Mostrar mensagens com a etiqueta Speed. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Speed. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Youtube Motorsport Video: O que aconteceu a Scott Speed?

O Josh Revell faz uns videos fixes sobre pilotos que passaram pela Formula 1, especialmente aqueles que foram memoráveis... pelas mais excentricas razões. Scott Speed foi o americano que a certa altura se procurou porque julgavam que alguém daquela parte do mundo poderia trazer imensos fãs de lá para a categoria máxima do automobilismo.

E hoje, veremos um video sobre "o que aconteceu a ele".

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Quebrando sob Pressão (parte 1)


Desde há uns meses a esta parte que a carreira do catalão Jaime Alguersuari estava em suspenso depois do incidente que teve após a corrida em Moscovo da Formula E. Sem que os médicos pudessem avaliar a sua causa, apesar dos rigorosos testes feitos ao longo do mês de julho, o piloto de 25 anos, com passagem pela Toro Rosso de 2009 a 2011, decidiu terminar com a sua carreira e tentar ser feliz... na musica, sendo DJ.

Numa conferência de imprensa feita na manhã desta quinta-feira no Conselho Superior dos Desportos, em Madrid, o piloto espanhol explicou que “decidi parar porque este é um momento de mudança. Algo dentro de mim diz que é necessário seguir um novo caminho porque perdi o amor pelo desporto automóvel. Não é um dia triste, o que neste momento faz com que esteja feliz é a música, agora vou fazer música. Não sei sou bom nem sei o que vai acontecer”.

A carreira de Alguersuari foi curta, mas cheia. Campeão da Formula 3 britânica em 2008, apoiado pela Red Bull desde algum tempo antes, chegou à Formula 1 no GP da Hungria de 2009 em substituição de Sebastien Bourdais, aos 19 anos e 125 dias, um recorde que foi batido este ano por Max Verstappen. Ao todo fez 46 Grandes Prémios, em três temporadas, conseguindo 31 pontos e dois sétimos lugares em 2011 como melhores resultados.

Saindo da Toro Rosso em 2012 - em conjunto com Sebastien Buemi, o seu companheiro de equipa - foi piloto de testes pela Pirelli até regressar competitivamente em 2014 na Formula E, ao serviço da Virgin, obtendo 30 pontos - e um quarto lugar em Buenos Aires como melhor resultado - para além de uma volta mais rápida, antes de sair precocemente da equipa na ronda final de Londres.

O abandono da carreira a uma idade precoce parece ser algo pouco falado, mas é bem frequente, parecendo que não. E mais do que a razão habitual - o dinheiro e a falta dela - nos faz pensar até que ponto estes jovens estão a fazer as coisas de forma contrariada. Lembro-me do exemplo de Joshua Hill, filho de Damon Hill e neto de Graham Hill, que abandonou em 2013 uma carreira na Formula 3 europeia para perseguir o seu sonho de ser musico, algo que o seu pai faz nas horas vagas. Há frustrações por não poderem ir tão longe como queiram, mas também nos últimos anos houve a obsessão de chegar o mais alto possível, o mais cedo possível.

Mas no caso de Alguersuari - e já agora, de mais alguns piltos - é lendária a pressão que a Red Bull faz aos pilotos da sua academia, e muitos cedem, se não forem feitos do mesmo material que são feitos os campeões. Um bom exemplo desse "cracking under pressure" (um trocadilho ao famoso anuncio da marca de relógios TAG Heuer) foi o que aconteceu com Scott Speed no GP da Europa de 2007, onde trocou socos com Franz Tost, o chefe da equipa. Despedido após essa corrida, foi substituído por um alemão chamado Sebastian Vettel...

A Red Bull sempre foi um prsente envenenado. Muitos dos pilotos que lá entraram acabaram mal, e quando saem, falam sempre da prssão inacreditável que os responsáveis faziam sobre ele no sentido de conseguirem resultados "para ontem". E quando não correspondiam, a equipa simplesmente os descartava, qual objeto indesejável. Quando soube que António Félix da Costa foi para a academia, em junho de 2012, receei que ele fosse "triturado" e cuspido sem dó nem piedade. A sua meia temporada da World Series by Renault e na GP3 desmentiram isso, mas no ano seguinte, quando foi superado por Stoffel Vandoorne e Kevin Magnussen, foi superado pelo russo Daniil Kvyat, que na altura poucos tinham ouvido falar, mas que nessa estava a fazer bons resultados na Formula 3 europeia. Agora, o pilto português continua a ser apoiado pelos energéticos, mas no DTM alemão, e provavelmente pode ter perdido para sempre a sua chance na Formula 1.

