Rendição ou redenção? Capacidade de escolhas

29 de setembro de 2009 · 62 comentários

Quando éramos pequenos, os nossos pais tomaram grande parte das decisões por nós e deram-nos os limites e a orientação necessários à nossa segurança. Contudo, se os pais continuassem a tomar a maioria das decisões por nós, nunca teríamos confiança nas nossas decisões e nas nossas capacidades; ou seja, não teríamos confiança nos requisitos exigidos num desenvolvimento pessoal eficaz e harmonioso. Não cresceríamos. Não evoluiríamos. Apesar da palavra 'evolução' poder ser um pouco dúbia no actual contexto social.

No que diz respeito aos níveis superiores da consciência humana e espiritual, não há razão para que outras entidades [leia-se: seres de outro plano] escolham por nós; independentemente de termos seis anos ou sessenta, precisamos desenvolver a maturidade psíquica e espiritual que resulta apenas do exercício do poder de escolha. Não contemos com os Amigos Invisíveis para escolher por nós, pois apenas estão empenhados em nos apoiar nas nossas decisões.

Eles ajudam-nos a fazer a transição da mentalidade de vítima à autonomia psíquica e espiritual. Há alturas em que até as pessoas mais diligentes e autónomas desejam que as pressões exercidas pela tomada de decisões lhes sejam retiradas. Que alguém assuma esse comando. Não é possível, pois as coisas não funcionam assim.

Por vezes, parece muito fácil sentarmo-nos e deixar que uma força exterior benigna tome a decisão, para que não tenhamos de ser nós a tomá-la. É um sinal de fuga de mim mesmo. Deve ser trabalhado como uma questão de medo e de vitimização, pois se eu não decidir por mim, sempre tenho a hipótese de culpar o outro, seja quem for, do que quer que seja. Vejo muito disto em casais, em que um deles se submete ao outro. Também fiz isso, no passado. É a marca da falta de amor. Uma das marcas.

O desejo secreto de alguém decidir por nós, torna-se na essência da mentalidade de vítima, um estado onde abdicamos da responsabilidade pessoal, desistimos do poder pessoal, ou da situação, em prol de outras pessoas e quando tudo corre mal escolhemos alguém em quem pôr as culpas. É um clássico, que configura o motivo invocado pela maioria dos casos de divórcio. Eu sou o 'santo'. O outro é a 'peste'.

No entanto, se obtivermos o apoio dos Seres de Luz, eles ajudarão a aliviar a pressão, a maioria da qual é gerada pela própria pessoa, e dar-nos-ão amor, a orientação e a protecção que necessitamos; todavia não tomarão as decisões por nós. Tem que ser assim. Com a orientação interna, exercer o direito de escolha é frequentemente estimulante, libertador, transformador. No imediato, pode não ser 'divertido', mas a médio prazo, olhamos para trás e podemos sorrir por termos exercido aquele direito de escolha. Seja qual for. É sempre o nosso privilégio. Passei recentemente por essa situação, em termos profissionais. Hoje, sinto-me bem.

Gostaria de deixar já claro que há uma única excepção neste direito de escolha nesta nossa reencarnação: na tua caminhada, com mais ou menos tropeções, vais sempre em direcção a Deus [chama-lhe o nome que quiseres], pois aí, nesse caminho, não tens livre-arbítrio. Esse é o teu destino. O meu, também. O de todos. Lamento dar-te esta notícia: não tens livre-arbítrio no teu destino - fundires-te contigo mesmo, a nível multidimensional. Porque Deus és tu. E tu és Ele.

Voltando ao tema principal deste texto, os Amigos Invisíveis têm prazer em nos ajudar a deixar o papel de vítima, a que nos responsabilizemos pelas verdadeiras necessidades e desejos e, consequentemente, a tornarmo-nos no condutor da nossa viagem. Quer material, quer espiritual. No plano material, o teu direito de escolha é óbvio. No plano espiritual, bom, isso é outra conversa, pois, quanto muito, podes adiar.

Na verdade, mais tarde ou mais cedo, todos assumimos o papel de condutores da nossa viagem espiritual aqui na quadrimensionalidade do planeta Terra. Sim, deveríamos deixar de dizer 'tridimensionalidade', pois cientificamente já se sabe há vários anos que o nosso planeta vibra em 4D. Por isso se falar tanto em que o planeta (e nós) vamos a caminho da quinta dimensão.

A questão nem se coloca se podemos dizer "não" a essa condução. Até à presente reencarnação podíamos dizer esse "não", e adiar para uma das reencarnações seguintes o momento de dizermos "sim" ao divino. Os terapeutas de TVP sabem que fizémos muito isso. Era o 'jogo'. Nestes momentos, já não temos essa hipótese. O planeta já está a reclamar.

Chegámos à antepenúltima página do nosso 'diário de bordo'. Temos apenas mais uma página para escrever e um restinho da última, que nem sequer ocupa a página toda. Estas páginas por escrever existem para chegarmos à grande alegria: ao momento em que te rendes, prostrado, por tanto teres combatido a ideia. A partir dessa rendição, saberás exactamente, milimetricamente, até ao mais profundo de ti mesmo, que conseguiste transformar a 'rendição' em 'redenção'. O divino não admite 'rendições'. Isso é coisa de capatazes, coronéis e cipaios aqui na crosta do planeta. Porque Ele recebe-te em absoluta redenção. Por Amor por Ti. É quando esta palavra 'amor' deixa de ser usada por ti, porque, simplesmente És.


Adiaste (adiei) para esta reencarnação o momento de dizer "sim" a que sejas tu mesmo a conduzires a tua viagem espiritual. Portanto, a questão nem se coloca em usarmos o nosso livre-arbítrio para dizer "sim" ou "não". Um dia, inevitavelmente, inexoravelmente, usá-lo-emos pela positiva. Todos nós, passamos por esse momento. 'Despertar' é isto. É quando dizes 'sim'.

A questão nem sequer reside no livre-arbítrio, mas «quando» o utilizamos.

O livre-arbítrio já não é dizeres ‘sim’, mas «quando» o dirás. Em consciência. Porque, no interno, já o disseste, mais atrás, só que ainda não te lembras. Chegou o momento.

Esse momento chega sempre.

Agora ou mais logo.

É só ouvires o teu coração.

O Gabriel convidou-me e eu aceitei

28 de setembro de 2009 · 0 comentários


O meu amigo Gabriel 'Dread' Siqueira, autor do «Irradiando Luz», convidou-me e eu aceitei, a preparar um post para ser publicado no seu luminoso blogue. Pode ser lido clicando aqui.

Peço o favor de lá deixarem os vossos comentários, pois hoje o «Irradiando Luz» é a minha casa e estarei por lá, na companhia do Gabriel, para vos dar um abraço.


Muito obrigado, I-rmão Gabriel Dread,
sinto-me tremendamente feliz com o teu convite.

Conheça a sua entrevista aqui no 'Anel do Coração'.


Peço desculpa por ter encerrado os comentários neste post,
mas hoje estou em Floripa, Brasil. O que eu adorava que fosse mesmo verdade.
Prometo regressar em breve. Saudades de todos. Beijos.


Comemore o seu aniversário reverenciando-se a si mesmo

23 de setembro de 2009 · 51 comentários


O vosso aniversário foi o dia que vocês escolheram para entrar no plano terrestre e começar as vossas lições desta vida. Antes de reencarnar você trabalhou activamente em dimensões superiores, sob a orientação dos seus guias, para preparar a sua vinda, de forma a limpar carma e memórias cármicas, assim como vivenciar em plenitude, o que do dharma iria saborear.

Tudo foi concebido especialmente para vocês, o vosso meio ambiente, os vossos pais, o vosso corpo e a hora do nascimento. Tudo encaixa num grande plano do universo. Percebe agora a importância da astrologia neste contexto? Tudo isto foi preparado para todas as pessoas à face da terra. Por esse motivo, cada um de nós, independentemente das circunstâncias, é na verdade uma pessoa especial, um ser único e irrepetível.

Se sabem a hora exacta do vosso nascimento, tanto melhor, mas se não souberem, não se preocupem, pois não é grave para o que a seguir vou explicar. Fiquem a saber que a hora que escolherem para esta cerimónia privada é boa e é assim que deve ser.

Ao planearem a comemoração do vosso aniversário, tenham em conta que não estou a falar das questões mais mundanas, como bolo de aniversário, presentes, lanche e isso tudo, que abordarei no fim. Esta comemoração tem uma envolvência espiritual: a de nos reverenciarmos a nós mesmos, no dia do nosso aniversário.

Comecem por preparar o ambiente que apreciam. Não que seja necessário, mas já que estamos a falar de aniversários de terceira dimensão, honremos o plano em que temos vivido e tão necessário à evolução da humanidade.

Levem em conta as vossas cores preferidas e acendam velas. Queimem incenso. Se usam um pequeno altar, melhor. Se não usa, escolha uma mesa de sua casa. Podem querer colocar algo especial no vosso altar ou mesa, talvez um presente para vocês, ou encontrar um poema ou uma citação preferida que gostariam de ler durante a celebração. Consoante as vossas crenças espirituais, podem colocar cristais, imagens de anjos, de guias. O que quiserem.

A seguir entrem em fase de reflexão pessoal. Tomem em consideração todas as coisas boas que vos aconteceram nesse ano e formulem os objectivos para aplicarem no ano que se segue. Escrevam esses objectivos numa folha de papel e coloquem-na no altar. Se não tiverem altar, guardem esse papel com as vossas intenções junto a objectos que vos sejam queridos: fotografias de família, cristais grandes que tenham, plantas verdes.

Quando estiverem prontos, centrem-se e chamem as energias positivas e façam um círculo de protecção. Esta é uma celebração de reverência, não serão necessárias palavras, mas têm que ter a vossa mensagem especial pronta, leiam-na ou digam-na agora.

Podem querer agradecer aos Seres de Luz e aos anjos pela vida que tiveram e pela vida que têm intenção de levar. Podem pedir a sua ajuda, orientação e sabedoria no novo ano que se inicia a partir da data do seu aniversário. Muitas pessoas gostam de descontrair e de meditar durante a cerimónia de aniversário. Finalmente, libertem as energias de protecção e desfaçam o círculo energético onde estiveram envolvidos.

Simples, não é? Como tudo que é de natureza espiritual.

Mais tarde, se quiserem, festeje o seu aniversário no plano terrestre, com o tal bolo, os amigos, os presentes, a família. Faz parte e é saboroso.

Vozes Sábias - Tereza Ferraz

22 de setembro de 2009 · 87 comentários


Iniciamos com este lindo texto, a nova secção deste blogue intitulada Vozes Sábias. Nesta secção serão publicados textos de autores e donos de blogues que admiro muito pelo trabalho que desenvolvem. Os autores convidados têm total liberdade para escolherem os temas que quiserem e ilustrá-los como acharem mais conveniente. A minha primeira convidada é Tereza Ferraz, a quem agradeço de coração aberto, por ser a pioneira deste movimento circular.

Somos Viajantes Alados

Minha escrita, é dentro do que sinto e creio.
O que sinto e creio, comungo com muitos. Neste muitos, sem maiores ou melhores, nos damos às mãos.

Somos.
Qual sinfonia, temos a sintonia coração.
Com suas notas únicas em todo universo.
Do si para consigo ao Lá.
Somos viajantes alados na bela Terra.
Alguns onde o acorde do coração soou: estamos mais despertos em vida.
Outros esperam, semi-adormecidos, a energia coração soar mais forte, para assim: despertarem.
O som não é daqui? O coração escuta, mas a mente não acompanha a bela sinfonia.
Nossa essência luz traz o que somos, o ser quem É.
E os “acordes” estão sendo soados.
Há Condução, feita por Homens, onde a lei é Amor, sem qualquer mistificação e sim pleno respeito.
Sem, contudo, desmerecer e muito menos desrespeitar as Leis Terra.
O Somos se perde num dia a dia tão irreal, somos uma realidade viva.
Mas criaram tantas normas que nos prendem, e só ouvindo o próprio sentir vindo do coração nos soltamos.
Homens entoam a canção.
E num será, possamos juntos entoar a bela canção de volta ao Lá.

Nossa sintonia coração-energia nos dá a liga de união, elos vão se reencontrando.

Ao coração nada é induzido ou auto-sugerido, Reino da essência - Luz.
Como enganar? Como duvidar de uma verdade que arrebenta o peito? Não há.
Quem sente, sente.
E quem sente, sente uma mudança de freqüência. Porque assim se propôs, apenas não lembra, um compromisso assumido de si para consigo.
Nas mudanças de freqüências, e a mente acompanha, acompanha uma mudança de foco, o foco por vezes não palpável.
Mas elos sendo sentidos.
A sintonia permanece plena, coração.
Cabe à mente ter a constância.
Em meio à bela Terra, como o sol no mar, estão os Viajantes.
E vêm os dias e as noites. Os Viajantes continuam - é vital continuar.
Ressurge no coração quente ou até um simples gesto ou olhar de alguém.
Nos traz algo familiar.
Como uma noite fria: Há inconsciência.
O Sol está a derreter geleiras da inconsciência ou barreiras mentais...
Ao ritmo do pulsar do coração, elo dourado: Sintonia coração...

Posso sair da freqüência, mas deixaria de senti-la,
e não senti-la é negar o que sou.


Tereza Ferraz é autora do blogue «Viajantes Alados» e do site «História Encantada» que se desenvolveu na comunidade com o mesmo nome, dedicada especialmente aos Novos Tempos. São lugares mágicos, que prezo muito frequentar, estar e sentir.


Design - Balcão pop out

21 de setembro de 2009 · 51 comentários


Uma solução ideal para pequenos apartamentos urbanos: bacões pop up. As ilustrações explicam por si. Criação de Hofman Dujardin Architects. Imensa criatividade para sectores da população menos endinheirados.

