"Na postagem sobre as
Vitaminas, notei que
na maioria dos tipos
de vitaminas tinha o café
como inimigo resolvi buscar
mais informações sobre esta bebida
que particularmente
aprecio, principalmente no
inverno, claro que com moderação.
Assim como varias guloseimas
tentadoras, sempre valorizando
cada uma sem exageros.
Confesso que não é fácil!
rsrssrrsrs
Aqui esta o que consegui a respeito:
A Associação Industrial
e Comercial do Café
encomendou um estudo sobre os
efeitos do café na saúde,
tomando como ponto de partida a
má fama deste produto também
com profissionais de saúde.
O estudo foi desenvolvido num
vasto número de pessoas.
Investigou-se o perfil de segurança
e risco do consumo
do café a 3 doenças:
Diabetes mellitus tipo II,
Alzheimer e Parkinson.
Foi aplicado um inquérito alimentar
relativo aos alimentos ingeridos nos
últimos 15/20 anos. Houve o cuidado de
manipular os factores, para que as
diferenças entre os indivíduos estudados
incidisse apenas num:
a quantidade diária de café ingerida
(variável em estudo),
variando entre nenhuma,
reduzida ou elevada.
O estudo demonstrou, s
em margem para dúvidas,
uma relação inversa entre a
tomada do café e a Diabetes tipo II.
Por outras palavras:
o café reduz o risco de contrair
a Diabetes tipo II, ou seja
tem um efeito positivo.
No entanto, esta doença é multifactorial .
De qualquer modo deve sublinhar-se que
epidemiologicamente o café não
faz mal e faz potencialmente bem.
"O que os estudos provaram foi
que num perfil de análise de
benefício/risco destas doenças,
o café tem mais benefícios que risco",
referiu o investigador.
A dependência da cafeína é benigna
e os estudos apontam para 5 a 6 doses
de xícaras normalizadas de café para
o pico do benefício resultante da sua ingestão.
E não haverá excepções?
Pode ser-se, individualmente,
mais ou menos sensível
em relação ao café.
Tem a ver com características individuais
e a reacção a diferentes componentes
desta bebida, para além da cafeína.
Quem é hipertenso, deve ser cuidadoso
com a ingestão desta bebida e verificar
se a tensão arterial sobe ou não
após a sua ingestão.
O mesmo se passa com
os que sofrem de insônias.
No mesmo programa foi feita
referência a estudos realizados
em Madrid que evidenciaram
que a ingestão diária de
3 cafés reduz em 20% o risco de AVC
e em cerca de 25% o risco de
enfarte do miocárdio.
Neste estudo foram acompanhadas
80000 mulheres durante 20 anos.
O descafeinado tem também o mesmo efeito.
Estes efeitos derivam do conteúdo
do café em substâncias anti-oxidantes,
as quais melhoram as funções dos vasos sanguíneos.
O conhecimento científico tem por vezes
este efeito pois não se conforma com o
preconceito e procura a verdade objectiva.
Café Soluvel
EFEITOS
A cafeína funciona como um estimulante
do sistema nervoso central e em doses
elevadas pode causar sintomas da ansiedade,
como insônia e arritmia cardíaca.
Além disso, o consumo cotidiano
muitas vezes provoca dependência.
Em pequenas doses, a cafeína aumenta
o estado de alerta e a concentração.
Além disso, pode ajudar a minimizar
estados depressivos circunstanciais,
como o que é causado pela ressaca, por exemplo.
'Estudos em andamento apontam que
o ácido clorogênico, um dos componentes
do café, pode ter efeitos antioxidantes',
diz o nutrólogo Franco Lajolo.
Segundo a nutricionista Tânia Rodrigues,
há indícios de que os diversos compostos
do café podem prevenir doenças
neurodegenerativas,
como o mal de Parkinson.
Existem pesquisas indicando que a
ingestão de café antes da atividade física
ajudaria a queimar gorduras, mas a
nutricionista Tânia Rodrigues adverte:
'Esse resultado depende de doses muito
altas de cafeína, contra-indicadas
pelos seus outros efeitos colaterais'.
LIMITES
O grau de sensibilidade aos efeitos da cafeína
varia de pessoa para pessoa,
mas existe certo consenso,
em todo o mundo, de que beber até quatro
cafezinhos ou 50 ml de café
por dia não faz mal à saúde.
MODO DE USAR
O bom sabor: é sempre melhor tomar café sem
açúcar ou com adoçante artificial.
'Quem consome várias xícaras de café açucarado
por dia acaba ingerindo açúcar em excesso,
o que, além de engordar, aumenta a produção
de insulina, fator de risco para diabetes',
explica o clínico geral Monteiro da Silva.
Horário regulamentar: o ideal é encerrar o
consumo da bebida até, no máximo, as 16 horas
dessa forma, a substância estimulante do café
não interfere no mecanismo interno que, a
partir desse horário, já começa a preparar
o organismo para o sono noturno.
CONTROLE DE RISCOS
O café tem compostos que ativam a
produção de ácidos no estômago;
por isso, a ordem é evitar
beber café em jejum.
'Quando há alimento, esses ácidos
atuam no bolo alimentar e não agridem
a mucosa do estômago',
diz a nutricionista Tânia Rodrigues.
Mulheres com tendência à anemia e que
costumam ter um fluxo menstrual muito
intenso devem evitar a bebida, já que a
cafeína afeta o aproveitamento
de ferro pelo organismo.
A nutricionista ainda recomenda
misturar leite ao café para
compensar a perda de cálcio que a
cafeína pode provocar.
Chás de frutas e de ervas que não
contenham cafeína podem substituir
o cafezinho depois das 4 da tarde.
A concentração de cafeína varia,
dependendo da forma de preparo.
Uma xícara de café solúvel
pode conter de 65 mg a
120 mg de cafeína,
enquanto a mesma quantidade de
café coado normalmente tem
entre 75 mg e 170 mg.
'Até o café expresso costuma
ter menos cafeína do que o do pó
que passou pelo coador.
No primeiro caso, o tempo de exposição
ao vapor de água impede a passagem
total da cafeína para a bebida',
explica a nutricionista Tânia Rodrigues.
Fontes:
http://educacaoprasaude.blogspot.com/
http://revistamarieclaire.globo.com