Recuemos quase dezasseis anos no tempo. Antes da fornada vinda do "infantário" da Red Bull, houve o caso do argentino Esteban Tuero. Ao chegar à Formula 1 pela Minardi, tornava-se num dos mais jovens pilotos de sempre, com 19 anos de idade. Aliás, nessa altura, apenas Mike Thackwell e Ricardo Rodriguez o tinham superado. Tuero teve as dificuldades subjacentes a uma adaptação à categoria máxima do automobilismo, tendo como melhor um oitavo lugar no GP de San Marino. No final da temporada, Tuero sofreu um acidente que o fez magoar no pescoço, mas pouco depois - e de uma maneira chocante - ele decidiu que iria abandonar de vez os automóveis. Ele, que tinha lugar assegurado na Minardi em 1999 por causa da sua performance. 

E foi então que se viu o que se passava: vindo de uma familia de automobilistas - o seu pai foi piloto nas categorias locais - Tuero andava em karts desde os sete anos de idade, e passou para os monolugares aos 14 anos, na sua Argentina natal. Em 1995, aos 17 anos, o seu pai o colocou na Europa, para correr na Formula 2000 italiana, onde ganhou com tranquilidade. No ano seguinte, foi para a Formula 3 italiana, onde contra pilotos como Jarno Trulli, onde após algumas boas corridas, aterrou na Formula 3000... a meio do ano, pela Draco. Sentindo a diferença de potência, e alguma falta de adaptação, não pontuou. No ano seguinte foi para o Japão, mais concretamente para a Formula Nippon, onde conseguiu um sexto lugar em Fuji, numa altura em que já fazia testes com a Minardi, no sentido de fazer a quilometragem necessária para obter a Super-Licença. 

E tudo isto em menos de cinco anos, com uma familia a pressionar o seu rapaz para que chegasse à Formula 1 o mais depressa possivel. É certo que estes empenham as suas economias para que este chegue a bom porto, mas muitas vezes não se perguntam aos rapazes que estão nessa aventura se tem a capacidade de continuar. O mundo automobilistico pode ser stressante, e todas as equipas lutam para ter dinheiro para sobreviver, desde as categorias mais baixas até à Formula 1. E como nas outras categorias, muitos pais vêm nos seus filhos aquilo que eles não conseguiram ser nas suas vidas. Alguma vez perguntaram a eles se é esta a vida que querem ter?

(continua amanhã)

sábado, 14 de março de 2015

Formula E 2015 - Ronda 5, Miami (Corrida)

As corridas da nova Formula E começam a ser emocionantes, não só por causa dos carros rodarem juntos, mas também pelo facto dos pilotos andarem sempre com o pé em baixo que acabam sempre no limite da energia. E nesta quinta corrida do ano, quinto vencedor diferente: Nicolas Prost venceu a sua primeira corrida, na frente do surpreendente americano Scott Speed, e do alemão Daniel Abt. Nelson Piquet Jr. foi o melhor dos brasileiros, na quinta posição, à frente de Antonio Félix da Costa, que fez uma corrida sempre a subir, ele que teve uma má qualificação, começando na 18ª posição da grelha.

Quatro horas depois da qualificação, máquinas e pilotos alinhavam na grelha de partida para a corrida, com Jean-Eric Vergne a ser o favorito para a vitória, mas Nelson Piquet Jr. estava à espreita para a vitória, ele que era um dos pilotos com mais pódios até então. Estava... estaria, pois a organização decidiu penalizá-lo em cinco posições, pois não abrandou em zona de bandeiras amarelas. Outro dos que perdeu cinco posições foi Jarno Trulli, que beneficiou pilotos como Félix da Costa, que subiu um lugar na grelha. 

A partida aconteceu sem incidentes, com Vergne na frente de Sam Bird e Nicolas Prost, enquanto que Piquet permaneceu para o sétimo posto. Nas voltas seguintes, o inglês tentou passar o francês da Andretti, fazendo com que ele estivesse em posição defensiva. Contudo, com o passar das voltas, não havia novidades. Só na volta 19, antes da paragem nas boxes, é que o britânico conseguiu passar Vergne para a liderança.