Com dedicatória

· 11 comentários

Dedicado à minha amiga Anónima que bem poderia ser a Esmeralda.












Aqui lhe deixo, Anónima, a minha preferida:

«O Tempo das Catedrais Acabou»




Quasimodo cést moi? Le sans papiers?

Energias astrológicas para as Legislativas 2009 - a necessidade de se seguir o caminho do meio, da política

19 de setembro de 2009 · 12 comentários


Energias astrológicas para as Legislativas 2009
- a necessidade de se seguir o caminho do meio, da política

Mapa de Portugal
15 Março 1143 - 12:00
Guimarães, Portugal

Os trânsitos correspondem ao dia das eleições legislativas, em Portugal, 27 Setembro 2009, ao início do sufrágio, 8:00, Lisboa. Pretendo com este texto comentar apenas as energias astrológicas que estão previstas para o nosso país. Não abordarei partidos ou políticos em concreto, mas apenas as energias que o céu está a solicitar dos seres humanos, dos políticos, dos governantes e dos portugueses.

Por encontrarmos Marte em Câncer na Casa 1 de Portugal, é simples prever que qualquer que seja o partido ganhador destas eleições, terá pela frente um mandato 'aprisionado' e com muita oposição, porque Marte, no signo de Câncer/Caranguejo, está na sua queda. Portanto, devemos esperar um enorme caudal emocional, sendo necessário praticar a firmeza e a perseverança, aliado a uma vontade de prosseguir, por vezes sem conseguir, ou melhor, sem atingir o pleno, os objectivos traçados. A oposição, seja ela qual for estará sempre presente.

O meu receio com a classe política é este: a oposição fará o seu trabalho tendo em conta os interesses colectivos dos portugueses ou, simplesmente, serão apenas do 'contra'? A campanha que temos vivido nas últimas semanas não augura uma oposição consciente e de acordo com o interesse geral, e este posicionamento astrológico confirma isso.


Clique para aumentar a imagem.


Como o posicionamento de Marte na Casa 1 indica força, expansão, muita energia, estamos perante um caso bastante óbvio que o governo que sair destas eleições vai ter que praticar (e aprender) o caminho do meio, da política: equilíbrio e harmonia, pois são posicionamentos astrológicos extremados. De um lado, a energia positiva da casa 1, do outro lado, o aprisionamento do efeito de Câncer sobre Marte.

No entanto, não sejamos demasiado estritos nesta análise, pois é necessário realçar um aspecto muito importante: Câncer é um signo cardinal, Marte é regente de outro signo cardinal (Áries/Carneiro) e a casa 1 é angular. Resumindo: estamos perante o fogo fricativo da terceira dimensão (a crosta terrestre), que na prática quer dizer que o governo saído destas eleições reunir bastantes condições para governar, havendo, no entanto, oposição cerrada ao seu governo. É por isto que enfatizei mais acima este conceito: a necessidade de se seguir o caminho do meio , da política.

Uma coisa é certa com este posicionamento - ascendente e casa 1 em Câncer: o governo que tomar posse terá pela frente um signo que, em termos genéricos, fala de cuidar das famílias, a base fundamental de qualquer país. Famílias, simplesmente famílias, em todas as suas múltiplas formas da modernidade em que vivemos. Famílias tradicionais (mãe, pai, filhos), famílias divididas (pais separados e filhos), famílias mono-parentais (mães ou pais solteiros e filhos) e todas as derivações possíveis. Não pode haver obstrução aos interesses das famílias. Se o governo que sair destas eleições focalizar a sua atenção nas famílias portuguesas, a partir daí chegarão a toda a sociedade: educação, saúde, trabalho, economia, etc.

Outra característica deste posicionamento astrológico, está intimamente ligado à 'forma' de trabalhar do futuro governo: sendo a liderança (o 1º ministro) muito importante, os ministros terão voz própria e muita autonomia, sem se desviarem dos seus programas eleitorais, saberão representar o seu líder. Mas como o ser humano é caprichoso e cheio de vaidades, aguardemos para ver o que acontece.

Ao olhar para o mapa, inevitavelmente procurei por Saturno, pois tem sempre múltiplas leituras. Curiosamente, está nos últimos graus de Virgem e na Casa 4 de Portugal. Estamos claramente a falar de 'serviço' e 'famílias'. Não há acasos. Este mapa tem um tom, uma melodia, sempre a lembrar-nos as famílias como base de um povo. Mas também estamos a falar de carma colectivo. Este Saturno está a fazer uma oposição ao Sol natal de Portugal [Peixes, 23º], o que nos diz que a concretização dos objectivos do futuro governo passará por sérias oposições. É aqui que me permito ser algo céptico em relação aos políticos portugueses em geral: farão apenas o papel do 'contra', ou estão realmente interessados nos interesses dos portugueses? Daqui a 2 anos saberemos a resposta.

O posicionamento celeste de Saturno no mapa de Portugal não está muito favorecido. Será que iremos viver mais carma, no sentido de imensas dificuldades a serem transpostas, ou iremos viver situações positivas de um Saturno sem chumbo e peso que seriam: organização, olhares matriciais e envolventes, cuidados intensivos, legislação e suporte adequados.

O signo Virgem procura analisar, esmiuçar, entender, correndo o risco de se aprisionar na sua própria energia. Quando este signo se eleva, é para fazer o esforço suplementar de a partir do seu próprio puzle erguer os olhos e começar a vislumbrar o horizonte.

Conseguido isto - o olhar em frente -, falta a seguir, o último passo - em frente e para cima. É o signo por excelência que nos ensina a servir, sem submissão, porque seria servidão. Apenas estar ao serviço. Neste caso, de interesses maiores, como sejam o dos portugueses, do seu bem estar, da sua evolução enquanto seres humanos que escolheram nascer neste país.

O corpo crístico está presente neste signo. Sendo assim, deposito a esperança que rapidamente se resolvam os carmas colectivos para podermos olhar para o horizonte e depois, para cima. Em linguagem comum, que se saia rapidamente da crise económica e financeira e que se comece a respirar ar fresco e puro. Merecemos. Dará trabalho, mas será compensador.

O meu terceiro olhar recaiu em Mercúrio retrógrado, também em Virgem e também na quarta casa de Portugal. Aguardemos que os desentendimentos, a incompreensão e o estarem de costas uns para os outros não seja demasiado grave para o nosso país. Ao menos deposito a esperança que a famosa 'segunda agenda' funcione. Que o futuro governos faça as coisas cuidadosamente. Que os políticos se deixem de demagogias. Que o povo não sofra mais. Que impere a harmonia e a tranquilidade.

Obviamente, não pretendo transformar estes apontamentos num longuíssimo relatório astrológico. Por isso, termino com o posicionamento da Lua, que está em Capricórnio na casa 7 de Portugal, a casa do outro, neste caso, o cidadão comum. Uma Lua rigorosa, perfeccionista, intensa e profundamente interna. Como se põe em prática uma Lua destas? Eu próprio fiquei um pouco apreensivo, pois creio que não estou habituado, em Portugal, a ver a classe política concentrada nas suas tarefas, a fazer o melhor que pode, a lutar pelo interesse comum. Esta Lua exige tudo isso.

Talvez os colegas possam fazer as suas interpretações do mapa. Se isso acontecer, incorporarei na página principal.

Viva a democracia, o estágio mais elevado da actual humanidade!

Entrevista de André Louro de Almeida na 'Flor de Lótus'

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«Não sei porque é que as pessoas insistem tanto na ecologia. Talvez porque a ecologia seja a forma de manter o equilíbrio, mas a economia é a base da ecologia e relaciona-se com a justa troca de prana, energia vital. Por isso é que os financeiros vão ter de se começar a entender com os ecologistas, os criativos têm de se entender com os administradores, enfim, os extremos têm de se convergir para o centro, porque é no centro que a Terra se vai curar.

»Eu gostaria muito de ver mais monges budistas a conduzirem helicópteros, gostaria de ver mais monges franciscanos a jogarem ténis, gostaria de ver filósofos radicais a fazerem cinema para as massas e gostaria também do oposto, mas o oposto é aquilo de que toda a gente fala. Ou seja, do empresário que se tornou monge budista. Isso já está completamente claro.

»Podem vir dizer-me que não é bem assim. Talvez ainda não, mas o que está instalado na Terra vai levar a isso.»

André Louro de Almeida

Leia a entrevista completa na revista "Flor de Lótus",

nº 17, Setembro 2009, já à venda nas bancas em Portugal [1€].

Conheça o seu site:
www.iridia-lumina.org

Entrevista a IdoMind, de «O Jardim»

17 de setembro de 2009 · 170 comentários


IdoMind, autora do blogue «O Jardim»
Uma das entrevistas mais impactantes que tive oportunidade de ler.
Iniciemos a leitura, por favor.

Olá IdoMind, podes descrever o teu próprio blogue? Quando é que começaste o blogue e por quê? Conta-nos a génese deste teu projecto. Estamos muito interessados em te conhecer melhor. Usas o blogue para dares a conhecer o trabalho quotidiano que desenvolves ou é apenas uma forma de te expressares?

Olá António. Antes de mergulharmos no interior da IdoMind (boa sorte a todos), quero dizer-te obrigado. Por tudo. Por todo o trabalho maravilhoso que tens feito a divulgar projectos, blogues, pessoas. Coisa bonitas escondidas aqui e ali que se não fosses tu, ter-me iam passado ao lado. E eu ficaria a perder.
Tens sido o motor e o combustível desta teia de trocas humanas divinizadas. Obrigado, querido António.

Vamos então ao Jardim. Foi criação da Shin Tau. Chegou entusiasmada um fim-de-semana a casa dos nossos pais (eu às vezes também me custa a acreditar, mas sim, é minha irmã) e queria muuuuiiito que eu visse uma coisa. Nem o pequeno-almoço me deixou tomar. A Shin, quando quer, quer mesmo. Eu sei disso e então lá fui ver o que tinha ela andado a inventar.
Era «O Jardim». Ainda despido mas já tão cheio de vida. Havia um pulsar que me atraiu logo. Não pensei mais no pequeno-almoço. Sentei-me ao lado dela e começámos a ver cores, estilos de letras, esquemas, etc… etc… etc… Era tão lindo «O Jardim».

A Shin disse-me então que tinha acordado cedo (inédito!) com vontade de criar este blogue e que não parou. As ideias fluíam e ela simplesmente foi com a corrente.
Convidou-me para participar. Fiquei a olhar para ela. Não sabia o que dizer. Eu e um blogue?

O signo Touro que há em mim fez um rol de perguntas: É para escrever sobre quê? Com que frequência? É à vez, uma eu e outra tu? Como é que isto dos blogues funciona? Bom, só faltou perguntar a origem da vida. A minha mana que me conhece bem, só riu e disse “Calma, é para dar prazer. É para ser como quisermos. Depois de pensar (claro), aceitei. Não sei porquê. Disse apenas que sim a uma ideia.

Pressenti que havia algo que me escapava. A minha irmã criar um projecto com tanta vontade e depois deixar assim “escrevemos quando nos apetecer, sobre o que nos apetecer, quando nos apetecer…” hummm ali havia coisa. E eu queria ficar para ver o que era.
Disse-me que tinha também pensado em convidar o Le Moon. Achei muito boa ideia. E o nosso amigo veio também jardinar. Isto foi em Novembro de 2008.

Em Dezembro «O Jardim» continuava despido. Pensei “Anda lá IdoMind Maria, vai lá ver como é, experimenta!” Decidi, finalmente, fazer o meu perfil e perguntei à Shin “Como é, ninguém escreve nada?” Estava a fazer-me espécie um Jardim por plantar. A resposta da minha cassula veio via email que aqui transcrevo para perceberem que não é mania da perseguição, a bruxinha tinha mesmo planos!

«Já vi o perfil está super hiper mega fixe!!!
Eu já escrevi um texto, mas só o publicarei depois de ti. Se quiseres ler vais ao editar mensagens e lês! Beijos e creio que vai ser bonito este Jardim!»

E não é que esperou mesmo! Foi assim, que na véspera de Natal, lancei a primeira semente no Jardim – um post à árvore de Natal, claro está.

Este, que hoje é o meu canto, não foi ideia minha. Aliás, jamais me passaria pela cabeça criar um blogue.

Tinha mais perfil de seguidora. Melhor dizendo, antigamente, há muito tempo atrás, antes do Jardim e eu me dar às pessoas, preferia ser seguidora...
E com isto respondo à tua questão.

Nunca, em tempo algum, eu publicaria o meu dia-a-dia num blogue. Nem mesmo escondida atrás de um nick name, eu teria essa coragem.
Confesso aqui, e em primeira mão (desculpa mana), que os primeiros posts escrevi-os por amor à minha irmã. Eu vi o brilho nos olhitos dela. Ela acreditava que «O Jardim» era especial. Que tinha um propósito. E eu gosto quando a minha irmã sonha.

Então fui plantando o nosso Jardim.
Hoje, não tenho qualquer dúvida, que foi graças a esta ideia tornada real pela minha irmã (e Shin de toda a gente) que eu perdi o medo de falar sobre sentimentos. Sobre a alma. Sobre a verdade em mim. O Jardim foi e é o meu terapeuta pessoal.

Sei que no início tinhas a Shin Tau e o Le Moon como teus companheiros de projecto e que agora já te atreves a navegar sozinha. Fala-nos desta experiência tão interessante. Sei que o vosso relacionamento é óptimo, portanto, é uma vivência amadurecida.

