A “UAC 2008 - United Astrology Conference” em Denver, atribuiu o prémio “Regulus - Professional Image” a Richard Tarnas. Um dos 6 prémios atribuídos a cada quatro anos. Este foi o homem que, numa entrevista ao New York Times, e quando confrontado com a pergunta habitual se os astros determinam a nossa vida, perguntou ao entrevistador “Que horas são?”, que lhe respondeu atónito “Meio dia e meia.” “Como sabe isso?” perguntou Richard Tarnas. Ao que o entrevistador respondeu: “Olhando para o relógio.” “Acha que foram os ponteiros do relógio que causaram a hora?” A resposta foi óbvia – não. Foi quando o filósofo e astrólogo explicou: “Pois sucede o mesmo com os astros. Não causam nada. São ponteiros que nos permitem tomar nota das horas do cosmos. Porque somos cosmos em forma humana! Nós somos o modo que o cosmos usa para se sentir consciente de si mesmo.” Richard Tarnas é historiador e professor de filosofia e psicologia no Integral Studies (CIIS) na Califórnia, assim como fundador e director do programa “Filosofia, Cosmologia e Consciência”. Graduado cum laude e doutorado pela Universidade de Harvard em Psicologia e História da Cultura. Publicou os livros «The Passion of the Western Mind» (1991). Após 30 anos a estudar os trânsitos planetários, publicou as suas conclusões na obra «Cosmos and Psyche» em 2006. Dados de Richard Tarnas – 21 de Fevereiro de 1950 – 12h30 – Genebra, Suíça. Filho de pais americanos. O homem é simplesmente brilhante. Recomendo a leitura. Não foi fácil para mim embrenhar-me neste mundo. É daqueles livros que necessito tempo para ir entrando, saboreando, anotando, sublinhando. Em boa medida, enquanto leitor por ter tido necessidade de acompanhar e aprofundar pensamentos pouco usuais, não hesito em comparar este livro a outro que tenho estado a ler nos últimos meses - "A Física do Cristianismo". Obras que marcam uma alma.
Deixo o linque para o blogue do astrólogo Nuno Michaels - "Armazéns Astralhógicos" -, onde encontrará a lista completa dos nomeados e vencedores nas diversas categorias do prémio "Regulus", atribuído pela UAC 2008. Aqui.