Imediatamente, o francês foi trocar de carro, mas Bird ficou na pista... o que foi um erro. As baterias acabaram para ele e lentamente, foi para as boxes. Quem beneficiou disto tudo foi Nelson Piquet Jr, que ficou mais uma volta na pista e ficou na liderança. Após a sua paragem nas boxes, o lider era Daniel Abt, que era pressionado por Nicolas Prost. Di Grassi era o terceiro, seguido dos Andretti de Vergne e Speed. Na volta 25, o americano conseguiu surpreender o francês e ficou com o quarto posto.

Apenas na volta 26 é que houve a primeira desistência da corrida, com Bruno Senna.

A parte final da corrida assistiu-se à pressão de Nicolas Prost sobre Daniel Abt, com Di Grassi a assistir e Speed a aproximar-se do trio. Atrás, Vergne perdia posições, e na volta 32, foi passado por Nelson Piquet Jr. Duas voltas depois, Scott Speed consegue o terceiro lugar, passando Lucas di Grassi. A partir dali, tentou aproximar-se de Prost, mas a duas voltas do fim, o francês passa Abt, e o americano aproveita.   

No final, com os carros a perder energia, Di Grassi perde posições para boa parte do pelotão, e a tentativa de Speed para alcançar a vitória é abortada com uma zona de bandeiras amarelas, dando ao francês a sua primeira vitória na competição. Speed foi o segundo e Abt o terceiro, também no seu primeiro pódio da temporada. Jerôme D'Ambrosio foi o quarto, seguido de Nelson Piquet Jr. e António Félix da Costa.

Com esta vitória, Prost ascendeu à liderança, com 67 pontos, mais sete do que Lucas di Grassi. Sam Bird é o terceiro, com 52, segundo de Nelson Piquet Jr. com 49. Sebastien Buemi é o terceiro, com 43, seguido por Félix da Costa, com 37, mais três do que Jerôme D'Ambrosio.

A próxima corrida da Formula E vai ser dentro de duas semanas, a 4 de abril, em Long Beach.

segunda-feira, 9 de março de 2015

O regresso de Scott Speed aos monolugares

Faltam cinco dias para a próxima prova da Formula E, em Miami, mas a lista de inscritos para a primeira das duas provas em solo americano têm uma pequena surpresa: o americano Scott Speed pilotará um dos carros da Andretti, quatro anos depois da última vez que correu num monolugar. A história, que contei hoje no sitio Motordrome Brasil, mostra um Speed ansioso por voltar aos monolugares, pois a última vez que andou por ali foi em 2011, quando tentou - e falhou - a qualificação para as 500 Milhas de Indianápolis.

O interessante é saber que Speed está a andar no Global Rallycross ao serviço da Andretti Autosport, ou seja, está a dar uma chance a mais um piloto da sua estrutura. Ora, se formos por aí, poderemos dizer que, só na IndyCar, temos o Marco Andretti - que já correu em Buenos Aires - o seu compatriota Ryan Hunter-Reay e o colombiano Carlos Muñoz, para além da vaga em aberto na equipa, que poderia perfeitamente ir para Jean-Eric Vergne, caso ele não tivesse aceite o lugar de "piloto de desenvolvimento" da Ferrari. Ou será que é compatível com uma carreira nos "States"?

Mas Speed não será o único estreante em Miami: o francês Loic Duval também vai correr por lá, ao serviço da Dragon Racing, no lugar de Oriol Serviá. Duval é o vencedor das 24 Horas de Le Mans em 2013, ao serviço da Audi, e corre também no Japão ao serviço da SuperFormula.

domingo, 18 de agosto de 2013

A história das escolhas da Red Bull

A possivel escolha de Daniel Ricciardo para ser o substituto de Mark Webber poderá ser estranha para alguns, dado que ter Kimi Raikkonen ou até Fernando Alonso seria melhor do que o piloto australiano de 24 anos de idade. Mas para mim, a escolha de Ricciardo não me surpreende, porque a equipa de Milton Keynes está a seguir uma tendência na sua (ainda) curta história: a de formar os seus pilotos, através do seu programa da Junior Team. E se muitos criticam o programa pelo facto de "queimar" muitas carreiras, em termos de vantagem, permitiu ter-lhes um dos melhores pilotos da atualidade, o alemão Sebastian Vettel.