Já falei um pouco atrás sobre o início da jardinagem e do convite da Shin para que eu e o Le Moon participássemos neste blogue, que era ainda um embrião. Sim, temos um excelente relacionamento. A distância ajuda... lol…

Acho que essencialmente somos os três mais almas que corpos, e tudo fica mais fácil quando a linguagem não é a deste mundo mas aquela que nos nossos momentos de silêncio maior se faz ouvir. Nós falamos muito esse idioma e foi por isso, com toda a naturalidade e com todo o amor, eu sei que sim, que os jardineiros me deixaram «O Jardim» para que eu, sozinha, cuidasse dele. Eu fui escrevendo, escrevendo, escrevendo.

O Jardim estava cada vez mais semeado por posts meus. A Shin e o Le Moon lá vinham de quando em quando lançar uma semente. Nos comentários, os regadores foram tratando «O Jardim» como se fosse só meu. Chegaram a dar selos “à IdoMind do Jardim”.


A Shin do meu coração lá me ia dizendo que «O Jardim» devia ficar para mim. Eu insistia que este projecto era dos três, tal como ela tinha imaginado. Mas o facto é que «O Jardim» era inegavelmente o espelho da IdoMind. Ambos, sem qualquer constrangimento, acharam que «O Jardim» era Eu e que devia ficar a ser tratado por mim apenas. E assim foi.

Fala-nos um pouco sobre a autora do blogue, o que a faz mover, os seus interesses, o que a deixa feliz? Está à vontade para comentares aquilo que te parecer mais adequado, sem desvelares totalmente a pessoa linda que és.

Conforme referi, eu não fui a criadora deste blogue. Sou hoje a autora de todos os posts. O que me faz mover? As pernas… lol Sou muito bem disposta. Procuro ver o Bem em tudo e em todos. Muito idealista. Daria, a sorrir, a minha vida por uma causa. Sou movida pela profunda empatia com os outros pedaços de mim. De uma maneira ou de outra, todos achamos que temos razão, todos queremos pertencer, encontrar o nosso lugar no mundo. Todos queremos que gostem de nós. Todos. Divergimos apenas na busca. É esta compreensão que tenho sempre presente.


Movem-me as preocupações ambientais. Mas mesmo a sério. Na minha oração à noite peço sempre ao Pai, maior consciência e respeito pela Terra. Que nós acordemos e passemos a tratar bem a nossa casa. Que deixamos de pensar que precisamos de tanta coisa que na realidade não precisamos para nada. Fico doida com uma praia suja.


Movem-me as crianças. O que já chorei. Tanto mal que lhes infligimos. No nosso egoísmo e nas nossas próprias dores esquecemo-nos das únicas e verdadeiras “vitimas” – estes seres pequenos que não percebem porque as coisas lhes acontecem e que reconduzem tudo para algo que fizeram ou disseram.

Uma menina de 9 anos diante do Juiz e depois deste lhe perguntar porque estava tão nervosa (estava a decidir-se o poder paternal), porque não levantava a cabeça e como se sentia, respondeu na sua inocência: “Eu não sei o que é, mas dói tanto…” Vim todo o caminho a chorar.

Tantas que nem sequer têm um sítio para voltar à noite. Que passam fome. E isto assombra-me. Gostava que me saísse o euro milhões para criar um lugar onde todos os miúdos pudessem voltar à noite. E comer.

Vamos aligeirar… Move-me o AMOR. A fantasia. Imaginar os melhores cenários possíveis para as situações. Para as pessoas. Passo a vida com a cabeça nas nuvens. Com aquele olhar meio distante que a população do Miguel Bombarda também tem…

Move-me a ideia do Príncipe Encantado. Acredito tanto que quase roça a idiotioce. Adoro cinema. É mesmo vicio. Música. Não passo sem música. Trabalho, estudo, dou beijos, arranjo os pés e tudo mais que conseguires pensar, ao som da música. Sem música os oceanos não seriam tão azuis, nem os dias tão abençoados.

Desporto. Faço todos os dias. Faz-me sentir leve e de bem com a vida. Cozinhar é uma paixão. Gosto de rir. Muito. Procuro rodear-me de pessoas alegres. Optimistas. Que aceitem uma boa piada sem choque ou falsos pudores. Gosto de honestidade. De pessoas limpas. Que dizem o que pensam e sentem. Sem medo.


Fico feliz:

- Sempre que estou com a minha irmã.
- Quando faço um bom trabalho.
- Se posso ajudar alguém e o faço.
- No fim de um dia em que tudo correu bem.
- Com coincidências.
- Perante a felicidade de outros.
- No banho.
- Com um bom final.
- Ao perceber como sou amada.
- Com os comentários aos posts (é verdade, fico imensamente feliz a olhar para o monitor a sorrir sozinha).
- Fico feliz por ser quem sou, exactamente como sou.
- E fiquei muito feliz com esta entrevista.

O que dás mais importância no teu blogue? Podes dizer-nos porque valorizas essa questão?

À qualidade dos textos. Sobretudo em termos de conteúdo. Importa-me falar de coisas importantes. Pelo menos que eu considero importantes. E ser clara. Sem deixar de ser à forma da IdoMind. Importa-me questionar e fazer questionar. O tempo das certezas morreu juntamente com a queda dos valores. Este é o tempo de nos reinventarmos. Quem quero ser? Quem queremos nós ser? Esta é a terra em que o meu Jardim está plantado.

Com qual frequência escreves? Ao ler o teu blogue, senti que deixas fluir os posts, e vais publicando conforme vais vivenciando o teu dia-a-dia. Podes falar um pouco sobre isto?

Sim, tens razão. Vou escrevendo. Isto de ter de trabalhar às vezes atrapalha e nem sempre consigo escrever com a frequência com que gostaria. Escrevo ao sabor da inspiração. Às vezes sento-me e apenas escrevo. Não há uma regra. Escrevo no metro. Escrevo na cama se de repente me lembro de alguma coisa. Não sei como te responder porque escrever simplesmente acontece.

Em teu entender, o que vale mais na criação de um blogue - o conhecimento ou o gosto pelo assunto? Podes comentar?

Francamente não considero que um valha mais que o outro. Isso implica que um aspecto é melhor que outro, mais importante ou valoroso. E não acho que seja assim. Até porque o gosto e o conhecimento sobre um assunto não andam dissociados. Senão, porque escrever sobre ele? A menos que sejas obrigado irás sempre escrever sobre algo que te dê gosto. Em princípio também terás conhecimento, senão vais escrever o quê?

Não sei se o que pretendes que eu comente é o facto de haver alguns blogues sobre determinadas matérias em que é notória a falta de conhecimento ou pelo menos de cuidado na informação publicada. Claro que o conhecimento em relação a determinados assuntos é essencial porque as pessoas vão ler, acreditar e formar uma opinião baseada também no que ali leram.

É preciso ser responsável em tudo na vida, e com o que se diz e escreve não é excepção.
Vê o caso do Grimoire por exemplo. A Shin escreve por gosto e com conhecimento. Mas o conhecimento sobre aqueles temas é condição imprescindível. Ambos são por isso importantes e de igual valor.

Depois há aqueles blogues em que basta inspiração. Como «O Jardim». Não tenho ali qualquer conhecimento a não ser aquele que o meu coração dita e a mão escreve.

Usas as técnicas tão comuns hoje em dia, para teres mais visitas? E funcionam? A nível do template do teu blogue, ele é bastante intimista e quase que não possuis os acessórios que se usam muito, por exemplo, os marcadores. Não consideras úteis estes acessórios?

Até tenho vergonha de responder a esta questão. A verdade é que sou preguiçosa e não me dou ao trabalho de ir explorar tudo o que há ao dispor para enriquecer os blogues. Depois sou uma grande falta de ar.

No outro dia andava a tentar colocar aquele acessório que permite ver no meu blogue o que os outros bolgues andaram a fazer, as actualizações, porque acho importante e gosto no Cova do Urso por exemplo, de encontrar isso.

Já li muitos posts de outros blogues graças a essa lista que tens no teu.
Bom, tentei uma vez. Erro. Tentei duas vezes. Não é possível realizar operação. Respirei e tentei terceira vez. Não deu. Cag***.

Fui-me embora irritada. Ainda liguei à Shin, a rainha do ciber espaço, mas não atendeu e então até hoje não tenho esse acessório.
É claro que alguns são úteis.

Outros acho que nem por isso e até levam à dispersão. Gosto de descomplicar. Gosto tudo com um ar limpinho e amplo.

O template é fruto de uma looooonga tarde com a Shin. Eu disse-lhe que gostava de mudar mas que não sabia como fazê-lo. Ela encontrou uns, vimos as duas e eu escolhi o actual, que tinha sido também a escolha dela. Mas isto depois de muitas voltas. E de muito nos rirmos das minhas incoerências… É bem ao meu jeito, simples mas eficaz em termos estéticos.

Não faço absolutamente nada para promover o Jardim. Nada. Ainda bem que existes António.


Lês outros blogues? Pode dizer quais os assuntos te interessam? Já agora, podes mencionar os blogues que aprecias e comentar porque são do teu agrado?

Por razões óbvias, o Grimoire. Foi aí que tudo começou. Nos meus extensos comentários aos posts. Comecei a ficar viciada naquilo. Ir ler, comentar, ler os outros comentários.

Inevitavelmente acabei por ir visitando os blogues dos seguidores do Grimoire e que falam sobre as coisas que eu gosto – astrologia, tarot, anjos...

Veio o Café e Bolos. O Viajante, meu querido amigo, era seguidor do Grimoire e até dizia umas coisas acertadas. Comecei a comentar o blogue.

As visitas ao blogue da Isa Grou tornaram-se ritual porque há muitos pontos em comum com a minha forma de estar. Apesar de nunca ter deixado qualquer comentário, visito este blogue com frequência.

Veio a Caillean - uma paz… Aquela Casa da Floresta é um refúgio de tranquilidade. Não conheço a Caillean mas há qualquer coisa nela que me inspira profunda confiança. A informação que encontramos nesta casa encantada é bem estruturada, lúcida mesmo tratando de assuntos que só acredita quem acredita. Nota-se estudo. Nota-se que transmitir bem o conhecimento é uma preocupação.

As Dimensões Internas da doce, doce Adriana. Sejam quais forem as palavras de que me socorra, nenhuma conseguirá descrever o que sinto em relação à Adriana. É a sabedoria. A espera que quem já viu muitos finais. E muitos princípios. O sorriso apaziguador da compreensão. Também não a conheço mas sinto-a uma espécie de “Mestra”. O blogue dela diz tudo – a mensagem deve ser simples e vir da alma para que outras almas a entendam. É lindo… Estes foram os primeiros.

Agora visito:


- A tua casa. A Cova do Urso é o hall de entrada deste prédio comum. Parabéns. Pelos temas. Pela diversidade. Pelos utilitários. Pela divulgação. Pelas partilhas.

- O Astrologicamente porque adoro astrologia e gosto como a Ana Cristina escreve sobre o assunto.

- O Portal Mágico, da querida Fátima. A Fada Moranga [é o endereço do perfil, pois a Fada possui vários blogues]. Ambas directas. Ambas simples. Ambas bonitas.

- O Dalla Blog do Marcelo.

E muitos outros que conheci através do Grimoire e de ti, como o Fuzil Cósmico, as Palavras de Osho, Irradiando Luz… Sigo de perto a Marise, The Brise com os seus Momentos Recortados de tanto amor. Gosto muito dela.


Assuntos que me interessam, além de todos ligados ao ex e esoterismo: Cinema e música, em relação aos quais visito mais webpages e um blogue muito especial O Movie – Where art You é o templo da informação cinematográfica. Com qualidade e fidedigno.

Literatura- visito alguns blogues e um em particular porque é simplesmente fabuloso Flow my Tears. Tenho pena que não escrevam mais… Gastronomia; Fotografia; Filosofia; Psicologia entre outros.

Quais as tuas fontes e onde obtens material para te apoiar na escrita dos teus textos?

Imaginação. O dia-a-dia. O que oiço, vejo. Pessoas com quem estou. Comentários nos blogues que visito. Conversas com amigos. O Jardim é de geração espontânea e sobrevive com quase nada.

Gostaria muito se indicasses (com os respectivos linques) dois posts escritos por ti que sejam muito especiais e, se quiseres, qual a razão para essa tua escolha.

http://onossojardim.blogspot.com/2009/04/horizontes.html - porque foi fruto de um momento iluminado. Tinha o coração a transbordar de agradecimento por estar aqui e agora.


http://onossojardim.blogspot.com/2009/05/esta-bem-eu-vou.html - porque o escrevi com muita consciência que somos Homens a viver na Humanidade. Há que aceitar as imperfeições. São elas que nos fazem continuar a andar.

Desculpa António, posso por mais um? Foi importante, mas se não der paciência...

http://onossojardim.blogspot.com/2009/06/loucos-por-um-dia-e-qual-rir.html - este porque estava muito, muito feliz e queria que o mundo inteiro também experimentasse tamanha felicidade. Escolho-o porque senti que quem leu ficou com um sorriso nos lábios. E isso é tudo que quero. Fazer sorrir.

De acordo com o desenvolvimento do blogue, quais os planos para o futuro deste teu projecto?

Não tenho. Para já, pelo menos. Continuarei a escrever inspirada pelos momentos que a Vida me traz.

Consideras que atingiste os teus objectivos quando criaste o Blogue?

Não tinha qualquer objectivo. Não criei o Jardim. O Jardim é que tinha objectivos para mim… Estou tão diferente. Mais capaz. Antes do Jardim, esta entrevista teria um tom completamente diferente. Que estou eu a dizer. Antes do Jardim nem pensar em dar uma entrevista!! Jamais diria o que disse aqui hoje. Pequenas grandes confissões. Intimidades. Falar aberta e naturalmente sobre mim. Tudo porque fui jardinando. É incrível quando penso nisso.

