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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Crítica de Leitor: «Frakenstein - O Filho Pródigo»

«Não sendo grande apreciadora da literatura de terror – pelo simples facto de estar constantemente a deitar um olhar sob o ombro – foi com receio e alguma expectativa que iniciei a leitura deste fabuloso Frankenstein – O Filho Pródigo, contudo, foi aturdida e simplesmente aterrorizada com que a terminei. O pânico e o medo são dois dos elementos de maior destaque presentes ao longo da obra e embora, aquando da leitura, esse terror possa parecer um pouco camuflado ou sem grande potencialidade a verdade é que, de toda a vez que o livro é colocado de lado, o assombro e o perigo instalam-se, nomeadamente ao reflectir nas variadas situações escabrosas belissimamente descritas por Dean Koontz, e será esse frenesim e instabilidade interna que incitará o leitor a descobrir cada segredo, cada desumanidade e cada acção/consequência existentes em Frankenstein.

Há quem diga que a perfeição não existe. De facto, nos dias de hoje e no mundo em que vivemos, a perfeição é, na verdade, algo que não persiste, algo imutável e claramente pessoal. No entanto, para Victor Frankenstein – ou, mais recentemente, Victor Helios – a perfeição é algo não só alcançável como possível, principalmente por que, para todos os efeitos, foi das suas mãos, do seu conhecimento e do seu profundo e intenso estudo (e experiências) que Victor conseguiu atingir um patamar até então impensável. Ao fim de muitos, muitos anos de investigação e provas refutadas, Victor conquistou – finalmente – uma posição de destaque que não só lhe permite avançar a largos passos na sua mais recente demanda – e na propagação da Nova Raça – como, de igual modo, ter oportunidade de experienciar todo um diferente e espectacularmente horripilante novo nível de “vida”.
Foi também do entendimento de Victor “Frankenstein” Helios que saiu Deucalião. Um «monstro» intelectualmente desenvolvido que, ao longo do tempo, foi expandindo uma consciência quase humana que lhe permite sentir, discernir o certo do errado e saborear o amargo gosto da vingança para com um pai que julgava morto há décadas. Será na perspectiva de Deucalião que o leitor irá tomar conhecimento de algumas das atrocidades passadas pelo mesmo, ao livre arbítrio das decisões levadas a cabo por um Victor despreocupado e ambicioso.
Para além de Deucalião, o leitor trava ainda conhecimento com Randal Seis – um jovem parcialmente autista e que nasceu com dezoito anos, que procura a felicidade no sorriso de uma criança igualmente sofredora da doença –, Erika Quatro – posterior a Erika Três e inferior a Erika Cinco (que também já se encontra em fase de armazenamento) e actual esposa de Victor Helios que, sem totalmente se aperceber, começa a desenvolver uma certa humanidade e sensibilidade imprópria da sua espécie – e um assassino desconhecido e ausente que faz da sua descoberta incompreendida e totalmente impulsiva a morte de outros elementos da Nova Raça. Fora uma cabeça e uma mão que, mesmo sem qualquer outra parte do corpo em contacto, mantém uma ligação entre si, estes prodígios da ciência são os elementos principais que influenciam a trama com as suas acções inesperadas e que a conduzem por caminhos imprevisíveis e, por vezes, subitamente acidentais. A acompanhar temos um par invulgar mas super divertido de detectives, Carson e Michael, que, de certo modo, aliviam um pouco a tensão constante presente ao longo da narrativa e um assassino a sangue frio, o Cirurgião, que, para além de procurar a mulher ideal em partes físicas de outras mulheres, faz ainda tudo ao seu alcance para afastar o envelhecimento e, consequentemente, a morte.
Numa trama surpreendentemente imprevisível, recheada de surpresas e acidentes de percurso, Dean Koontz dá vida a uma série de personagens robustas, intrigantes e tenebrosas, nas quais recai o foco principal da narrativa. Os monstros da Nova Raça são de arrepiar e até mesmo os humanos, de um só coração, conseguem, por diversas vezes, deixar o leitor com pele de galinha. Fazendo ainda uso de uma linguagem rica, terrificamente voluptuosa e quase cinematográfica, Frankenstein apresenta-se como um excelente exemplar do terror no seu estado mais puro e extraordinário, deixando a questão no ar: será Nova Orleães capaz de sobreviver aos mais aterradores planos de Victor Frankenstein?
Frankenstein – A Cidade das Trevas foi já anunciado pela Contraponto e conta com lançamento agendado para o início do próximo mês de Setembro... conseguirá resistir? Eu cá sei que não!»
Pedacinho Literário

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Crítica de Leitor: «Frankenstein - A Cidade das Trevas»

«“A guinchar, a uivar, a berrar, as caras suadas toldadas pelo desejo, iluminadas pelos archotes, espezinhavam o que tinham vaiado antes, matando ritualmente aqueles que já estavam mortos, o fogo de barragem dos pés a fazer tremer a noite com a promessa de guerra final que está para vir.”