A Red Bull está na Formula 1 desde 1995, primeiro como patrocinadora da Sauber e partir de 2004 com equipa prória, quando Dietrich Mateschitz adquiriu a equipa de Formula 1 da Jaguar. Esta tinha como dupla o australiano Mark Webber e o austríaco Christian Klien. Klien era um dos pilotos que a marca tinha ajudado na carreira, depois de ter feito a outros pilotos como Enrique Bernoldi, Patrick Freisacher, Vitantoino Liuzzi e Scott Speed. Em 2005, Webber foi para a Williams (só ingressaria na Red Bull em 2007) e a equipa, com motores Cosworth na altura, decidiu manter Klien e dar uma chance em algumas corridas ao italiano Vitantoino Liuzzi.

O piloto austriaco ficou na Red Bull por mais uma temporada, mas foi embora antes do final da temporada, substituido por outro piloto da "cantera", o holandês Robert Doornbos, que fez as três últimas corridas dessa temporada, sem dar nas vistas.

O regresso de Webber em 2007 (apesar do novo nome, a estrutura era a mesma) fez com que a Red Bull não pensasse mais em ir buscar pilotos da sua fileira, agora que tinha adquirido a Minardi, que a rebatizou de Toro Rosso. E foi ali que a meio desse ano a equipa despediu Scott Speed (depois de um famoso desaguisado com Franz Tost, em Nurburgring) para dar uma chance a um alemão que tinham apoiado nas categorias de acesso - Formula 3, World Series by Renault - e que naquele ano tinha feito uma corrida pela BMW Sauber: Sebastian Vettel.

Ao longo de ano e meio ao serviço da equipa de Faenza, Vettel aprendeu a guiar e a adaptar-se no pelotão da Formula 1 e o seu talento começou a ver-se, especialmente em 2008, quando obteve 35 pontos e um memorável fim de semana em Monza, quando fez a pole-position e venceu categoricamente, debaixo de chuva, na pista italiana. Até hoje, o piloto alemão é o mais bem sucedido de sempre na Toro Rosso e contribuiu decisivamente na reforma de Coulthard, no final dessa temporada. E com a chegada de Vettel à equipa principal, em 2009, coincidindo com a estadia de Adrian Newey como o projetista da marca (na realidade, ele já estava na equipa desde 2006), a marca começou a vencer corridas e campeonatos.

A dupla Vettel-Webber é uma das mais estáveis da Formula 1, tendo até agora estado juntos por cinco temporadas. Nestas 84 corridas que levam juntos, a equipa conseguiu 38 vitórias, 49 pole-positions e 35 voltas mais rápidas, bem como três Mundiais de Construtores e claro, três Mundiais de Pilotos. É certo que a equipa tornou-se agora numa das mais bem sucedidas da atualidade e arrisca-se a construir uma era na Formula 1, pois caminha quase inexoravelmente para um quarto título mundial em ambas as categorias, mas a marca austriaca não deixou de se desviar do seu guião em termos de pilotos, preferindo encontrar talentos para ganhar do que contratar os melhores. 

A escolha de Daniel Ricciardo não é mais do que a continuidade de um projeto, do qual faz parte a Toro Rosso. A equipa secundária serve exatamente para esse propósito, e a colocação de um dos seus pilotos na equipa principal a cada duas temporadas é o seu objetivo. Isto, se demonstrar que tem talento suficiente para tal, pois caso contrário, ou é dispensado sem cerimónias, como Scott Speed ou Jaime Alguersuari, ou acaba como terceiro piloto, como acontece agora com Sebastien Buemi. É que Ricciardo é apenas o segundo piloto que vem da Toro Rosso, depois de Vettel. E isso pode servir de aviso para Jean-Eric Vergne ou quem aí vêm, como por exemplo, António Félix da Costa. Mas claro, os frutos do talento só valerão a pena quando (e se) vazar um lugar na equipa principal. E tão cedo essa politica não será mudada... 

quarta-feira, 25 de julho de 2007

A entrevista explosiva de Scott Speed

Se duvidavam que Scott Speed tinha os seus dias contados na Scuderia Toro Rosso, depois dos incidentes de Domingo nas boxes de Nurburgring, tudo ficou mais claro na entrevista que deu hoje Autosport inglesa. Com isto deve ter dado o prego final no caixão da carreira do piloto americano não só na STR, mas se calhar na Formula 1. A entrevista é no mínimo explosiva, e não poupa nem Gerhard Berger, nem Franz Tost, os co-patrões da equipa B da Red Bull.