Numa frase, podes dizer o que pensas sobre:

Blogoesfera – elos
O teu blogue - dávida
Amizade na blogoesfera – possível (adorava beber com um copo com a Fada!!)
Plagio - crime
Redes Sociais -
O teu país – o máaaior!

Os comentários dos teus leitores são importantes para ti? Interages com eles? Retribuis os comentários?

Estás a brincar?! São importantíssimos. Foram os comentários que me trouxeram mais e mais confiança em mim. Que me fizeram ter vontade de partilhar. De sair da minha bolha e dizer a todos que não é fácil para ninguém mas que vale a pena. Os comentários tornam tudo mais humano, mais sincero, mais real. Não somos só os nomes que escolhemos para os nossos blogues. Somos pessoas. Concretas. Cada um de nós com a personalidade, com gostos e desgostos. Com um caminho percorrido e outro tanto por percorrer. Os comentários somos nós a dizer “ afinal não estou sozinho” e é tão bom saber isso.

Obrigado a todos os meus regadores do fundo do meu coração.
Respondo a todos os comentários. Se as pessoas arranjaram tempo e vontade para mim, eu também posso, devo e quero fazer o mesmo.

Autorizas a publicação dessas declarações no meu blogue «Cova do Urso»?

Claro que sim. É só uma questão de falarmos de números…. Brincadeirinha. Autorizo e agradeço este tempo de antena

Visite o blogue «O Jardim»

Dicionário Místico - Miguel, na tradição e religiões

15 de setembro de 2009 · 34 comentários

Miguel começou a ser adorado como um deus dos caldeus. Por esse motivo, antes do seu envolvimento com o cristianismo, o islamismo ou o judaísmo, ele foi pagão. As religiões estruturadas dos nossos dias pediram-no emprestado, como a muitos outros anjos, e fizeram com que ele se adaptasse às estruturas das suas crenças. Ele é o líder na ordem dos Virtudes; líder dos Arcanjos; anjo do arrependimento, da rectidão e da misericórdia, e governante do Quarto Céu. O seu nome mistério é Sabbathiel. No Islão dá pelo nome de Mika'il.

A popularidade de Miguel nas religiões patriarcais é facilmente entendida, pois um dos seus arquétipos, representa-o como o anjo vingador que deu umas surras a alguns dos 'maus' nas lendas e mitos, querendo isto dizer que ele agrada àqueles que gostam de partir e quebrar. Nos tempos medievais puseram-lhe uma armadura. Hoje podemos encontrá-lo enfeitado no seu melhor equipamento militar que o nosso mundo desenhou. Herói não disputado, Miguel é fruto do pensamento positivo masculino combinado com a verdadeira necessidade de justiça, força, protecção e equilíbrio no nosso mundo. Nas lendas, ele é o único anjo que defende as hostes divinas de tudo e contra tudo. A sua lealdade é inquestionável.

A história de Miguel inclui-se bastante mais do que o mito cristão. Por exemplo, ele assumiu a tarefa de «pesar as almas» outrora cumprida por Anubis no panteão egípcio. Na mitologia persa, Miguel tinha o nome de Beshter, que quer dizer aquele que providencia o sustento para a humanidade. Na anterior versão acadiana, o povo chamava-o de Kasista, que quer dizer príncipe ou líder.

A Igreja Católica permitiu que Miguel assumisse muitos dos Potestades, antigos arquétipo pagãos num esforço para afastar as pessoas das suas religiões originais. No mito, foi o anjo Miguel que apareceu a Maria (mãe de Jesus) para lhe dizer que a sua altura de deixar aquele plano tinha chegado. Miguel manifesta-se como um ser angélico que não está para além da misericórdia, da paciência e da compaixão.

Na tradição islâmica, ele é o anjo da comida e do conhecimento; no Egipto, é o protector do Nilo. O seu festival e festa ocorrem cada ano na nascente do Nilo. As asas de Miguel desdobram-se num verde esmeralda flamejante, por vezes mostrando penas de galo (será um vestígio da Deusa Maat egípcia?). Por vezes, Miguel carrega uma espada reluzente. Contudo, na era moderna, a sua arma da verdade está na palavra escrita e não, ainda bem, nas bombas dos militares. Em algumas tradições ele tem um ceptro em lugar da espada.

Miguel é o líder guardião dos polícias, dos seguranças, dos caçadores e do pessoal de serviço armado. Mantém-se firme como guardião da Deusa nos panos astrais, onde protege a energia Dela das investidas do patriarcado. Miguel tem um talento especial para limpar tudo, desde pessoas a lugares.

Também representa a conglomeração dos espíritos antigos que vigiavam os ribeiros, riachos, fontes lagos sagrados, antes da era cristã e é também o guardião dos templos erguidos em honra das energias curativas da divindade. O seu nome em hebraico significa "Aquele que é como Deus".

Proeminente no judaísmo, islamismo e cristianismo, Miguel é considerado um líder guerreiro da horde celestial na batalha contra as forças do mal. Os ensinamentos judaicos retratam-no como protector de Israel e guardião das chaves do paraíso. No Islão dizia-se que controlava as forças da natureza e fornecia alimentos e sabedoria à humanidade. Diz-se também que é auxiliado neste ministério por mil Querubins.

Nos ensinamentos gnósticos, Miguel era simbolizado por um leão. A simbologia cristã retrata-o frequentemente com uma espada ou com uma balança, na qual pesa as almas dos mortos. Esta última imagem é semelhante às pinturas do antigo deus do Egipto, Anubis, que pesava os corações dos mortos na balança do Julgamento. Miguel é um juíz, um sacerdote e um "guardião militante dos fiéis".

Pelo mundo inteiro, o que não faltam são devotos do Arcanjo Miguel. Na vertente lusitana, Viriato pertence à linha energética de Miguel. Modernamente está associado ao nosso Universo Local, conhecido por Nebadon. O chefe supremo deste universo chama-se Micah, obviamente, uma derivação de Mika'il, ou seja, Miguel.

Quando muitos de nós, falamos em Sol Central [na linguagem mais neo-espiritual], ou quando dizemos Deus [na linguagem mais tradicional], estamos a falar da energia do AMOR, que é representada pelo arquétipo de Miguel, pois é nesta energia divina que o ser humano se funde.

Tentando dar uma visão ecuménica e eclética,
abolindo os pré-conceitos que as nossas psiques absorveram.

A.R., 2004, com adaptações recentes.

Passou 1 ano desde o início 'oficial' da crise financeira internacional

· 22 comentários


No dia 16 de Setembro de 2008, escrevi o post que está mais abaixo, com o título Os actuais sistemas estão em causa. Em toda a imprensa se está a comentar que hoje, 15 de Setembro, perfaz 1 ano que se iniciou 'oficialmente' a crise financeira internacional. Creio que as condições do planeta já não são as mesmas de há 1 ano. Plutão em Capricórnio tem feito o seu trabalho transformador e doloroso. É sempre. É o mesmo post, com os respectivos comentários havidos então:

«Todos ouvimos falar na falência deste gigante da banca americana, o 4º maior daquele país. O governo republicano americano decidiu que o mercado funcionasse com normalidade, ou seja, que entrasse em falência, em vez de criar soluções artificiais em que uns compram outros, a preços de saldo, como aconteceu com outro gigante, o Merrill Lynch, que foi absorvido pelo Bank of America.

Meses antes tinha acontecido o mesmo a outros dois grandes bancos americanos. Lembram-se da crise do BCP no princípio deste ano, em Portugal? Isto «parece» ser coisa de Plutão. Prestes a reentrar em Capricórnio, um signo cardinal, do elemento Terra.


Hoje surgiu a notícia que outro gigante da informática, a HP, vai despedir 25.000 funcionários em todo o mundo. Do outro lado do Atlântico, estão reunidos alguns presidentes sul-americanos para tentarem solucionar a crise na Bolívia. Esta crise não parece ser de natureza exclusivamente política, mas sim, de assuntos como o gás natural, terras e petróleo.

Falamos de «poder», em qualquer dos exemplos.
E isto que Plutão ainda não está em pleno no signo Capricórnio.»


Filmes - Actor Patrick Swayze morreu aos 57 anos

· 14 comentários

Patrick Swayze
18 Agosto 1952 - 14 Setembro 2009

Patrick Swayze morreu ontem, aos 57 anos, vítima de um cancro no pâncreas com o qual lutou durante ano e meio. O actor, célebre pela participação em filmes como ‘Dirty Dancing’ e ‘Ghost’, faleceu em casa, em Los Angeles, EUA. Swayze nasceu em Houston.


«Foi em Janeiro de 2008 que Swayze - que transitou com sucesso de dançarino na Broadway para actor em Hollywood -, foi informado de que sofria de uma das formas mais mortíferas de cancro no pâncreas, que já tinha alastrado ao fígado. Mesmo assim, o actor norte-americano, combateu a doença submetendo-se a um tratamento com quimioterapia e um fármaco experimental.

A sua participação em ‘Dirty Dancing’ catapultou-o para o estrelato em 1987. Interpretou o papel de um professor de dança que se apaixona pela sua aluna e o filme de baixo orçamento teve um sucesso inesperado a nível mundial, uma das canções co-escrita e interpretada por Swayze (‘She's Like the Wind’) chegou aos lugares cimeiros dos ‘tops’ musicais e outra, ‘(I've Had) The Time of My Life’, ganhou o Óscar de melhor canção original.

Todos estamos recordados ‘Ghost’ que Swayze contracenou com Demi Moore, filme nomeado para o Óscar de melhor filme e em que Whoopi Goldberg ganhou a estatueta de melhor actriz secundária.»

Texto daqui.

Vozes sábias

14 de setembro de 2009 · 49 comentários

Caros amigos, leitores, visitantes:

Antes que, daqui por uns dias, fiquem surpreendidos ao depararem-se com uma escrita diferente da minha, deixo aqui uma novidade.

Este blogue vai iniciar a secção «Vozes Sábias». Para isso convidei três bloguistas que admiro, para deixarem no 'Cova do Urso' textos de sua autoria, com total liberdade para escolherem os temas que quiserem e ilustrá-los como acharem mais conveniente. Serão publicados por ordem de chegada dos textos.

Por enquanto só convidei 3 bloguistas, pois haverá um intervalo de 10 a 15 dias entre os posts cada convidado. Facilmente compreendem porque muitos de vós ainda não receberam o meu convite, que espero aceitem, na altura própria.

Os já convidados são, por ordem alfabética:


Clicar para conhecer.

Top Bloguista Marcelo Dalla

12 de setembro de 2009 · 11 comentários

Parabéns ao amigo Marcelo Dalla, o grande bloguista que
conquistou um lugar destacado no concurso do Top Blog,
na secção 'Variedades'. Grande abraço.


Acompanhei o evento por aqui.


Adenda - palavras de Marcelo Dallas nos
comentários deste post, após o evento:


«António, meu amigo, muito obrigado por tudo. Só tenho a agradecer. És um grande apoiador e companheiro bloguista. Acabo de chegar de lá, ganhei em segundo lugar! Achei excelente. E ano que vem tem mais!!! Depois conto tudo com calma, bjos e abraços a todos os amigos, adoro vcs!»

José Moreira, um jovem a caminho dos Jogos Olímpicos de Londres

· 18 comentários

Fiquemos atentos a este atleta português.

José Moreira, 29 anos, de São João da Madeira, Portugal, cumpriu, em Agosto, um dos seus maiores sonhos ao representar a selecção nacional de seniores de atletismo.

O jovem atleta, que actualmente representa a equipa de Viana do Castelo, Cyclones-Sanitop, fundado precisamente pela ex-campeã mundial da maratona Manuela Machado. José Moreira esteve presente na maratona dos Mundiais de Atletismo, que decorreram em Berlim, onde conseguiu um excelente resultado.



José Moreira, que se estreou nestas andanças internacionais, foi o melhor português em prova, e o segundo europeu a passar a meta, tendo alcançado o nono lugar da classificação geral, com o tempo de 2:14,05, marca que lhe permitiu estabelecer também um novo recorde pessoal e o incluiu nos próximos campeonatos europeus, o passaporte para os Jogos Olímpicos em Londres.



A sua primeira participação em provas de longa distância foi em Novembro de 2008, em Espanha, e o bom resultado aí alcançado motivou o atleta sanjoanense a apostar num desejo antigo: participar em maratonas.


Seguiu-se então a presença na Maratona de Hamburgo, na Alemanha, em Abril, prova onde José Moreira foi o melhor português e o quarto atleta a cortar a meta.

Foi com este excelente resultado que o jovem de S. João da Madeira conseguiu os mínimos exigidos pela Federação Portuguesa de Atletismo para participar na Taça do Mundo de maratona, realizada em Berlim, no passado mês de Agosto.

O atleta português tem de conciliar o emprego como fiel de armazém com o exigente treino para disputar a maratona, que o obriga a correr 7 km logo às seis da manhã e outros tantos quando sai do emprego, ao fim da tarde. A recompensa chegou nos Mundiais de Berlim, onde foi o 2.º melhor europeu nos 42,195 km.


Fiquemos atentos a este atleta português que deve estar a passar pelo seu 1º retorno de Saturno. Tenciono escrever ao seu clube a solicitar os seus dados natais, para poder ter a sua carta astrológica.


Selos

11 de setembro de 2009 · 16 comentários



Muito agradecido às amigas que me ofereceram estes bonitos selos:

O selo da esquerda foi oferecido pela JR do blogue «Jovens do Além».
O selo da direita foi oferecido pela Rosa do blogue «Aprendiz de Feiticeiro»


Todos os selos recebidos estão guardados aqui.


'Erradicar a energia negativa das nossas vidas requer coragem e honestidade connosco próprios, por isso antes de começarmos a escavar na nossa psique, façamos as pazes connosco próprios.'

