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Vulcano, o regente da alma do signo Touro, por Magda Moita

2 de junho de 2013 · 5 comentários



«Vulcano era filho de Hera e de Zeus, reza a história que terá sido expulso do Olimpo por ter tomado partido de sua mãe durante um grande desentendimento entre os pais. Zeus indignado e furioso, terá pegado numa das pernas de Vulcano e lançou-o para fora do Olimpo. Com a queda, Vulcano ficou paraplégico, para além de ter ficado extremamente deformado. Outras versões dizem que nasceu muito feio e Hera, com vergonha da sua criação, o terá lançado para fora do Olimpo, e com a queda, terá ficado enfermo.

Excluído da morada dos deuses e sujeito às leis da matéria, Vulcano dedicou-se afincadamente à arte da forja, e, dominando qualquer tipo de metais, consegue forjar duas belíssimas pernas, dando-lhes vida, alcança a sua autonomia.

Vulcano parecia compensar a sua feiura dedicando-se de forma compulsiva ao trabalho. A sua habilidade, dedicação e imensa criatividade permitia-lhe gerar objectos divinos, e passou a ser procurado pelos Deuses, para que este lhes fizesse armaduras, espadas, e escudos divinos que os impediam de se magoar durante as batalhas.

Costumava fazer todas as espécies de trabalhos. Forjou raios para Júpiter e armas para Aquiles, e jóias para as deusas. Presidia o poder utilitário do fogo, a metalurgia e os trabalhos manufacturados com metal. O martelo era o seu símbolo sagrado. Foi de tal modo apreciado pelas suas obras que o convidaram a retomar o Olimpo, concedendo-lhe o lugar de Deus do Fogo, Deus ferreiro, rei do ferro, bronze, ouro e prata.

Vulcano é o patrono dos que tem deficiências físicas, é a forja das enfermidades, a transformação e a alquimia dos recursos matérias, por isso ser o regente esotérico de Touro.

Torna divinas as suas próprias limitações, aceitando-as, torna-as um meio para se transformar a si, e depois os outros, uma vez que depois de ter forjado as suas próprias pernas mágicas passou a ser querido e respeitado por todos os outros Deuses.

Vulcano é a alquimia, é o forjar criativamente uma solução para as nossas enfermidades, usando-as como matéria-prima, para as superar.

Onde Vulcano se encontra no nosso mapa (Casa), encontramos a área da nossa vida onde se situa a nossa fraqueza, e o signo onde ele está, a natureza dessa mesma inquietação. Uma vez que a compreendamos, utilizaremos essa mesma incapacidade, como fórmula alquímica, que nos permite transcender as limitações da matéria.»

Vulcano já é a oitava superior de Touro, regendo a nossa alma, na Astrologia Esotérica. Pertence ao 1º Raio - "Vontade – Poder --- A vontade e o poder de amar". O primeiro raio é o foco causal de vida. É a vontade de ser. É a vontade de ser amor. É a vontade de poder transformar-se e regenerar-se. É o poder da transformação. Características do 1º Raio: compaixão, humildade, tolerância, interesse, partilha. 


Sempre entendi que a poesia é a expressão literária da oitava superior de Vulcano. Nunca li isto em nenhum livro ou manual, por isso afirmar que são 'coisas minhas', mas como ninguém me argumentou em outra direcção, continuo a entender que é assim. Aproveito a oportunidade para mencionar alguns blogues de poesia, et pour cause, aí estão por ordem alfabética do acaso.

Magda Moita
«Fuzil Cósmico»
Co-administradora do site Escola de Astrologia Nova-Lis

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2 de junho de 2013

Vulcano, o regente da alma do signo Touro, por Magda Moita



«Vulcano era filho de Hera e de Zeus, reza a história que terá sido expulso do Olimpo por ter tomado partido de sua mãe durante um grande desentendimento entre os pais. Zeus indignado e furioso, terá pegado numa das pernas de Vulcano e lançou-o para fora do Olimpo. Com a queda, Vulcano ficou paraplégico, para além de ter ficado extremamente deformado. Outras versões dizem que nasceu muito feio e Hera, com vergonha da sua criação, o terá lançado para fora do Olimpo, e com a queda, terá ficado enfermo.

Excluído da morada dos deuses e sujeito às leis da matéria, Vulcano dedicou-se afincadamente à arte da forja, e, dominando qualquer tipo de metais, consegue forjar duas belíssimas pernas, dando-lhes vida, alcança a sua autonomia.

Vulcano parecia compensar a sua feiura dedicando-se de forma compulsiva ao trabalho. A sua habilidade, dedicação e imensa criatividade permitia-lhe gerar objectos divinos, e passou a ser procurado pelos Deuses, para que este lhes fizesse armaduras, espadas, e escudos divinos que os impediam de se magoar durante as batalhas.

Costumava fazer todas as espécies de trabalhos. Forjou raios para Júpiter e armas para Aquiles, e jóias para as deusas. Presidia o poder utilitário do fogo, a metalurgia e os trabalhos manufacturados com metal. O martelo era o seu símbolo sagrado. Foi de tal modo apreciado pelas suas obras que o convidaram a retomar o Olimpo, concedendo-lhe o lugar de Deus do Fogo, Deus ferreiro, rei do ferro, bronze, ouro e prata.

Vulcano é o patrono dos que tem deficiências físicas, é a forja das enfermidades, a transformação e a alquimia dos recursos matérias, por isso ser o regente esotérico de Touro.

Torna divinas as suas próprias limitações, aceitando-as, torna-as um meio para se transformar a si, e depois os outros, uma vez que depois de ter forjado as suas próprias pernas mágicas passou a ser querido e respeitado por todos os outros Deuses.

Vulcano é a alquimia, é o forjar criativamente uma solução para as nossas enfermidades, usando-as como matéria-prima, para as superar.

Onde Vulcano se encontra no nosso mapa (Casa), encontramos a área da nossa vida onde se situa a nossa fraqueza, e o signo onde ele está, a natureza dessa mesma inquietação. Uma vez que a compreendamos, utilizaremos essa mesma incapacidade, como fórmula alquímica, que nos permite transcender as limitações da matéria.»

Vulcano já é a oitava superior de Touro, regendo a nossa alma, na Astrologia Esotérica. Pertence ao 1º Raio - "Vontade – Poder --- A vontade e o poder de amar". O primeiro raio é o foco causal de vida. É a vontade de ser. É a vontade de ser amor. É a vontade de poder transformar-se e regenerar-se. É o poder da transformação. Características do 1º Raio: compaixão, humildade, tolerância, interesse, partilha. 


Sempre entendi que a poesia é a expressão literária da oitava superior de Vulcano. Nunca li isto em nenhum livro ou manual, por isso afirmar que são 'coisas minhas', mas como ninguém me argumentou em outra direcção, continuo a entender que é assim. Aproveito a oportunidade para mencionar alguns blogues de poesia, et pour cause, aí estão por ordem alfabética do acaso.

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