Eis alguns excertos, retirados do site brasileiro Grande Prêmio:


"Todos os que estavam atrás do (Jenson) Button fizeram a mesma coisa, incluindo Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Ele (Tost) ficou furioso por eu ter batido. Quando lhe perguntei sobre a parada nos boxes, ele disse 'não interessa porque você bateu' e não queria ouvir nenhuma crítica pelo que o time fez. Ele tentou me culpar pelo pit-stop."


Diante da situação, Speed partiu para as boxes. E Tost, para cima do piloto.


"Ele me alcançou e me acertou no meio das costas com o punho fechado. Todos na equipe viram isso. Depois ele me seguiu atrás das divisórias dos pits. Ele me agarrou pela frente na minha camisa, empurrou-me e encostou-me na parede. E após isso, minha única reação foi voltar para o meio da garagem e perguntar para ele se queria me bater na frente de todos." Segundo o piloto, duas pessoas testemunharam toda a cena.


"Eu estava muito nervoso. Fui para a mureta e queria contar para todo mundo que aquilo tinha acontecido. Então olhei para o director da equipe, o diretor-técnico e para Gerhard Berger e contei a eles que, se meu chefe encostasse em mim novamente, eu iria bater nele. Eles disseram 'ok, vamos acalmar a situação'. Eu disse 'beleza', e fui para meu quarto no motorhome e fiquei lá até o fim da corrida. Daí, Gerhard e Franz apareceram. Franz estava mais calmo e passou 15 minutos desculpando-se pelo seu comportamento."


Pouco tempo depois, Speed foi falar com Berger, onde, para o americano, "ficou bem claro que eles tem uma expectativa diferente do que pensam que é possível fazer com os carros, e eles vão continuar apontando o dedo para nós, pilotos, até que eles consigam a mudança que querem". A alteração refere-se às declarações recentes do ex-piloto austriaco de que quer os "Sebastiões", Bourdais e Vettel, para o Mundial de 2008.


Questionado sobre se tinha medo do futuro, a unica perocupação de Speed foi com a sua relação com a Red Bull, a empresa que o apoia desde a adolescência:


"Está na cara que Franz Tost e Gerhard Berger têm mostrado a mesma desonestidade para a mídia, e fico preocupado que isso possa arruinar meu relacionamento com a Red Bull. A Red Bull tem sido incrível para mim, acho que a se gente se encaixa muito bem, e é uma pena deixar que essas duas pessoas arruínem tudo".


E diz que não quer correr mais para eles: "Eles fazem tudo pelas costas dos outros".


Adeus, Scott Speed. Foi bom conhecer-te, temos pena que não tenhas sido bem sucedido...

segunda-feira, 23 de julho de 2007

O proximo a ser despedido: Scott Speed


O americano Speed tem, definitivamente, os dias contados na Scuderia Toro Rosso (STR). Pelo menos e o que vem hoje no site brasileiro Grande Prêmio. Depois da sua participação fugaz no GP da Europa (desistiu na famigerada Curva 1, e quase destruia um tractor e o carro de Lewis Hamilton), Speed e Franz Tost, um dos donos da STR, tiveram uma discussão acalorada, que partiu para a agressão fisica. A ser verdade, pode-se dizer que Fernando Alonso e Felipe Massa não foram os unicos que estavam com os animos exaltados em Nurburgring...


A cada dia que passa, fica evidente que a STR quer os "Sebastiões" ja em 2008. Gerhard Berger, o outro dono da escuderia, já deixou isso claro. No sábado, depois de ficar mais uma vez na parte inicial da qualificação, Speed resmungou bastante. "Gerhard e Franz têm suas próprias idéias sobre o que querem fazer para o futuro, e eles dizem as coisas a respeito. Não tem nada que ver com minha performance, certeza. Mas está bem claro que por parte da chefia, Tonio e eu temos pouco apoio."


Speed tem essa consciencia de que os dias dele estão contados: "Não precisa ser um cientista para ler o que sai na imprensa e saber que Franz e Gerhard estão fazendo um esforço enorme para se livrarem de mim e de Tonio" Caso a STR decidir livrar-se de Speed ja na Hungria, o substituto e o mais obvio: o alemão Sebastian Vettel. Mas outros podem estar na claha, pelo menos para o resto da temporada, como o austriaco Christian Klien ou então... o português Tiago Monteiro.