Deparei-me hoje com um texto meu,
já com uns anos, do qual extraí este excerto.

Bom fim-de-semana

29 de setembro de 2009

Rendição ou redenção? Capacidade de escolhas

Quando éramos pequenos, os nossos pais tomaram grande parte das decisões por nós e deram-nos os limites e a orientação necessários à nossa segurança. Contudo, se os pais continuassem a tomar a maioria das decisões por nós, nunca teríamos confiança nas nossas decisões e nas nossas capacidades; ou seja, não teríamos confiança nos requisitos exigidos num desenvolvimento pessoal eficaz e harmonioso. Não cresceríamos. Não evoluiríamos. Apesar da palavra 'evolução' poder ser um pouco dúbia no actual contexto social.

No que diz respeito aos níveis superiores da consciência humana e espiritual, não há razão para que outras entidades [leia-se: seres de outro plano] escolham por nós; independentemente de termos seis anos ou sessenta, precisamos desenvolver a maturidade psíquica e espiritual que resulta apenas do exercício do poder de escolha. Não contemos com os Amigos Invisíveis para escolher por nós, pois apenas estão empenhados em nos apoiar nas nossas decisões.

Eles ajudam-nos a fazer a transição da mentalidade de vítima à autonomia psíquica e espiritual. Há alturas em que até as pessoas mais diligentes e autónomas desejam que as pressões exercidas pela tomada de decisões lhes sejam retiradas. Que alguém assuma esse comando. Não é possível, pois as coisas não funcionam assim.

Por vezes, parece muito fácil sentarmo-nos e deixar que uma força exterior benigna tome a decisão, para que não tenhamos de ser nós a tomá-la. É um sinal de fuga de mim mesmo. Deve ser trabalhado como uma questão de medo e de vitimização, pois se eu não decidir por mim, sempre tenho a hipótese de culpar o outro, seja quem for, do que quer que seja. Vejo muito disto em casais, em que um deles se submete ao outro. Também fiz isso, no passado. É a marca da falta de amor. Uma das marcas.

O desejo secreto de alguém decidir por nós, torna-se na essência da mentalidade de vítima, um estado onde abdicamos da responsabilidade pessoal, desistimos do poder pessoal, ou da situação, em prol de outras pessoas e quando tudo corre mal escolhemos alguém em quem pôr as culpas. É um clássico, que configura o motivo invocado pela maioria dos casos de divórcio. Eu sou o 'santo'. O outro é a 'peste'.

No entanto, se obtivermos o apoio dos Seres de Luz, eles ajudarão a aliviar a pressão, a maioria da qual é gerada pela própria pessoa, e dar-nos-ão amor, a orientação e a protecção que necessitamos; todavia não tomarão as decisões por nós. Tem que ser assim. Com a orientação interna, exercer o direito de escolha é frequentemente estimulante, libertador, transformador. No imediato, pode não ser 'divertido', mas a médio prazo, olhamos para trás e podemos sorrir por termos exercido aquele direito de escolha. Seja qual for. É sempre o nosso privilégio. Passei recentemente por essa situação, em termos profissionais. Hoje, sinto-me bem.

Gostaria de deixar já claro que há uma única excepção neste direito de escolha nesta nossa reencarnação: na tua caminhada, com mais ou menos tropeções, vais sempre em direcção a Deus [chama-lhe o nome que quiseres], pois aí, nesse caminho, não tens livre-arbítrio. Esse é o teu destino. O meu, também. O de todos. Lamento dar-te esta notícia: não tens livre-arbítrio no teu destino - fundires-te contigo mesmo, a nível multidimensional. Porque Deus és tu. E tu és Ele.

Voltando ao tema principal deste texto, os Amigos Invisíveis têm prazer em nos ajudar a deixar o papel de vítima, a que nos responsabilizemos pelas verdadeiras necessidades e desejos e, consequentemente, a tornarmo-nos no condutor da nossa viagem. Quer material, quer espiritual. No plano material, o teu direito de escolha é óbvio. No plano espiritual, bom, isso é outra conversa, pois, quanto muito, podes adiar.

Na verdade, mais tarde ou mais cedo, todos assumimos o papel de condutores da nossa viagem espiritual aqui na quadrimensionalidade do planeta Terra. Sim, deveríamos deixar de dizer 'tridimensionalidade', pois cientificamente já se sabe há vários anos que o nosso planeta vibra em 4D. Por isso se falar tanto em que o planeta (e nós) vamos a caminho da quinta dimensão.

A questão nem se coloca se podemos dizer "não" a essa condução. Até à presente reencarnação podíamos dizer esse "não", e adiar para uma das reencarnações seguintes o momento de dizermos "sim" ao divino. Os terapeutas de TVP sabem que fizémos muito isso. Era o 'jogo'. Nestes momentos, já não temos essa hipótese. O planeta já está a reclamar.

Chegámos à antepenúltima página do nosso 'diário de bordo'. Temos apenas mais uma página para escrever e um restinho da última, que nem sequer ocupa a página toda. Estas páginas por escrever existem para chegarmos à grande alegria: ao momento em que te rendes, prostrado, por tanto teres combatido a ideia. A partir dessa rendição, saberás exactamente, milimetricamente, até ao mais profundo de ti mesmo, que conseguiste transformar a 'rendição' em 'redenção'. O divino não admite 'rendições'. Isso é coisa de capatazes, coronéis e cipaios aqui na crosta do planeta. Porque Ele recebe-te em absoluta redenção. Por Amor por Ti. É quando esta palavra 'amor' deixa de ser usada por ti, porque, simplesmente És.


Adiaste (adiei) para esta reencarnação o momento de dizer "sim" a que sejas tu mesmo a conduzires a tua viagem espiritual. Portanto, a questão nem se coloca em usarmos o nosso livre-arbítrio para dizer "sim" ou "não". Um dia, inevitavelmente, inexoravelmente, usá-lo-emos pela positiva. Todos nós, passamos por esse momento. 'Despertar' é isto. É quando dizes 'sim'.

A questão nem sequer reside no livre-arbítrio, mas «quando» o utilizamos.

O livre-arbítrio já não é dizeres ‘sim’, mas «quando» o dirás. Em consciência. Porque, no interno, já o disseste, mais atrás, só que ainda não te lembras. Chegou o momento.

Esse momento chega sempre.

Agora ou mais logo.

É só ouvires o teu coração.

28 de setembro de 2009

O Gabriel convidou-me e eu aceitei


O meu amigo Gabriel 'Dread' Siqueira, autor do «Irradiando Luz», convidou-me e eu aceitei, a preparar um post para ser publicado no seu luminoso blogue. Pode ser lido clicando aqui.

Peço o favor de lá deixarem os vossos comentários, pois hoje o «Irradiando Luz» é a minha casa e estarei por lá, na companhia do Gabriel, para vos dar um abraço.


Muito obrigado, I-rmão Gabriel Dread,
sinto-me tremendamente feliz com o teu convite.

Conheça a sua entrevista aqui no 'Anel do Coração'.


Peço desculpa por ter encerrado os comentários neste post,
mas hoje estou em Floripa, Brasil. O que eu adorava que fosse mesmo verdade.
Prometo regressar em breve. Saudades de todos. Beijos.


23 de setembro de 2009

Comemore o seu aniversário reverenciando-se a si mesmo


O vosso aniversário foi o dia que vocês escolheram para entrar no plano terrestre e começar as vossas lições desta vida. Antes de reencarnar você trabalhou activamente em dimensões superiores, sob a orientação dos seus guias, para preparar a sua vinda, de forma a limpar carma e memórias cármicas, assim como vivenciar em plenitude, o que do dharma iria saborear.

Tudo foi concebido especialmente para vocês, o vosso meio ambiente, os vossos pais, o vosso corpo e a hora do nascimento. Tudo encaixa num grande plano do universo. Percebe agora a importância da astrologia neste contexto? Tudo isto foi preparado para todas as pessoas à face da terra. Por esse motivo, cada um de nós, independentemente das circunstâncias, é na verdade uma pessoa especial, um ser único e irrepetível.

Se sabem a hora exacta do vosso nascimento, tanto melhor, mas se não souberem, não se preocupem, pois não é grave para o que a seguir vou explicar. Fiquem a saber que a hora que escolherem para esta cerimónia privada é boa e é assim que deve ser.

Ao planearem a comemoração do vosso aniversário, tenham em conta que não estou a falar das questões mais mundanas, como bolo de aniversário, presentes, lanche e isso tudo, que abordarei no fim. Esta comemoração tem uma envolvência espiritual: a de nos reverenciarmos a nós mesmos, no dia do nosso aniversário.

Comecem por preparar o ambiente que apreciam. Não que seja necessário, mas já que estamos a falar de aniversários de terceira dimensão, honremos o plano em que temos vivido e tão necessário à evolução da humanidade.

Levem em conta as vossas cores preferidas e acendam velas. Queimem incenso. Se usam um pequeno altar, melhor. Se não usa, escolha uma mesa de sua casa. Podem querer colocar algo especial no vosso altar ou mesa, talvez um presente para vocês, ou encontrar um poema ou uma citação preferida que gostariam de ler durante a celebração. Consoante as vossas crenças espirituais, podem colocar cristais, imagens de anjos, de guias. O que quiserem.

A seguir entrem em fase de reflexão pessoal. Tomem em consideração todas as coisas boas que vos aconteceram nesse ano e formulem os objectivos para aplicarem no ano que se segue. Escrevam esses objectivos numa folha de papel e coloquem-na no altar. Se não tiverem altar, guardem esse papel com as vossas intenções junto a objectos que vos sejam queridos: fotografias de família, cristais grandes que tenham, plantas verdes.

Quando estiverem prontos, centrem-se e chamem as energias positivas e façam um círculo de protecção. Esta é uma celebração de reverência, não serão necessárias palavras, mas têm que ter a vossa mensagem especial pronta, leiam-na ou digam-na agora.

Podem querer agradecer aos Seres de Luz e aos anjos pela vida que tiveram e pela vida que têm intenção de levar. Podem pedir a sua ajuda, orientação e sabedoria no novo ano que se inicia a partir da data do seu aniversário. Muitas pessoas gostam de descontrair e de meditar durante a cerimónia de aniversário. Finalmente, libertem as energias de protecção e desfaçam o círculo energético onde estiveram envolvidos.

Simples, não é? Como tudo que é de natureza espiritual.

Mais tarde, se quiserem, festeje o seu aniversário no plano terrestre, com o tal bolo, os amigos, os presentes, a família. Faz parte e é saboroso.

22 de setembro de 2009

Vozes Sábias - Tereza Ferraz


Iniciamos com este lindo texto, a nova secção deste blogue intitulada Vozes Sábias. Nesta secção serão publicados textos de autores e donos de blogues que admiro muito pelo trabalho que desenvolvem. Os autores convidados têm total liberdade para escolherem os temas que quiserem e ilustrá-los como acharem mais conveniente. A minha primeira convidada é Tereza Ferraz, a quem agradeço de coração aberto, por ser a pioneira deste movimento circular.

Somos Viajantes Alados

Minha escrita, é dentro do que sinto e creio.
O que sinto e creio, comungo com muitos. Neste muitos, sem maiores ou melhores, nos damos às mãos.

Somos.
Qual sinfonia, temos a sintonia coração.
Com suas notas únicas em todo universo.
Do si para consigo ao Lá.
Somos viajantes alados na bela Terra.
Alguns onde o acorde do coração soou: estamos mais despertos em vida.
Outros esperam, semi-adormecidos, a energia coração soar mais forte, para assim: despertarem.
O som não é daqui? O coração escuta, mas a mente não acompanha a bela sinfonia.
Nossa essência luz traz o que somos, o ser quem É.
E os “acordes” estão sendo soados.
Há Condução, feita por Homens, onde a lei é Amor, sem qualquer mistificação e sim pleno respeito.
Sem, contudo, desmerecer e muito menos desrespeitar as Leis Terra.
O Somos se perde num dia a dia tão irreal, somos uma realidade viva.
Mas criaram tantas normas que nos prendem, e só ouvindo o próprio sentir vindo do coração nos soltamos.
Homens entoam a canção.
E num será, possamos juntos entoar a bela canção de volta ao Lá.

Nossa sintonia coração-energia nos dá a liga de união, elos vão se reencontrando.

Ao coração nada é induzido ou auto-sugerido, Reino da essência - Luz.
Como enganar? Como duvidar de uma verdade que arrebenta o peito? Não há.
Quem sente, sente.
E quem sente, sente uma mudança de freqüência. Porque assim se propôs, apenas não lembra, um compromisso assumido de si para consigo.
Nas mudanças de freqüências, e a mente acompanha, acompanha uma mudança de foco, o foco por vezes não palpável.
Mas elos sendo sentidos.
A sintonia permanece plena, coração.
Cabe à mente ter a constância.
Em meio à bela Terra, como o sol no mar, estão os Viajantes.
E vêm os dias e as noites. Os Viajantes continuam - é vital continuar.
Ressurge no coração quente ou até um simples gesto ou olhar de alguém.
Nos traz algo familiar.
Como uma noite fria: Há inconsciência.
O Sol está a derreter geleiras da inconsciência ou barreiras mentais...
Ao ritmo do pulsar do coração, elo dourado: Sintonia coração...

Posso sair da freqüência, mas deixaria de senti-la,
e não senti-la é negar o que sou.


Tereza Ferraz é autora do blogue «Viajantes Alados» e do site «História Encantada» que se desenvolveu na comunidade com o mesmo nome, dedicada especialmente aos Novos Tempos. São lugares mágicos, que prezo muito frequentar, estar e sentir.


