposta correta.
Foi lindo de ver.
Foram 112 mil pessoas no sábado.
No domingo, quase 135 mil!
Eu sei.
Um piloto local faz toda a diferença.
Penso que, nas mesmas condições, a Argentina também seria um espetáculo.
Lembrei que já vi festa maior no Brasil.
Muito maior.
Ah, se Sergio Perez vencesse...
No entanto quem ganhou foi Nico Rosberg.
Com pole e volta mais rápida.
Antes de tudo, Toto Wolff abriu o bico.
Liberado.
"Já vencemos tudo. Podem brigar até a morte. Podem se tocar!"
Não chegou a tanto.
A verdadeira diferença foi o setup de Hamilton e Nico.
Cada Mercedes tinha o seu bem diferente.
E Hamilton que disse querer ficar na categoria máxima do automobilismo até
2022!?!
Abaixo temos uma imagem poderosa.
Donald Mackenzie ao lado de Bernie Ecclestone.
Se alguém não conhece, Donald é fundador da CVC Capital Partners e o
verdadeiro dono da Fórmula 1.
Aproveitando a terra nova, Williams, Manor e Lotus deitaram e rolaram com
patrocinadores locais em seus bólidos.
Lotus que (sem saber do futuro) desenhou dois carros para a próxima temporada.
Um com a unidade da Renault e outro com a da Mercedes.
O problema da equipe negra é dinheiro.
Entenda.
Os alemães não vão devolver nada do que já receberam.
O medo é que a Renault coloque na mesa um valor menor que o esperado.
E é necessário cobrir o que foi investido pelos membros da Genii Capital até aqui.
Os franceses parecem dar o negócio como certo.
A saída de Bob Bell da Manor é uma das pistas.
Ele está indo para Enstone a mando da marca do diamante.
Assim como o acordo da Mercedes com a ex-Marussia.
(substituindo a Lotus no portfólio de clientes)
Falando nisso, a Red Bull pode usar o motor Renault.
Mas os caras do energético, além da unidade de força, vão ter que pagar
pela língua grande.
Pedido de desculpas em dinheiro.
Alguém disse dinheiro?
Confirma aí que Esteban Gutierrez colocou a bagatela 20 milhões de euros
na Haas.
Ferrari.
Vettel foi brilhante até aqui.
Hoje errou e se desculpou com os outros membros da Scuderia Italiana.
Raikkonen se meteu com um Bottas que parece ter comprado a briga.
Não falo de culpa.
Mas o recado do piloto da Williams foi dado.
Não posso omitir que Valtteri e Kvyat foram excelentes no autódromo Hermanos
Rodriguez.
Por fim.
Você sabia que a empresa de Valentino Rossi cuida do marketing de
Marc Marquez?
O mundo é cinza.
Postado por
Humberto Corradi
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21:43
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quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Rascunho Poco
Hermanos Rodriguez.
Atualizado por Hermann Tilke.
Os jornalistas estão sofrendo para chegar ao circuito mexicano.
O trânsito não é fácil por lá.
Já a nova pista apresenta algumas imperfeições.
O asfalto não é homogêneo.
E nesses dias de chuva a drenagem tem deixado a desejar.
A Toro Rosso espera apenas o OK da Red Bull para começar a trabalhar na
instalação da nova unidade de força (Ferrari? Renault??) do carro de 2016.
O time foi dividido em três partes para dar conta do processo devido ao pouco
tempo.
Com as escalas definidas, a fábrica de Faenza deverá trabalhar 24 horas por dia
nos próximos meses.
Parece estar tudo certo para que Esteban Gutierrez seja anunciado amanhã pela
Haas.
A FIA separou três desenhos para serem testados visando a proteção do piloto.
Fato é que nenhum deles fecha o cockpit.
Se a coisa for aprovada, entrará em uso daqui a duas temporadas.
Chama atenção a animação de Federico Gastaldi.
Braço direito de Gerard Lopez na Lotus, Gastaldi substituiu Eric Boullier quando
o francês se mudou para a McLaren.
Esse argentino (que na década de 90 comandava a Benetton em seu país) disse
que a escuderia de Enstone em breve irá revelar grandes novidades para 2016.
Espero que as novidades não envolvam Flavio Briatore, seu grande amigo.
Interessante.
A Ferrari tratou de reduzir custos no novo acordo fechado com Raikkonen.
Kimi possui hoje um salário de 12 milhões de dólares, com um acréscimo de
45 mil dólares por ponto.
Em 2016 isso vai mudar.
Pelo combinado, o finlandês receberá 9 milhões de dólares de salário mais 65 mil
dólares por ponto trazido para a Scuderia Italiana.
Um equilíbrio nas contas.
Pois somente o salário de Sebastian Vettel deverá superar 35 milhões de dólares na
próxima temporada.
Por fim.
Nada como uma boa rivalidade.
Depois da confusão entre Valentino Rossi e Marc Marquez, os preços dos
ingressos para a próxima etapa da Moto GP inflacionaram com força.
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Humberto Corradi
às
15:57
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terça-feira, 27 de outubro de 2015
M191
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Humberto Corradi
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segunda-feira, 12 de outubro de 2015
O Novo Hermanos Rodriguez
Primeira volta filmada no novo traçado do circuito mexicano.
Para verificação da FIA.
Postado por
Humberto Corradi
às
06:48
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