Dando continuidade ao primeiro romance, acompanhamos a tentativa de Hélios (Victor Frankenstein) de conquistar o mundo. Contudo, começa também a perder o controlo sobre as suas criações, a quem dá o nome da Nova Raça.
“Proibidos de matar como lhes aprouvesse, os outros membros da Nova Raça viviam com inveja do livre arbítrio de que gozavam os membros da Velha Raça. Esta inveja carregada de amargura de dia para dia, exprimia-se num desespero e numa raiva reprimida que não tinha consolo.”
O livre arbítrio que muitos da Nova Raça tanto ansiavam, começa aos poucos a ser-lhes acessível. Mas Helios terá também que lidar com outro problema igualmente grande: algumas das suas criações que tiveram resultados inesperados estão a revelar-se um grande obstáculo à sua intenção, dominar o mundo.
Novamente, são-nos apresentados capítulos muito curtos, expondo a incapacidade dos vários intervenientes face à sua condição, humana ou não. Personagens que carecem de uma maior caracterização, dada a complexidade das mesmas, tanto as já apresentadas no volume anterior como as novas. Não obstante – expressão muito usada pelo autor/tradutor –, não deixam de ser ainda assim muito interessantes e peculiares, em particular Erika.
Mas às várias personagens está reservado um outro propósito maior, o de representarem novamente um tom crítico e satírico à sociedade. Tal, constitui um dos pontos mais interessantes do livro (e possivelmente de toda a trilogia).»
Bela Lugosi Is Dead

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Imprensa: «Frankenstein - O Filho Pródigo»

«O "Frankenstein" de Mary Shelley é um dos textos seminais dos géneros do Horror e da Ficação Científica, com os seus críticos a debater acesamente a qual dos dois pertence. Dean Koontz assinou também algumas obra de relevo em ambos os campos, com especial destaque para "Demon Seed" que, em 1973, transplantava já o tema frankensteiniano para um cenário tecnológico. É por isso o autor indicado para escrever esta espécie de sequela do texto original, na qual prefigura um Victor Frankenstein e a sua criação (aqui chamada Deucalião) que mantêm o seu feudo há mais de duzentos anos e que iniciam aquele que será o seu derradeiro confronto na Nova Orleães de 2005. Tal confronto, mediado por Carson O'Connor e Michael Maddison, dois detectives que investigam uma série de crimes macabros que deixaram a Big Easy salpicada de cadáveres mutilados, tem como objectivo não só a perpetuação pessoal de ambos os oponentes, mas o próprio futuro da humanidade. A construção narrativa trai a sua origem como guião televisivo, mas Koontz sabe servir-se do seu estilo pragmáticop, marcado por diálogos incisivos e cativantes, para suscitar questões tão actuais hoje como quando Victor se serviu pela primeira vez da electricidade para animar um cadáver: questões relativas à ciência, ao seu avanço, ao humano e aos seus limites.»
João Seixas, Os Meus Livros, Fevereiro 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ano novo, livros novos

A Contraponto entra em 2011 com novidades de cortar a respiração!
A começar com o primeiro volume da série best-seller de Dean Koontz, Frankenstein. Arrancamos também numa maratona com o lançamento em Janeiro da série Conspiração 365, da australiana Gabrielle Lord, cujos volumes seguintes serão publicados ao ritmo de um por mês até Dezembro, num total de 12 livros. Estreamos igualmente o novo ano com o relançamento dos policiais de sucesso de Anne Holt, com A Senhora Presidente. Para saber tudo sobre as nossas novidades espreitar aqui.

PS: Fique atento, Siga-nos...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Em Janeiro



Frankenstein – Livro 1 – O Filho Pródigo
Dean Koontz

Mais de 8 000 000 de exemplares vendidos em todo o mundo

Publicado em mais de 20 idiomas

Cerca de 200 anos depois de ter criado o seu monstro, Victor Frankenstein (agora conhecido como Victor Helios), instalou-se em Nova Orleães. As suas experiências e a sua investigação estão cada vez mais sofisticadas; já não tem de roubar cadáveres em cemitérios para construir as suas criaturas, e desenvolveu uma tecnologia que lhe permite escapar ao envelhecimento. O seu plano consiste em propagar por Nova Orleães espécimes da sua Nova Raça de criaturas perfeitas, destinadas a exterminar e a substituir os «imperfeitos» seres humanos.

A única criatura capaz de travar este plano diabólico é o misterioso Deucalião – o primeiro «monstro» criado por Frankenstein. Aparentemente imortal e indestrutível, Deucalião parece possuir também uma alma e uma consciência quase humanas. Mas será isso suficiente para impedir os planos do seu monstruoso criador?

Sobre o autor:
Com uma vasta obra (que inclui contos, romances, livros infantis e memórias, e percorre géneros como a fantasia, o terror e a ficção científica), publicada em mais de 40 idiomas e com mais de 450 000 000 de exemplares vendidos em todo o mundo, Dean Koontz é um dos autores de maior sucesso dos nossos dias.

Elogios:
«Dean Koontz tem um poder descritivo e um sentido de ritmo com que poucos escritores conseguem rivalizar.»
Los Angeles Times

«Os livros de Dean Koontz são irresistíveis e arrepiantes.»
The Washington Post Book World

«Dean Koontz tem o dom de fazer o bizarro e o terror parecerem tão quotidianos quanto o nascer do Sol. Um mestre do suspense.»
People

«Um mestre do drama psicológico»
USA Today

«Nenhum outro autor de best-sellers tem um estilo tão elegante como Dean Koontz. As suas personagens são memoráveis e a sua capacidade única de juntar o humor e o suspense é absolutamente cativante.»
Publishers Weekly

«Um verdadeiro fenómeno literário.»
Kirkus Reviews

«Dean Koontz tem a mestria de criar mundos vívidos e assustadoramente realistas.»
Booklist

Site do autor: http://www.deankoontz.com/