21 de setembro de 2009

Design - Balcão pop out


Uma solução ideal para pequenos apartamentos urbanos: bacões pop up. As ilustrações explicam por si. Criação de Hofman Dujardin Architects. Imensa criatividade para sectores da população menos endinheirados.

Com dedicatória

Dedicado à minha amiga Anónima que bem poderia ser a Esmeralda.












Aqui lhe deixo, Anónima, a minha preferida:

«O Tempo das Catedrais Acabou»




Quasimodo cést moi? Le sans papiers?

19 de setembro de 2009

Energias astrológicas para as Legislativas 2009 - a necessidade de se seguir o caminho do meio, da política


Energias astrológicas para as Legislativas 2009
- a necessidade de se seguir o caminho do meio, da política

Mapa de Portugal
15 Março 1143 - 12:00
Guimarães, Portugal

Os trânsitos correspondem ao dia das eleições legislativas, em Portugal, 27 Setembro 2009, ao início do sufrágio, 8:00, Lisboa. Pretendo com este texto comentar apenas as energias astrológicas que estão previstas para o nosso país. Não abordarei partidos ou políticos em concreto, mas apenas as energias que o céu está a solicitar dos seres humanos, dos políticos, dos governantes e dos portugueses.

Por encontrarmos Marte em Câncer na Casa 1 de Portugal, é simples prever que qualquer que seja o partido ganhador destas eleições, terá pela frente um mandato 'aprisionado' e com muita oposição, porque Marte, no signo de Câncer/Caranguejo, está na sua queda. Portanto, devemos esperar um enorme caudal emocional, sendo necessário praticar a firmeza e a perseverança, aliado a uma vontade de prosseguir, por vezes sem conseguir, ou melhor, sem atingir o pleno, os objectivos traçados. A oposição, seja ela qual for estará sempre presente.

O meu receio com a classe política é este: a oposição fará o seu trabalho tendo em conta os interesses colectivos dos portugueses ou, simplesmente, serão apenas do 'contra'? A campanha que temos vivido nas últimas semanas não augura uma oposição consciente e de acordo com o interesse geral, e este posicionamento astrológico confirma isso.


Clique para aumentar a imagem.


Como o posicionamento de Marte na Casa 1 indica força, expansão, muita energia, estamos perante um caso bastante óbvio que o governo que sair destas eleições vai ter que praticar (e aprender) o caminho do meio, da política: equilíbrio e harmonia, pois são posicionamentos astrológicos extremados. De um lado, a energia positiva da casa 1, do outro lado, o aprisionamento do efeito de Câncer sobre Marte.

No entanto, não sejamos demasiado estritos nesta análise, pois é necessário realçar um aspecto muito importante: Câncer é um signo cardinal, Marte é regente de outro signo cardinal (Áries/Carneiro) e a casa 1 é angular. Resumindo: estamos perante o fogo fricativo da terceira dimensão (a crosta terrestre), que na prática quer dizer que o governo saído destas eleições reunir bastantes condições para governar, havendo, no entanto, oposição cerrada ao seu governo. É por isto que enfatizei mais acima este conceito: a necessidade de se seguir o caminho do meio , da política.

Uma coisa é certa com este posicionamento - ascendente e casa 1 em Câncer: o governo que tomar posse terá pela frente um signo que, em termos genéricos, fala de cuidar das famílias, a base fundamental de qualquer país. Famílias, simplesmente famílias, em todas as suas múltiplas formas da modernidade em que vivemos. Famílias tradicionais (mãe, pai, filhos), famílias divididas (pais separados e filhos), famílias mono-parentais (mães ou pais solteiros e filhos) e todas as derivações possíveis. Não pode haver obstrução aos interesses das famílias. Se o governo que sair destas eleições focalizar a sua atenção nas famílias portuguesas, a partir daí chegarão a toda a sociedade: educação, saúde, trabalho, economia, etc.

Outra característica deste posicionamento astrológico, está intimamente ligado à 'forma' de trabalhar do futuro governo: sendo a liderança (o 1º ministro) muito importante, os ministros terão voz própria e muita autonomia, sem se desviarem dos seus programas eleitorais, saberão representar o seu líder. Mas como o ser humano é caprichoso e cheio de vaidades, aguardemos para ver o que acontece.

Ao olhar para o mapa, inevitavelmente procurei por Saturno, pois tem sempre múltiplas leituras. Curiosamente, está nos últimos graus de Virgem e na Casa 4 de Portugal. Estamos claramente a falar de 'serviço' e 'famílias'. Não há acasos. Este mapa tem um tom, uma melodia, sempre a lembrar-nos as famílias como base de um povo. Mas também estamos a falar de carma colectivo. Este Saturno está a fazer uma oposição ao Sol natal de Portugal [Peixes, 23º], o que nos diz que a concretização dos objectivos do futuro governo passará por sérias oposições. É aqui que me permito ser algo céptico em relação aos políticos portugueses em geral: farão apenas o papel do 'contra', ou estão realmente interessados nos interesses dos portugueses? Daqui a 2 anos saberemos a resposta.

O posicionamento celeste de Saturno no mapa de Portugal não está muito favorecido. Será que iremos viver mais carma, no sentido de imensas dificuldades a serem transpostas, ou iremos viver situações positivas de um Saturno sem chumbo e peso que seriam: organização, olhares matriciais e envolventes, cuidados intensivos, legislação e suporte adequados.

O signo Virgem procura analisar, esmiuçar, entender, correndo o risco de se aprisionar na sua própria energia. Quando este signo se eleva, é para fazer o esforço suplementar de a partir do seu próprio puzle erguer os olhos e começar a vislumbrar o horizonte.

Conseguido isto - o olhar em frente -, falta a seguir, o último passo - em frente e para cima. É o signo por excelência que nos ensina a servir, sem submissão, porque seria servidão. Apenas estar ao serviço. Neste caso, de interesses maiores, como sejam o dos portugueses, do seu bem estar, da sua evolução enquanto seres humanos que escolheram nascer neste país.

O corpo crístico está presente neste signo. Sendo assim, deposito a esperança que rapidamente se resolvam os carmas colectivos para podermos olhar para o horizonte e depois, para cima. Em linguagem comum, que se saia rapidamente da crise económica e financeira e que se comece a respirar ar fresco e puro. Merecemos. Dará trabalho, mas será compensador.

O meu terceiro olhar recaiu em Mercúrio retrógrado, também em Virgem e também na quarta casa de Portugal. Aguardemos que os desentendimentos, a incompreensão e o estarem de costas uns para os outros não seja demasiado grave para o nosso país. Ao menos deposito a esperança que a famosa 'segunda agenda' funcione. Que o futuro governos faça as coisas cuidadosamente. Que os políticos se deixem de demagogias. Que o povo não sofra mais. Que impere a harmonia e a tranquilidade.

Obviamente, não pretendo transformar estes apontamentos num longuíssimo relatório astrológico. Por isso, termino com o posicionamento da Lua, que está em Capricórnio na casa 7 de Portugal, a casa do outro, neste caso, o cidadão comum. Uma Lua rigorosa, perfeccionista, intensa e profundamente interna. Como se põe em prática uma Lua destas? Eu próprio fiquei um pouco apreensivo, pois creio que não estou habituado, em Portugal, a ver a classe política concentrada nas suas tarefas, a fazer o melhor que pode, a lutar pelo interesse comum. Esta Lua exige tudo isso.

Talvez os colegas possam fazer as suas interpretações do mapa. Se isso acontecer, incorporarei na página principal.

Viva a democracia, o estágio mais elevado da actual humanidade!

Entrevista de André Louro de Almeida na 'Flor de Lótus'

«Não sei porque é que as pessoas insistem tanto na ecologia. Talvez porque a ecologia seja a forma de manter o equilíbrio, mas a economia é a base da ecologia e relaciona-se com a justa troca de prana, energia vital. Por isso é que os financeiros vão ter de se começar a entender com os ecologistas, os criativos têm de se entender com os administradores, enfim, os extremos têm de se convergir para o centro, porque é no centro que a Terra se vai curar.

»Eu gostaria muito de ver mais monges budistas a conduzirem helicópteros, gostaria de ver mais monges franciscanos a jogarem ténis, gostaria de ver filósofos radicais a fazerem cinema para as massas e gostaria também do oposto, mas o oposto é aquilo de que toda a gente fala. Ou seja, do empresário que se tornou monge budista. Isso já está completamente claro.

»Podem vir dizer-me que não é bem assim. Talvez ainda não, mas o que está instalado na Terra vai levar a isso.»

André Louro de Almeida

Leia a entrevista completa na revista "Flor de Lótus",

nº 17, Setembro 2009, já à venda nas bancas em Portugal [1€].

Conheça o seu site:
www.iridia-lumina.org

17 de setembro de 2009

Entrevista a IdoMind, de «O Jardim»


IdoMind, autora do blogue «O Jardim»
Uma das entrevistas mais impactantes que tive oportunidade de ler.
Iniciemos a leitura, por favor.

Olá IdoMind, podes descrever o teu próprio blogue? Quando é que começaste o blogue e por quê? Conta-nos a génese deste teu projecto. Estamos muito interessados em te conhecer melhor. Usas o blogue para dares a conhecer o trabalho quotidiano que desenvolves ou é apenas uma forma de te expressares?

Olá António. Antes de mergulharmos no interior da IdoMind (boa sorte a todos), quero dizer-te obrigado. Por tudo. Por todo o trabalho maravilhoso que tens feito a divulgar projectos, blogues, pessoas. Coisa bonitas escondidas aqui e ali que se não fosses tu, ter-me iam passado ao lado. E eu ficaria a perder.
Tens sido o motor e o combustível desta teia de trocas humanas divinizadas. Obrigado, querido António.

Vamos então ao Jardim. Foi criação da Shin Tau. Chegou entusiasmada um fim-de-semana a casa dos nossos pais (eu às vezes também me custa a acreditar, mas sim, é minha irmã) e queria muuuuiiito que eu visse uma coisa. Nem o pequeno-almoço me deixou tomar. A Shin, quando quer, quer mesmo. Eu sei disso e então lá fui ver o que tinha ela andado a inventar.
Era «O Jardim». Ainda despido mas já tão cheio de vida. Havia um pulsar que me atraiu logo. Não pensei mais no pequeno-almoço. Sentei-me ao lado dela e começámos a ver cores, estilos de letras, esquemas, etc… etc… etc… Era tão lindo «O Jardim».

A Shin disse-me então que tinha acordado cedo (inédito!) com vontade de criar este blogue e que não parou. As ideias fluíam e ela simplesmente foi com a corrente.
Convidou-me para participar. Fiquei a olhar para ela. Não sabia o que dizer. Eu e um blogue?

O signo Touro que há em mim fez um rol de perguntas: É para escrever sobre quê? Com que frequência? É à vez, uma eu e outra tu? Como é que isto dos blogues funciona? Bom, só faltou perguntar a origem da vida. A minha mana que me conhece bem, só riu e disse “Calma, é para dar prazer. É para ser como quisermos. Depois de pensar (claro), aceitei. Não sei porquê. Disse apenas que sim a uma ideia.

Pressenti que havia algo que me escapava. A minha irmã criar um projecto com tanta vontade e depois deixar assim “escrevemos quando nos apetecer, sobre o que nos apetecer, quando nos apetecer…” hummm ali havia coisa. E eu queria ficar para ver o que era.
Disse-me que tinha também pensado em convidar o Le Moon. Achei muito boa ideia. E o nosso amigo veio também jardinar. Isto foi em Novembro de 2008.

Em Dezembro «O Jardim» continuava despido. Pensei “Anda lá IdoMind Maria, vai lá ver como é, experimenta!” Decidi, finalmente, fazer o meu perfil e perguntei à Shin “Como é, ninguém escreve nada?” Estava a fazer-me espécie um Jardim por plantar. A resposta da minha cassula veio via email que aqui transcrevo para perceberem que não é mania da perseguição, a bruxinha tinha mesmo planos!

«Já vi o perfil está super hiper mega fixe!!!
Eu já escrevi um texto, mas só o publicarei depois de ti. Se quiseres ler vais ao editar mensagens e lês! Beijos e creio que vai ser bonito este Jardim!»

E não é que esperou mesmo! Foi assim, que na véspera de Natal, lancei a primeira semente no Jardim – um post à árvore de Natal, claro está.

Este, que hoje é o meu canto, não foi ideia minha. Aliás, jamais me passaria pela cabeça criar um blogue.

Tinha mais perfil de seguidora. Melhor dizendo, antigamente, há muito tempo atrás, antes do Jardim e eu me dar às pessoas, preferia ser seguidora...
E com isto respondo à tua questão.

Nunca, em tempo algum, eu publicaria o meu dia-a-dia num blogue. Nem mesmo escondida atrás de um nick name, eu teria essa coragem.
Confesso aqui, e em primeira mão (desculpa mana), que os primeiros posts escrevi-os por amor à minha irmã. Eu vi o brilho nos olhitos dela. Ela acreditava que «O Jardim» era especial. Que tinha um propósito. E eu gosto quando a minha irmã sonha.

Então fui plantando o nosso Jardim.
Hoje, não tenho qualquer dúvida, que foi graças a esta ideia tornada real pela minha irmã (e Shin de toda a gente) que eu perdi o medo de falar sobre sentimentos. Sobre a alma. Sobre a verdade em mim. O Jardim foi e é o meu terapeuta pessoal.

Sei que no início tinhas a Shin Tau e o Le Moon como teus companheiros de projecto e que agora já te atreves a navegar sozinha. Fala-nos desta experiência tão interessante. Sei que o vosso relacionamento é óptimo, portanto, é uma vivência amadurecida.

Já falei um pouco atrás sobre o início da jardinagem e do convite da Shin para que eu e o Le Moon participássemos neste blogue, que era ainda um embrião. Sim, temos um excelente relacionamento. A distância ajuda... lol…

Acho que essencialmente somos os três mais almas que corpos, e tudo fica mais fácil quando a linguagem não é a deste mundo mas aquela que nos nossos momentos de silêncio maior se faz ouvir. Nós falamos muito esse idioma e foi por isso, com toda a naturalidade e com todo o amor, eu sei que sim, que os jardineiros me deixaram «O Jardim» para que eu, sozinha, cuidasse dele. Eu fui escrevendo, escrevendo, escrevendo.

O Jardim estava cada vez mais semeado por posts meus. A Shin e o Le Moon lá vinham de quando em quando lançar uma semente. Nos comentários, os regadores foram tratando «O Jardim» como se fosse só meu. Chegaram a dar selos “à IdoMind do Jardim”.


A Shin do meu coração lá me ia dizendo que «O Jardim» devia ficar para mim. Eu insistia que este projecto era dos três, tal como ela tinha imaginado. Mas o facto é que «O Jardim» era inegavelmente o espelho da IdoMind. Ambos, sem qualquer constrangimento, acharam que «O Jardim» era Eu e que devia ficar a ser tratado por mim apenas. E assim foi.

Fala-nos um pouco sobre a autora do blogue, o que a faz mover, os seus interesses, o que a deixa feliz? Está à vontade para comentares aquilo que te parecer mais adequado, sem desvelares totalmente a pessoa linda que és.

Conforme referi, eu não fui a criadora deste blogue. Sou hoje a autora de todos os posts. O que me faz mover? As pernas… lol Sou muito bem disposta. Procuro ver o Bem em tudo e em todos. Muito idealista. Daria, a sorrir, a minha vida por uma causa. Sou movida pela profunda empatia com os outros pedaços de mim. De uma maneira ou de outra, todos achamos que temos razão, todos queremos pertencer, encontrar o nosso lugar no mundo. Todos queremos que gostem de nós. Todos. Divergimos apenas na busca. É esta compreensão que tenho sempre presente.


Movem-me as preocupações ambientais. Mas mesmo a sério. Na minha oração à noite peço sempre ao Pai, maior consciência e respeito pela Terra. Que nós acordemos e passemos a tratar bem a nossa casa. Que deixamos de pensar que precisamos de tanta coisa que na realidade não precisamos para nada. Fico doida com uma praia suja.


Movem-me as crianças. O que já chorei. Tanto mal que lhes infligimos. No nosso egoísmo e nas nossas próprias dores esquecemo-nos das únicas e verdadeiras “vitimas” – estes seres pequenos que não percebem porque as coisas lhes acontecem e que reconduzem tudo para algo que fizeram ou disseram.

Uma menina de 9 anos diante do Juiz e depois deste lhe perguntar porque estava tão nervosa (estava a decidir-se o poder paternal), porque não levantava a cabeça e como se sentia, respondeu na sua inocência: “Eu não sei o que é, mas dói tanto…” Vim todo o caminho a chorar.

Tantas que nem sequer têm um sítio para voltar à noite. Que passam fome. E isto assombra-me. Gostava que me saísse o euro milhões para criar um lugar onde todos os miúdos pudessem voltar à noite. E comer.

Vamos aligeirar… Move-me o AMOR. A fantasia. Imaginar os melhores cenários possíveis para as situações. Para as pessoas. Passo a vida com a cabeça nas nuvens. Com aquele olhar meio distante que a população do Miguel Bombarda também tem…

Move-me a ideia do Príncipe Encantado. Acredito tanto que quase roça a idiotioce. Adoro cinema. É mesmo vicio. Música. Não passo sem música. Trabalho, estudo, dou beijos, arranjo os pés e tudo mais que conseguires pensar, ao som da música. Sem música os oceanos não seriam tão azuis, nem os dias tão abençoados.

Desporto. Faço todos os dias. Faz-me sentir leve e de bem com a vida. Cozinhar é uma paixão. Gosto de rir. Muito. Procuro rodear-me de pessoas alegres. Optimistas. Que aceitem uma boa piada sem choque ou falsos pudores. Gosto de honestidade. De pessoas limpas. Que dizem o que pensam e sentem. Sem medo.


Fico feliz:

- Sempre que estou com a minha irmã.
- Quando faço um bom trabalho.
- Se posso ajudar alguém e o faço.
- No fim de um dia em que tudo correu bem.
- Com coincidências.
- Perante a felicidade de outros.
- No banho.
- Com um bom final.
- Ao perceber como sou amada.
- Com os comentários aos posts (é verdade, fico imensamente feliz a olhar para o monitor a sorrir sozinha).
- Fico feliz por ser quem sou, exactamente como sou.
- E fiquei muito feliz com esta entrevista.

O que dás mais importância no teu blogue? Podes dizer-nos porque valorizas essa questão?

À qualidade dos textos. Sobretudo em termos de conteúdo. Importa-me falar de coisas importantes. Pelo menos que eu considero importantes. E ser clara. Sem deixar de ser à forma da IdoMind. Importa-me questionar e fazer questionar. O tempo das certezas morreu juntamente com a queda dos valores. Este é o tempo de nos reinventarmos. Quem quero ser? Quem queremos nós ser? Esta é a terra em que o meu Jardim está plantado.

Com qual frequência escreves? Ao ler o teu blogue, senti que deixas fluir os posts, e vais publicando conforme vais vivenciando o teu dia-a-dia. Podes falar um pouco sobre isto?

Sim, tens razão. Vou escrevendo. Isto de ter de trabalhar às vezes atrapalha e nem sempre consigo escrever com a frequência com que gostaria. Escrevo ao sabor da inspiração. Às vezes sento-me e apenas escrevo. Não há uma regra. Escrevo no metro. Escrevo na cama se de repente me lembro de alguma coisa. Não sei como te responder porque escrever simplesmente acontece.

Em teu entender, o que vale mais na criação de um blogue - o conhecimento ou o gosto pelo assunto? Podes comentar?

Francamente não considero que um valha mais que o outro. Isso implica que um aspecto é melhor que outro, mais importante ou valoroso. E não acho que seja assim. Até porque o gosto e o conhecimento sobre um assunto não andam dissociados. Senão, porque escrever sobre ele? A menos que sejas obrigado irás sempre escrever sobre algo que te dê gosto. Em princípio também terás conhecimento, senão vais escrever o quê?

Não sei se o que pretendes que eu comente é o facto de haver alguns blogues sobre determinadas matérias em que é notória a falta de conhecimento ou pelo menos de cuidado na informação publicada. Claro que o conhecimento em relação a determinados assuntos é essencial porque as pessoas vão ler, acreditar e formar uma opinião baseada também no que ali leram.

É preciso ser responsável em tudo na vida, e com o que se diz e escreve não é excepção.
Vê o caso do Grimoire por exemplo. A Shin escreve por gosto e com conhecimento. Mas o conhecimento sobre aqueles temas é condição imprescindível. Ambos são por isso importantes e de igual valor.

Depois há aqueles blogues em que basta inspiração. Como «O Jardim». Não tenho ali qualquer conhecimento a não ser aquele que o meu coração dita e a mão escreve.

Usas as técnicas tão comuns hoje em dia, para teres mais visitas? E funcionam? A nível do template do teu blogue, ele é bastante intimista e quase que não possuis os acessórios que se usam muito, por exemplo, os marcadores. Não consideras úteis estes acessórios?

Até tenho vergonha de responder a esta questão. A verdade é que sou preguiçosa e não me dou ao trabalho de ir explorar tudo o que há ao dispor para enriquecer os blogues. Depois sou uma grande falta de ar.

No outro dia andava a tentar colocar aquele acessório que permite ver no meu blogue o que os outros bolgues andaram a fazer, as actualizações, porque acho importante e gosto no Cova do Urso por exemplo, de encontrar isso.

Já li muitos posts de outros blogues graças a essa lista que tens no teu.
Bom, tentei uma vez. Erro. Tentei duas vezes. Não é possível realizar operação. Respirei e tentei terceira vez. Não deu. Cag***.

Fui-me embora irritada. Ainda liguei à Shin, a rainha do ciber espaço, mas não atendeu e então até hoje não tenho esse acessório.
É claro que alguns são úteis.

Outros acho que nem por isso e até levam à dispersão. Gosto de descomplicar. Gosto tudo com um ar limpinho e amplo.

O template é fruto de uma looooonga tarde com a Shin. Eu disse-lhe que gostava de mudar mas que não sabia como fazê-lo. Ela encontrou uns, vimos as duas e eu escolhi o actual, que tinha sido também a escolha dela. Mas isto depois de muitas voltas. E de muito nos rirmos das minhas incoerências… É bem ao meu jeito, simples mas eficaz em termos estéticos.

Não faço absolutamente nada para promover o Jardim. Nada. Ainda bem que existes António.


Lês outros blogues? Pode dizer quais os assuntos te interessam? Já agora, podes mencionar os blogues que aprecias e comentar porque são do teu agrado?

Por razões óbvias, o Grimoire. Foi aí que tudo começou. Nos meus extensos comentários aos posts. Comecei a ficar viciada naquilo. Ir ler, comentar, ler os outros comentários.

Inevitavelmente acabei por ir visitando os blogues dos seguidores do Grimoire e que falam sobre as coisas que eu gosto – astrologia, tarot, anjos...

Veio o Café e Bolos. O Viajante, meu querido amigo, era seguidor do Grimoire e até dizia umas coisas acertadas. Comecei a comentar o blogue.

As visitas ao blogue da Isa Grou tornaram-se ritual porque há muitos pontos em comum com a minha forma de estar. Apesar de nunca ter deixado qualquer comentário, visito este blogue com frequência.

Veio a Caillean - uma paz… Aquela Casa da Floresta é um refúgio de tranquilidade. Não conheço a Caillean mas há qualquer coisa nela que me inspira profunda confiança. A informação que encontramos nesta casa encantada é bem estruturada, lúcida mesmo tratando de assuntos que só acredita quem acredita. Nota-se estudo. Nota-se que transmitir bem o conhecimento é uma preocupação.

As Dimensões Internas da doce, doce Adriana. Sejam quais forem as palavras de que me socorra, nenhuma conseguirá descrever o que sinto em relação à Adriana. É a sabedoria. A espera que quem já viu muitos finais. E muitos princípios. O sorriso apaziguador da compreensão. Também não a conheço mas sinto-a uma espécie de “Mestra”. O blogue dela diz tudo – a mensagem deve ser simples e vir da alma para que outras almas a entendam. É lindo… Estes foram os primeiros.

Agora visito:


- A tua casa. A Cova do Urso é o hall de entrada deste prédio comum. Parabéns. Pelos temas. Pela diversidade. Pelos utilitários. Pela divulgação. Pelas partilhas.

- O Astrologicamente porque adoro astrologia e gosto como a Ana Cristina escreve sobre o assunto.

- O Portal Mágico, da querida Fátima. A Fada Moranga [é o endereço do perfil, pois a Fada possui vários blogues]. Ambas directas. Ambas simples. Ambas bonitas.

- O Dalla Blog do Marcelo.

E muitos outros que conheci através do Grimoire e de ti, como o Fuzil Cósmico, as Palavras de Osho, Irradiando Luz… Sigo de perto a Marise, The Brise com os seus Momentos Recortados de tanto amor. Gosto muito dela.


Assuntos que me interessam, além de todos ligados ao ex e esoterismo: Cinema e música, em relação aos quais visito mais webpages e um blogue muito especial O Movie – Where art You é o templo da informação cinematográfica. Com qualidade e fidedigno.

Literatura- visito alguns blogues e um em particular porque é simplesmente fabuloso Flow my Tears. Tenho pena que não escrevam mais… Gastronomia; Fotografia; Filosofia; Psicologia entre outros.

Quais as tuas fontes e onde obtens material para te apoiar na escrita dos teus textos?

Imaginação. O dia-a-dia. O que oiço, vejo. Pessoas com quem estou. Comentários nos blogues que visito. Conversas com amigos. O Jardim é de geração espontânea e sobrevive com quase nada.

Gostaria muito se indicasses (com os respectivos linques) dois posts escritos por ti que sejam muito especiais e, se quiseres, qual a razão para essa tua escolha.

http://onossojardim.blogspot.com/2009/04/horizontes.html - porque foi fruto de um momento iluminado. Tinha o coração a transbordar de agradecimento por estar aqui e agora.


http://onossojardim.blogspot.com/2009/05/esta-bem-eu-vou.html - porque o escrevi com muita consciência que somos Homens a viver na Humanidade. Há que aceitar as imperfeições. São elas que nos fazem continuar a andar.

Desculpa António, posso por mais um? Foi importante, mas se não der paciência...

http://onossojardim.blogspot.com/2009/06/loucos-por-um-dia-e-qual-rir.html - este porque estava muito, muito feliz e queria que o mundo inteiro também experimentasse tamanha felicidade. Escolho-o porque senti que quem leu ficou com um sorriso nos lábios. E isso é tudo que quero. Fazer sorrir.

De acordo com o desenvolvimento do blogue, quais os planos para o futuro deste teu projecto?

Não tenho. Para já, pelo menos. Continuarei a escrever inspirada pelos momentos que a Vida me traz.

Consideras que atingiste os teus objectivos quando criaste o Blogue?

Não tinha qualquer objectivo. Não criei o Jardim. O Jardim é que tinha objectivos para mim… Estou tão diferente. Mais capaz. Antes do Jardim, esta entrevista teria um tom completamente diferente. Que estou eu a dizer. Antes do Jardim nem pensar em dar uma entrevista!! Jamais diria o que disse aqui hoje. Pequenas grandes confissões. Intimidades. Falar aberta e naturalmente sobre mim. Tudo porque fui jardinando. É incrível quando penso nisso.

Numa frase, podes dizer o que pensas sobre:

Blogoesfera – elos
O teu blogue - dávida
Amizade na blogoesfera – possível (adorava beber com um copo com a Fada!!)
Plagio - crime
Redes Sociais -
O teu país – o máaaior!

Os comentários dos teus leitores são importantes para ti? Interages com eles? Retribuis os comentários?

Estás a brincar?! São importantíssimos. Foram os comentários que me trouxeram mais e mais confiança em mim. Que me fizeram ter vontade de partilhar. De sair da minha bolha e dizer a todos que não é fácil para ninguém mas que vale a pena. Os comentários tornam tudo mais humano, mais sincero, mais real. Não somos só os nomes que escolhemos para os nossos blogues. Somos pessoas. Concretas. Cada um de nós com a personalidade, com gostos e desgostos. Com um caminho percorrido e outro tanto por percorrer. Os comentários somos nós a dizer “ afinal não estou sozinho” e é tão bom saber isso.

Obrigado a todos os meus regadores do fundo do meu coração.
Respondo a todos os comentários. Se as pessoas arranjaram tempo e vontade para mim, eu também posso, devo e quero fazer o mesmo.

Autorizas a publicação dessas declarações no meu blogue «Cova do Urso»?

Claro que sim. É só uma questão de falarmos de números…. Brincadeirinha. Autorizo e agradeço este tempo de antena

Visite o blogue «O Jardim»

15 de setembro de 2009

Dicionário Místico - Miguel, na tradição e religiões

Miguel começou a ser adorado como um deus dos caldeus. Por esse motivo, antes do seu envolvimento com o cristianismo, o islamismo ou o judaísmo, ele foi pagão. As religiões estruturadas dos nossos dias pediram-no emprestado, como a muitos outros anjos, e fizeram com que ele se adaptasse às estruturas das suas crenças. Ele é o líder na ordem dos Virtudes; líder dos Arcanjos; anjo do arrependimento, da rectidão e da misericórdia, e governante do Quarto Céu. O seu nome mistério é Sabbathiel. No Islão dá pelo nome de Mika'il.

A popularidade de Miguel nas religiões patriarcais é facilmente entendida, pois um dos seus arquétipos, representa-o como o anjo vingador que deu umas surras a alguns dos 'maus' nas lendas e mitos, querendo isto dizer que ele agrada àqueles que gostam de partir e quebrar. Nos tempos medievais puseram-lhe uma armadura. Hoje podemos encontrá-lo enfeitado no seu melhor equipamento militar que o nosso mundo desenhou. Herói não disputado, Miguel é fruto do pensamento positivo masculino combinado com a verdadeira necessidade de justiça, força, protecção e equilíbrio no nosso mundo. Nas lendas, ele é o único anjo que defende as hostes divinas de tudo e contra tudo. A sua lealdade é inquestionável.

A história de Miguel inclui-se bastante mais do que o mito cristão. Por exemplo, ele assumiu a tarefa de «pesar as almas» outrora cumprida por Anubis no panteão egípcio. Na mitologia persa, Miguel tinha o nome de Beshter, que quer dizer aquele que providencia o sustento para a humanidade. Na anterior versão acadiana, o povo chamava-o de Kasista, que quer dizer príncipe ou líder.

A Igreja Católica permitiu que Miguel assumisse muitos dos Potestades, antigos arquétipo pagãos num esforço para afastar as pessoas das suas religiões originais. No mito, foi o anjo Miguel que apareceu a Maria (mãe de Jesus) para lhe dizer que a sua altura de deixar aquele plano tinha chegado. Miguel manifesta-se como um ser angélico que não está para além da misericórdia, da paciência e da compaixão.

Na tradição islâmica, ele é o anjo da comida e do conhecimento; no Egipto, é o protector do Nilo. O seu festival e festa ocorrem cada ano na nascente do Nilo. As asas de Miguel desdobram-se num verde esmeralda flamejante, por vezes mostrando penas de galo (será um vestígio da Deusa Maat egípcia?). Por vezes, Miguel carrega uma espada reluzente. Contudo, na era moderna, a sua arma da verdade está na palavra escrita e não, ainda bem, nas bombas dos militares. Em algumas tradições ele tem um ceptro em lugar da espada.

Miguel é o líder guardião dos polícias, dos seguranças, dos caçadores e do pessoal de serviço armado. Mantém-se firme como guardião da Deusa nos panos astrais, onde protege a energia Dela das investidas do patriarcado. Miguel tem um talento especial para limpar tudo, desde pessoas a lugares.

Também representa a conglomeração dos espíritos antigos que vigiavam os ribeiros, riachos, fontes lagos sagrados, antes da era cristã e é também o guardião dos templos erguidos em honra das energias curativas da divindade. O seu nome em hebraico significa "Aquele que é como Deus".

Proeminente no judaísmo, islamismo e cristianismo, Miguel é considerado um líder guerreiro da horde celestial na batalha contra as forças do mal. Os ensinamentos judaicos retratam-no como protector de Israel e guardião das chaves do paraíso. No Islão dizia-se que controlava as forças da natureza e fornecia alimentos e sabedoria à humanidade. Diz-se também que é auxiliado neste ministério por mil Querubins.

Nos ensinamentos gnósticos, Miguel era simbolizado por um leão. A simbologia cristã retrata-o frequentemente com uma espada ou com uma balança, na qual pesa as almas dos mortos. Esta última imagem é semelhante às pinturas do antigo deus do Egipto, Anubis, que pesava os corações dos mortos na balança do Julgamento. Miguel é um juíz, um sacerdote e um "guardião militante dos fiéis".

Pelo mundo inteiro, o que não faltam são devotos do Arcanjo Miguel. Na vertente lusitana, Viriato pertence à linha energética de Miguel. Modernamente está associado ao nosso Universo Local, conhecido por Nebadon. O chefe supremo deste universo chama-se Micah, obviamente, uma derivação de Mika'il, ou seja, Miguel.

Quando muitos de nós, falamos em Sol Central [na linguagem mais neo-espiritual], ou quando dizemos Deus [na linguagem mais tradicional], estamos a falar da energia do AMOR, que é representada pelo arquétipo de Miguel, pois é nesta energia divina que o ser humano se funde.

Tentando dar uma visão ecuménica e eclética,
abolindo os pré-conceitos que as nossas psiques absorveram.

A.R., 2004, com adaptações recentes.

Passou 1 ano desde o início 'oficial' da crise financeira internacional


No dia 16 de Setembro de 2008, escrevi o post que está mais abaixo, com o título Os actuais sistemas estão em causa. Em toda a imprensa se está a comentar que hoje, 15 de Setembro, perfaz 1 ano que se iniciou 'oficialmente' a crise financeira internacional. Creio que as condições do planeta já não são as mesmas de há 1 ano. Plutão em Capricórnio tem feito o seu trabalho transformador e doloroso. É sempre. É o mesmo post, com os respectivos comentários havidos então:

«Todos ouvimos falar na falência deste gigante da banca americana, o 4º maior daquele país. O governo republicano americano decidiu que o mercado funcionasse com normalidade, ou seja, que entrasse em falência, em vez de criar soluções artificiais em que uns compram outros, a preços de saldo, como aconteceu com outro gigante, o Merrill Lynch, que foi absorvido pelo Bank of America.

Meses antes tinha acontecido o mesmo a outros dois grandes bancos americanos. Lembram-se da crise do BCP no princípio deste ano, em Portugal? Isto «parece» ser coisa de Plutão. Prestes a reentrar em Capricórnio, um signo cardinal, do elemento Terra.


Hoje surgiu a notícia que outro gigante da informática, a HP, vai despedir 25.000 funcionários em todo o mundo. Do outro lado do Atlântico, estão reunidos alguns presidentes sul-americanos para tentarem solucionar a crise na Bolívia. Esta crise não parece ser de natureza exclusivamente política, mas sim, de assuntos como o gás natural, terras e petróleo.

Falamos de «poder», em qualquer dos exemplos.
E isto que Plutão ainda não está em pleno no signo Capricórnio.»


Filmes - Actor Patrick Swayze morreu aos 57 anos

Patrick Swayze
18 Agosto 1952 - 14 Setembro 2009

Patrick Swayze morreu ontem, aos 57 anos, vítima de um cancro no pâncreas com o qual lutou durante ano e meio. O actor, célebre pela participação em filmes como ‘Dirty Dancing’ e ‘Ghost’, faleceu em casa, em Los Angeles, EUA. Swayze nasceu em Houston.


«Foi em Janeiro de 2008 que Swayze - que transitou com sucesso de dançarino na Broadway para actor em Hollywood -, foi informado de que sofria de uma das formas mais mortíferas de cancro no pâncreas, que já tinha alastrado ao fígado. Mesmo assim, o actor norte-americano, combateu a doença submetendo-se a um tratamento com quimioterapia e um fármaco experimental.

A sua participação em ‘Dirty Dancing’ catapultou-o para o estrelato em 1987. Interpretou o papel de um professor de dança que se apaixona pela sua aluna e o filme de baixo orçamento teve um sucesso inesperado a nível mundial, uma das canções co-escrita e interpretada por Swayze (‘She's Like the Wind’) chegou aos lugares cimeiros dos ‘tops’ musicais e outra, ‘(I've Had) The Time of My Life’, ganhou o Óscar de melhor canção original.

Todos estamos recordados ‘Ghost’ que Swayze contracenou com Demi Moore, filme nomeado para o Óscar de melhor filme e em que Whoopi Goldberg ganhou a estatueta de melhor actriz secundária.»

Texto daqui.

14 de setembro de 2009

Vozes sábias

Caros amigos, leitores, visitantes:

Antes que, daqui por uns dias, fiquem surpreendidos ao depararem-se com uma escrita diferente da minha, deixo aqui uma novidade.

Este blogue vai iniciar a secção «Vozes Sábias». Para isso convidei três bloguistas que admiro, para deixarem no 'Cova do Urso' textos de sua autoria, com total liberdade para escolherem os temas que quiserem e ilustrá-los como acharem mais conveniente. Serão publicados por ordem de chegada dos textos.

Por enquanto só convidei 3 bloguistas, pois haverá um intervalo de 10 a 15 dias entre os posts cada convidado. Facilmente compreendem porque muitos de vós ainda não receberam o meu convite, que espero aceitem, na altura própria.

Os já convidados são, por ordem alfabética:


Clicar para conhecer.

12 de setembro de 2009

Top Bloguista Marcelo Dalla

Parabéns ao amigo Marcelo Dalla, o grande bloguista que
conquistou um lugar destacado no concurso do Top Blog,
na secção 'Variedades'. Grande abraço.


Acompanhei o evento por aqui.


Adenda - palavras de Marcelo Dallas nos
comentários deste post, após o evento:


«António, meu amigo, muito obrigado por tudo. Só tenho a agradecer. És um grande apoiador e companheiro bloguista. Acabo de chegar de lá, ganhei em segundo lugar! Achei excelente. E ano que vem tem mais!!! Depois conto tudo com calma, bjos e abraços a todos os amigos, adoro vcs!»

José Moreira, um jovem a caminho dos Jogos Olímpicos de Londres

Fiquemos atentos a este atleta português.

José Moreira, 29 anos, de São João da Madeira, Portugal, cumpriu, em Agosto, um dos seus maiores sonhos ao representar a selecção nacional de seniores de atletismo.

O jovem atleta, que actualmente representa a equipa de Viana do Castelo, Cyclones-Sanitop, fundado precisamente pela ex-campeã mundial da maratona Manuela Machado. José Moreira esteve presente na maratona dos Mundiais de Atletismo, que decorreram em Berlim, onde conseguiu um excelente resultado.



José Moreira, que se estreou nestas andanças internacionais, foi o melhor português em prova, e o segundo europeu a passar a meta, tendo alcançado o nono lugar da classificação geral, com o tempo de 2:14,05, marca que lhe permitiu estabelecer também um novo recorde pessoal e o incluiu nos próximos campeonatos europeus, o passaporte para os Jogos Olímpicos em Londres.



A sua primeira participação em provas de longa distância foi em Novembro de 2008, em Espanha, e o bom resultado aí alcançado motivou o atleta sanjoanense a apostar num desejo antigo: participar em maratonas.


Seguiu-se então a presença na Maratona de Hamburgo, na Alemanha, em Abril, prova onde José Moreira foi o melhor português e o quarto atleta a cortar a meta.

Foi com este excelente resultado que o jovem de S. João da Madeira conseguiu os mínimos exigidos pela Federação Portuguesa de Atletismo para participar na Taça do Mundo de maratona, realizada em Berlim, no passado mês de Agosto.

O atleta português tem de conciliar o emprego como fiel de armazém com o exigente treino para disputar a maratona, que o obriga a correr 7 km logo às seis da manhã e outros tantos quando sai do emprego, ao fim da tarde. A recompensa chegou nos Mundiais de Berlim, onde foi o 2.º melhor europeu nos 42,195 km.


Fiquemos atentos a este atleta português que deve estar a passar pelo seu 1º retorno de Saturno. Tenciono escrever ao seu clube a solicitar os seus dados natais, para poder ter a sua carta astrológica.


11 de setembro de 2009

Selos



Muito agradecido às amigas que me ofereceram estes bonitos selos:

O selo da esquerda foi oferecido pela JR do blogue «Jovens do Além».
O selo da direita foi oferecido pela Rosa do blogue «Aprendiz de Feiticeiro»


Todos os selos recebidos estão guardados aqui.


'Erradicar a energia negativa das nossas vidas requer coragem e honestidade connosco próprios, por isso antes de começarmos a escavar na nossa psique, façamos as pazes connosco próprios.'

Deparei-me hoje com um texto meu,
já com uns anos, do qual extraí este excerto.

Bom fim-de-semana

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